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Vista sobre a corveta ancorada na baía de Cascais

O âmbito era o Congresso Internacional “A Guerra ar: Combates e Poder Naval nos Séculos XIX e XX”, que decorreu sexta e sábado no Centro Cultural de Cascais, mas a novidade naquele dia, sábado, era a visita à Corveta Jacinto Cândido, da Marinha Portuguesa, ancorada na baía de Cascais. E, a logística da visita reclamava alguns cuidados e procedimentos que limitavam o número de visitantes, o que, aliado à curiosidade de ver um navio de guerra, rapidamente fez esgotar as inscrições.

A viagem não era longa e a passagem do semirrígido à corveta um desafio, mas ultrapassados estes pequenos obstáculos os visitantes eram recebidos a bordo pelo Comandante António Pedro Nolasco Crespo. Na ponte do navio, o ponto de comando da corveta, foi feita uma breve apresentação da Jacinto Cândido, nome do navio que homenageia um açoriano Conselheiro de Estado e ministro da Marinha e do Ultramar durante o Governo de Hintze Ribeiro, em 1895, “que contribuiu muito para a renovação da esquadra dessa altura”, explicaria o comandante Nolasco Crespo.

Esta corveta que “pode atingir a velocidade de 22 nós”, embora normalmente, “navegue a 10/11”, e que tem um cumprimento de 80 metros, tem uma guarnição de setenta pessoas. Na história mais recente desta corveta, que “foi construída em Hamburgo em 1970”, mas que, no entanto, “tem muito equipamento novo”, prende-se com “missões de busca e salvamento, fiscalização da costa, combate ao narcotráfico e à emigração ilegal”, revela Nolasco Crespo.

Com uma peça dupla de artilharia apontada à proa e uma antiaérea virada à ré, este navio que, como referiu o seu comandante, cumpre “missões de cariz militar, designadamente a vigilância e a defesa territorial e a defesa da zona marítima portuguesa”, teve a sua condecoração ligada a uma outra missão de interesse público. “ Tratou-se de uma missão de assistência humanitária” que lhe mereceu ser agraciado com uma medalha de Serviços Distintos, pelo Presidente da República, quando “no decorrer de um abalo sísmico nos Açores, em 1980, com especial incidência na ilha terceira e S. Jorge, o navio foi pronto a responder e deu um excelente auxílio a toda a população”, conta Nolasco Crespo. De resto, garante o comandante a resposta da corveta em missões de salvamento é de “duas horas”, o que requer uma grande operacionalidade dos seus efetivos, garante o comandante.

Cascais Digital

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