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No Dia Internacional dos Direitos da Criança jovens debatem Participação

Porque a participação também é um Direito dos mais novos

" A verdadeira democracia e participação não está num discurso programado e de palavras caras, mas sim no debate entre pessoas com diferentes experiências e opiniões. Uma sociedade cresce quando mais pessoas são ouvidas" - Guilherme, 17 anos

" Foi uma experiência única, ver pessoas interessadas, divertidas, interessadas e com vontade de fazer a diferença. Esta é a razão pela qual eu me dedico todos os dias a trabalhar por um futuro melhor para a minha comunidade" - Gonçalo. 17 anos, co-organizador do workshop

O Direito à Participação foi o lema do workshop que decorreu, este sábado, no Centro Pastoral da Paróquia de Cascais. Um momento de reflexão organizado por jovens para os próprios jovens e crianças.

Em três grupos, foram refletidos e identificados problemas, causas e respetivas soluções no âmbito da Participação em 3 contextos diferentes: na escola, na faculdade ou externa.

No que concerne à Participação na Escola, identificou-se como problema a falta de proximidade com os professores e a falta de informação. Como soluções, reconheceu-se a necessidade de realizar atividades de promoção de projetos nas escolas (de jovens para jovens, utilizando o espaço da escola para tal), aumentar a acessibilidade entre professores e alunos e melhorar o ambiente escolar.

Relativamente à Participação na Faculdade, foram apontadas como barreiras à Participação a falta de informação, falta de consciência cívica e falta de interesse. Como soluções, identificou-se a realização de campanhas de sensibilização, procurar modernizar para educar (formando cidadãos interessados e estimulando a sua participação), revisão do programa universitário para aumentar a participação e promover o questionamento e pensamento crítico nos jovens (reforçando a importância de questionar antes de aceitar uma ideia).  

No que respeita à Participação externa, identificou-se como barreiras a língua e a falta de informação. Para ultrapassar estas barreiras, sugere-se uma escola de línguas e a criação de uma linha de apoio a jovens que divulgue projetos e indique onde os jovens podem obter ajuda em cada situação caso necessitem.  

Em conclusão, foram partilhadas reflexões em torno do Direito à Participação, com foco nas soluções e sugestões dos jovens que participaram. No final, ficou a mensagem: É fundamental que sejam identificados canais de comunicação, de forma a facilitar o acesso à informação e  que os adultos reconheçam nas crianças e jovens a capacidade de participarem.

PL | CMC


 

Cascais Digital

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