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"Pintura Democrática" reúne grandes nomes da pintura portuguesa


















O cineasta Joaquim Sapinho chamou "Pintura Democrática" a uma seleção de quadros da coleção de Luísa e Manuel Pedroso Lima, comprados na história Galeria 111 dos também colecionadores Manuel de Brito e Arlete Silva. Nomes como Césariny, Paula Rego, Hogan, Palolo, Almada Negreiros, Dacosta, entre outros, encontram-se pela primeira vez num único espaço e encentam um diálogo iluminado por textos em prosa e poesia de autores portugueses e selecionados por Manuel José dos Santos. Em comum têm a mensagem da Liberdade, na contra-corrente com a cultura do Regime, mas também com o Neorealismo.
Adquiridas por puro gosto e prazer dos colecionadores, estas obras que agora se mostram no Centro Cultural de Cascais são uma homenagem a um tempo e à memória dele, o retrato de um período conturbado da história recente do nosso país, através da visão dos artistas e das suas divergentes formas de ver o mundo. Um mundo de liberdade e de autoafirmação.
A exposição é ela própria uma instalação, recriando-se os espaços íntimos onde os quadros naturalmente habitam, e que convidam os visitantes a fazer um percurso em que é pedido o olhar de cada um. E que esse olhar individual faça também parte da exposição.
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