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Sistema de salvamento no mar vence prémio em Cascais
Um economista, um gestor, um ex-comandante da Marinha, um engenheiro aeroespacial e um engenheiro eletrotécnico juntaram-se num projeto que se propõe evitar o afogamento nas nossas praias, onde todos os anos morrem mais de uma centena de pessoas.
Um sofisticado drone sobrevoa a, ou as pessoas em situação de perigo, combate o estado de pânico, dando indicações, através de um sistema áudio, e lança no mar uma bóia que insufla em contacto com a água. Esta pequena balsa que permite apoiar as vítimas, quatro por cada bóia, ganha o tempo suficiente para que a equipa de resgate chegue com os meios necessários, orientados pela informação do drone. A grande vantagem deste sistema é a localização da vítima e a rapidez no apoio. “o drone atinge os 60 Km/h e tem a possibilidade de se deslocar a 7 quilómetros de distância do manobrador”, refere Diogo Horta e Costa. Um drone que suporta, garante, "ventos na ordem dos 160 Km/h".
Por outro lado, as imagens vídeo são, em tempo real, enviadas para os Centros de Socorro a Náufragos, dando assim a possibilidade à equipa de resgate de ter todas as coordenadas e informações necessárias para a operação.
Este projeto, que requer um investimento inicial de 100 mil euros, foi vencedor num concurso desenvolvido pela DNA Cascais e que teve outros 47 projetos concorrentes, dos quais 10 chegaram à fase final. Dois projetos por cada uma das cinco categorias: Tecnologia da Informação e Comunicação; Energia, Mar e Ambiente; Empreendedorismo Social; Saúde e Bem-estar e Turismo, Comércio e Serviços.
O projeto vencedor, para além do prémio pecuniário entregue pelo presidente da Câmara Municipal, Carlos Carreiras, pode agora ser desenvolvido nesta Incubadora de empresas, que é a DNA Cascais.