CONTACTOS
Fale connosco
800 203 186
Em rede

Está aqui

Citizenship and Participation

Chefs on Fire traz boa comida, música e fogo ao Estoril

Festival junta alguns dos melhores chefs do país num ambiente familiar

Fogo, música e muito boa comida. O maior festival gastronómico do país está de regresso ao Estoril, este fim de semana, no espaço da Feira de Artesanato. É já o 4.º ano de Chefs on Fire em Cascais e o festival veio para ficar. Destacado pelo ambiente familiar e intimista, o primeiro dia esgotou as bilheiras ainda antes das portas abrirem. Não é todos os dias que se tem a oportunidade de provar pratos de diferentes Chefs portugueses, ainda para mais, cozinhados no fogo.

"Este ano temos um número recorde com 22 pontos de comida por dia, entre os quais quatro, por dia, que são rising stars," adiantou Gonçalo Castel-Branco, responsável pelo Chefs on Fire, acrescentando:"Temos os melhores chefs, do norte ao sul do país, a fazer pratos tão variados como veado, espadarte, uma sobremesa com banana e cebola, vegetariano, vegan, carne, peixe...”

Viver o Chefs on Fire é estar em casa com amigos que ainda não se conhecem, das nódoas de vinho na camisa depois de um brinde animado, de falar com a boca cheia, de rir alto, de cheirar a fumo e de sujar as mãos com carvão. O Chefs on Fire é combinação improvável de momentos improváveis nos detalhes, cheios de pequenas imperfeições que conspiram para criar dias perfeitos.

Para segurança de todos, o evento obriga ao corte de trânsito e reserva de estacionamento. Confira os locais e datas AQUI.

A internacionalização
Portugal é a ostra do Festival que está neste momento em pré-produção internacional, sendo que 2022 será o último ano do Chefs on Fire exclusivo em Portugal. “Decidimos dar o próximo passo e expandir esta experiência, conhecer novos talentos e desafiar novos paladares. Depois de quatro edições de sucesso no nosso País, o Festival está pronto para se aventurar além-fronteiras. A fase de incubação está terminada, temos de sair da nossa zona de conforto e deixar este projeto, que nos é tão querido, ganhar asas e voar”, conta-nos Gonçalo Castel-Branco, criador e produtor executivo do Chefs on Fire.

Novo formato de organização do recinto
Este regresso não vem sozinho e traz novidades - começando pelos Chefs que, pela primeira vez cozinham em exclusivo um prato de uma das quatro categorias - carne; peixe, vegetariano ou sobremesa -, o que significa que a experiência de navegação no Festival também se organizará nestas mesmas áreas temáticas.

Chefs - rising stars - bites
Inédito é também o convite a Chefs em ascensão para integrarem o cartaz do Festival. O produtor diz ser um “esforço consciente de incluir equipas que estão em crescimento, mas já com uma qualidade técnica incrível e que merecem ver o seu talento partilhado com o público - especialmente mulheres que, por força da indústria tendencialmente masculina, demoram mais tempo a chegar aos lugares que merecem. Nós sentimos que é o nosso dever moral ajudar a equilibrar aquilo que o mérito ainda não consegue.”

Dia 17:
- Carne: Chef Alexandre Silva (Loco e FOGO); Chef Vasco Coelho Santos (Euskalduna Studio); Chef Rodrigo Castelo (Taberna Ó Balcão); Chef Louise Bourrat (BouBou’s) e Chef Rising Star Pedro Forato (Mercearia do Prado);
- Peixe: Chef João Oliveira (Vista); Lucas Azevedo (Praia no Parque); Kiko Carvalho (O Boteco - O Talho - A Cevicheria) e Chef em ascensão, Nikita Polido (Celmar);
- Vegetariano: Chefs Nuno Castro (Fava Tonka); Bruno Caseiro (Cavalariça) e da Chef Rising Star, Alana Mostachio (VDB Bistronomie);
- Sobremesas: Chef Márcio Baltazar (Ocean) e da Chef Rising Star, Juliana Penteado (Barü.Ba Pastry).

Dia 18:
- Carne:  Chefs Henrique Sá Pessoa (Alma); Maurício Ghiglione (Belos Aires); Bruno Rocha (Bairro Alto Hotel); Hugo Brito (Boi-Cavalo) e a Chef Rising Star, Marcela Guirelli (Comida Independente);
- Peixe: João Rodrigues (Feitoria); Noélia Jerónimo (Noélia e Jerónimo); Pedro Almeida (Midori) e o chef Rising Star, Tiago Penão (Kappo);
- Vegetariano: David Jesus (Seiva); Vítor Adão (Plano) e da Chef Rising Star Ana Leão (Musa);
- Sobremesas: Chef Carlos Fernandes (Azor Hotel) e da chef em ascensão, Leonor Sousa Bastos (Flagrante Delícia).

Continuando as novidades, pela primeira vez e a acompanhar os chefs, haverá uma nova secção do festival: os bites, resultado de uma curadoria intensa no último ano dos melhores restaurantes do País, são convidados a integrar a programação e a recriar um prato icónico do seu menu, preparado no fogo.

Música
À boa comida junta-se, como já é hábito, boa música. Carolina Deslandes, David Fonseca, Bruno Pernadas e Luísa Sobral são alguns dos grandes nomes que vão fazer parte do cartaz de música da edição 2022 do Chefs on Fire.

Sobre o evento - nova modalidade de bilhética
Os bilhetes estão à venda nas plataformas habituais e, além do bilhete diário normal (que inclui 10 doses de comida, 5 bebidas e 5 concertos, por 95€), o festival lançou o 1/2 passe diário (cuja diferença é incluir menos doses de comida e bebida - 5 doses, 2 bebidas e 5 concertos por 65€, sempre com a possibilidade de compra de doses ou bebidas extra), e juntou ao já habitual passe de dois dias para os fãs que não querem perder pitada (10 doses de comida, 5 bebidas e 5 concertos/dia) o bilhete de criança (que são a alma do Chefs on Fire) e que inclui 5 doses de comida e 2 bebidas sem álcool. À entrada do recinto, o bilhete (de qualquer plataforma) é trocado por uma pulseira digital que permite ser acedida através do telemóvel, consultar os consumos e efetuar carregamentos, promovendo também um evento 100% cashless. Compre o bilhete e saiba mais AQUI . 

Food Lab presente com “Pão com Coração”
O projeto “Pão com Coração”, de empreendedorismo social da Câmara Municipal de Cascais, conta com oito formandos de faixas etárias entre os 16 e os 36 anos da CERCICA, que irão colocar à venda pão confecionado por si nesta edição do Chefs on Fire. Mais sobre o sobre o projeto “Pão com Coração” AQUI

Espaço Kids
Também os mais pequenos são bem-vindos ao Chefs on Fire. Há um espaço onde também eles são convidados a usufruir de experiências gastronómicas e a ser chefs por um dia, cozinhando hambúrgueres e fazendo espetadas de fruta, com o apoio e participação da filha do Chef Rodrigo Castelo, Mimi Castelo (8 anos). O horário do KIDS by CASCAIS FOOD LAB será entre as 12h00 e as 15h00 e as 19h00 e 22h00.

Munícipes ajudam o Carcavelos a renascer

Munícipes de Cascais juntaram-se na vinha do Mosteiro, vindimaram Arinto para o Carcavelos e festejaram no final da jorna.

A meio da tarde, à entrada do Mosteiro de Santa Maria do Mar, a fila engrossava. O apelo tinha sido lançado a todos os munícipes. Era preciso vindimar uma parte dos 2,7 hectares de vinha das castas que produzem o Carcavelos e os munícipes responderam: “Tivemos de fechar as inscrições porque responderam mais de uma centena de pessoas”, informava a técnica da Cascais Ambiente.

Não tardaria os vindimeiros, conduzidos por técnicos da Cascais Ambiente, cesto pendurado no braço, tesoura de poda na mão, eram distribuídos pelos corredores da vinha. E os primeiros cachos do Arinto começavam a cair nos cestos. O Arinto que, juntamente com o Galego Dourado, a Ratinho, e como castas autorizadas, a Rabo de Ovelha e a Seara Nova vão dar origem àquele vinho meio doce, de grande teor alcoólico (17 graus), rapidamente enchia os cestos.

“Desafiada por um grupo de amigos decidi vir vindimar”, dizia Inês, uma das vindimeiras, “e é um prazer o contacto com a natureza”, comprovava-o num sorriso. Afastando as parras, sem tirar os olhos no cacho e tesoura filada, Inês ia limpando cacho a cacho sem deixar para trás rasto. As restantes filas de vinha iam sendo limpas de uvas e os cestos enchiam-se. Pelo meio das fileiras de vinha, viam-se rostos recortados nos contornos das parras. Eram famílias inteiras, mãe, pai e filhos, que confraternizavam ali com uma nova realidade rural, encaixada na paisagem urbana de Carcavelos e com o mar no horizonte.

Esta vinha, trabalhada pelos técnicos da Cascais Ambiente segue o conceito de “agricultura biológica e regenerativa”, refere Joana Balsemão, vereadora da Câmara Municipal de Cascais. As vinhas do Mosteiro de Santa Maria do Mar fazem parte do projeto "Terras de Cascais" cujo modo de produção é biológico, usa práticas agrícolas sustentáveis, que favorecem o próprio ecossistema agrícola, melhora a fertilidade dos solos e a biodiversidade, sem recorrer a pesticidas, adubos químicos.

Mas também é regenerativa, na medida em que, por um lado, recupera a fertilidade daquele solo usando processos naturais, promovendo assim a fixação de água e nutrientes, respeitando a biodiversidade, sempre numa preocupação de envolvimento da comunidade local, com o propósito da regeneração de um espaço rural integrado no espaço urbanizado no início do século passado. “Cascais é conhecido por ser uma terra de Reis e Pescadores”, disse Carlos Carreiras, presidente da autarquia, acrescentando que, “na verdade começou por ser rural, bem como a sua população”, a designada população saloia, que “produzia e fornecia alimentos à cidade de Lisboa”.

Mas é também a regeneração de uma vinha e um vinho, com caraterísticas muito especiais e muito apreciadas lá fora, sobretudo com grande consumo nos finais do Século XVIII em Inglaterra e na América do Norte, como refere o historiador de Cascais, Mário Lisboa, no seu livro “O Vinho de Carcavelos”.

Este é o segundo ano de produção do vinho naquela vinha do Mosteiro de Santa Maria do Mar. Mosteiro que, depois de sofrer obras de conservação, e restauro e até ampliação, vai transformar-se numa residência de estudantes, com uma capacidade de 40 quartos e espaço para adega e prova de vinhos.

E, como até ao lavar dos cestos é vindima, o fim do dia terminaria com uma festa, agora animada por DJ, substituindo a velha concertina que animava bailaricos de outrora, onde não faltava o que beber e comer e até, pasme-se, uma prova de Carcavelos. Não este que só poderá ser degustado daqui a uns anos, depois de passar pela barrica e por um prolongado estágio.

CMC/HC/AG/PR/LB

Os melhores jogadores de Padel do Mundo regressam a Cascais

Esta é a 3.ª vez que Cascais recebe a prova do World Padel Tour (WPT).

O Cascais Padel Open, que terá lugar nos Jardins do Casino Estoril entre 6 e 11 de setembro, marca a etapa portuguesa do maior circuito profissional de Padel, em que vai competir-se pelo 13.º título desta temporada.

Num cenário único, os 20 melhores classificados dos rankings masculino e feminino medem forças com a promessa de dezenas de confrontos épicos, com a espetacularidade que apenas o Padel do mais alto nível pode proporcionar.

“Estamos perante a elite da modalidade com maior crescimento no nosso País e no Mundo.  Nestes próximos dias vamos assistir aos melhores do ranking em competição e que irão certamente proporcionar momentos únicos para aqueles que vierem até ao Estoril”, refere Francisco Kreye, vereador com o pelouro do Desporto na Câmara Municipal de Cascais.

O recinto conta com um court central com uma capacidade estimada para três mil espectadores, dois courts secundários, zonas de bar e street food, e vai concentrar no centro do Estoril a agenda desportiva desta rentrée.

Além das maiores estrelas da modalidade, como os líderes do ranking mundial Alejandro “Ale” Galán e Juan Lebrón e dos seus principais adversários, como a dupla formada por “Paquito” Navarro e Martín Di Nenno, ou a aliança entre o argentino Franco “Stupa” Stupaczuk e o brasileiro Pablo Lima, o quadro masculino ainda nos traz a lenda do Padel Fernando “Bela” Belasteguin, que fará dupla com Arturo Coello.

O quadro principal terá a presença garantida dos portugueses Pedro Araújo e Afonso Fazendeiro, que terão de defrontar Jon Sainz e o temível Miguel Lamperti, num encontro marcado para a tarde de quarta-feira, dia 7 de setembro.
 
No quadro feminino, que também conta com as 20 melhores atletas do planeta, as principais esperanças portuguesas centram-se nas atletas com presença garantida no quadro principal: Sofia Araújo, 19.ª classificada do ranking WPT, e a sua parceira, a espanhola Marta Talaván, que defrontam, na manhã de quarta-feira, dia 7, a dupla Carolina Orsi/Xénia Clascá, enquanto Ana Catarina Nogueira, 31.ª colocada do ranking WPT, e Marina Martínez jogam diante da dupla Carolina Navarro e Claudia Jensen, também durante a manhã de quarta-feira, dia 7. A abrir o dia estarão Patrícia Ribeiro e Carolina Castro, beneficiárias de um Wild Card, que irão defrontar uma dupla vencedora das prévias.

Mais informação AQUI 

CMC | SJ | AG

CMC forma novos colaboradores e transmite espírito da organização

Curso de “cultura organizacional” conta com 100 inscrições.

Desde assistentes operacionais a diretores de departamento, cerca de uma centena de colaboradores que ingressaram nos quadros da Câmara Municipal de Cascais desde janeiro 2022 estão a participar no curso de "Cultura Organizacional e Organização dos Serviços da Câmara Municipal de Cascais", que teve início na manhã desta segunda-feira, no Auditório Maria Jesus Barroso da Casa de Histórias Paula Rego.

No âmbito da “Escola de Organização e Valores” da Academia Cascais, o curso visa dotar os colaboradores do Município de um conjunto de conhecimentos, valores e princípios que são os alicerces para o cumprimento da respetiva missão e que se afiguram como fator determinante na construção de uma equipa coesa e robusta.

Adicionalmente, esta ação pioneira na Câmara de Cascais visa ajudar a uma integração acelerada e adequada, uma vez que desenvolve conhecimentos relacionados com o funcionamento do Município, promovendo a interação entre as diferentes áreas organizacionais e facilitando o desempenho da sua missão. Afinal, todos os serviços do Município de Cascais funcionam numa lógica de cooperação e interdependência.

Assim, dar-se-ão a conhecer os princípios basilares da cultura do Município de Cascais enquanto organização, a saber:  os seus valores, princípios e principais eixos estratégicos.

Com esta formação pretende dar-se a conhecer a estrutura organizativa da CMC, proporcionando aos colaboradores uma visão geral da instituição como um todo, que surtirá efeitos positivos na simplificação da execução de tarefas no dia-a-dia e reforçará o seu sentido de pertença a esta instituição.

CMC | SJ | LB | BN

Uma noite de amigos nas Festas do Mar

Agir & Friends, Luís Sequeira e Mia Lucas encantaram o público

Penúltimo dia de Festas do Mar, mais uma noite incrível na Baía de Cascais. Por estas noites, é aqui que todos os caminhos vão dar. Local de encontro entre famílias e amigos, as festas da vila atraem também muitos visitantes e alegram os turistas que aproveitam para conhecer melhor a música, a gastronomia e a cultura portuguesa.

Agir & Friends levam Baía ao rubro

Veio com os amigos e fizeram a festa com a Baía de Cascais. Agir regressou às Festas do Mar para um concerto com muita energia, onde o público cantou e dançou do princípio ao fim.

Tudo começou com “Estou bem” e, logo aí, a plateia estremeceu. De mãos no ar, como pedia Agir, o público acompanhou todos os temas que se seguiram. Um concerto com muita música portuguesa e onde o cantor apresentou amigos e as suas novas músicas.

James, Picas, Matay e Milhanas foram os artistas convidados por Agir, amigos e jovens talentos que o cantor apoia. Dão os primeiros passos na música e aqui tiveram a oportunidade de pisar um grande palco, logo aquele que está mais próximo do atlântico.

“Quero agradecer a todas as pessoas que estiveram nas Festas do Mar hoje, foi um concerto incrível,” desabafou James nas suas redes sociais ao final da noite, salientando: ”vocês fazem-me acreditar que os sonhos são para serem vividos.”

Sonhos que o palco da Baía de Cascais bem conhece. Por aqui já passaram vários artistas em diversos momentos das suas carreiras, tal como Agir. Abriu o primeiro dia de Festas do Mar em 2014 e, em 2018, foi cabeça de cartaz. Em 2022 regressou à Baía para, mais uma vez, conquistar o público com um concerto memorável.

Ritmo e amor com Luís Sequeira

Neste sétimo dia de Festas do Mar foi Luís Sequeira a abrir o palco mais próximo do Atlântico. Ao início da tarde adiantava estar “entusiasmado tipo menino na noite de Natal para dar música a todos.” Levou o entusiasmo para palco e contagiou o público que se emocionou e vibrou com os temas do cantor.

“Estou felicíssimo de ter cumprido as expectativas e de ter ganho o amor público de Cascais,” afirmou Luís Sequeira no final do concerto.

É mais um talento da música portuguesa a atuar nas Festas do Mar. Em 2014, Luís Sequeira foi um dos finalistas do programa The Voice Portugal, momento em que percebeu que devia dedicar a sua vida à música. “Se ao menos eu te odiasse” é um dos temas mais conhecidos do cantor.

Mia Lucas encanta no Palco Cascais

O início da tarde ficou marcado pelo concerto de Mia Lucas. A jovem cantora encantou o público com a sua voz no Palco Cascais, suscitando a curiosidade e interesse de quem por ali passava.

“Foi fantástico, o público participou e cantou as nossas canções. Isso, para mim, é um bom concerto,” revelou a cantora.

Mia Lucas iniciou a sua formação artística em Portugal, passou pelo Reino Unido onde ganhou uma bolsa de mérito para estudar em Nova Iorque. em diversos projetos e filmes, compôs canções e deu voz a projetos musicais. “A Voz” foi o seu primeiro tema em português e um dos que apresentou neste concerto, tendo também dado a conhecer outra músicas novas que ainda não estão disponíveis.

“Vamos lançar este single, o Lés a Lés, e, eventualmente, um EP com todas as músicas que tocámos agora,” concluiu.

Saiba tudo sobre as Festas do Mar AQUI

CMC | FMC | PR | BN | Fotos ©JorgeMartin/CMC
 

 

Figura política da Ucrânia, Yulia Tymoshenko visita Cascais

“Cascais está a tratar os ucranianos como família”, afirma Yulia Tymoshenko.

A antiga Primeira-Ministra da Ucrânia e uma das figuras políticas mais influentes daquele país, Yulia Tymoshenko (Юлія Тимошенко) esteve, na tarde desta sexta-feira em Cascais, numa visita de agradecimento pelo trabalho do concelho em prol dos convidados ucranianos que o município se prontificou a receber, sobretudo por “Cascais estar a tratar os ucranianos como família”, afirma. 

Deixando uma mensagem de esperança aos ucranianos, a responsável participou nas Conferências do Estoril, no painel “Paz na Europa”, e em seguida reuniu-se com o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, a convite da embaixadora da Ucrânia em Portugal, Inna Ohnivets. Todos, sem exceção, defendem que “a guerra só termina com a vitória da Ucrânia”.

Yulia aproveitou a ocasião para conhecer um dos Centros de Acolhimento criado pelo município para receber ucranianos, situado na Avenida de Sintra, e no final expressou a sua satisfação:

“Fiquei muito impressionada com aquilo que vi. Graças ao Presidente da Câmara de Cascais, os ucranianos aqui sentem-se em casa. Tudo aquilo que é necessário está a ser feito, como se de membros de família se tratasse. Os ucranianos estão a ser tratados como convidados, como pessoas que precisam de ajuda e a quem essa ajuda está a ser prestada”.


SJ/LB/PR/BN

Ouviu-se cantar o Fado nas Festas do Mar 2022

Um dos símbolos da Lusofonia, o Fado não poderia faltar a este festival único.

A sexta noite de Festas do Mar foi dedicada ao Fado, o estilo musical ao qual a organização faz questão de dedicar toda uma noite, cumprindo a tradição de levar aos espectadores um dos símbolos mais identitários de Portugal. Foram quatro as atuações que, desde o palco principal na Baía, os Paços do Concelho e as imediações da Cidadela de Cascais, juntaram fãs atentos às emoções que tão bem são transmitidas por estas canções.

Cuca Roseta
É um dos nomes mais conceituados do Fado nacional e com a sua voz marcante e forte presença em palco, Cuca Roseta fez aquilo que melhor sabe fazer: envolver o público na sua maneira tão própria de interpretar o Fado. Natural de Cascais, a artista estreou-se nas Festas do Mar em 2016 com um concerto de abertura. Volvidos seis anos, foi cabeça de cartaz “com mais maturidade”, como diz, cumprindo um concerto dinâmico, que oscilou entre a tradição portuguesa do fado, o folclore e as danças tradicionais.

Cuca surpreendeu o público ao cantar com Matias Damásio a canção “Como Antes”, um dos maiores sucessos do cantor angolano que Cuca acreditar ter “uma estrelinha” que gosta de levar para os seus espetáculos. Minutos antes também Matilde Magalhães, de 15 anos, natural de Cascais e participante no The Voice, acompanhou Cuca em palco, numa oportunidade especial para a jovem Matilde. 

Filipa Vieira
Pela primeira vez nas Festas do Mar, Filipa Vieira abriu o palco principal. Natural de Lisboa, Filipa começou a cantar fado em público quando tinha apenas 11 anos. Atualmente frequenta o circuito das típicas casas de fado, associações e coletividades alfacinhas, equilibrando a vida artística com o percurso académico e profissional na área do Marketing.

Fado à Janela
Como não poderia deixar de ser, também nesta edição das Festas do Mar houve “Fado à Janela” a partir dos Paços do Concelho. Às 19h00, os fadistas Diamantina e José Souto Moura foram atraindo o público que se juntou na Praça 5 de outubro durante quase uma hora de espetáculo.

Also
Alex e Sofia compõem os Also, uma banda de originais que também toca covers. A dupla não esperava tanta resposta por parte dos espectadores: “o público cascalense é muito bom”, afirma Alex.

Saiba tudo sobre as Festas do Mar AQUI


CMC | SJ | PR | BN | Fotos ©JorgeMartin/CMC

Festas do Mar: Segunda ronda arranca com enchente na Baía

Diversão está garantida até domingo, 4 de setembro.

As Festas do Mar regressaram nesta quinta-feira, 1 de setembro, perante milhares de pessoas que usufruíram do festival único em Portugal e que só Cascais proporciona: concertos gratuitos que dão voz à lusofonia perante o cenário idílico da Baía. 

Já ao início da tarde a adesão aos quiosques do Golden Circle, montados no Jardim Visconde da Luz e na Baía de Cascais, fazia adivinhar uma noite de enchente. As pulseiras que permitem ver os concertos do palco principal nas primeiras filas esgotaram. Este benefício exclusivo para residentes, trabalhadores e estudantes no concelho é atribuída nos dias de concerto a quem exiba o seu Cartão Viver Cascais válido (físico ou digital). Por noite, há 500 pulseiras disponíveis. Saiba como obter AQUI

D.A.M.A. encantam Cascais pela terceira vez

O primeiro grande concerto dos D.A.M.A, sigla que significa "Deixa-me Aclarar-te a Mente Amigo", foi em 2013 nas Festas do Mar. A banda pop, uma das mais famosas do País, voltou ao mesmo palco em 2017. Agora, volvidos cinco anos desde a última vez, regressa para delícia dos fãs. “Um concerto sempre especial que traz tantas memórias” é assim que Kasha, um dos membros dos D.A.M.A, caracteriza a atuação deste ano nas Festas do Mar.

Milhares de pessoas entoaram, em conjunto com Kasha, Miguel Coimbra e Miguel Cristovinho, os principais êxitos da banda formada oficialmente em 2008, como "Oquelávai", "Não Dá", “Luísa”. E até houve lugar para um convidado, também ele muito acarinhado pelo público. Salvador Seixas subiu ao palco para os acompanhar em duas canções: “Só Penso em Ti” e a balada do “Desajeitado”, um dos primeiros sucessos dos D.A.M.A, ao qual ninguém ficou indiferente.

Duque Província cumprem sonho de pisar o palco mais próximo do Atlântico

“Ainda ontem estávamos a tocar na rua em Cascais e hoje subimos a este palco magnífico, é um sonho”, disse ao microfone, logo no início do concerto, Henrique, o vocalista dos Duque Província. A abrir o palco principal das Festas do Mar nesta segunda ronda, os jovens vindos de Cascais e de Lisboa deram a conhecer as suas canções originais. Formados em 2018, exploram sonoridades “indie-pop-rock” e tiveram aquilo que tinham pedido antes do concerto: "power”!

Carolina Leite: a jovem promessa da música portuguesa

Carolina Ramada Leite deu o seu primeiro concerto nesta quinta-feira no palco Cascais. A jovem de apenas 20 anos apresentou em primeira mão alguns originais que ainda não estão lançados e o público retribuiu com muitos aplausos e sorrisos. A voz doce de Carolina foi encantando quem passava pela Cidadela de Cascais e atraindo cada vez mais pessoas para o seu redor. Numa das canções chamou ao palco Mimi Froes e Milhanas para a acompanharem e a cumplicidade foi inequívoca. Carolina foi finalista no The Voice Kids e, em 2018, participou no The Voice Portugal. Toca guitarra e ukelele. É estudante da licenciatura de Jazz e Música Moderna e este ano fez parte do coro de Maro que representou Portugal no Festival Eurovisão da Canção, em Turim.

Saiba tudo sobre as Festas do Mar AQUI 


CMC | SJ | PR | CB | Fotos ©JorgeMartin/CMC

 

Jorge Ben e ponto final no EDP COOL JAZZ 2022

Jorge Ben Jor transformou o Hipódromo em Cascais num enorme País Tropical.

Jéssica Pina pela quarta vez no EDP Cool Jaz, agora no Palco principal, antecedeu uma das figuras incontornáveis da Música Popular Brasileira, Jorge Bem Jor, num espetáculo que encerrou em apoteose a 17.ª edição do EDP Cool Jazz. Este festival regressa no próximo ano na 18.ª edição, com uma nova designação, Cool Jazz by Nature, num regresso à essência do Festival.

Jéssica aprendeu a tocar o seu, inseparável, trompete, muito nova, aos “8 anos”, na banda filarmónica de Alcácer do Sal, e faz questão de o referir provando que estas foram, e ainda são, grandes escolas de música, mas também da cultura musical: ”Cresci muito com a Filarmónica. Tocamos vários estilos de música e isso abriu-me portas para os diferentes estilos. O Jazz surgiu mais tarde, quando decidi fazer da música a minha vida profissional, e surgiu de uma forma natural. O jazz era o que fazia sentido para o meu estudo, para o meu crescimento a nível técnico e instrumental”. O Jazz que está presente na música de Jéssica Pina, “com outras influências, o R&B, o Soul, Funk, música brasileira, africana”.

Num fim de tarde, primeiro o Francisco Gomes Trio, o percussionista da Marinha Grande que no palco Cascais Jazz Sessions, acompanhado por Hugo Lobo, ao piano e Rodrigo Correia ao contrabaixo, no Parque Marechal Carmona, espaço onde se revelam novos valores e aonde Jéssica atuou três vezes em edições anteriores, abriu mentes para o que aí vinha.

Jéssica apresentou depois, já no Palco principal o seu novo trabalho “Vento Novo”, lançado em 2021 e onde a voz sussurrada em harmonia com o trompete parece uma extensão da sua voz. E foi um excelente preambulo para o que vinha a seguir.

A sonoridade que ficara no grande palco do EDP Cool Jazz, no hipódromo Manuel Possolo, em Cascais foi convidativo ao que se lhe seguia, o Samba Rock do Jorge Bem Jor, arrasador, elétrico.

Quando Jorge Bem Jor entra em palco não há espaço para a contemplação, a música eletriza corpos, as cadeiras, apesar do cansaço de uma tarde de calor, passam a ser corpos estranhos naquele espaço. Ora, quando este enorme músico brasileiro, que aos 83 anos nem respira entre músicas, começa os acordes do “Mas que nada” não há pé que aguente pousado, e a coisa complica quando Jorge arranca com “País Tropical” e, num instante transforma a plateia numa enorme pista de dança e não parou até ao fim, Jorge Ben Jor incendiou um público que encheu por completo todos os cantinhos do Hipódromo Manuel Possolo em Cascais. E, que melhor fecho se poderia esperar?

O parque que faz também o Duarte sorrir

O Duarte é real mas representa, neste caso, os muitos miúdos do Bairro da Torre que já não dispensam o parque infantil renovado que ainda só agora foi inaugurado.

O baloiço não para e no escorrega é um corrupio, ainda a placa que assinala a sua inauguração tinha sido descerrada há minutos. O parque está um mimo, garante o Duarte e a amiga Dila concorda.

A história deste parque é muito simples. No Bairro da Torre não era o único mas dada a muita utilização os equipamentos degradaram-se. Foi então que a Junta decidiu fechar para requalificar. O que deixou a pequenada impaciente: “Agora venho cá todos os dias. È um momento especial para brincarmos com os amigos”, sobretudo agora que as aulas acabaram, confessaria o Duarte.

Mas, os equipamentos novinhos em folha lá estavam, prontos a serem utilizados e a inauguração não acontecia.

Foi então no sábado que tudo aconteceu. A pequenada chegou atrasada à inauguração, mas assim que a comitiva descerrou a lápide os miúdos nem esperaram que as bandeiras fossem retiradas.

Saltaram para o escorrega, revezavam-se nos dois baloiços e o sobe e desce não tinha mãos a medir. À volta do parque dois jovens mais velhos jogavam damas, numa das várias mesas, distribuídas na parte exterior, e cujos tampos são tabuleiros de jogo.

E o Duarte lá andava, não largava o baloiço, nem o escorrega, nem o sobe e desce. O parque, dizia-nos Duarte, “é muito importante” com o mesmo sorriso com que nos confessa: “A Dila é a minha melhor amiga”.

 

Páginas

Cascais Digital

my_146x65loja_146x65_0geo_146x65_0fix_146x65360_146x65_0my_146x65loja_146x65_0geo_146x65_0fix_146x65360_146x65_0