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| Citizenship and Participation |
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Universidade Sénior de Manique assinala Dia Mundial dos Direitos do Consumidor
No final desta palestra os alunos presentes puderam questionar os palestrantes sobre direitos e deveres do consumidor, tendo sido ainda distribuídos material informativo sobre esta temática.
Refira-se que a Câmara Municipal de Cascais dispõe de um Serviço, totalmente gratuito, de Informação ao Consumidor que, de modo personalizado, oferece respostas mais esclarecidas às suas dúvidas que podem ser colocadas por escrito, através de carta, email ou telefone. Função deste Serviço é informar o consumidor e receber reclamações na área do consumo e estabelece a mediação entre o consumidor e o fornecedor em pequenos litígios, encaminha as reclamações para outras entidades e promove ações de informação e sensibilização do consumidor.
Recorde-se que este dia, comemorado a 15 de março, assinala o discurso, em 1962, de John Fitzgerald Kennedy (JFK), o 32.ºpresidente dos Estados Unidos, assassinado em Dallas em 1963. Nesse discurso, JFK considerando que todos nós somos consumidores, enumerou quatro direitos fundamentais - direito à segurança, o direito à informação, o direito à escolha consciente e o direito à representação e à auscultação - que mais tarde viriam a ser reconhecidos e ampliados pelas Nações Unidas.
Up 2 YOUth | Financiamento de Projetos Comunitários
A nova oportunidade promovida pelo FatorC, com o apoio da Câmara Municipal de Cascais, Junta de Freguesia de Alcabideche e Junta de Freguesia de São Domingos de Rana, financia projetos com duração variável, não excedendo os dois meses, até ao montante total de 3000€.
Pretende-se que os projetos desenvolvidos envolvam a comunidade de Alcabideche e São Domingos de Rana e devem ser enquadrados na área da alimentação, ambiente, arte e cultura, ciência e tecnologia, desporto, direitos humanos, educação, igualdades de oportunidade, paz e cidadania e saúde.
As candidaturas podem ser submetidas online até às 18h00 do dia 26 de abril de 2019.
Sobre o FatorC
O FatorC é um programa de Desenvolvimento Local de Base Comunitária que visa estimular a coesão social e económica em Alcabideche e São Domingos de Rana, através do aumento do número de empregados e de jovens com percursos educativos e formativos completos.
O fator diferenciador deste programa é o Capital financeiro que disponibiliza, o envolvimento da Comunidade na gestão e a Coesão que pretende promover. Pretende-se que o FatorC funcione como uma cunha para o sucesso, criando uma discriminação positiva no acesso a oportunidades.
Até ao final de 2020, o FatorC visa consolidar e aumentar a rede de parceiros existente para um desenvolvimento territorial.
Plano Estratégico da Habitação de Cascais pronto até ao verão











No segundo dia do Congresso da Habitação de Cascais, que decorreu no Auditório Maria Barroso, na Casa das Histórias Paula Rego, a requalificação do Bairro Marechal Carmona foi o tema central, mas, dos dois dias de Congresso, como referiria a vereadora Filipa Roseta, saiu muito mais. Saiu “uma panóplia de políticas e de propostas e de programas, que estão em cima da mesa e que têm como objetivo consolidar estratégias”, num Plano Estratégico da Habitação a “apresentar em reunião de Câmara e Assembleia Municipal antes do verão”, garantiu a vereadora. “É como se fosse um grande momento de discussão pública que aconteceu nestes dois dias e que vai continuar nos próximos meses”, disse Filipa Roseta.
O painel da manhã, preenchido com a apresentação de oito projetos de requalificação do Bairro Marechal Carmona, da autoria de alunos finalistas da Faculdade de Arquitetura, foi um dos momentos emblemáticos de como se pretende abrir o debate público, neste caso convocando a Academia e transformando o Congresso num laboratório de ideias abrindo a discussão das soluções a visões distintas.
Tudo começou pela identificação dos edifícios que são propriedade do município que estão devolutos e passíveis de produzirem habitação. Nesse sentido, estão previstos serem intervencionados um espaço em Sassoeiros, no Mosteiro de Santa Maria do Mar (residências para estudantes) e a requalificação do Bairro Marechal Carmona. Este último foi o grande tema do segundo dia do congresso.
“Hoje as cidades devem ser compactas, mistas e inclusivas e queremos trazer novas pessoas para o bairro mas, sobretudo, não perder a identidade do que já existe”, referiu a vereadora ao referir-se ao Bairro Marechal Carmona. “Este tem de ser um projeto economicamente sustentável, socialmente empenhado e ambientalmente consciente”, acrescentou Filipa Roseta.
No que se refere à sustentabilidade ambiental, a vereadora definiu como objetivo “que o Bairro Marechal Carmona, depois de requalificado, seja o 1º bairro do país com certificado Líder A (certificado de bom desempenho ambiental aplicado a empreendimentos construídos)”, referiu, ainda, Filipa Roseta.
O desafio lançado aos jovens foi o de requalificar, mantendo a identidade do Bairro Marechal Carmona, neste momento com 220 fogos, mas passará a ter 460, mais do que duplicando a sua densidade. “Regenerar o Bairro, manter as pessoas que lá estão e trazer pessoas novas”, é também o propósito, disse Filipa Roseta. E o desafio foi aceite pelos alunos: “O que nós vimos aqui foram oito propostas completamente diferentes que responderam de maneira completamente diferente a este desafio. Selecionamos três”, disse a vereadora. E não foi fácil, porque os técnicos viram em todas algumas ideias que, garantiria Filipa Roseta, “vão ser provavelmente aproveitadas”, mas as que “corresponderam melhor a este desafio foram três:
Em primeiro lugar a proposta designada “Requalificação e Integração Intergeracional” que propunha uma comunidade intergeracional e era muito focada nas várias maneiras de habitar o Bairro, apontando muitas soluções. Em segundo lugar os técnicos da autarquia decidiram qualificar o projeto designado “Comunidade Lavoisier”, que aposta muito na comunidade, em terceiro lugar o designado “Bairro Modelar” que propunha construções modelares e orgânicas à medida que o Bairro vai amadurecendo e evoluindo.
Agora os alunos vencedores vão integrar as equipas da autarquia que vão requalificar o Bairro.
Novas tecnologias em Cascais projetam um mundo melhor
Terminou em festa o World Summit Awards Global Congress, no Pestana Cidadela, em Cascais. No último de três dias de palestras e apresentações dos 45 finalistas do concurso das Nações Unidas, que elege os projetos mais inovadores digitalmente e com mais impacto no desenvolvimento sustentável, foram conhecidos os grandes vencedores deste ano.
Das nove categorias premiadas, a da Inclusão e Desenvolvimento Pessoal foi ganha pelo projeto Feelif da autoria do esloveno Zeljko Khermayer. Este software permite que pessoas cegas e com deficiência visual interajam com conteúdo digital sem limitações. Assim, ao utilizar o telemóvel ou o tablet especialmente desenvolvido, os usuários obtêm feedback multissensorial visual, auditivo e háptico, para que experimentem totalmente o que é mostrado na ponta dos dedos. Com o Feelif os usuários podem sentir formas e gráficos, desenhar e jogar jogos, aumentando a inclusão social de cegos e deficientes visuais, ao mesmo tempo que melhora as oportunidades educacionais e as interações com o conteúdo digital.
Mas a noite também foi marcada pela premiação de outros oito projetos inovadores concebidos para criar impacto social no mundo e atenuar as discrepâncias de acesso e oportunidades que existem à volta do globo:
- Negócios e Comércio – Sokowatch (Daniel Yu, Quénia);
- Ambiente e Energia – Kuza One (Sriram Bharatam e Bharathi Bharatam, Quénia);
- Aprendizagem e Educação – Raaji (Saba Khakid e Ali Abbas, Paquistão);
- Saúde e Bem-estar – Complete Anatomy 2019 (John Moore, Irlanda);
- Cidades Inteligentes e Urbanização – Wheelog (Yuriko Oda e Fumihito, Japão);
- Governo e Cidadania – Chaos Liveability AI (Natalia Rincón, Saki Sawada e Paloma Bautista, Finlândia)
- Cultura e Turismo – Afrocomix (Eyram Tawia e Wesley Kirinya, Gana)
- Jovens Inovadores – Leaf Global Fintech (Tori Samples e Nat Robinson, Estados Unidos da América)
Portugal esteve assim representado nas categorias de Cidades Inteligentes e Urbanização com a Brisa Auto Estradas a candidatar-se com a Via Verde Portugal e Aprendizagem e Educação com o projeto Body Interact de Teresa Pinto e Pedro Pinto.
Pela primeira vez em Portugal, os World Summit Awards reuniram 400 participantes oriundos de 86 países com o propósito maior de acelerarem a mudança social de forma sustentável, encontrando soluções locais para problemas globais e no qual se elegeram 9 vencedores – dos 40 já escolhidos - que ganham acesso automático às principais redes internacionais de inovação, multiplicando as possibilidades de financiamento e de concretização dos seus projetos.
“Os 77 membros do júri estiveram reunidos durante quatro horas, tão difícil foi o exercício de seleção dos vencedores. Temos premiados com aplicações e soluções muito variadas como, por exemplo, um modelo de realidade aumentada 3D para estudar o corpo humano. A conclusão que tiramos dos World Summit Awards em Cascais é a de que a inovação não tem dono nem país, está dentro de cada um de nós é só carregar nos botões certos”, afirma Joana Balsemão, vereadora da Câmara Municipal de Cascais.
Recorde-se que, em 2017 o Município de Cascais foi o grande vencedor dos World Summit Awards ganhando, com a app CityPoints Cascais, o prémio mundial de inovação digital com impacto na sociedade, tornando-se assim na primeira autarquia a ganhar desde o lançamento dos WSA, em 2003.
Cascais debate direito à Habitação





No primeiro painel, moderado pela Rui Rama da Silva, presidente da Cascais Envolvente, Ricardo Agarez falou daquilo que tem sido a intervenção pública na habitação em Portugal nos últimos 100 anos traçando um denominador comum a fraca “materialização das políticas públicas de habitação”, defendendo, por isso, “uma geração de políticas de habitação que sobreviva a diferentes governo”, dando como exemplo o caso holandês, onde para haver políticas com continuidade e mais elevado grau de materialização, há um compromisso supragovernamental, isto é, que resiste às alterações na governação.
A arquiteta Isabel Pinto Gonçalves, diretora do Departamento da Habitação e Desenvolvimento Social da Câmara Municipal de Cascais falou da coerência das políticas públicas de habitação designadamente em matéria de “mobilidade, diversidade sociocultural e a sustentabilidade ambiental” e da necessidade de envolvimento e comprometimento de “todos os atores que atuam no território”
Mais polémico, João Carvalhosa, presidente do Comité Português de Coordenação da Habitação Social Housing Europe, defendeu o “fim de alguns Bairros Sociais que não é o mesmo que defender o fim da Habitação Social” e explicou: “Temos de acabar com os Bairros Sociais da forma como os conhecemos”. João Carvalhosa defendeu a necessidade de, nos “bairros sociais bem integrados nas cidades”, serem povoados também de gente de diferentes condições sociais, designadamente de classe média. “Temos que pensar como alterar este paradigma da habitação social, tem que deixar de ser uma solução dirigida unicamente às classes economicamente mais desfavorecidas, tem que ser aberto o espectro da habitação social para abranger também a classe média, para promover uma ascensão social das comunidades.” Por outro lado, João Carvalhosa sustenta que os Bairros Sociais “que não têm solução possível precisam por isso de ser demolidos e dar lugar a uma construção nova”.
Na perspetiva de outro dos oradores, Gonçalo Antunes, professor da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, é necessário dar importância ao papel regulador do poder local no mercado da habitação, implicando isso, elevar a percentagem de peso do Estado no Parque Habitacional, percentagem que hoje em dia em Portugal se situa na ordem dos 2%, quando em outros países da Europa se fixou já nos 30 a 40%: “Tendo 2% de Parque habitacional Público e 98% de privado, a Administração Pública, seja ela poder Central ou poder Local, tem uma flexibilidade muito reduzida para resolver os problemas da habitação e esse é”, na perspetiva de Gonçalo Antunes “o verdadeiro problema”.
Polémico foi também o segundo painel da manhã, que versou o tema da Lei de Bases da Habitação, projeto que está em discussão na Assembleia da República, e que reuniu no Auditório Maria Barrosa, da Casa das Histórias Paula Rego, deputados dos partidos com maior representação Parlamentar (PSD, PS, BE, CDS/PP e PCP). Os projetos que nesta matéria foram apresentados e aprovados na AR (projeto do PS, BE e PCP) estão agora em discussão na especialidade. Mas, pelo tom do debate neste painel do Congresso, mantém-se a linha de fratura - “Quem deve suportar a política pública de habitação, se só o Público ou o Privado também? – entre a visão que sobre esta matéria têm os Grupos Parlamentares dos partidos à direita e a visão dos partidos à esquerda. Os primeiros, (PSD e CDS/PP) representados respetivamente pelo deputados António Costa Silva e Álvaro Castello-Branco defendem que esse papel deve ser exclusivo do Estado, os Grupos Parlamentares dos partidos à esquerda (PS, BE e PCP) representados respetivamente pela deputada Helena Roseta, Pedro Soares e Paula Santos defendem que a responsabilidade deve ser repartida.
O Painel da tarde centrou-se nas políticas públicas e o Mercado Habitacional e teve a moderação da jornalista do Expresso Raquel Moleiro tendo cabido a Vítor Reis, presidente do IHRU entre 2012 e 2017, falar sobre as Políticas Públicas e o Arrendamento Urbano. E, Vítor Reis, defendeu a “reversão da reversão” das políticas públicas em matéria de arrendamento, isto é, sustenta a necessidade de voltar ao projeto de políticas públicas de arrendamento iniciadas pelo governo PSD/CDS em 2012, acusando a atual política “de ter hostilizado os senhorios e de afastar o investimento”, tendo por isso revertido, em sua opinião um processo em que “o arrendamento estava a crescer, a oferta de casas para arrendar estava a aumentar enquanto, de 2015 para cá," afirma que se tem vindo a assistir a uma redução do número de casas para arrendar e um aumento de preços assustador”.
Outro dos oradores, Álvaro Santos, presidente do Conselho de Administração da Porto Vivo SRU, entre 2014 e 2017, falou de Reabilitação Urbana, defendendo a reabilitação dos tecidos urbanos mais degradados, uma prática “crescente no nosso país, com benefícios económicos, sociais, culturais e patrimoniais”, dando como exemplo uma intervenção verificado no município do Porto, e transmitindo a sua experiência recente na “condução de uma sociedade de reabilitação urbana”. Falou do peso crescente da reabilitação urbana no setor da construção, garantindo que este está a subir consideravelmente desde 2011, representando já nos edifícios licenciados cerca de 30%. Álvaro Santos destacou a importância da reabilitação no aumento da eficiência energética dos prédios da zona intervencionada.
A novidade neste painel foi o Co-Living, que Williams Johnson Mota defendeu como solução, de arrendamento na perspetiva de um novo conceito que se destina, sobretudo para já, a uma geração dos 22 aos 35 anos, que vive na solidão, patologia do uso das novas tecnologias, mas que pode ter um papel bem mais importante noutras gerações. No Co-Living, as pessoas partilham um espaço habitacional, arrendando uma área privada (um quarto, um estúdio ou até tipologias maiores) e partilham áreas comuns, como a sala, a cozinha, áreas de convívio, lazer e de trabalho. Os contratos são flexíveis quer na medida em que o espaço arrendado pode ser determinado também pela capacidade económica do arrendatário, quer pela duração do contrato e inclui gastos com energia, internet, água, etc. As habitações possuem uma componente tecnológica que permite controlo personalizado do espaço privado. O arrendamento inclui ainda acesso a diferentes serviços dos mais básicos como limpeza aos mais tecnológicos. “É uma forma de, com investimento privado, garantir a função social da habitação”, sustenta Williams Johnson Mota.
H.C.
Cascais no centro da inovação digital














Pela primeira vez os World Summit Awards (WSA) chegam a Portugal. O evento criado no âmbito das Nações Unidas e que premeia projetos e soluções digitais com elevado impacto social mundial decorre em Cascais, na NOVA SBE, desta segunda a quarta-feira.
“Vão ser três dias de muita troca de experiências. Estão aqui todos continentes, uma diversidade gigante de países, uma diversidade de faixas etárias muito assinalável, e todos unidos por um mote comum que é a procura de soluções para problemas que as pessoas sentem no dia-a-dia com a ajuda da tecnologia. Esta é uma combinação que só pode trazer coisas boas e resoluções muito concretas, para além da rede e da partilha que se criam e que não são mensuráveis mas são igualmente importantes”, refere Joana Balsemão, vereadora da Câmara Municipal de Cascais, na abertura do WSA Global Congress.
Nos três dias do evento, os 40 finalistas deste ano vão apresentar os seus projetos de inovação tecnológica. Dentre eles, serão escolhidos os oito campeões mundiais, para além do WSA Young Inovators, que ganham acesso automático às principais redes internacionais de inovação, multiplicando as possibilidades de financiamento e de concretização dos seus projetos. Mais de 400 pessoas, todas com ideias inovadoras no campo digital e sempre com o propósito maior de acelerarem a mudança social de forma sustentável, vão juntar-se para encontrar soluções locais para problemas globais.
Assim, Cascais volta a estar no centro da inovação digital. Em 2017, o Município foi o grande vencedor dos World Summit Awards ganhando, com a app CityPoints Cascais, o prémio mundial de inovação digital com impacto na sociedade, tornando-se na primeira autarquia a ganhar desde o lançamento dos WSA, em 2003.
Cascais reforça Plano de Ação às Alterações Climáticas









Assim, avaliando o PAAACC, que identifica 13 medidas que integram um total de 80 ações estratégicas para a inovação e resiliência local de adaptação às consequências das alterações climáticas, foi apresentado o relatório de progresso anual 2018, debatidos os principais desafios que as equipas têm enfrentado no desenrolar dos seus trabalhos e gizado o caminho para 2019.
Além da mitigação das alterações climáticas, que se prende principalmente com a redução da emissão de gases com efeito de estufa em relação à qual a autarquia promete para breve uma revolução na mobilidade, a adaptação a esta realidade é fundamental para enfrentar o aumento gradual da temperatura média com um agravamento significativo das anomalias climáticas – prevê-se que a temperatura média suba até 3 graus até 2050.
Das medidas implementadas pelo município identificadas no PAAACC destacam-se as Campanhas de Sensibilização e Comunicação, Separação de Águas Residuais e Pluviais e Plano de Proteção do Litoral e das Ribeiras.
“Uma das nossas missões hoje em Cascais é afirmarmo-nos como um território que é orgulhosamente teimoso e isso é uma prova de bom senso e de enorme responsabilidade, porque senão nos focarmos neste problema não estamos a fazer bem o nosso trabalho”, frisa Joana Balsemão, vereadora da Câmara Municipal de Cascais.
Recorde-se que, o Plano de Ação para a Adaptação às Alterações Climáticas (PAAACC) é o primeiro plano de ação municipal relativamente a esta problemática em Portugal. Resulta de um processo de planeamento estratégico, inclusivo e de investigação científica que marcou a última década de políticas para a sustentabilidade no município. O PAAACC traduz-se numa visão regenerativa para o território do município em 2030.
Cascais vai celebrar o St. Patrick’s Day
O St. Patrick’s Day ou Dia de São Patrício é uma festa anual que celebra o padroeiro da Irlanda. Nos países cuja língua oficial é o inglês, é habitual ver neste dia as pessoas vestidas de verde e branco na rua para comemorar a data.
Em Cascais, todos os anos, o Museu Condes de Castro Guimarães é iluminado de verde para assinalar o Dia de São Patrício e organiza uma celebração, uma vez que este espaço foi em tempos residêcia de George O'Neill. Mas, este ano, a festa subirá de dimensão. O concelho vai receber um evento maior dedicado à partilha da cultura irlandesa, que terá lugar no Pavilhão Guilherme Pinto Basto (Dramático de Cascais).
Para anunciar isto mesmo, o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, recebeu a embaixadora da Irlanda em Portugal, Orla Tunney, hoje, quinta-feira, 7 de março.
No âmbito desta reunião, a embaixadora adiantou que "trazer as comemorações do Dia de São Patrício para Cascais foi natural", porque o concelho tem “tantas pessoas da Irlanda que conhecem Cascais muito bem, vêm cá nas férias ou já estão reformadas e vivem aqui.”
“Sabemos que, todos os anos, o Museu Condes Castro Guimarães está iluminado de verde para marcar o dia de St. Patrick’s, portanto, este ano, vamos expandir a celebração em Cascais com eventos ligados ao desporto, música e cultura para partilhar a nossa cultura irlandesa com os cascalenses”, adiantou ainda a embaixadora Orla Tunney, fã assumida de Cascais: “Já cá estive muitas vezes, vivo em Lisboa há três anos e visito Cascais muitas vezes com os meus filhos para ir à praia, conhecer o centro cultural, fazer compras, comer... Gostamos muito de Cascais!”
Carnaval da Malveira da Serra e Janes atrai centenas de pessoas











A tradição mantém-se. O Carnaval em Cascais tem o ponto alto na Malveira da Serra e Janes, com o corso das duas coletividades a animar as ruas. São centenas as pessoas que se juntam para assistir às celebrações do Carnaval, que reúne cerca de 600 foliões e mais de uma dezenas de carros alegóricos.
Música, dança e alegria marcaram este domingo de festa, mas não só. Este ano o evento é também mais ecológico. É que o Carnaval de 2019 assinalou a estreia dos copos reutilizáveis em Cascais. A partir de agora, no concelho, os eventos serão mais sustentáveis. Uma festa, um copo, melhor ambiente. É este o objetivo da autarquia que implementou que mediante um custo simbólico se adquira um copo, que ele seja guardado e reutilizado durante o evento e, assim, contribuir para um planeta mais saudável. Neste caso do Carnaval os copos são uma edição limitada, podendo mesmo constituir uma recordação.
Presente no desfile, que este ano teve como tema “Super Heróis” (Malveira da Serra) e “Música” (Janes), Carlos Carreiras, Presidente da Câmara Municipal de Cascais, mostrou-se satisfeito com a enchente que se deslocou à Malveira para festejar o Carnaval: "Para nós é muito bom ver que tantas pessoas vieram à Malveira, ainda para mais olhando hoje para a Serra e percebendo que está a começar a recuperar daquela noite fatídica de 6 de outubro. Hoje é dia de alegria e a Serra também responde a essa alegria tornando-se toda ela mais verde.”
Os corsos destas duas localidades cascalenses voltam a animar a aldeia da Malveira da Serra na terça-feira, às 15h00. O corso de Janes sai da Sociedade de Instrução e Recreio de Janes e vai ao largo de Janes, regressando para a Malveira até ao entroncamento do Guincho onde se junta ao Corso da Malveira. O corso da Malveira parte do entroncamento do Guincho e vai até à Sociedade Familiar Recreativa, regressando ao entroncamento.
Montepio Meia Maratona de Cascais 2019 é a mais sustentável de sempre













A 3.ª edição da Montepio Meia Maratona de Cascais realizou-se este domingo, na Baía de Cascais, com a participação de cerca de 5000 atletas, divididos entre o percurso habitual (21,095 km) e a “Caminhada 5 km”, num evento marcado pela sustentabilidade.
Na categoria masculina, o primeiro lugar do pódio pertenceu ao britânico Nikki Johnstone, já o segundo a cortar a meta foi Avelino Eusébio, seguido de João Ferreira. No feminino, Joana Fonseca conquistou o primeiro lugar, antes de Ercília Machado, que relegou Vera Nunes para o terceiro posto.
Mas afinal, porque é que a 3.ª Montepio Meia Maratona de Cascais é a mais sustentável de sempre?
A organização – a cargo da HMS Sports em parceria com o município – elaborou um plano que visa a redução do impacto ambiental, sensibilizando os participantes para a importância da colaboração de todos.
Ao aplicar os três R’s – Reduzir, Reciclar, Reutilizar – dos cinco já em uso (que incluem Recusar e Recuperar), a organização conseguiu:
Reduzir | 30.000 sacos de plástico no evento que até aqui serviam para embalar t-shirts,
dorsais, alfinetes, kits de partida e de meta e maçãs entregues na meta;
Os troféus para os três primeiros classificados masculinos e femininos, até aqui em acrílico (uma forma de plástico) foram substituídos por plantas;
O papel utilizado em folhetos promocionais e informativos foi trocado por papel reciclado ou por mensagens eletrónicas.
As emissões de CO2 resultantes das múltiplas deslocações em tempo de preparativos foram reduzidas através de um melhor planeamento para distribuição dos materiais. Foi igualmente incentivado o uso de transportes públicos e meios de transportes não poluentes criando-se, este ano, um parque de estacionamento para bicicletas com direito a bengaleiro no estacionamento da Cidadela.
Reutilizar | Vai haver apenas um saco reutilizável para entrega dos kits. Igualmente reutilizáveis vão ser os materiais gráficos criados para poderem ser utilizados noutras edições;
Reciclar | Não foi possível substituir as garrafas de água (por motivos de natureza técnica), mas foram multiplicados os esforços de recolha dos materiais para reciclagem. O objetivo é recolher 30.150 garrafas de plástico para reciclagem. Para isso houve um reforço de contentores diferenciados pela Câmara Municipal de Cascais e Sociedade Ponto Verde, bem como de estruturas da Vitalis, a promoção da reciclagem no local de partida e meta e nos pontos de abastecimento instalados ao longo do percurso com reforço de recipientes e de colaboradores para incentivar a separação do lixo e sensibilizar os participantes e o público para a importância da reciclagem.
“Este domingo Cascais dá os primeiros passos do projeto Eventos Sustentáveis – o objetivo é que em 2020 todos os eventos realizados no concelho tenham uma pegada ecológica muito reduzida. Esta visão é ambiciosa e só poderá ser alcançada através de um trabalho de preparação conjunto, no qual a autarquia apoiará os promotores na procura de soluções. Assim, 2019 será um ano de transição, durante o qual iremos observar, analisar e testar, para que em 2020 todos estejamos prontos para sermos agentes de transformação”, terminou Joana Balsemão, vereadora da Câmara Municipal de Cascais.
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