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Olhares sobre a Europa no Centro Cultural de Cascais

A Rota Jovem e a Câmara Municipal de Cascais proporcionaram, ao fim da tarde de quinta-feira, um debate no Centro Cultural de Cascais sobre a Europa. Académicos e juventudes partidárias questionaram-se sobre o papel da Europa.

A pouco mais de duas semanas das eleições europeias a Cascais Jovem e a Câmara Municipal de Cascais convidaram alguns académicos e juventudes partidárias para debater a instituição União Europeia e o futuro dessa Europa.

Na sessão de abertura, Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais destacou a “Europa como um projeto de sucesso”, sobretudo pelo longo período de paz que vem conseguindo proporcionar aos seus cidadãos, que até meados do século passado tinham vivido momentos dramáticos de guerra e destruição.

Lembrou também o divórcio que tem havido entre os cidadãos e as questões europeias, suportado numa taxa elevada de abstenção (75%) verificada em Portugal nas últimas eleições para o Parlamento Europeu. E, aproveitou a ocasião para apelar à participação cívica dos jovens nestas próximas eleições, que decorrem a 26 de maio, lembrando o valor da democracia “hoje posto em causa com os radicalismos que despontam”.

E o que esperar da Europa dos valores da cultura, da tolerância ou da defesa da dignidade humana, depois das crises que a abalaram, como a do Euro e da Dívida Soberana, ou a do Brexit, ou mesmo a dos refugiados, questionaria Teresa Violante, investigadora, presidente da instituição que organização as Conferências do Estoril e moderadora deste painel de debate?

Em resposta, Nuno Sampaio, Professor do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa, defendeu que a Europa será sempre o resultado “das respostas que conseguir dar”. Outros dos oradores do painel, Afonso Ferreira, Mestre em Direito da União Europeia pelo Colégio da Europa, lembraria, a propósito da crise dos refugiados que, ainda não há muito tempo, eles “vagueavam" mesmo "dentro da própria Europa”, numa alusão à onda maciça de deslocados, durante as duas guerras mundiais.

Num segundo painel, o debate, que inicialmente se pretendia centrar na Europa e nas políticas de juventude, acabou por se desviar para questões mais orgânicas, do funcionamento das próprias juventudes partidárias e da capacidade de afirmação dos jovens na instituição partidária.

 

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