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Bibliotecários e arquivistas num Encontro Nacional em Cascais

O que Mudou nos Últimos 50 anos nas Bibliotecas e Arquivos em Portugal.

O que Mudou nos Últimos 50 anos nas Bibliotecas e Arquivos em Portugal é o tema do Encontro Nacional que reúne largas dezenas de técnicos e investigadores desta área, dia 9 e 10 de maio, no Centro Cultural de Cascais.

A abertura deste encontro contou com a intervenção de Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, autarquia que esteve também na organização do evento.
O autarca destacou alguns dos investimentos em Cascais na preservação e sistematização das memórias do concelho, designadamente com a recuperação da Casa Sommer, para onde transitou o Arquivo Histórico Municipal.

Carlos Carreiras lembrou os "níveis assustadores de analfabetismo e iliteracia que se registavam no país aquando da Revolução do 25 de Abril de 1974", apesar da valiosa intervenção de Branquinho da Fonseca, escritor e Conservador do Museu de Condes Castro Guimarães, designadamente na "divulgação do livro e incentivo à leitura através da fundação daquilo a que se viria a chamar as Bibliotecas Itinerantes, um projeto iniciado pelo escritor e depois desenvolvido pela Fundação Calouste Gulbenkian", acrescentaria João Miguel Henriques, diretor do Departamento de Arquivos, Bibliotecas e Património Histórico da Câmara Municipal de Cascais.

No programa deste Encontro Nacional, depois da sessão de abertura, José Pacheco Pereira e Ana Paula Gordo, participaram num painel sobre Arquivo e Bibliotecas em Censura e em Liberdade.

No segundo dia deste Encontro foi apresentado e debatido um estudo sobre os profissionais de informação em Portugal, realizado por Luísa Alvim, da Associação Portuguesa de Bibliotecários e Arquivistas Profissionais (BAD), Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades e a Universidade de Évora.

Ver transmissão em direto: dia 9 de maio e dia 10 de maio.

 

 

Conclusões

Neste Encontro avaliaram-se as principais políticas e práticas que garantiram a transição das bibliotecas e arquivos portugueses para a democracia. Este balanço e troca de perspetivas estimulou, em nossa opinião, a discussão em torno das diretrizes de alguns dos mais emblemáticos projetos em curso. Debateram-se, desta forma, as principais ruturas e permanências, mas também as inovações projetadas e concretizadas por estes extraordinários espaços de liberdade, em prol da democratização do acesso à informação, tendo por base os conceitos de desestatização, descentralização, inclusão, transparência, acesso aberto, educação não formal e criatividade.

O reforço do direito à informação e à fruição cultural garantido por Bibliotecas e Arquivos transformou o acesso público, não mediado e em rede numa necessidade. Traduziu-se igualmente na urgência do reforço da sua cooperação com a Escola e a Universidade, de forma a corresponderem às necessidades e expectativas da comunidade que servem, com vista à conquista e partilha de novos e mais ativos públicos.

Neste contexto, também o perfil e desafios dos profissionais da informação evoluíram, como se discutiu na mesa-redonda com que se encerrou este Encontro, que enfatizou a necessidade de se apostar na formação especializada, no rejuvenescimento e constante capacidade de reinvenção da nossa classe, rumo aos próximos anos.

CMC/HC/CB/AG

Cascais Digital

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