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Citizenship and Participation

João Miguel Henriques

Entrevista sobre o livro “Cascais: Associações com História”
Como surgiu a obra?
Esta obra tem por base um programa desenvolvido desde 2006 pela Câmara Municipal de Cascais através do Arquivo Histórico Municipal: o PRADIM - Programa de Recolha de Arquivos e Documentos de Interesse Municipal, no âmbito do qual a autarquia passou a ser responsável pelo tratamento e comunicação de um conjunto muito importante de arquivos empresariais, familiares, pessoais e também associativos. Percebemos, então, que existia um mar extraordinário de informação inédita, que permitia gerar um retrato detalhado das muitas histórias que compõem a nossa história coletiva, quase todas por contar. A riqueza dos arquivos das associações justificava este investimento. 
 
Qual foi o maior desafio?
Conseguir contar no mesmo livro a história das 56 associações fundadas antes da revolução de 25 de abril em 1974 ainda em funcionamento. Optámos, assim, por produzir 2 volumes: o primeiro, que agora se apresenta, conta a história das 34 associações fundadas entre 1886 e 1941. No segundo volume, já em preparação, apresentaremos a história das restantes.
 
Como reuniu toda a informação?
Através do PRADIM as associações depositaram a sua documentação para consulta pública no Arquivo Histórico Municipal. Estamos a falar de cerca de 60 fundos arquivísticos de associações já depositados, pelo que das 34 associações com mais de 75 anos apenas duas não têm, por enquanto, representação na Casa Sommer. O processo de tratamento é sempre o mesmo: recolhe-se a documentação, para a processar arquivisticamente, reinstalando-a e digitalizando-a parcialmente, a bem da sua consulta por todos os interessados. Toda a informação está disponível online no Arquivo Histórico Digital de Cascais e fisicamente na Casa Sommer, a casa da memória de Cascais, onde se preservam aproximadamente cerca de 120 arquivos e coleções, fundamentais para compreensão da nossa história enquanto comunidade. Para além da consulta dos fundos de cada uma das associações foi também promovida uma investigação nos arquivos da Câmara Municipal de Cascais e do Ministério da Administração Interna, assim como na Rede de Bibliotecas Municipais e na Biblioteca Nacional de Portugal.
 
O que descobriu sobre estas associações?
Todas estas associações têm uma história riquíssima e funções que quase sempre se vão adaptando às necessidades das populações. Durante muito tempo, o Estado Central não foi capaz de suprir um conjunto substancial de necessidades da população. A primeira associação fundada em Cascais, já extinta, foi a Sociedade Filarmónica Cascaense, que remonta a 1868 e tinha por objetivo «o decente recreio dos sócios e suas famílias», numa altura em que Cascais se começava a transformar na rainha das praias portuguesas. O aparecimento desta associação atesta a necessidade de os cascalenses disporem de um espaço próprio para a sociabilização, quando as pessoas ainda precisavam de saber “como” se deviam reunir… Os seus estatutos advertiam, assim, os sócios a não cuspir ou deitar pontas de cigarros no chão! É natural que, hoje em dia, estas chamadas de atenção já não constem nos estatutos das associações, porque felizmente evoluímos enquanto comunidade. Para além desta questão recreativa destacava-se outra grande necessidade: o auxílio às populações em caso de incêndio. Neste momento, a associação mais antiga em atividade no concelho é exatamente uma Associação Humanitária: a dos de Bombeiros Voluntários de Cascais, que continua, bravamente, tal como as suas congéneres de Alcabideche, dos Estoris, da Parede e de Carcavelos e São Domingos de Rana, a defender-nos e a apoiar-nos todos os dias. 
 
O que destaca das associações aqui referidas?
A riqueza do associativismo de Cascais, que dispõe de associações humanitárias, culturais, recreativas, desportivas e até de ensino. Algumas associações de ensino, como a Associação Escola 31 de Janeiro ou a Sociedade de Educação Social de São João do Estoril prestam um serviço à comunidade desde 1911, porque o Estado não conseguia montar escolas nas localidades onde vieram a ser fundadas. As associações também se vão readaptando aos novos tempos. No caso dos bombeiros, cuja primeira função era o apoio em caso de incêndio, inundação ou naufrágio, a partir dos anos 20/30 começam a prestar de forma mais intensa outros serviços, como o transporte de doentes para os hospitais. Isto significa que há uma evolução de funções, de forma a corresponder às necessidades das populações. É isso que faz de Cascais um concelho tão feliz neste domínio. Em todas as associações existem pessoas que abnegadamente lutam pelo espírito do associativismo para alcançarem os seus objetivos em diversos domínios. Cada uma delas, no seu nicho ou nos seus múltiplos nichos, dá o seu melhor para construir um concelho mais plural. Note que tanto existem associações à beira-mar, como o Clube Naval de Cascais, ou no interior do concelho, nomeadamente em Talaíde ou na Malveira.
 
Qual a importância da história das associações para a história do concelho?
É fundamental, pois todas as associações contribuíram de forma ativa para a transformação e evolução do nosso concelho e até tiveram papel de destaque em alguns dos momentos mais simbólicos da história do nosso país. Por exemplo no 5 de outubro de 1910, as novas da República foram transmitidas a Cascais pelas bandas da Sociedade Musical União Paredense e da Sociedade Recreativa Musical de Carcavelos.
 
Qual a importância do apoio das associações à comunidade?
As sociedades, no período em que não existiam tantas infraestruturas, respondiam a muitíssimas necessidades. É o caso das associações que este ano completam cem anos de atividade, como a Sociedade Musical Sportiva Alvidense, que teve um papel de destaque na difusão da música e da sociabilização na freguesia de Alcabideche através do teatro ou dos bailes. O mesmo sucede com o Grupo Recreativo e Dramático 1.º de Maio de Tires, com relevantíssima atividade também do ponto de vista social. Se lermos as suas primeiras atas chegamos à conclusão de que, logo no primeiro ano, a banda realizava espetáculos a favor de sócios que se encontravam doentes. Esta associação até tinha no seu nome a expressão “Solidariedade Operária” que manteve inclusivamente durante o Estado Novo, o que deve ter sido muito difícil. Dizem os locais que o Grupo, à semelhança de Tires, foi durante muitos anos, antes da democracia, uma localidade pouco querida pelas autoridades, por ser terra de opositores ao regime. Assumiu também a responsabilidade de uma antiga associação defensora dos interesses dos canteiros, a grande força de Tires ao longo de gerações, ao assegurar a continuidade do auxílio aos operários através de uma comissão de assinaturas que garantia a aquisição de passes mais económicos para aqueles que iam trabalhar para Lisboa e até para a margem sul do Tejo. Tires era então uma terra de canteiros, onde existiam grandes filões de pedra. Com o surto de construção civil, que se apossou de Cascais a partir dos anos 40, alguns desses terrenos acabaram por ser ocupados pelas construções que hoje conhecemos. Sentiu-se, então, uma maior necessidade de deslocação destes profissionais que extraiam e trabalhavam a pedra.
 
Como foi coordenar a equipa que fez este livro?
Foi um privilégio, pois é uma equipa de colegas competentes, interessados e persistentes. Processámos a documentação e trabalhámo-la de forma a produzir-se uma investigação o mais rigorosa possível, contando sempre com o apoio direto das associações, a quem devemos e dedicamos o livro que agora se apresenta.
 

Descoberta da Nau em Cascais é notícia em Espanha

Diário espanhol, ABC noticia a descoberta da Nau da Carreira da Índia nas águas de Cascais.

Cinco meses depois de a Nau ter sido descoberta pelo grupo de arqueólogos da Câmara Municipal de Cascais, da Escola Naval e da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, no âmbito do programa de 2018 da Carta de Arqueologia Subaquática de Cascais, ainda é notícia um pouco por todo o mundo.

Desta vez foi o Diário Espanhol ABC que noticia, na sua página de cultura da edição online de 9 de janeiro, a descoberta titulando: “Descoberta no Tejo os restos de uma Nau que fazia a rota das Índias”.

Refere o ABC que “uma equipa de arqueólogos encontrou entre o navio, que naufragou entre 1575 e 1625, vários canhões de bronze com o escudo de Portugal, porcelana chinesa da época Wali, grãos de pimenta e cauris, umas conchas que usavam como moeda na venda de escravos.”

Num vídeo publicado na notícia que mostra algumas das imagens da descoberta, o jornalista do diário entrevista o arqueólogo da autarquia, Jorge Freire que refere ter sido “uma descoberta de grande importância para o município de Cascais, para Portugal porque, pela primeira vez foi feita num ambiente puramente científico”. E acrescenta o arqueólogo: “ Até agora, todas descobertas desta dimensão foram fortuitas”.

https://www.abc.es/cultura/abci-descubren-tajo-restos-nave-hacia-ruta-indias-201810011029_noticia.html?fbclid=IwAR2_y60e7h0P5n98Cj42TR80HxLpN4vI3BHoZZl7lqKEw5EJIeDgXBbgBw4#disqus_thread

Recorde-se que esta descoberta, que aconteceu em setembro de 2018, foi já noticiada em três dezenas de países em todo o Mundo.

 

Ainda não sabe o que fazer na passagem de ano? Nós ajudamos!

Conheça aqui os vários locais em Cascais onde pode entrar em grande no novo ano.

O tradicional Fogo-de-artifício volta a Cascais para que o concelho entre com mais luz e cor em 2019. Preparado pela Câmara Municipal de Cascais em parceria com a Associação de Turismo de Cascais, o Fogo-de-artifício vai ser lançado a partir de quatro pontos diferentes: Guinho (junto às Furnas), Boca do Inferno, Pontão da Praia dos Pescadores e Jardim Casino Estoril. Um espetáculo a não perder, à vista de todos os cascalenses.

Em Cascais está tudo pronto para entrar no novo ano e para que os cidadãos do concelho possam celebrar esta data em grande, preparámos uma lista com algumas festas de passagem de ano:

Sociedade de Instrução e Recreio de Janes e Malveira - Passagem de Ano Janes Airlines - até 60€

Sociedade Familiar e Recreativa da Malveira da Serra - Concerto Ténis Bar - 50€

Sociedade Alcoitão - Animação Musical Ricardo Sanchez - a partir de 7.50€ 

Clube Desportivo e Recreativo “Os Vinhais” - Banda FMI - 15€

Sociedade Recreativa Outeirense - Duo Colibri - 22,5€ 

Grupo de Instrução Popular da Amoreira - a partir de 10€

Hóteis e Restaurantes

Cascais Jazz Club - “Jazz Bossa” - Jantar e festa: 45€

Casino Estoril - Réveillon 2018/2019 - Jantar e Espetáculo Lounge D: 140€ / Jantar e Espetáculo Salão Preto e Prata: 350€

Hotel Palácio Estoril - “Réveillon no Palácio” - Jantar: a partir de 140€

Hotel Farol Design - “Mamma Mia! Réveillon Edition” - 210€

Restaurante Miguel Laffan at Atlântico - “Réveillon de copacabana” - Jantar: 225€

Hotel Quinta da Marinha - “Back to chic” - Alojamento, jantar e festa: a partir de 250€

Hotel Cascais Miragem - “Enchanted Night” - Jantar e festa: 265€

Grande Real Villa Itália - “Cascais Festa M80” - Beatles - Jantar e Festa: 270€

Hotel Intercontinental Cascais-Estoril - Lobby Lounge - Jantar e Festa: 295€

 

FMC

Cascais recebe 2019 com espetacular Fogo-de-artifício

Cascais despede-se do ano velho com mais um grande espetáculo de fogo-de-artifício. Lançado a partir de quatro pontos diferentes, o espetáculo, inserido nas comemorações de Ano Novo de 2019 é uma parceria entre a Câmara Municipal e a Associação Turismo de Cascais.

Pontos de lançamento:

- Jardins do Casino Estoril

- Pontão da Praia dos Pescadores

- Boca do Inferno

- Furnas do Guincho

Cascais mantém assim esta magnífica tradição feérica que iluminará o céu sobre a baía, dando com brilho e alegria as boas vindas aos habitantes e aos milhares de turistas que visitam a vila nesta quadra.

 

OP Cascais | Onda de cidadania regressa ao Mercado da Vila

Numa noite de grande festa, com direito a abertura pela Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Carcavelos – S. Domingos de Rana, foram revelados, no Mercado da Vila, os 24 projetos vencedores do Orçamento Participativo de Cascais 2018. Este ano, a verba para o OP volta a ultrapassar os 5 milhões de euros.

Na oitava edição consecutiva do OP Cascais, a Câmara Municipal atribui aos cidadãos a decisão de executar 5,8 milhões de euros – a segunda verba mais alta de sempre - elevando para cerca de 28 milhões de euros o total de verbas codecidido pelos munícipes desde 2011.

Elevam-se agora para 139 os projetos de cidadãos para cidadãos e, dada a taxa de execução de 95%, a sua grande maioria está já ao serviço um pouco por todo o concelho. De acordo com as normas, o tempo previsto para a execução os projetos vencedores de cada ano é de dois a três anos, mas por exemplo, no caso do ano passado, metade dos projetos estão já concluídos ou em vias de conclusão.

Para o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, o “orçamento participativo já está de tal forma implementado que quando um dia eu deixe de ser presidente de câmara dificilmente haverá outro presidente que consiga acabar com o OP”. Carlos Carreiras acrescentou ainda que, em Cascais, “os cidadãos já tomaram posse do OP e isso é o melhor resultado que se pode ter ao fim de oito anos. É esta festa da cidadania e da democracia participativa e colaborativa que ajuda a democracia representativa a continuar a vingar. É muito melhor viver em democracia do que sem ela, por isso o orçamento participativo é um contributo muito forte”.

Ler Mais | Álbum fotos FB

Conheça aqui os projetos vencedores.

 

Roteiro de Natal em Cascais

O Natal está a chegar e o concelho já se vestiu a rigor para a quadra mais familiar do ano. De Carcavelos à Parede, São Domingos de Rana, Estoril e Cascais, há muitas decorações e iluminações para aquecer a alma de quem por lá passa. Porque se o Natal é a época do amor e da esperança é assim que Cascais vive esta quadra. Venha daí, com a sua família e embarque numa viagem mágica que não passa apenas pela Vila de Natal.

Passear pelo Natal

Logo à entrada da Vila somos recebidos por uma árvore que nos transporta de imediato para o Natal e, se for ao Mercado da Vila no dia 16 de dezembro, pode mesmo encontrar o Pai Natal e os seus amigos a partir das 15h00. Mas há muito mais para divertir as crianças nesta data tão especial, logo a partir das 11h há pinturas faciais e modelagem de balões e para terminar o dia em grande, às 16h00, há o espetáculo “Magia dos Desenhos Animados”.

De seguida nem precisa de pegar no carro para ir até ao Jardim Visconde da Luz tirar uma fotografia com a Minnie e o Mickey que lá estão e que fazem brilhar os olhos dos mais pequenos. Enquanto as crianças dão uma voltinha no carrossel, o resto da família pode aproveitar para fazer algumas compras no Mercado de Natal que tem muitas barraquinhas com produtos artesanais, roupas feitas à mão e brinquedos também. Aqui também pode encontrar lembranças que podem ser o presente ideal para aquele amigo especial ou familiar. Para aquecer o estômago nestas noites mais frias há a tradicional ginjinha de Óbidos e castanhas assadas, quentes e boas como apregoa a senhora que por lá as vende no típico carrinho de mão.

Do Jardim Visconde da Luz já é possível avistar ao longe as luzes da Roda Gigante que está na Baía e só tem de percorrer as ruas iluminadas e recheadas de flores de natal para lá chegar. Seja de dia ou de noite, a vista do topo da Roda Gigante é impressionante. De dia, vê-se todo o concelho e o azul do mar até onde a vista já não consegue chegar. De noite, a magia é outra. Não se consegue observar tão bem a paisagem mas, em contrapartida, vê-se todo o concelho iluminado a verde, vermelho e branco. Lá do topo é possível observar o telhado da Casa do Mago que está no Parque Marechal Carmona mas também se vê, de um prisma diferente, o jardim mágico que está plantado à porta do edifício Paços do Concelho. Neste jardim já muitas fotografias foram tiradas nos últimos dias à volta de “Cascais” onde muitas crianças brincam, muitos apaixonados se encontram e muitas famílias registam, em fotografia, o Natal de 2018.

E é só subir mais um bocadinho para chegar ao lugar que talvez seja o mais mágico de Cascais este Natal. Se percorrer o passeio que sobe a baía, passa a Fortaleza da Cidadela de Cascais e o Centro Cultural da vila e chega à entrada da Cascais Christmas Village.

À entrada do Parque Marechal Carmona estão dois soldados de chumbo grandes com uma trompete, como que a anunciar a chegada do Natal. Ali já se ouvem risos de crianças que esperam ansiosas e de olhos a brilhar para irem à procura do Pai Natal. Este é o princípio de uma autêntica “Viagem à Magia do Natal” tal e qual como se estivessemos a chegar à Lapónia.

Passando o túnel mágico em que até os olhos refletem o seu brilho entra-se, oficialmente, na Vila de Natal, e todo o imaginário desta quadra se estende a seus pés. Logo da entrada vê-se uma grande e original árvore de natal decorada com sinos e bolas, um pouco mais abaixo está a Casa do Pai e da Mãe Natal e lá ao fundo, mais escondido, está o Bosque Encantado onde as renas do Pai Natal pernoitam e o Comboio onde os mais pequenos aproveitam para dar uma volta. No topo do caracol está a Casa do Mago com todo o misticismo que lhe é inerente. Lá de cima vê-se toda a Vila de Natal como a aldeia nazarena onde é possível conhecer a forma como se vivia na época. E, se continuar esta viagem, também vai encontrar os três Reis Magos e os seus camelos que em breve hão-de ir visitar o Menino Jesus que vai nascer. Mas ainda há mais para ver e experimentar na Vila Natal. Há duendes e soldados de chumbo que por lá passeiam, há pinturas faciais que encantam as crianças e também carrosséis e um Globo de Neve, sem esquecer a pista de gelo e a rampa de lançamento onde quase que se pode recriar a partida do trenó do Pai Natal na noite em que vai distribuir os presentes. Há ainda uma zona de alimentação onde pode aconchegar a barriga depois de tantas brincadeiras e atividades. A Cascais Christmas Village fica no Parque Marechal Carmona até 1 de janeiro de 2019.

E para poder aproveitar todas estas atividades em Cascais, os parquímetros são gratuitos ao fim de semana e a partir das 17h00 nos dias úteis, à excepção de alguns locais em que devido à elevada afluência de veículos é necessário que os lugares de estacionamento tenham rotatividade.

Espetáculos de Encantar

O Natal é uma quadra familiar de paz, amor e harmonia, é também uma época em que se dedica especial atenção às crianças que vibram com a magia e as histórias de encantar. Em Cascais, há vários espetáculos e peças de teatro a que pode assistir.

No Teatro Gil Vicente está em cena o “Claus - O Irmão do Pai Natal”, um espetáculo dirigido às crianças que está aberto ao público no dia 22 de dezembro em duas sessões. Na Biblioteca de São Domingos de Rana vai ser encenada a peça “O Misterioso Desaparecimento do Sr. Natal” no dia 22 de dezembro. Já no Casino Estoril está a peça “White Christmas” que recorda as histórias e as canções de Natal. Dirigida a maiores de 12 anos o “White Christmas” vai estar em cena entre os dias 13 de dezembro e 6 de janeiro de 2019.

Não tão ligado ao Natal mas disposto a encantar as crianças há, pelo menos, mais dois teatros no concelho. No Casino Estoril continua em palco, até ao dia 23 de dezembro, o espetáculo “Madagáscar” e a Sociedade Musical de Cascais apresenta “O Musical Pocahontas” às 18h00 do dia 22 de dezembro.

Feiras e Festas de Natal

Por todo o concelho são muitas as feiras, festas e concertos de Natal preparados pelos cascalenses para a população.

 

Conheça aqui alguns dos eventos de associações e coletividades de Cascais:

 

I Feira Solidária MIMAR no Natal - 18 e 19 dezembro

 

Festa de Natal da CERCICA - Auditório do Centro de Medicina e Reabilitação de Alcoitão - 17h00 - 20 de dezembro

 

Teatro e Espetáculos

 

White Christmas - Casino Estoril - 10€ - 13 dezembro a 6 de janeiro

 

Claus - O irmão do Pai Natal - Teatro Gil Vicente - 22 de dezembro

 

O Misterioso Desaparecimento do Sr. Natal - Teatro na Biblioteca S. Domingos de Rana - 22 de dezembro

 

Concerto de Natal pela Banda Filarmónica - Sociedade Malveira da Serra - 21h30 - 22 de dezembro

 

Grande Concerto de Natal - Banda Sociedade Recreativa Musical de Carcavelos - 22 de dezembro

 

Concerto de Natal - Concertos OCCO - Auditório da Boa Nova - 6€ - 23 de dezembro

 

Outros Espetáculos para Crianças

 

Madagascar - Casino Estoril - até 23 dezembro

 

O Musical Pocahontas - Sociedade Musical de Cascais - 18h00 - 22 de dezembro

 

 

 

Encontro Nacional no fecho da Cascais Capital Europeia da Juventude

“É o último evento da Capital Europeia da Juventude e é com muito entusiasmo que o fazemos”, destacou Hugo Carvalho, presidente do Conselho Nacional de Juventude (CNJ) reunido nos próximos três dias no Centro de Congressos do Estoril.
O presidente do CNJ revelou ainda que neste encontro vão estar a fazer muitas coisas, uma delas será finalizar uma campanha que decorre há três meses sobre os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. “Desafiámos centenas de jovens no país todo a reescrever a declaração. Há 250 jovens que vieram de todo o país, de propósito, para fazer este exercício em que têm de pensar que se fossemos nós a escrever a declaração hoje como seria? Já ouvimos várias coisas, desde o direito a estar offline, ao direito à internet, à água potável ou à eletricidade”, adiantou Hugo Carvalho. 
 
O evento conta com a presença de mais de 40 oradores, personalidades públicas do país, do desporto, da comunicação social ou da política. “Vêm para falar de assuntos da juventude nestes Fóruns do Futuro que preparámos”, realçou o presidenta da CNJ, acrescentando: “Vamos ter noites animadas a nível cultural, com coisas mais malucas como o Fernando Alvim a falar de política com o Marques Mendes ou a falar do artigo 13 com alguns dos youtubers mais conhecidos do país”.
O Encontro Nacional da Juventude conta com 498 inscritos mais aqueles que ainda podem aparecer, porque as portas estão abertas e a entrada é livre. Segundo o presidente do CNJ estão representadas as 25 regiões do país, da Madeira aos Açores, do Alto Minho a Trás-os-Montes até ao Algarve. “Vêm de todo o país porque nos interessa ter aqui histórias diferentes e é isso que acrescenta valor”.
 
Também presentes estão as várias organizações parceiras do Conselho Nacional da Juventude, algumas com os dirigentes e outras com stands onde apresentam o trabalho que realizado, como é o caso da DNA Cascais, com o projeto Escolas Empreendedoras e o Cascais Get Real, do Instituto Português do Desporto e Juventude, da Associação de Escoteiros de Portugal, do Corpo Nacional de Escutas, das Conferências do Estoril com o Youth Summit, da Juventude Popular, da Juventude Comunista Portuguesa, da Juventude Social Democrata e ainda a banca das Eleições Europeias que está a incentivar os jovens a votar em maio de 2019.
O primeiro Fórum do Futuro da abertura do Encontro Nacional da Juventude contou com a presença de Maria de Belém e de Maria do Céu Santo. Neste painel falou-se de Saúde no futuro e que desafios se colocam aos jovens nesta matéria. A médica de Ginecologia e Obstetrícia, Maria do Céu Santo, oradora deste primeiro painel, considera que no futuro, mais do que a medicina terapêutica, vai ser preciso apostar na medicina preventiva e, neste sentido alerta para a importância do debate se alargar a todas as gerações, já que, como referiu, “a juventude é um estado transitório”. É por isso importante, defendeu a clínica, que “as várias gerações conversem sobre o que é importante mudar” de modo a que se privilegie mais “a prevenção da doença do que a própria terapêutica e quais são as atitudes físicas, alimentares e de exercício que possam tornar os nossos jovens adultos saudáveis no amanhã, consumindo menos recursos médicos”.
 
Maria do Céu Santo abordaria ainda a importância de preservar o Serviço Nacional de Saúde designadamente aumentando o investimento em recursos nos serviços de saúde públicos, sob pena de “os hospitais do estado se transformarem amanhã em hospitais geriátricos”. A médica explica que a solução do recurso aos hospitais privados não é uma solução para todos, já que os seguros de saúde discriminam os mais idosos.
A obstetra lembra que “as novas tecnologias são fundamentais”, e que já estão a mudar drasticamente a medicina: “Já temos hoje a cirurgia robótica e isso há uns anos isso era impensável.” Mas deixa como principais conselhos a mudança do “estilo de vida, desde a alimentação, ao exercício, mas um exercício adequado a cada pessoa” e não generalizado. “Não é o exercício de alto impacto que estamos a fazer muitas vezes o adequado para cada pessoa”, diz Maria do Céu Santo defendendo ainda que a tendência da indústria farmacêutica vai no sentido da personalização do medicamento.
Neste primeiro dia decorreram ainda um Fórum do Futuro dedicado à Política, com Pedro Duarte e Helena Roseta, e outro dedicado À Informação e Liberdade de Expressão, com Fernando Esteves e Catarina Carvalho, moderado por Diogo Queiroz Andrade. Depois do jantar vai ainda decorrer uma sessão com Fernando Alvim, sob o nome, “What’s Up?”, que vai abordar temas como o Artigo 13 e o Fim da Internet.
 
Cascais ainda é Capital Europeia da Juventude e para terminar o ano em grande além do Encontro Nacional de Juventude vai decorrer ainda, na sexta-feira, a Festa de Encerramento que vai contar com nomes como Funk2You, HMB, entre outros.
 
 

Património Cultural e Turismo em Congresso numa relação saudável

O Turismo Cultural já movimenta mais mil milhões de turistas em todo o Mundo e pode vir a movimentar mais de 4 mil milhões, adiantou Raúl Filipe, presidente da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, na sessão de abertura do Congresso Internacional do Turismo e Património Cultural, sob o tema das “Villae Romanas: Desafios para a investigação e Inovação”. Este congresso decorre entre 6 e 8 de dezembro no auditório da Casa das Histórias Paula Rego, em Cascais, e vai cruzar e identificar fronteiras entre Património Cultural e Turismo.

O que pode o Turismo dar ao Património Cultural e, em que medida este pode valer ao turismo? Raúl Filipe, presidente da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril falou da importância desta atividade económica, como uma área estratégica e da sua importância para a valorização do património, defendendo o “conservacionismo utilitário” em oposição a um certo fundamentalismo "preservacionista” e uma atividade turística planeada, sustentável.

“Num mundo em que o trabalho deixou de ser eminentemente braçal, os turistas procuram algo mais do que o sol e a praia e o descanso do físico e optam por férias ativas ou onde muitas vezes a componente cultural desempenha o motivo principal nas escolhas do destino”, disse o presidente da Escola Superior de Turismo do Estoril, recordando alguma da história da presença do património cultural na esfera do turismo, designadamente a Carta do Turismo Cultural, na Convenção de Bruxelas, assinada em 1976: “Segundo a Organização Mundial do Turismo, o património cultural nutrifica o turismo pelo que a relação entre ambos é estreita e biunívoca. Se os bens patrimoniais se convertem em fatores de atração turística estamos perante capital que é necessário salvaguardar gerir e potenciar, mas há que ter consciência que o valor do património transcende os usos turísticos que dele possam ter”.

Raúl Filipe alertou para o facto de “eventuais agressões e descaraterizações implicarem a delapidação desse capital que é fator determinante na diferenciação dos destinos turísticos”, mas lembrou também que muito do património cultural apenas ainda hoje existe por efeito do turismo e, em muitos casos, foi o turismo que permitiu que existissem verbas para o restauro de uma determinada peça de arte ou para que um edifício histórico, que estava condenado à ruína, fosse transformado em unidade de alojamento ou museu e perdurasse até aos nossos dias”.

Para se ter a noção da evolução deste turismo cultural, Raúl Filipe lembraria que em 1950 movimentava 52 milhões de turistas em todo o Mundo, que em 2012 chegaria aos mil milhões, que em 2020 se prevê atinja os 2 mil milhões e que em 2050 se estima consiga movimentar mais de 4 mil milhões de turistas.

Sob o ponto de vista económico refira-se que, este ano, a Confederação de Turismo de Portugal estima que, em matéria de receitas, o turismo em Portugal possa bater um novo recorde, atingindo os 17 mil milhões de euros, revela o Expresso.

 Mas o que pode o Património dar ao Turismo? Esta era a pergunta que se seguia. Falaram disso a Diretora-Geral do património Cultural, Paula Araújo da Silva e arquiteta Leonor Picão, da Direção de Valorização da Oferta do Turismo Portugal, em representação da secretária de Estado do Turismo, mas seria Carlos Carreiras, presidente da Câmara de Cascais a avançar com um exemplo flagrante do contributo do património cultural para a divulgação de um destino turístico.

Carlos Carreiras referiu-se à campanha anual de arqueologia subaquática, reconhecida pela Unesco, que, apesar de um orçamento anual não superior aos 30 mil euros, resultou, aquando da descoberta nas águas de Cascais da Nau da Carreira das Índias, apresentada em setembro, numa notícia que suscitou a atenção mundial em mais de 24 línguas.

"Foi a notícia com a palavra Cascais que, até hoje, chegou ao maior número de pessoas”, lembrou Carlos Carreiras, acrescentando: "Qualquer campanha de promoção que fosse desenvolvida a partir da Câmara Municipal de Cascais não conseguiria ter esta dimensão”.

Anfitrião deste I Congresso - que tem na sua comissão científica o Professor José d’ Encarnação e Doutores Guilherme Cardoso e Maria Mota Almeida - Carlos Carreiras defendeu que "perante uma atualidade marcada pela maior competitividade entre territórios, mais até do que entre países", quanto mais se apostar naquilo que diferencia os diversos territórios , mais se tornam atrativos e competitivos. Carlos Carreiras falou da estratégia da autarquia em matéria de património cultural que, disse, assenta em “três pilares: identificação do património, proteção e divulgação”. É aliás neste contexto que, este ano, a Vila Romana de Freiria sofreu um conjunto de intervenções que permitem que todo aquele patrimónia possa ser visitado por todos. 

Veja aqui o programa 

H.C.

 

Já Começou a Semana da Coesão Social

Entre os dias 4 e 7 de dezembro decorre em Cascais a Semana da Coesão Social: Um Futuro Onde Todos Contam e para assinalar o início deste evento foi apresentado o livro Cascais Social.
As portas da Universidade Nova SBE foram abertas esta tarde, dia 4 de dezembro, para o Futuro Onde Todos Contam ao acolher a Sessão de Abertura da Semana da Coesão Social e o Lançamento do Livro Cascais Social: História de um Percurso Secular.
Ao longo desta Semana, a Rede Social de Cascais vai debater e delinear o futuro da Coesão Social no concelho com cidadãos, profissionais, empresários, académicos e políticos de forma a identificar os principais problemas existentes e a propor medidas concretas a adotar até 2030  
 
Frederico Pinho de Almeida, vereador na Câmara Municipal de Cascais, explicou o motivo desta semana ser dedicada à Coesão Social e quais são os grandes objetivos deste evento:
“Esta Semana vem enquadrada pelo culminar do processo de diagnóstico social que por um lado tem como objetivo fazer a partilha do estudo que foi realizado ao longo dos últimos dois anos e fazer uma reflexão sobre estudo de forma a definirmos agora o plano de desenvolvimento social, ou seja, as grandes linhas estratégicas para os próximos anos em termos de intervenção social e para isso, nada melhor do que ter aqui a rede de todos os parceiros para podermos fazer essa projecção”.
 
O vereador adiantou ainda um pouco sobre o programa previsto para esta semana destacando os “seminários com convidados especialistas em determinadas áreas e painéis mais disruptivos naquilo que é a questão técnica” acrescentando ainda que a Semana da Coesão Social vai contar com “um painel com deputados de cada um dos grupos parlamentares de forma a perceber qual é a visão de cada partido sobre a intervenção social, de uma forma mais macro mas obviamente ajustada aqui à realidade de Cascais”.
 
A sessão de abertura da semana que vai delinear um Futuro Onde Todos Contam contou também com uma “Dança Inclusiva” apresentada pela Organização Cercica. Posteriormente, decorreu ainda o Lançamento do Livro “Cascais Social: História de um Percurso Secular” escrito pela Dr.ª Cristina Pacheco. Esta é uma obra que retrata a evolução da intervenção social no concelho de Cascais desde o século XIV e que para Frederico Pinho de Almeida, vereador que detém o pelouro do Desenvolvimento Social, “é um livro extraordinário. A Dr.ª Cristina Pacheco fez um trabalho absolutamente magnífico”. O vereador destaca esta obra porque “este é o primeiro livro que vem, pela primeira vez, fazer a análise e retratar a intervenção social no concelho de Cascais desde o século XIV até aos finais do século XX.” Frederico 
Pinho de Almeida destacou ainda a utilidade do livro “que além de mostrar a evolução apresenta dados históricos absolutamente notáveis que nos permitem conhecer realidades que não conhecíamos em termos de intervenção social ao longo destes séculos”.
 
A Semana da Coesão Social começou aqui, mas sempre com os olhos postos num Futuro em que Todos Contam. Conheça aqui todo o programa deste evento e das iniciativas que vão decorrer até ao dia 7 de dezembro. 
 
FMC

 

“Do Lixo à Nossa Arte” já está em exposição

Valor angariado com o leilão das obras de arte construídas a partir de lixo vai reverter para apoiar na recuperação das áreas ardidas do Parque Natural Sintra-Cascais.
A exposição foi inaugurada no dia 3 de dezembro, na Universidade Nova-SBE, onde vai estar patente ao público até ao dia 13. Durante a mostra, as obras vão estar a ser leiloadas na internet. 
 
Em outubro, foram realizadas algumas ações de recolha de lixo nas praias do concelho com o objetivo de limpar as praias, mas também de construir obras de arte de forma a sensibilizar a população para a problemática do lixo marinho. Daqui veio a matéria prima que foi entregue aos artistas Clo Bourgard, Forest Dump, Pedro Vertsteeg, David de Sousa e Pat Lucas Nunes e Melo para transformarem o lixo, em arte.
 
Sobre esta exposição e iniciativa, Joana Balsemão, vereadora na Câmara Municipal de Cascais, referiu que “gostava muito que estas obras sensibilizassem as pessoas a não deixar o lixo na areia.”
 
A vereadora relembrou que no último dia da recolha de lixo referiu aos 200 voluntários que não devíam estar ali, porque "num mundo ideal não existiria lixo nem no mar, nem em terra. Mas, já que isto acontece, ainda bem que temos tantos voluntários para o recolher e que hoje podemos ver esse lixo transformado em arte e em obras tão bonitas”. A vereadora sublinhou que na exposição há “obras que representam a pegada ecológica que o homem deixa nos oceanos e outras que representam a pegada do consumo que o artista refere como ganância, que é o consumo desenfreado do homem. Tudo isto deixa as suas marcas e essas marcas estão aqui hoje traduzidas em obras de arte”, acrescentou Joana Balsemão. 
 
Pedro Vertsteeg é um dos artistas que produziu uma das obras presentes nesta exposição. Nessa obra, o artista disse que decidiu “representar o habitat dos peixes e o estado da água mundial, que está muito suja”, mas que também optou por “representar uns pulmões que refletem a respiração de todos estes animais e também a nossa.”
 
“Do Lixo à Nossa Arte” é uma iniciativa da Take C’Air que conta com o apoio do Movimento Claro, da Cascais Ambiente e da Câmara Municipal de Cascais. Nesta segunda fase o projeto ainda contou com o apoio da Nova SBE, CROWN, Carlos Pissara, Estoril for Press, Quinta do Ferro e FoodEventsNetwork.
 

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