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Vêm aí projeto revolucionário nos cuidados de saúde

“Vida Cascais” vai ser anunciado dia 21.04

Os munícipes de Cascais vão beneficiar de um programa totalmente inovador e verdadeiramente revolucionário, no que concerne aos cuidados de saúde, anunciou Carlos Carreiras, no seu habitual espaço de diálogo em direto com os cidadãos na página do facebook.

O presidente da Câmara vai anunciar dia 21.04 o programa “Vida Cascais”, como parte do Serviço Local de Saúde e Solidariedade Social (SL3S), que irá fornecer a todos os cascalenses serviços de saúde gratuitos. Serão serviços complementares aos do Estado (SNS) e que passam por consultas em regime de teleconsultas, com duração máxima de 30 minutos, nas áreas de medicina geral e de pediatria. Uma medida totalmente inédita com efeitos duradouros na vida dos cidadãos

Além disso, o “Cascais Vida” proporcionará visitas domiciliárias de médicos e de enfermeiros.

Carlos Carreiras, no âmbito desta iniciativa visitou, hoje de manhã uma cabine de saúde, um equipamento altamente sofisticado, com meios de diagnóstico e outros, que segundo revelou “irá revolucionar os serviços de telemedicina e teleconsulta”.

Nesta sua intervenção Carlos Carreiras referiu, que na próxima terça-feira, serão revelados todos os aspetos e detalhes sobre esta iniciativa absolutamente inédita em Portugal.

VACINAÇÃO EM CAUSA

No que respeita ao processo de vacinação no concelho de Cascais, Carlos Carreiras não teve meias palavras, “não há como dizer isto de outra maneira: as coisas não estão a correr como nós queríamos; não estão a correr como nós propusemos que corressem; e não estão, sequer, a correr bem”.

O motivo das palavras duras e do protesto veemente do presidente da Câmara tem a ver como as autoridades de saúde, da responsabilidade do estado Central, nomeadamente do Ministério da Saúde, estão a lidar com esta situação prejudicando os munícipes de Cascais.

“Estamos perto da rutura” disse Carlos Carreiras, para denunciar “que a burocracia do estado central é tremenda e absolutamente injustificável. Chegamos ao ponto em que as estruturas centrais se estão a sobrepor às da Câmara, criando uma total confusão na convocatória e provocando concentração de pessoas injustificadas e esperas que não fazem sentido”.

Depois de referir o que a autarquia tem feito no apoio do estado central nesta situação concreta, nomeadamente “na instalação e montagem de dois centros de vacinaçao que nos custaram 250 mil euros. Contratamos enfermeiros. Recrutamos voluntários. Comprámos computadores. Oferecemos táxis para os cidadãos com mobilidade reduzida. Oferecemos o nosso contact center para fazer as chamadas de forma mais rápida e mais pessoal a todos os cidadãos. Tivemos o Almirante Gouveia e Melo no nosso Centro a elogiar tudo o que fizemos.

Apesar deste esforço e capacidade organizativa da Câmara, “tal não foi suficiente”, sublinhou Carlos Carreiras “porque as estruturas centrais se estão a sobrepor às da Câmara, criando uma total confusão na convocatória e provocando concentração de pessoas injustificadas e esperas que não fazem sentido”.

O presidente do município foi mais longe e considerou que caso a situação não se altere, “não desperdiçarei mais recursos dos cascalenses e dos nossos impostos num processo que está inquinado, que a Câmara quer ajudar a resolver mas para o qual aparentemente as estruturas burocráticas do Estado não querem ajuda”.

Nesta intervenção em direto Carlos Carreiras teve oportunidade de se referir a outra situação que tem sido lançada nas redes sociais, “sobre a consulta pública da Quinta dos Ingleses”, em Carcavelos. Um processo que já passou por 11 executivos camarários e que o atual presidente quer resolver, “reduzimos a capacidade construtiva. Reduzimos o peso da habitação no plano final. Aumentámos as áreas verdes e de serviços. Rodeamo-nos dos maiores peritos para acautelarmos a sustentabilidade do plano de pormenor”, sustentou o autarca lamentando que este assunto que se arrasta há anos e que já foi objeto de várias consultas e discussão pública, seja utilizado como arma de arremesso em períodos eleitorais. “Chegámos ao cúmulo de haver partidos políticos a fazer a defesa da quinta dos ingleses porque la se encontraram raposas. Isto não é sério. Isto é promover a ignorância”, denunciou Carlos Carreiras.

JP/CMC

Cascais Digital

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