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Cantares dos Avós da Galiza
























Durante a pandemia da COVID-19, os séniores do Centro de Convívio da Galiza, naturais de toda a parte do país, decidiram que não iam ficar parados, e juntavam-se para cantar. Ao ver que corria bem, colocaram mãos à obra na edição de um disco de canções, onde podiam demonstrar os seus dotes musicais, mas acima de tudo, a sua amizade uns pelos outros e o impacte deste tipo de iniciativas no combate ao isolamento social.
Com o disco editado, com o apoio da União de Freguesias de Cascais e Estoril, os Avós quiseram apresentá-lo à comunidade, e assim o fizeram com um concerto no espaço da Escolinha de Rugby do ATL da Galiza, que decorreu neste domingo, 9 de março.
Algumas das principais modas do Cante Alentejano (muitos dos séniores deste grupo são naturais do Alentejo), como a “Gotinha de Água” ou “Não Quero que Vás à Monda”, foram cantadas, tendo sido também cantado o “Hino da Galiza”, escrito por uma das avós, Alice Silvério.
“Um conjunto de homens e de mulheres que passaram já por muito na vida e já trabalharam muito na vida. Têm aqui um centro de dia no ATL da Galiza, na Casa Grande, como se chama, e de facto, têm umas vozes muito afinadas, mas acima de tudo dão uma demonstração de vida de que temos de continuar sempre a acreditar que é possível atingir os nossos objetivos”, elogiou Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais.
Para além do presidente, o executivo municipal fez-se representar pelos vereadores Francisco Kreye e Diana Vale.
Uma tarde bem passada, ao som das vozes destes Avós, que contou ainda com um momento de comunhão intergeracional, com os jovens do Rancho do ATL da Galiza a servirem um lanche tradicional alentejano, vestidos a rigor com roupas feitas pelos próprios Avós da Galiza.
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