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Abraço solidário a Pampilhosa da Serra

José Brito, autarca de Pampilhosa da Serra, manifestou-se reconhecido pelos atos de solidariedade de Cascais.

Visivelmente emocionado o presidente da Câmara Municipal da Pampilhosa da Serra, José Brito, autarca de um concelho devastado pelos incêndios florestais, recebia ao início da tarde a segunda caravana de solidariedade que os Cascalenses lhe fizeram chegar. Recordou, agradecido e prometeu: “Em quatro anos, reconstruiremos o que foi devastado em 24 horas de incêndios florestais”. Esta promessa de José Brito era o único traço de cor num quadro pintado a negro. Junto a uma casa totalmente destruída pelas chamas, numa destas aldeias, uma macieira resistiu e floriu.

Foram 57 as aldeias do concelho de Pampilhosa da Serra atingidas pelos incêndios. “Só vindo ao local é que temos noção da dimensão desta devastação”, disse Carlos Carreiras, que acompanhou esta caravana.

O concelho tem uma mancha florestal de 40 mil hectares e “neste verão arderam 32 mil hectares”, lamentava José Brito. O dia 15 de outubro foi catastrófico, “arderam 20 mil hectares” recordava o autarca. “Cerca de 501 habitações destruídas, dessas, 130 são de primeira habitação”, disse José Brito dando a ideia da dimensão do drama para as muitas famílias afetadas. Mas lembrando também as que, sendo uma segunda habitação, os proprietários “ali se deslocavam com bastante frequência”. Também para essas o resultado foi calamitoso. “Estamos a concertar uma nova campanha que o presidente José Brito pretende lançar no município, a reconstrução das casas destruídas. Ou seja esta ajuda não é um ato isolado ou pontual, é algo que queremos continuar a levar a cabo”, salientou Carlos Carreiras.

E foi neste ambiente de dor coletiva que foi recebida esta segunda ação de solidariedade: “Cascais pretende ajudar a reflorestar esta zona tão dizimada. Temos de voltar a dar vida a estas terras”, acrescentou o presidente da Câmara de Cascais. “Para isso”, acrescentou Carlos Carreiras: “Fizemos a entrega de árvores do nosso banco genético vegetal”, de árvores do nosso banco genético vegetal”, sublinhando que “50% do concelho de Cascais é ainda natural e que 1/3 do território é protegido por parque natural”.

Duas das cargas foram plantas, numa ajuda à reflorestação, mas também foi doado um pequeno rebanho de ovelhas: “Trouxemos gado (ovelhas) nascido e criado na Quinta do Pisão, em Cascais”, sublinhando Carlos Carreiras que as espécies vegetais doadas “são árvores autóctones que se enquadram naturalmente no ambiente local”. A propósito das ações de solidariedade, o autarca de Cascais salientou a importância de “todos apoiarem os concelhos mais afetados pelos incêndios”, para que a vida das pessoas “regresse rapidamente à normalidade”. Aliás, não foi só Pampilhosa que mereceu dos cascalenses: Cascais tem vindo a apoiar também outros municípios: Seia, Leiria, e Figueiró dos Vinhos.

 

Cascais Digital

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