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Novo livro de Júlio Conrado lançado em Cascais

Ensaio e critica literários numa edição municipal
"Mal posso esconder a emoção que sinto ao ver publicado um livro meu em tempo de incertezas e risco tão impiedosamente agressivo" começou por dizer Júlio Conrado no lançamento da sua última obra, no auditório do Centro Cultural de Cascais que contou com a presença de Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais e Salvato Telles de Menezes, presidente da Fundação D. Luís I, assim como de Guilherme Cardoso a quem ficou a cargo a apresentação do livro. O evento foi apresentado em streaming na página do Youtube da Fundação D. Luís I, devido às limitações presenciais impostas pelas medidas sanitárias em vigor.
 
Antes de atendermos ao conteúdo, fiquemos pela fotografia de César Cardoso, fotógrafo cascalense a quem muito se deve o conhecimento e divulgação da história de Cascais, através do registo fotográfico, legado que deixou sobretudo nas publicações jornalísticas como o “Costa do Sol” das quais foi colaborador.“Tudo o que aqui está representado nesta imagem já não existe” referiu Júlio Conrado, acrescentando, “Já não existo eu com 25 anos, nem o Hotel Atlântico, nem a praia de Monte Estoril”, mas, afirma ainda o autor, “é uma verdadeira comoção ver esta fotografia na capa deste livro”. 
 
Os textos de ensaio e crítica literários selecionados levam-nos a visitar autores tão diversos como Urbano Tavares Rodrigues, Rúben A. ou o poeta Ibn Mucana que escreveu Alcabideche na história do Islão. Sobre este último, o arqueólogo Guilherme Cardoso, filho do fotógrafo César Cardoso - autor da referida fotografia que ilustra a capa do livro ora lançado, proferiu, na sua apresentação, uma verdadeira lição de história biográfica sobre o poeta que "cantou" o hino à liberdade e o amor à sua terra Alcabideche.  
 
Referindo-se ao autor de “Aquele Agreste mês de Julho”, Carlos Carreiras, afirmou ser alguém que ao “aprofundar a nossa História permite reforçar a nossa identidade enquanto comunidade, num diálogo entre o que fomos, o que somos e o que iremos ser”. 
 
Sobre Júlio Conrado | Nasceu em Olhão, em 1936. Vive em S. João do Estoril. Escritor e crítico literário, publicou o seu primeiro livro (contos) em 1963 e o primeiro ensaio literário na imprensa de âmbito nacional em 1965 (Diário de Lisboa). Tem colaboração dispersa no Jornal de Notícias, Diário de Lisboa, O Século, A Capital e República. Durante vários anos assegurou o balanço literário no jornal O Século. Exerceu crítica literária na Vida Mundial, no Diário Popular, no Jornal de Letras e na revista Colóquio Letras, atividade que ainda mantém nesta última publicação. Coordena a revista de cultura e pensamento, Boca do Inferno, de Cascais. Está ligado às principais organizações portuguesas de escritores - Associação Portuguesa de Escritores, Pen Club Português, Centro Português da Associação Internacional dos Críticos Literários e Associação Portuguesa dos Críticos Literários. Participou, com comunicações, em congressos e encontros de escritores realizados em Portugal e no estrangeiro. Tem dezoito livros publicados de que destacamos Era a Revolução, As Pessoas de Minha Casa, Gente do Metro, Maldito Entre as Mulheres, De Mãos no Fogo e Desaparecido no Salon du Livre.

 

 
 
 

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