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Conferências do Estoril : Há 10 anos a mudar o mundo

Nestas seis edições das Conferências do Estoril, foi dado palco a grandes nomes da cena internacional e nacional, incluindo dos mais polémicos da atualidade mundial: “Temos painéis que colocam o dedo na ferida, sem medo de trazer todos para o debate”, garantiu Miguel Pinto Luz, vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais e um dos promotores das conferências, juntamente com Carlos Carreiras, presidente da autarquia.
“São provavelmente o único fórum que promove o debate plural e global, onde um chefe de Estado, um ativista político, um empresário e um estudante partilham o mesmo palco em igualdade de circunstâncias”, referiu o autarca.
Tendo por base o poder da palavra como inspirador da mudança, as Conferências do Estoril, promovem a pluralidade de perspetivas, “mesmo daqueles com quem não concordamos”, adiantou Miguel Pinto Luz.
“Não temos quaisquer preconceitos, arrogância ou superioridade moral”, esclareceu o autarca, perante as criticas que foram feitas quando, em 2017, foi dado palco ao eurocético Nigel Farage, e este ano, ao Ministro da Justiça do Brasil, Sérgio Moro (que participará amanhã, terça-feira, no debate sobre Democracia e a luta contra a corrupção).
Para as Conferências do Estoril, existe porém “uma linha vermelha que não pode ser ultrapassada: o respeito e o reconhecimento dos direitos e das opiniões do próximo”, afirmou, ainda, Miguel Pinto Luz.
Depois de já se ter discutido a relação entre o local e o global, ao longo das primeiras quatro edições, e as migrações em 2017, este ano, o tema em debate será a Justiça.
Sobre a evolução das Conferências do Estoril, Miguel Pinto Luz sublinhou o facto de estas procurarem cada vez mais a participação e o envolvimento dos jovens, como aliás se viu hoje na Cimeira da Juventude, com a presença de centenas de jovens, vindos das escolas de todo o país.
“Queremos que na audiência estejam cada vez mais jovens. As Conferências do Estoril existem para colocar no palco o debate das ideias que vão impactar o nosso futuro. E o nosso futuro são os jovens, pelo que tem todo o sentido eles estarem ali, a questionar quem se senta no palco”, concluiu o vice-presidente de Cascais. (PL)