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Inaugurado o primeiro Centro Tecnológico Especializado de Informática no concelho de Cascais





















Foi durante a tarde desta terça-feira, 15 de abril, inaugurado o primeiro Centro Tecnológico Especializado (CTE) de Informática do concelho, na Escola Secundária de São João do Estoril, num investimento que marca um novo ciclo na formação técnica e profissional dos jovens.
Com o apoio do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), este novo centro disponibiliza aos alunos um ambiente de aprendizagem altamente tecnológico, com equipamentos de última geração, preparados para o ensino em áreas como programação, redes, cibersegurança e desenvolvimento de software.
Após o descerramento da placa inaugural, os convidados percorreram as novas instalações, numa visita guiada pelo diretor Fernando Ramos, que destacou o impacto desta infraestrutura na vida dos alunos. “Este é um espaço que muda radicalmente a nossa capacidade de preparar os jovens para os desafios do mundo digital”, referiu.
A criação do CTE insere-se numa estratégia mais ampla de valorização do ensino profissional, apostando na qualificação técnica como via para o desenvolvimento económico e social. Durante a cerimónia, Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, sublinhou o papel que o concelho tem assumido no reforço das competências digitais da população jovem e na captação de investimento tecnológico. “Este centro representa um passo importante na construção de um ecossistema de talento local com projeção nacional e internacional”, afirmou.
O CTE de Informática do Agrupamento de Escolas de São João do Estoril assume-se como uma resposta concreta às necessidades do mercado de trabalho e às exigências da transição digital, permitindo aos alunos do ensino secundário uma preparação prática e orientada para as novas profissões do futuro.
A inauguração contou ainda com a presença de Diana Vale, vereadora da câmara municipal de cascais, bem como de professores, alunos e representantes da comunidade educativa, que testemunharam o início de uma nova etapa para a escola e para o ensino tecnológico em Cascais.
CMC | AMM | LB
Greenfest 2025















A 18.ª edição do Greenfest teve início esta sexta-feira, 11 de abril, no Centro de Congressos do Estoril, sob o lema “O Poder Transformador das Parcerias”, a sessão inaugural foi dedicada ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 17, reunindo representantes de diversas instituições públicas, privadas e académicas.
Na sessão de abertura, Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, destacou o simbolismo desta edição — a última do atual ciclo executivo — como reflexo da visão estratégica do município, que coloca a sustentabilidade no centro da ação pública. O debate foi moderado por Pedro Norton de Matos, fundador do Greenfest, e contou com a participação de representantes da VdA, BCSD Portugal, ISCSP – ULisboa, Centro Português de Fundações, PWN Lisbon e Fundação Santander.
Nuno Piteira Lopes, vice-presidente da autarquia, destacou o impacto da inovação colaborativa: “As parcerias com universidades, empresas tecnológicas e startups locais têm sido decisivas para criar soluções sustentáveis em áreas como a gestão de resíduos, a agricultura urbana e a eficiência energética. Estas colaborações têm o poder de transformar a cidade, promovendo a inovação em larga escala e abrindo caminho a novas tecnologias com impacto ambiental e social positivo.”
Projetos como a parceria com a NOVA SBE e a University College of London na gestão de óleos alimentares usados, o “Poluição Zero” com as Águas de Cascais, o ReciClaro em contexto escolar e os programas de sensibilização ambiental foram também destacados como exemplos concretos de ação conjunta com impacto real no território.
Mais do que um evento, o Greenfest é um catalisador de cidadania ativa. Até domingo, 13 de abril, o festival decorre com entrada gratuita no Centro de Congressos do Estoril e na FIARTIL, com uma programação plural e intergeracional. Entre as atividades previstas estão palestras, workshops, eco-market, showcooking, música, yoga e ações dirigidas às famílias.
No stand da Câmara Municipal de Cascais estão ainda patentes três exposições — ComunIDADE, ARTerapia e Por Detrás de um Rosto — que dão visibilidade ao trabalho desenvolvido no domínio da sustentabilidade social, um dos pilares fundamentais da Estratégia Cascais 2030.
Para mais informações aqui.
CMC | AMM | LB
Surf Canino | 3ª Edição
Surf Canino reforça ligação entre tutores e cães e apela à adoção de animais da SFA Cascais.
A 3.ª edição do Surf Canino realiza-se a 12 de abril de 2025, às 14h30, na Praia de Carcavelos. A iniciativa reúne desporto, bem-estar animal e responsabilidade social, com destaque para a sensibilização da comunidade para a adoção dos cerca de 370 animais acolhidos pela Associação São Francisco de Assis – Cascais.
Promovido com o apoio da Câmara Municipal de Cascais, da União das Freguesias de Carcavelos e Parede e da escola Ondas d’Aventura, o evento oferece uma experiência lúdica em contexto natural, num dos locais mais emblemáticos para a prática de surf. Pela primeira vez, muitos dos cães participantes terão contacto com uma prancha e com o mar, sempre sob orientação técnica.
O objetivo é mostrar que é possível integrar os animais de companhia em atividades ao ar livre, reforçando a ligação entre tutor e animal. A vertente solidária do evento visa ainda angariar donativos e aumentar a visibilidade do trabalho desenvolvido pela SFA Cascais na proteção e reencaminhamento de animais para adoção.
A participação é gratuita, mas os cães devem estar familiarizados com a água e com o ambiente de praia. Para mais informações e inscrição aqui.
CMC | AMM
Millennium Estoril Open | Apresentação da décima edição












A apresentação oficial da 10.ª edição do Millennium Estoril Open decorreu esta terça-feira, 8 de abril, no átrio principal da Nova SBE, em Carcavelos. A cerimónia contou com a presença de Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, Nuno Piteira Lopes, vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, Miguel Maya, presidente da Comissão Executiva do Millennium bcp, e João Zilhão, diretor do torneio, entre outras figuras do desporto e da organização.
O torneio realiza-se de 26 de abril a 4 de maio, no Clube de Ténis do Estoril, e afirma-se como o principal evento de ténis em Portugal. Sob o lema “Esta é a Nossa Terra”, a edição de 2025 marca uma década de competição ao mais alto nível e reforça a ligação entre desporto, identidade e território.
Com representação de 10 nacionalidades, o quadro competitivo destaca-se pela qualidade e diversidade dos atletas. Nuno Borges, atual número 43 do ranking ATP, lidera o contingente português. Jaime Faria, número dois nacional, foi hoje confirmado como destinatário do primeiro dos três wild cards disponíveis para o quadro principal. “Espero chegar ao Estoril Open na melhor forma possível”, afirmou o jovem tenista português.
A lista de inscritos, ainda provisória por depender dos resultados do Masters 1000 de Madrid, inclui nomes como João Fonseca (59.º ATP), promessa brasileira que tem atraído as atenções do circuito, os norte-americanos Alex Michelsen (37.º ATP) e Learner Tien (69.º ATP), e jogadores consagrados como Kei Nishikori, Roberto Bautista-Agut, Pedro Martinez e Miomir Kecmanovic.
Para além da competição, a edição de 2025 propõe uma programação alargada: o Cascais Super Shootout, a fase de pré-qualificação, o Celebrity ProAm, e um conjunto de atividades paralelas que valorizam a experiência do público dentro e fora do court.
Entre as novidades, destaque para atuações de DJ e MC no Estádio Millennium, das 15h às 16h30, concertos ao vivo, gastronomia assinada pela Casa do Marquês com presença de chefs com estrela Michelin, e uma exposição comemorativa dos 10 anos do torneio. No dia 26 de abril, o Kids Day proporcionará clínicas de ténis com atletas portugueses, espetáculos de magia, pinturas faciais e animação infantil.
A pensar na sustentabilidade e mobilidade, o torneio introduz duas medidas inovadoras: acesso gratuito à rede de transportes públicos de Cascais para todos os portadores de bilhete e staff credenciado, e a criação de um Parque Verde para estacionamento de bicicletas, trotinetes e motas elétricas.
O sorteio do quadro principal está agendado para o dia 27 de abril, às 21h, e a fase de qualificação inicia-se a 28. Para quem não puder estar presente, o torneio será transmitido nas plataformas digitais oficiais, com cobertura televisiva em direto das meias-finais e final no Eurosport e CNN Portugal. Todos os encontros do Estádio Millennium serão transmitidos em streaming pelo TVI Player e Max.
Com várias sessões já esgotadas, o Millennium Estoril Open 2025 confirma-se como uma referência desportiva e cultural, projetando Cascais no panorama internacional do ténis.
LISTA DE INSCRITOS
Entrada direta (dependente do Masters 1000 de Madrid):
•Alex Michelsen (EUA, 20 anos), 37º
•Nuno Borges (Portugal, 28 anos), 43º
•Marcos Giron (EUA, 31 anos), 45º
•Tomas Martin Etcheverry (Argentina, 25 anos), 46º
•Miomir Kecmanovic (Sérvia, 25 anos), 47º
•Jan-Lennard Struff (Alemanha, 34 anos), 49º
•Pedro Martinez (Espanha, 27 anos), 51º
•Roberto Bautista-Agut (Espanha, 36 anos), 52º
•Nicolas Jarry (Chile, 29 anos), 58º
•João Fonseca (Brasil, 18 anos), 59º
•Francisco Comesana (Argentina, 24 anos), 61º
•Kei Nishikori (Japão, 35 anos), 65º
•Learner Tien (EUA, 19 anos), 69º
•Yoshihito Nishioka (Japão, 29 anos), 71º
•Aleksandar Kovacevic (EUA, 26 anos), 77º
•Laslo Djere (Sérvia, 29 anos), 78º
•Fabian Marozsan (Hungria, 25 anos), 81º
•Christopher O’Connell (Austrália, 30 anos), 82º
•Aleksandar Vukic (Austrália, 29 anos), 83º
Wild Cards
•Jaime Faria (Portugal, 21 anos), 99º
Alternates
•Cameron Norrie (Grã-Bretanha, 29 anos), 87º
•Botic Van Zandschulp (Holanda, 29 anos), 88
•Marton Fucsovics (Hungria, 33 anos), 89º
•Luca Nardi (Itália, 21 anos), 93º
•Jesper de Jong (Países Baixos, 24 anos), 96º~
•Borna Coric (Croácia, 28 anos), 97º
•Francesco Passaro (Itália, 24 anos), 98º
•Jaime Faria (Portugal, 21 anos), 99º
•Mackenzie McDonald (EUA, 29 anos), 100º
•Pablo Carreño-Busta (Espanha, 33 anos), 103º
CMC | AMM | B
Campanha de Prevenção dos Maus-tratos na Infância e Juventude
Abril é o mês Internacional da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância, um problema que une várias instituições na campanha de alerta para a prevenção dos maus-tratos a que muitas crianças e jovens ainda são sujeitos. E, neste contexto, é o mês da sensibilização junto das populações para que estas situações sejam erradicadas.
A Comissão Nacional Promoção Direitos Proteção Crianças e Jovens promove, como é habitual, uma campanha de prevenção dos maus-tratos na infância e juventude com o mote “Serei o que me deres que seja Amor”. Um Laço Azul simboliza a campanha, inspirado por Bonnie Finney, uma avó norte-americana que, em 1989, amarrou uma fita azul na antena do seu carro, em homenagem ao seu neto, vítima de maus-tratos, espancado, até à morte, pela mãe e pelo namorado.
A Comissão de Proteção da Criança e Jovens de Cascais (CPCJ Cascais) adere a esta Campanha com o objetivo de sensibilizar as Entidades com Competência em Matéria de Infância e Juventude (ECMIJ), a comunidade, crianças e jovens para a necessidade urgente de cessar com todas as formas de maus-tratos.
Ao longo do mês, a campanha é assinalada com dois momentos, o primeiro, ocorrerá no dia 7 de abril, um seminário, já com as inscrições esgotadas, intitulado “Marcas invisíveis dos Maus-Tratos: Impacto no desenvolvimento das Crianças e Jovens”, cujo objetivo é consciencializar sobre os maus-tratos invisíveis, nomeadamente, com o conflito parental, bem como a exposição e dependências digitais e seu impacto, no desenvolvimento das crianças e jovens. O Auditório Casa das Histórias Paula Rego será o palco de todas as reflexões e contributos dos convidados sobre as consequências emocionais e sociais, formas de identificação e estratégias de prevenção e intervenção. É dirigido à comunidade, pais, jovens, e entidades com competência em matéria de infância e juventude.
O segundo momento decorrerá no dia 29 de abril, das 14h às 17h, no Parque Marechal Carmona, e será assinalado com a Construção do Laço Humano, uma forma a sensibilizar a comunidade para prevenção dos maus-tratos infantis, com a participação da comunidade, estando previsto, durante esse período de horas, decorrerem várias iniciativas lúdicas e culturais .
Também em Cascais, como forma de assinalar a temática do mês de abril e os dois momentos-chave da campanha em vigor, o edifício dos Paços de Concelho será iluminado com a cor azul.
Consultar Programa do Seminário: "Marcas invisíveis dos Maus-Tratos: Impacto no desenvolvimento das Crianças e Jovens" aqui.
Nova Exposição De Fotografia “Rodney Smith – A Alquimia Da Luz”







O Centro Cultural de Cascais reafirma a sua aposta em aproximar o público português das obras dos maiores nomes da fotografia mundial com a abertura da exposição inédita em Portugal “Rodney Smith – A Alquimia da Luz”. Rodney Smith é aclamado pelas suas imagens que equilibram surrealismo, estilo e inteligência, forjadas ao longo de uma carreira de mais de 45 anos. A mostra acontece numa iniciativa da Fundação D. Luís I e da Câmara Municipal de Cascais, no âmbito da programação do Bairro dos Museus, e estará patente entre 1 de março e 25 de maio de 2025.
Evocativas da pintura surrealista de René Magritte, as fotografias de Rodney Smith (1947 – 2016) transportam-nos para cenários suspensos entre a realidade e a fantasia. Longe das convenções modernas da fotografia documental ou do realismo, Rodney Smith foi capaz de criar uma linguagem única para refletir a sua visão do mundo.
A exposição “Rodney Smith – A Alquimia da Luz”, no Centro Cultural de Cascais a partir de 1 de março, reúne mais de uma centena de trabalhos. Entre retratos e paisagens, Smith oferece cenas meticulosamente construídas, histórias e narrativas fantásticas, curiosas, paradoxais e românticas que fazem o mundo parecer mais claro e nítido, encontrando a ordem no caos.
Nascido na cidade de Nova Iorque, Rodney Smith encontrou a sua vocação artística ao visitar a coleção de fotografia do MoMA durante a juventude. Na Universidade de Yale, obteve o mestrado em Teologia e uma especialização em fotografia lecionada por Walker Evans, um dos maiores fotógrafos de sempre. Influenciado também pelos ensinamentos e pela precisão técnica de um outro mestre, Ansel Adams, durante a sua carreira Smith dedicou-se a aperfeiçoar o seu próprio método, escolhendo meticulosamente as ferramentas – as câmaras, o filme, o papel fotográfico, por exemplo – que melhor materializariam a sua visão. Capturadas em filme e iluminadas com luz natural, Smith nunca retocava as suas fotografias.
Smith começou a sua carreira como foto ensaísta. Foi em meados dos anos de 1980, após a publicação do seu primeiro livro, “In the Land of Light”, que o seu trabalho chamou a atenção de diretores de arte e editores de revistas. Nas décadas seguintes, fotografou para o The New York Times, a W Magazine, a Vanity Fair, a Departures e a New York Magazine e criou campanhas de moda para clientes como Neiman Marcus, Bergdorf Goodman, Ralph Lauren e Paul Stuart, entre outros. Paralelamente, nunca deixou de produzir o seu trabalho autoral.
Foi nesse período que Smith produziu alguns de seus trabalhos mais icónicos. Fotografias ambientadas em lugares reais, mas que se aproximam do surrealismo, imbuídas de um sentido estético muito particular, com composições meticulosas e perfeitamente equilibradas. Para a curadora Anne Morin, “Smith é um verdadeiro engenheiro do tempo perdido. Ele mede, calcula, pesa, para construir, por um meio que só ele conhece, a ordem geométrica da imagem perfeita”.
Rodney Smith, que morreu em 2016 aos 68 anos, era um homem que se importava profundamente em compartilhar a sua visão de mundo com humor, graça e otimismo. As suas imagens combinam inteligência e elegância, uma mistura potente que não poderia ter sido criada por nenhum outro fotógrafo. O seu trabalho continua a ser exibido em museus e galerias e é colecionado por instituições e colecionadores privados em todo o mundo. Atualmente, a Rodney Smith Estate dedica-se a preservar e a divulgar o seu legado.
“Rodney Smith – A Alquimia da Luz” pode ser visitada até 25 de maio de 2025. Atualmente o Centro Cultural de Cascais também apresenta a exposição “página 37”, do artista Tomás Serrão (até 6 de abril) e “Manifestações”, da artista Ana Lima-Netto (até 20 de abril).
Centro Cultural de Cascais
Avenida Rei Humberto II de Itália, Nº16, 2750-800 Cascais, Portugal
https://www.fundacaodomluis.pt/
Abertura ao público: Terça-feira a domingo, das 10h às 18h (última entrada: 17h40)
Saiba mais AQUI
Bilhética: Consultar AQUI
A História das Histórias de Paula Rego que a Casa expõe













Um Museu, disse Salvato Teles de Menezes, presidente da Fundação D. Luís I, que tem contado “boas” histórias, através de um programa contínuo de exposições, “todas elas muito importantes, reconhecidas pelos que gostam da obra ou que têm interesse em conhecê-la, e também pela crítica especializada.”
Mas a obra e a sua divulgação não podem ser dissociadas do Museu Casa das Histórias Paula Rego, que comemora hoje 15 anos. “Estes 15 anos são a prova”, diz Salvato Teles de Menezes, “de que a Câmara Municipal de Cascais e a Fundação D. Luís I”, a entidade que por decisão da autarquia gere aquele equipamento, “tem desenvolvido uma política correta, adequada à manutenção e até à expansão da obra”, os empréstimos a outras exposições que se têm realizado em todos os cantos do Mundo, sustenta o presidente da Fundação.
Nos últimos anos, garante Salvato Teles de Menezes, “o interesse pela obra Paula Rego é extremamente significativo”, dando como exemplo o facto de, como lhe terá sido comunicado por Nick Willing, filho da pintora, “entre este ano e o próximo ano haverá cerca 27 exposições na Europa, nos Estados Unidos, em diversos sítios do Mundo”, o que revela, refere Salvato, “o interesse cada vez maior e o papel importante da CHPR como ponto de partida para a evolução do interesse mundial pela obra de Paula Rego”.
Esta exposição, designada “"A Coleção da CHPR em diálogo”, expõe, refere Catarina Alfaro, curadora do Museu, “além da coleção que resulta, em grande parte da doação de Paula Rego, na altura da constituição do Museu”, a comissão paritária tem vindo a “colmatar algumas lacunas dessa coleção com depósitos a longo prazo de vários colecionadores particulares”.
Como explica Catarina Alfaro, as salas foram divididas por “temáticas fortes na obra de Paula Rego”. A primeira sala, explica a curadora, é dedicada à biografia da pintora, incluindo obras em que ela se autorretrata. Numa segunda sala estão expostas as obras do início da sua carreira (anos 50,60 e 70), “dando destaque a uma obra recentemente adquirida pelo município, designada o Rei Canuto”, uma obra, “de um experimentalismo incrível e com uma paleta de cores muito atualizada e que revela o que Paula Rego pretendia quando se propôs tratar os contos tradicionais e populares de todo o mundo, como base do seu trabalho”.
Na sala três, explica Catarina Alfaro, “surgem uma série de gravuras, as Nursery Rhymes, que deram origem a um bailado, e é o cruzamento que se conhece de Paula Rego com as artes de espetáculo”. Numa outra sala, refere a curadora “procurou-se desconstruir as obras da criação, através da teatralidade, da maneira como ela constrói as obras através da encenação e, a última sala, é dedicada às mulheres e às suas emoções fortes. É a mais abrangente mostra da coleção alguma vez realizada”, conclui Catarina Alfaro.CMC/HC/MC/LB
“Desafios que precisam de soluções”
Área Metropolitana de Lisboa, em conjunto com a Câmara Municipal de Cascais, organizam o encontro sobre habitação nesta área metropolitana, no dia 7 de novembro, na Academia das Artes, antigo edifício Cruzeiro, no Estoril.
O encontro pretende ser um momento de reflexão em torno de um dos grandes desafios com que a sociedade atual se depara, e uma das principais preocupações das agendas políticas e mediáticas do país, com uma incidência particular na região de Lisboa.
Procura responder à emergente necessidade de atuação dos diversos poderes da área metropolitana neste domínio, face à situação apurada no Diagnóstico das Condições Habitacionais Indignas na Área Metropolitana de Lisboa, que demonstrou um conjunto de vulnerabilidades sociais e económicas resultantes do impacto da crise habitacional que se tem vindo a acentuar nos últimos anos na região.
O programa, que decorrerá entra as 10h00 e as 17h30 e que terá entrada gratuita mediante inscrição, contará com a presença de Patrícia Gonçalves Costa, secretária de estado da habitação, Basílio Horta, presidente do conselho metropolitano, Carlos Carreiras e Nuno Piteira Lopes, presidente e vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, Inês de Medeiros, presidente da Câmara Municipal de Almada, Carlos Humberto de Carvalho, primeiro-secretário metropolitano.
Mia Couto recebe Prémio em Cascais










O escritor moçambicano, com a sua obra “Compêndio para desenterrar nuvens”, recebeu esta tarde, das mãos de Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, o Prémio do Conto Branquinho da Fonseca, um prémio recriado em 2023 pela autarquia de Cascais, a Fundação D. Luís I e a Associação Portuguesa de Escritores.
“Fui surpreendido em Moçambique com a atribuição deste prémio que distingue o Conto”, disse Mia Couto, realçando o facto de valorizar o Conto como género literário tão importante e tão nobre quanto todos os outros e de abarcar todos os escritores que se exprimem em língua portuguesa.
Paula Mendes Coelho – professora de Literatura e membro do júri, juntamente com Renato Baptista, Mário Eduardo e José Manuel Mendes – lembrou o preconceito que existia relativamente a este género literário: “Se o Conto teve sempre um lugar importante na vida dos homens, a sua importância enquanto género foi quase sempre considerada menor relativamente ao romance ou mesmo à novela”. Paula Mendes Coelho, falou da obra de Mia Couto, e lembrou que o escritor Branquinho da Fonseca, por exemplo, com o seu Conto Barão - “considerado obra prima por Óscar Lopes, António José Saraiva ou David Mourão Ferreira - escreveu a obra em 1942 sob o pseudónimo António Madeira e que só dez anos mais tarde ousou colocar o seu nome”, tal era o preconceito relativamente a este género literário.
Em contraponto, e na valorização deste género literário, Paula Mendes Coelho refere que o Conto é, “na sua estética da brevidade” mais apropriado “para recolher os fragmentos dispersos deste Mundo” e cita Eça de Queirós quando este refere que “contar histórias é uma das mais belas ocupações humanas”, assim como menciona Maria Gabriela Llansol: “Estamos sempre a contar coisas uns aos outros” ou a “Desenterrando Nuvens”, conclui a professora de Literatura.
A cerimónia decorreu no Museu Condes Castro Guimarães, onde Branquinho da Fonseca foi Conservador da Biblioteca, lembrou Salvato Teles de Menezes, presidente da Fundação D. Luís I, e contou ainda com a presença de Pedro Mota Soares, presidente da Mesa da Assembleia Municipal e de Alexandre Faria, vereador.CMC/HC/BN/LB
Cascais reforça apoio aos Bombeiros












Na cerimónia de entrega dos cheques de apoio extraordinário de 250 mil € da autarquia às 5 corporações de Bombeiros do concelho, Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, disse que a autarquia percebe as necessidades das corporações, não tem, nem quer interferir na gestão das associações, mas é sensível “às dificuldades daqueles que prestam serviço e”, acrescentaria, “se alguma coisa puder chegar aos homens e mulheres que servem, ficaremos também muito satisfeitos”, disse.
A cerimónia decorreu ao início da tarde de quinta-feira (17/10/2024) no Salão Nobre da Câmara Municipal de Cascais, contou também com a presença dos vereadores Alexandre Faria, Francisco Kreye e dos presidentes das Juntas de Freguesia de Alcabideche, José Filipe Ribeiro, este também em representação do secretariado das Associações de Bombeiros do Concelho, e de Nuno Alves da União das freguesias Carcavelos/Parede, bem como dos presidentes e os comandantes das 5 corporações do concelho.
Rui Ângelo, da Proteção Civil, referiu a importância da intervenção dos cinco corpos de bombeiros do concelho, enquanto “parceiro prioritário e preferencial dos Serviço Nacional de Proteção Civil, dando resposta às várias ocorrências”, desde incêndios urbanos e florestais, desabamentos, derrocadas, mas não apenas nas grandes emergências. O Diretor Municipal da Proteção Civil lembrou também, “o papel fundamental das corporações nas próprias comunidades”, quando, por exemplo, “transporta doentes não urgentes, dá apoio domiciliário ou quando, a qualquer hora, responde à solicitações dos cidadãos do concelho e não só”.
Os 250 mil € distribuído às cinco corporações de bombeiros do Concelho é uma verba, contemplada nas Grandes Opções do Plano e destina-se a reforçar a capacidade destas 5 corporações (corpos de Bombeiros de Alcabideche, Carcavelos e São Domingos de Rana, Cascais, Estoril e Parede), que prestam, no seu apoio indispensável às comunidades da sua área de intervenção.CMC/HC/NH/LB
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