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Pintura original descoberta na Igreja da Misericórdia

A pintura revelada é a mais antiga desta construção eclesiástica

No decurso das obras de reabilitação da Igreja da Misericórdia de Cascais, foi descoberta uma pintura figurativa que se estima remontar ao século XVIII, aquando da reconstrução deste edifício que ficou quase destruído pelo terramoto de 1755. Tornando-se, assim, a “pintura mais antiga existente neste importante património histórico”, conforme nos disse Paula Barros, a Técnica responsável pelo restauro desta obra de arte.

A pintura estava coberta por duas camadas de papel de parede e por uma outra camada de pintura, um falso marmoreado a imitar as lajes verdadeiras de pedra e, ainda, tapada por um móvel de “de construção recente e de aspeto rústico que a Santa Casa da Misericórdia optou por remover”, como nos explicou a Técnica de Conservação e Restauro.

“Foi um trabalho muito moroso porque a pintura estava em muito mau estado e só foi possível de descobrir devido à existência de macrofissuras nas diversas camadas que a cobriam”, explicou Paula Barros, acrescentando que, primeiramente, teve que ser feito “o tratamento de consolidação e de fixação da policromia e também o preenchimento dos ocos e buracos para depois poder ser retocada”.

Quase concluída as diversas fases de consolidação e secagem, está-se neste momento a proceder ao preenchimento dos buracos com massa de cimento que a pós a secagem permitirá iniciar o trabalho de restauro da pintura.

O Projeto de ampliação e reabilitação da Igreja da Misericórdia tem como principal objetivo a requalificação da Igreja e dos seus espaços envolventes, bem como a construção de equipamentos de apoio a todas as atividades que aqui são desenvolvidas.

Deste modo, será possível dotar uma organização tão importante para a comunidade de novas infraestruturas, através da preservação histórica do seu atual edificado e respetivas obras de arte, beneficiando todos os cascalenses e a História do nosso concelho. Assim, serão realizados trabalhos de reabilitação da igreja, conservação e restauro do espólio de arte e ainda a criação de um espaço museológico.

Esta obra decorre de um protocolo celebrado em julho de 2017 com a Santa Casa da Misericórdia de Cascais que tem em vista a preservação do património histórico e cultural, fundamental para a reconstrução da memória coletiva de Cascais.

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