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Cavaleiro cascalense ultrapassa atletas do sul da Europa | Gonçalo Carvalho em destaque no Campeonato da Europa de Dressage
FOTOS: Equisport online (www.equisport.pt)
A prova reuniu 65 conjuntos, dos quais 30 foram apurados para o Grande Prémio que teve lugar no sábado, 24 de agosto. Gonçalo Carvalho - que acompanhou o seu cavalo lusitano Rubi desde Portugal, numa distância por carro que demorou seis dias a percorrer - mostrou-se satisfeito com a sua prestação, salientando que “mais uma vez o cavalo lusitano conseguiu demonstrar que não fica aquém das prestações mais reconhecidas mundialmente”. Referiu ainda a sua aposta em continuar a promover a raça do cavalo lusitano com o objetivo de levar um exemplar aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016. “Ainda temos muito trabalho pela frente mas, com a ajuda das pessoas certas e a necessária colaboração de agentes e marcas portuguesas, vamos com certeza conseguir”.
Considerado o 23.º melhor cavaleiro do mundo, Gonçalo Carvalho é bicampeão nacional na modalidade Dressage e ficou em 16.º lugar nos Jogos Olímpicos de Londres 2012. No passado mês de abril participou, a convite da família real do Qatar e juntamente com os 115 melhores cavaleiros mundiais, no Concurso de Dressage Internacional do Qatar, onde conquistou o 3.º lugar, cumprindo um verdadeiro papel de embaixador não só de Portugal, mas também do puro-sangue lusitano. O atleta monta o Rubi (AR), um cavalo lusitano de 16 anos com ferro da Coudelaria de Alter.
Residente no nosso concelho, Gonçalo Carvalho beneficia institucionalmente do apoio da Câmara Municipal de Cascais na qualidade de atleta olímpico.
Cascais acolhe Congresso Internacional dos Museus Marítimos | 8 a 15 de setembro
O ICMM é um congresso técnico-científico de referência no que respeita ao debate e práticas sobre a salvaguarda, conservação, proteção e divulgação do património marítimo e aspetos museológicos conexos. Visando divulgar o trabalho realizado nesta área e incentivar a cooperação entre os parceiros, a discussão centrar-se-á nos seguintes temas: O (atual) significado de património marítimo | Património e embarcações tradicionais: desafios financeiros e sustentabilidade | Arqueologia subaquática | História marítima | A Marinha: parceiro do património marítimo | Cooperação global entre museus marítimos: problemas e soluções | Novas formas de interagir com os visitantes | Novas tecnologias, novas possibilidades | Trabalhar com parceiros| A cultura marítima e a participação na política | Embarcações tradicionais: património sustentável? | A mudança: reinventar para a relevância.
Paralelamente, e visando divulgar o património nacional, serão realizadas visitas a museus de todo o país que tenham forte representatividade marítima, nomeadamente o Museu de Marinha, o Ecomuseu do Seixal, o Museu de Ílhavo, o Museu Marítimo de Portimão, a Fragata D. Fernando II e Glória, o Museu Nacional de Arqueologia e Museu Nacional dos Coches.
A escolha de Cascais para acolher o ICMM 2013 surgiu na sequência de uma candidatura apresentada pelo Museu do Mar Rei D. Carlos (membro associado do ICMM) em conjunto com o Museu de Marinha, que em 2013 assinala 150 anos de existência. A decisão da organização relacionou-se com o facto de esta ter sido uma candidatura efetivamente nacional, de Portugal ter sido um país-chave no processo dos Descobrimentos e de Cascais ser um local turístico emblemático.
Concelho que se desenvolveu junto ao mar, com uma forte tradição nas pescas, turismo, desportos náuticos e investigação oceanográfica, Cascais é um território cuja História está intrinsecamente ligada à temática marítima, como comprova o património local, de que são exemplos o Museu do Mar Rei D. Carlos ou a Cidadela de Cascais.
Programa do ICMM 2013
Inscrições e mais informações em www.icmmcascais2013.org.
Festival ERP - Remember Cascais está de regresso para celebrar os anos 80 | 6 e 7 de setembro | Hipódromo Municipal Manuel Possolo
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Arquivo Histórico Municipal - Fotografias de António Passaporte
Num ano marcado pelo início da reabilitação da Casa Henrique Sommer para a reinstalação do Arquivo Histórico Municipal – que lhe permitirá também assumir-se enquanto Centro de História Local – a partir de 25 de agosto, por ocasião da comemoração do seu 26.º aniversário, o Arquivo Histórico Municipal de Cascais reforça a aposta na difusão on-line da valiosa documentação à sua guarda!
Findos os trabalhos de reacondicionamento, descrição e digitalização dos negativos de gelatina em vidro das fotografias de António Passaporte que retratam o concelho em meados do século XX, passa a ser possível, a partir desse dia, consultar todas as imagens desta Coleção através do Arquivo Histórico Digital de Cascais. Veja aqui algumas.
Poderá, assim, conhecer melhor parte da extraordinária obra de António Passaporte, que iniciou a sua carreira de fotógrafo aos vinte e dois anos, nos Laboratórios Cinematográficos Madrid-Films. Ingressando, depois, na Charles Alberty, viajou ao serviço da empresa pela Argentina e por Espanha. As imagens de paisagens e monumentos que então captou seriam adquiridas para propaganda pelo Ministério da Cultura e do Turismo espanhol, lançando-o, pouco depois, na edição de bilhetes-postais ilustrados, que assinou como Loty. Aquando do início da Guerra Civil de Espanha ingressou nas Brigadas Internacionais como repórter fotográfico, até que, em 1939, temendo represálias do regime franquista, decidisse voltar a Portugal, para fixar residência em Lisboa, onde retomou atividade como fotógrafo e produtor de bilhetes-postais ilustrados, cuja qualidade se traduziu num afluxo de encomendas e reconhecimento público, de âmbito nacional.
Para obter mais informações sobre a Coleção António Passaporte ou sobre os outros 63 núcleos de documentação preservados e disponibilizados pelo Arquivo Histórico Municipal não deixe, também, de consultar a 2.ª edição do Guia Digital, disponível para consulta e download desde o passado dia 7 de junho.
«Pedalar com Alma em Cascais» | Projeto de José Figueiredo apoia a Helpo, instituição do nosso concelho | Paulo Bento associa-se à causa




O projeto «Pedalar com Alma» é levado a cabo por José Figueiredo, que anualmente realiza um percurso de bicicleta por diversos pontos do país visando chamar a atenção para diferentes causas sociais. Este ano a instituição escolhida foi a Helpo, organização não-governamental sedeada no concelho de Cascais e que desenvolve um programa de apadrinhamento à distância de crianças de São Tomé e Príncipe e Moçambique, apoiando ainda as populações locais ao nível da alimentação, educação, saneamento básico, empowerment, geração de rendimento próprio, educação para o desenvolvimento, desenvolvimento humano e ajuda humanitária e de emergência. Para o presidente da Helpo, António Perez Metelo, “sermos englobados numa ideia fantástica como o «Pedalar com Alma» é sermos reconhecidos por aquilo que estamos a fazer. Para nós é uma grande honra e mais um estímulo saber que esta pessoa tão empenhada analisou o nosso projeto e quer manter-se ligada a nós”.
Por sua vez, o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras realçou que “José Figueiredo e a Helpo são bons exemplos que nos devem inspirar a sairmos da nossa zona de conforto. Mesmo não mudando o mundo de uma vez, ajudam a mudar a vida de alguns de nós”.
A Helpo é apadrinhada por Paulo Bento, que também se associou a esta causa por via do apoio que dá ao Hospital de São João, do Porto, através do apadrinhamento do “Joãozinho”, mascote que promove as iniciativas sociais daquela instituição hospitalar. Presente nesta visita, o selecionador nacional de futebol considerou que “quem realiza uma ação desta natureza com prazer e, acima de tudo, com sacrifício, tem um valor extremamente importante. Foi isso que tentei transmitir na mensagem que deixei ao José Figueiredo, a importância da solidariedade”.
O Hospital de São João foi o primeiro parceiro do «Pedalar com Alma», um projeto descrito por José Figueiredo como “uma iniciativa pessoal que nasceu depois de uma doença degenerativa que me foi diagnosticada, em que uso a bicicleta como forma de divulgação de uma causa”. Este ano José está a realizar os Caminhos de Santiago, que implicam percorrer dois mil quilómetros de norte a sul do país em 32 dias. A viagem começou no Cabo de São Vicente (Algarve) e irá terminar em Barcelos, após percorrer parte de Espanha, de modo a passar por Santiago de Compostela.
Na visita a Cascais estiveram ainda presentes Diogo Guia, da Secretaria de Estado da Juventude e Desporto, Ana Maria Príncipe, do Hospital de São João, e Sílvia Marques, da área de Responsabilidade Social da Remax (empresa que apoia o «Pedalar com Alma» disponibilizando a casa dos seus colaboradores para estadia de José Figueiredo).
Maria José Lacerda e Mello
“Um dia o meu pai disse-nos que lhe tinham pedido para ir para a Câmara de Cascais”. E assim começa a conversa com Maria José Lacerda e Mello, uma ilustre cascalense filha de José Roberto Raposo Pessoa, um dos primeiros presidentes de Câmara. Mas Maria José não é só a filha do homem que durante mais tempo exerceu o cargo de edil em Cascais – de 1939 a 1959. É muito mais do que isso. Quando nos recebeu em sua casa, na Rua Nova da Alfarrobeira, que pertence à família desde 1800, Maria José conduziu-nos à sala de jantar. Em cima da mesa dispôs vários dossiês com fotos, artigos de jornal, e documentação diversa; memórias de um tempo que conta muitos dos momentos mais significativos da história do Concelho, alguns dos quais Maria José testemunhou. A história de Maria José e da sua família cruza-se, por isso, com as histórias de um Cascais de outro tempo.
Corria o ano de 1939 e para José Roberto Raposo Pessoa, com a patente de tenente a exercer o seu posto na Cidadela da Vila, começava ali o desafio de conduzir o destino do concelho de Cascais como presidente da autarquia.
Maria José de Magalhães Pessoa Lacerda e Mello, a filha mais nova, tinha doze anos na altura. Hoje, com 85 anos, conta-nos que o pai nasceu num palacete na Rua Afonso Sanches (atual esquadra da Polícia de Segurança Pública), a 27 de março de 1899, dia de S. Roberto, pelo que ficou Roberto como segundo nome próprio. Maria José também é uma cascalense de gema que nasceu no dia 14 de julho de 1927, na Cidadela de Cascais, fortaleza onde a família residia em virtude do lugar que o pai ocupava como militar naquela unidade.
Sobre o seu pai, não consegue esconder a imensa admiração pelo homem público. “Tratava pobres e ricos da mesma forma. Nada se lhe colou aos dedos”, afirma. E, a propósito, vai contando que em certa ocasião “um sucateiro” foi lá a casa deixar um presente para o pai, um corte de fato, pensando que dessa forma faria aprovar as alterações ao projeto de sua casa que, dias antes, não lhe tinham sido autorizadas pelo presidente da Câmara. Quando lhe contaram o que se tinha passado, o pai pediu ao senhor “Pitinha”, motorista da presidência naquela época, para ir de imediato devolver o presente.
Nalgumas ocasiões, como Zezinha, se recorda, o seu pai chegou mesmo a ter que indicar o caminho de saída do Gabinete a pessoas com certo estatuto social que iam ter com ele para pedir favores que a sua consciência se recusava a conceder. Até mesmo com a família era rigoroso, como explica: “não permitia que eu e a minha irmã puséssemos o pé no carro oficial”, tendo mesmo chegado a dizer-lhes que “o carro da presidência, não era o carro da família do presidente”.
Onde hoje existe o Santini, Maria José conta-nos que havia um cinema ao ar livre e mesmo quando o pai não ia assistir às sessões e o camarote presidencial estava vazio, não tinham permissão para se sentarem no mesmo.
Mulher determinada, Maria José parece ter herdado a força inconformista da bisavó paterna. Num tempo em que eram as famílias que escolhiam com quem as suas filhas tinham de casar, Maria José decidiu tomar as rédeas da sua própria vida e, contra tudo e todos, ignora as orientações da família e casa com o seu grande amor: o médico Lacerda e Mello. Apesar de este ser divorciado na altura, o que os impedia de casar pela igreja, Maria José não deixou que ninguém interferisse nas suas escolhas. O marido exerceu sempre a sua profissão no concelho e muitos cascalenses recordam-no com saudade, “sobretudo os pescadores”. Durante a II Guerra Mundial, altura em que tudo escasseava e a gasolina não era exceção, o marido deslocava-se até casa dos doentes de bicicleta. Quando estes não podiam pagar a consulta, deixava-lhes dinheiro debaixo da almofada para que pudessem comprar os medicamentos.
A mãe de Maria José, Clementina Ferreira Pinto Leite Magalhães Pessoa, morreu em 1941. Como a irmã mais velha já estava casada, coube a Maria José passar a acompanhar o pai nas deslocações oficiais. “Abri muitas torneiras e liguei muitos interruptores”.
Fala-nos da inauguração do Parque Marechal Carmona, do Mercado de Cascais, do Casino Estoril, do antigo Hospital de Cascais – Condes de Castro Guimarães e mostra uma fotografia sua, ainda criança, a segurar na salva para cortar a fita na sessão inaugural (ver foto em baixo). Na inauguração do Parque Palmela, recorda-se da mensagem que o pai dirigiu ao público presente, e que nunca mais esqueceu: “Estou satisfeito porque comprei os pulmões para Cascais.” Quem tiver o privilégio de conversar com Maria José sobre Cascais vai ouvi-la dizer muitas vezes: “O meu pai adorava a sua terra”. O pai desejava passar para as gerações vindouras o que conhecia da história de Cascais, e por isso, escreveu uma crónica intitulada “Folhas soltas de cousas velhas” que os seus amigos Rotários publicaram no Jornal “A Nossa Terra”. Nesses artigos adorava, sobretudo, partilhar saberes mais práticos que tinham sido passados de geração em geração à sua família, como por exemplo o artigo que publicou sobre “Como era viajar para Lisboa na época dos seus antepassados”. O Pai faleceu no dia 3 de janeiro de 1974, mas Maria José prosseguiu com o seu sonho, adotando o mesmo título para as suas crónicas sobre a história do concelho que chegou a publicar no “Mais Cascais”.
Agora, nesta fase da sua vida, também não está disposta a deixar que seja o tempo a roubar-lhe os sonhos e, confessa, há ainda um que gostaria de concretizar: ”Não morrer, sem primeiro formar um movimento ao qual gostaria de chamar “Amar Cascais”. Este seu sonho, como esclarece, “não tem nada a ver com política”, mas sim com a vontade que sente em perpetuar memórias de uma terra que ama com a mesma intensidade com que o seu pai, José Roberto Raposo Pessoa, amou.
C - Boletim Municipal |23 de maio de 2013
Escola Básica e Jardim de Infância das Areias (ex-nº 2 da Galiza)
























Prémio do Mar Rei D. Carlos/2012: Leonel Pereira e Fernando Correia distinguidos com estudo sobre as macroalgas marinhas da costa portuguesa
A investigação premiada debruça-se sobre as várias potencialidades das macroalgas da costa portuguesa, identificando as espécies de acordo com as diferentes localizações geográficas da nossa orla costeira e explorando as suas principais utilizações, que vão da indústria farmacêutica à cosmética e saúde, passando pela extração e compostos antivíricos, antibacterianos e biofertilizantes. O estudo aborda ainda outras utilizações que podem ser dadas às macroalgas, nomeadamente no âmbito da ilustração ficológica como forma de promover o sucesso da comunicação científica e como fonte de inspiração artística/artesanal.
Nota biográfica sobre os autores do estudo:
Leonel Pereira | Doutorado em Biologia Celular pela Universidade de Coimbra (UC), é atualmente professor auxiliar nessa mesma instituição e investigador integrado do IMAR-CMA, Centro de Investigação da UC. O seu trabalho debruça-se sobre a área de Ciências Naturais com ênfase em Botânica Marinha e Biotecnologia Algal, tendo publicado diversos artigos e estudos em revistas e livros especializados. Entre 2000 e 2011 participou em sete projetos de investigação, tendo sido coordenador de três deles. É autor e editor-chefe do “Portal Português das Macroalgas” (www.uc.pt/seaweeds). Recebeu uma Menção Honrosa do Prémio Francisco Holanda na Expo’98.
Fernando Correia | Biólogo e docente no Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro, a sua área de especialização é a Ilustração e Comunicação Científica. Foi responsável pela reintrodução desta disciplina no Ensino Superior português e pioneiro na utilização das técnicas digitais em Ilustração Científica no nosso país. Tem a seu cargo a coordenação geral do Curso de Formação em Ilustração Científica e do Nicho Expositivo ExpoDBIO, a direção do Laboratório de Ilustração Científica, bem como a orientação de diversas unidades de formação e cursos intensivos. Assina mais de 85 publicações em autoria única e 30 em coautoria. É membro de diversas instituições internacionais da área, participou em mais de 70 exposições e foi galardoado com vários prémios e distinções.
Eficiência energética
Elaboração de estudos conducentes ao conhecimento da realidade energética do concelho.
Desenvolvimento de projetos de eficiência energética para edifícios e equipamentos municipais, bem como para a rede de iluminação pública municipal.
Realização de auditorias e diagnósticos energéticos em edifícios públicos e privados.
Promoção de ações de sensibilização e educação ambiental para a eficiência energética
Mobilidade e acessibilidade
Elaboração de projetos de sinalização de trânsito bem como a construção, manutenção, gestão, exploração e fiscalização de parques e espaços públicos de estacionamentos.
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