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Cascais cria Conselho Municipal do Mar


























Cerca de 40 entidades, entre as quais o Ministério do Mar, representado pelo ministro Ricardo Serrão Santos, assinaram um protocolo de constituição do Conselho Municipal do Mar de Cascais.
O ministro do Mar salientaria o facto de “as temáticas relacionadas com o Mar estarem no centro do debate no Município de Cascais”, município que, acrescentaria o ministro, "tem o oceano como um dos seus ativos e uma das suas responsabilidades, apostando no poder local como catalisador de ações de informação, sensibilização, proteção, gestão e conhecimento sobre o meio marinho”. Ricardo Serrão Santos deu o exemplo de Cascais como “o primeiro município do país a declarar e a assumir a gestão de uma área marinha protegida, a Área Marinha Protegida das Avencas, de grande diversidade intertidal”, lembrou.
Nesta cerimónia, que decorreu no Salão Nobre dos Paços do Concelho, a vereadora Joana Balsemão identificou as três caraterísticas comuns dos subscritores deste protocolo: “Desenvolvem atividades que, de forma direta ou indireta, dependem ou influenciam o Mar de Cascais; valorizam este recurso tão valioso e querem vê-lo adequadamente cuidado”.
Referindo-se à importância deste Conselho Municipal do Mar, Joana Balsemão salientaria que “o que se passa em terra tem impacto no Mar, seja esse impacto ecológico, económico ou social". Deu como exemplo, o facto de "uma má gestão de resíduos ter impacto no Mar e, por outro lado, o aumento do nível do Mar ou as tempestades de Inverno, terem a autarquia como a primeira linha de resposta". Isto é, precisaria a vereadora, "quem tem, em primeira linha, que acudir e responder às necessidades dos cidadãos é o município”.
Este Conselho que será presidido pelo presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, reunirá pelo menos uma vez por semestre. Na próxima reunião, será posta a aprovação uma declaração intitulada “Cascais Comunidade Costeira Responsável” que, uma vez aprovada, será adotada.