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António Zambujo. Um regresso triunfal às Festas do Mar
“O ano passado estive cá como convidado do Miguel (Araújo), mas já tinha estado cá há quatro anos, mas é sempre, sem dúvida, fantástico. É especial estar aqui com tanta gente, mas com um ambiente tão intimista”, disse, sublinhando que “as pessoas se adaptam bem ao concerto e proporcionam noites inesquecíveis”.
Se há coisa certa nas atuações passadas de Zambujo em Cascais, o público e o bom tempo , desta vez ambas voltaram a ser uma constante.
“O tempo está incrível, dava vontade de ir dar um mergulho”, confessou
Considerou o dueto com Luísa Sobral bom. “A primeira música sobre a Inês de Castro foi feita pela Luísa. Nós cantamo-la em Alcobaça e depois gravamos um disco dela, e é uma música que cantamos com alguma frequência. A outra música é do Chico Buarque que ela e eu gostamos muito de cantar e que a inspirou a fazer uma nova música para o seu novo disco. É uma música muito especial, na verdade são duas músicas numa. É um desafio interessante para qualquer cantor”.
O cantor sublinhou que, mais uma vez a reação do público foi “espetacular porque as pessoas fazem a banda sentir-se num ambiente muito acolhedor, apesar de ser um sítio tão grande com dezenas de milhares de pessoas”.
Quanto ao futuro imediato, Zambujo revelou, em primeira mão, que, “já a partir de segunda-feira, vão entrar em estúdio para gravar um novo disco que já está mais ou menos pronto. “Será um disco com temas todos originais, uma vez que o último não tinha originais, era uma homenagem ao Chico Buarque. Iremos gravá-lo com a nossa banda, acrescentando o Filipe Melo no piano e o Nuno Rafael nas guitarras”, confidenciou.
Sobre se vai ter algum convidado especial a cantar consigo neste disco, replicou com uma gargalhada sonora: “Não. Vou estar eu sozinho a estragar tudo”!
David Pessoa cantou e encantou na Baía de Cascais
David Pessoa, cascalense cantou em casa e encantou o público presente, “num concerto que teve um lado mais intimista, e um lado mais festivo, foi um bom espectáculo”, disse o cantor no final do concerto.
“Tocar em casa é óptimo, por um lado sentimo-nos completamente à vontade e por outro lado, dá-nos aquele nervoso miudinho. Estamos perante pessoas que nos viram crescer, que acompanharam o nosso percurso, e não queremos que nada corra mal. É sempre bom, gratificante”.
Para o cantor, emocionalmente o momento mais alto do seu concerto foi ter cantado com Tatanka, a música “Homens Assim”.
“Crescemos juntos na música, o Tatanka tocou na minha primeira banda de originais que era os “Manifestos”, há anos que tentávamos cantar juntos, e isso concretizou-se nesta noite, neste palco, nesta Baía”.
Fado, Blues ou Morna são as influências deste cantor, que cresceu a ouvir música arquiteto de formaçao, deixou a esta profissão e 2010 para se dedicar exclusivamente à música. Foi uma aposta ganha.
Green Leather eufóricos por abrirem as Festas do Mar
Eufóricos estavam os Green Leather após a sua participação na abertura das Festas do Mar. O arranque das Festas foi marcado pela sua atuação por terem vencido o concurso “Cascais à Banda”. A banda da Madorna, que se diz inspirada pelos Led Zeppelin, venceu o concurso que decorreu no passado fim-de-semana no Jardim Visconde da Luz e, com isso, conquistou o direito a subir ao grande palco para abrir as Festas
“Nenhum de nós se vai esquecer desta experiência. Foi incrível tocar num palco tão grande. Era o nosso sonho. Agora esperamos continuar a aumentar o tamanho dos palcos.
Sobre se estavam nervosos, o vocalista Daniel Braga disse que “o nervosismo foi-se embora” assim que pisaram o palco.
“Eu certamente estava mais nervoso no concurso. Isto aqui foi um aliviar desse stress. Mas definitivamente gostei mais disto (Festas do Mar) obviamente”, rematou.
A banda vai lançar um single em setembro com uma música que tocou nas Festas do Mar e esperar depois gravar mais músicas à medida que o tempo avançar.
“Eufóricos. É uma coisa que acontece uma vez na vida”, disse outro elemento da banda que acrescentou: “Daqui para a frente ninguém nos pára”! SRS/AQ