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1.ª Volta ao Mundo de Skate terminou em Cascais

Marcelo Gervásio da Silva percorreu cerca de 58.000 km’s e vai entrar no livro do Guiness de 2019.
Tem 57 anos e terminou hoje, em Cascais, a 1.ª volta ao mundo de skate. Marcelo Gervásio da Silva demorou 10 anos a percorrer o mundo inteiro em cima do seu skate, passou pelos cinco continentes, onde ficou cerca de dois anos em cada. No total, Marcelo visitou 67 países mas foi em Portugal que decidiu terminar a última etapa da viagem.
E foi no Parque das Gerações, em São João do Estoril, que Marcelo foi recebido por dezenas de skaters e visitantes em grande euforia, e também pelo vereador da Câmara Municipal de Cascais, Nuno Piteira Lopes. Dos mais novos aos mais velhos, todos se juntaram à volta do atleta para ouvir as histórias da viagem do primeiro homem que decidiu dar a volta ao mundo, em cima de um skate. 
 
Marcelo adianta que escolheu Cascais para terminar a viagem: “porque sou surfista, sabia da pista de skate e do projeto maravilhoso que está a ser feito aqui. Quando cheguei a Cascais tudo aquilo que eu imaginava concretizou-se. A comunidade, a prefeitura, a câmara e toda a parte política veio aqui receber-me e saudar-me, e isso para um atleta é muito vantajoso e é muito gratificante.” 
 
O vereador Nuno Piteira Lopes adiantou que o Marcelo é um exemplo de Cascais porque: “representa muito daquilo que é a nossa estratégia de desenvolvimento do município. As dificuldades que ele atravessou ao longo de todo o percurso, a resiliência que ele teve e o fato de ter passado por todos os continentes representa também a globalidade onde Cascais se quer inserir cada vez mais, além da sua resistência e também o fato de poder ser um testemunho e trazer até Cascais todas essas culturas por onde passou.” sublinhou, acrescentando ainda que “a atitude que o Marcelo teve, o seu espírito empreendedor para, homenageando o seu pai, fazer esta volta ao mundo e entrar no record do guiness é tudo aquilo em que nós acreditamos que é, cada vez mais, conseguirmos superar-nos a nós próprios.”
 
Marcelo iniciou a viagem em 2009, no Brasil, mas a última etapa da volta ao mundo só começou no fim de 2016. Desde então, Marcelo percorreu vários países, entre eles destacou a “África do Sul, Madagáscar, Suazilândia, Moçambique, Namíbia, Botswana, Zâmbia, Zimbabué, Malawi, Tanzânia, Quénia, Etiópia, Ruanda, Sudão, Austrália, Nova Zelândia, Laos, Camboja, Bangladesh, Mianmar, Nepal, Índia, Afeganistão, Cazaquistão, Azerbaijão, Uzbequistão, Tartaristão, Arménia, Geórgia, Rússia, Finlândia, Polónia, Alemanha, Bélgica, Inglaterra, França, Espanha” mas foi em Portugal que decidiu terminar esta longa viagem de cerca de 58 000 quilómetros. 
 
No skate, Marcelo tem um compartimento onde pode guardar todos os seus bens pessoais e de necessidades básicas, como comida, roupa ou material de higiene. Também instalou no skate um painel solar que lhe permitiu carregar a bateria do telemóvel e a máquina de filmar com que registou toda a viagem. Além dos vídeos que foi partilhando nas redes sociais, o atleta pretende editar todo o material em formato de documentário para guardar o registo da 1.ª volta ao mundo de skate. Marcelo adiantou ainda que também está a pensar em escrever um livro onde vai relatar a sua experiência. Para conseguir realizar a volta ao mundo, o atleta contou com o apoio de patrocínios, mas também das embaixadas do Brasil que colaboraram com a aquisição de vistos nos vários países por onde passou. 
 
Com esta viagem, Marcelo vai entrar na próxima edição do Livro do Guiness que vai sair em 2019. Segundo o atleta, a sede do Guinness tem rastreado a sua viagem através de um gps que está instalado dentro do Skate. 
F.M.C

Cascais Digital

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