Está a chegar à Nova SBE, em Carcavelos, a quarta edição do EurAfrican Fórum. Sob o tema "Getting Along - News paths for Cooperation between the Twin Continents", a plataforma independente vai reunir empresários, ativistas, investigadores e decisores políticos, de forma a construir um diálogo positivo sobre África e a Europa.

Nos próximos dias 20, 21 e 22 de outubro, das 8h00 às 14h00, traz-se de volta à conversa e ao debate a cooperação entre África e a Europa. Para participar basta que se inscreva AQUI . 

Na primeira edição do EurAfrican Forum, sob o tema “Crafting Coalitions for Change”, oradores proeminentes debateram um apelo à ação para construir confiança entre a Europa e África, aproveitando a oportunidade para reequilibrar, promover a geografia euro-africana e reforçar as redes da diáspora. A segunda edição, sob o tema “Parcerias de Igualdade: Compartilhando Valores, Compartilhando Prosperidade”, focou-se numa nova abordagem para a relação entre a Europa e África, mudando a narrativa para ambos os continentes com o objetivo de criar um futuro responsável, próspero e sustentável em conjunto. Já a terceira edição, realizada exclusivamente em formato digital devido à Covid-19, centrou-se em encontrar os pontos comuns aos dois continentes numa era pós-Covid. 

Após o sucesso das três edições anteriores, pretende-se dar continuidade a esta partilha de ideias e conhecimentos, enriquecedores para ambos os continentes.

Hoje assinala-se o Dia Internacional da Erradicação da Pobreza. Em Cascais, a inclusão e proteção de grupos vulneráveis, a promoção da igualdade de oportunidades e o reforço da coesão socio-territorial têm sido grandes prioridades desde 2020, uma preocupação acompanhada de resto em todo o país - em Portugal, números mostram que se conseguiu retirar 721 mil pessoas da pobreza desde 2008.

A inovação tem sido uma das grandes apostas do trabalho desenvolvido na área do combate à privação material , com soluções como o Cartão Mais Solidário ou as Mercearias Sociais, que procuram evitar a estigmatização (que acaba por impedir muitas vezes pedidos de ajuda).

Estima-se que até final deste ano, em Cascais, o número de beneficiários deste tipo de respostas ronde as três mil pessoas.

Ao longo do ano de 2020 foram apoiadas pelas organizações locais da Rede Social de Cascais 4132 pessoas em situação de vulnerabilidade social, em diversos programas e projetos que continuam a ser um forte contributo para a erradicação da pobreza no concelho. 

Conheça a Rede Social de Cascais aqui

MS/CMC

“A privação de liberdade dos jovens entre os 12 e os 16 anos não pode servir como pretexto para colocarmos entre parêntesis a vida de um jovem ou de um adolescente”, disse a ministra da Justiça, Francisca Van Dunem na cerimónia de assinatura do protocolo que põe de pé o programa ARRIBAR que pretende dar respostas integradas à inclusão de jovens em privação de liberdade, quer em Estabelecimentos Prisionais quer em Centros Educativos.

O documento, assinado entre o Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) e a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE), vai permitir o desenvolvimento de um programa piloto, designado ARRIBAR, que procura trabalhar, no Linhó, nos Centros Educativos Padre António Oliveira, em Caxias/Oeiras, e Santo António, no Porto, a inclusão social e laboral dos jovens através do desenvolvimento das suas competências pessoais, digitais e sociais utilizando as artes performativas como o teatro, o cinema, a música e ateliês artísticos.

Nesta cerimónia estiveram presentes o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, enquanto anfitrião da cerimónia que decorreu no Estabelecimento Prisional do Linhó, em Cascais, a ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, o diretor-geral da Reinserção e dos Serviços Prisionais, Rómulo Mateus e o presidente do Instituto Português do Desporto e da Juventude, Vítor Pataco.

Durante a assinatura do protocolo, que decorreu na capela do Estabelecimento Prisional do Linhó – um estabelecimento com uma população muito jovem – a ministra da Justiça lembrou que “a privação da Liberdade na justiça juvenil e na justiça penal não podem nem devem ser encaradas com qualidades similares”, porque há diferenças “na natureza e nos objetivos da intervenção do Estado”. E justificou: “A privação de liberdade dos jovens entre os 12 e os 16 anos não se justificam por razões de prevenção geral e nem podem servir como pretexto ou como razão para colocarmos entre parêntesis a vida de um jovem ou de um adolescente, privando-o, no fundo, da evolução normal daquilo que seria o seu quadro de progresso como ser humano”.

A propósito do Programa Arribar, destinado a uma população prisional mais jovem, o ministro Tiago Brandão Rodrigues disse esperar que “os sonhos nunca sejam retidos e que, com este programa os jovens que ali vivem numa situação de privação da liberdade, possa ver os seus sonhos concretizarem-se.

A execução dos projetos-piloto será da responsabilidade das associações Cooperativa Cultural Rua da Cusca e Associação SAPANA (ambas através da Direção Regional de Lisboa e Vale do Tejo do IPDJ); e Espaço T – Associação para o Apoio à Reintegração Social e Comunitária (através da Direção Regional do Norte do IPDJ). HC/BN/LB/CMC

O “Football for All Leadership Programme” está de volta a Cascais, e nesta 3.ª edição conta, mais uma vez, com o apoio do município para promover a empregabilidade, o empreendedorismo e o networking de pessoas com deficiência no mundo desportivo. Este ano, a iniciativa conta com a participação de dois cascalenses – Margarida Almeida e Tomás Marques – que, para além da condição, partilham o sonho: o de desenvolverem um projeto inclusivo na área do desporto.

“Isto só é possível graças ao apoio de parceiros como a Câmara Municipal de Cascais, que está a dar a oportunidade a dois munícipes de participarem nesta experiência. Mas mais do que o apoio financeiro e logístico, eu destacaria a disponibilidade da Divisão de Empregabilidade e Promoção do Talento no apoio incondicional aos participantes cascalenses, nomeadamente na fase de implementação dos seus projetos, que é tão determinante, porque lhes pode mudar as vidas”, partilha José Soares, um dos fundadores da Associação Integrated Dreams, responsável pelo projeto.

Antes da fase de desenvolvimento dos projetos individuais (que tem a duração de sete meses), o programa compreende uma fase letiva, de capacitação, que decorre entre 10 e 16 de outubro, e conta com a participação de entidades de referência na área do futebol, e de universidades de prestígio, como a Nova School of Business and Economics, em Carcavelos.

Margarida e Tomás são apenas dois no universo de oitenta milhões de pessoas com deficiência, isto só na Europa, a quem o “Football for All Leadership Programme” pretende dar voz: “Uma das coisas que percebi, enquanto tirava a minha tese de mestrado, foi o reduzido número de pessoas com deficiência empregadas ou de alguma forma envolvidas na indústria desportiva. Não faz sentido, sobretudo se pensarmos que essas pessoas representam 15 a 20% da população mundial”, explica José Soares. E deixa no ar a questão: “Como é que é suposto debatermos questões de inclusão no mundo do futebol, se não existirem pessoas com deficiência na sala?”.  

A Associação Integrated Dreams nasceu da vontade de mudar este panorama e, em dois anos de projeto, o balanço não podia ser mais positivo: “78% dos nossos participantes estão, neste momento, a trabalhar em organizações desportivas e gostamos de dar o exemplo do David Parente, participante cascalense da última edição, que arranjou o seu emprego de sonho no Benfica e que está neste momento a desenvolver lá o seu próprio projeto, ligado às acessibilidades no estádio”, conclui. 

Saiba mais sobre o "Fotball for all Leadership Programme", aqui. 

CMC/JS

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A Montepio Meia Maratona de Cascais, organizada pela HMS Sports em parceria com o CCD e a Câmara Municipal de Cascais e o apoio da Associação Mutualista Montepio, está de regresso a Cascais, no fim-de-semana de 6 e 7 de novembro, para a sua 5.ª edição. 

A Baía de Cascais é o palco central das iniciativas desportivas previstas: Meia Maratona (21,0975 km), 5 km de Cascais e Corrida das Crianças (para crianças nascidas entre 2008 e 2016), sendo o primeiro dia reservado aos mais novos e o domingo (dia 7) dedicado à Meia Maratona, para atletas com 18 ou mais anos, e aos 5 km de Cascais, prova aberta a pessoas de todas as idades.

O percurso da Meia Maratona envolve passagem pelo centro da vila de Cascais e Estrada do Guincho, com vista privilegiada para o Oceano Atlântico. Já os participantes nos 5 km de Cascais cumprem a distância nas ruas da vila de Cascais.

À semelhança das últimas edições, a organização vai manter a política de sustentabilidade no âmbito do Evento Verde, com a aplicação de medidas que contribuam para a redução do impacto ambiental da prova, num trabalho em conjunto com os parceiros. 

Evento Virtual

Novidade este ano é o formato virtual. Entre 1 e 7 de novembro, qualquer pessoa pode participar na Corrida 10 km e 5 km virtual, efetuando a distância preferida, a correr ou a caminhar, numa única atividade e em horário e local definidos por cada atleta. Cada inscrito recebe uma camisola de manga comprida, marca HMS Sports, com a escolha do modelo (feminino e masculino) a ser efetuada no formulário de inscrição. O envio do kit de atleta para a morada indicada no formulário de inscrição é efetuado via CTT - Correios de Portugal, sendo iniciado a 20 de outubro.

As inscrições encontram-se abertas: meiamaratonadecascais.pt