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Semana da Floresta Autóctone assinalada em Cascais

Várias atividades marcaram a celebração da natureza

O município de Cascais assinalou a Semana da Floresta Autóctone (19 a 26 novembro) através de várias atividades que envolveram escolas, colaboradores da Câmara Municipal e a comunidade cascalense.

No Parque Natural Sintra-Cascais, mais de 350 alunos, provenientes de 6 escolas do concelho, participaram no cultivo de 215 plantas nativas, tais como medronheiros, lentiscos, sanguinho-das-sebes e murtas. Já os colaboradores da Câmara Municipal de Cascais ficaram encarregues de semear plantas melíferas (plantas das quais se extrai o mel), além do cultivo de 84 alfazemas. Por sua vez, os voluntários cascalenses ajudaram na construção de caixas-ninho para as aves da região, assim como levaram a cabo uma colheita de bolotas de sobreiro e bagas de murta (para utilização nas próximas épocas de plantação), na Quinta do Pisão. Esta última atividade inseriu-se no contexto do Banco Genético Vegetal Autóctone.

Promovida em Cascais desde 2010, a Semana da Floresta Autóctone é celebrada no âmbito das comemorações do Dia Internacional da Floresta Autóctone, a 23 de novembro. Ao longo de todo o ano, Cascais conta com o apoio dos munícipes que se voluntariam para apoiar nesta tarefa. Desde 2008, já foram envolvidas cerca de 25.000 pessoas em mais de 610 ações de voluntariado ambiental, com a instalação de 56.500 exemplares de espécies autóctones no Parque Natural Sintra-Cascais.

Sobre as Florestas Autóctones

Essenciais à vida de todas as espécies, as florestas autóctones caracterizam-se por possuírem uma grande área de árvores nativas do próprio território, sendo de extrema importância, uma vez que servem como área de refúgio e reprodução de um grande número de animais, essenciais para o equilíbrio da fauna e flora locais. São também mais resistentes a pragas, doenças e períodos de seca ou chuvas intensas, ajudando por isso a manter a fertilidade do espaço natural e o equilíbrio biológico das paisagens.

As principais ameaças destas florestas são os incêndios, a invasão biológica por espécies não autóctones e os cortes prematuros e/ou desordenados. Para as defender, o município de Cascais aposta na conservação e melhoria da gestão das florestas, que passa pela alteração da relação que a sociedade e os cidadãos têm com o espaço rural, pelo aumento do conhecimento individual do seu valor, do funcionamento dos seus ecossistemas e ainda pela alteração de atitudes e comportamentos.

Cascais Digital

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