Está aqui
Carlos Carreiras desafia os jovens a arriscar












O Presidente da Câmara Municipal de Cascais desafiou hoje os jovens portugueses a arriscarem mais porque “o fracasso não é um fator limitador para não continuar a caminhar”. “Por isso arrisquem", incitou o autarca.
Para Carlos Carreiras, a camada jovem atravessa uma “fase da vida onde não deve haver limites, não deve haver fronteiras”.
Numa altura em que os mais novos parecem desligados da atividade política e desmotivados a nível social, o Presidente Carlos Carreiras refere a “possibilidade de sonhar” como o mote impulsionador da nova geração.
No âmbito de Cascais Capital Europeia da Juventude, realizou-se hoje, dia 27 de setembro, no Centro Cultural de Cascais, uma conferência para “ouvir os jovens e as causas que os movem”, afirma Catarina Marques Vieira.
De acordo com a Comissária da Capital Europeia da Juventude Cascais 2018, "a questão é perceber o que interessa efetivamente aos jovens de hoje e procurar os mecanismos que os possam aproximar da atividade política, em geral, e das questões europeias, em particular."
Segundo o Presidente de Câmara Municipal de Cascais, a autarquia abraça o título de “Capital Europeia da Juventude como uma marca”, com o objetivo de a tornar “transformadora e inspiradora para os jovens de Cascais, de Portugal, e para transmitir à Europa o que os jovens de Cascais vivem e sentem nesta fase da vida absolutamente maravilhosa."
Embora a conferência procure refletir sobre as razões que conduzem a juventude a afastar-se da política, ela teve também um grande foco social, onde se discutiram causas ativistas.
O primeiro painel desta conferência contou com as intervenções de 4 jovens representantes de movimentos que abrangem também o concelho de Cascais. Carolina Gonçalves esteve presente em representação do Claro Cascais, na vertente ambiental. Já na área da ação social, foi Marta Carreiras quem falou em nome da Associação Pegadas. O sector cultural coube a Vasco Galhardo da Associação da Base ao Topo e Paulo Carvalho, da Rede Ex-Aequo, veio a Cascais falar das defesas dos direitos LGBTI.
Para Vasco galhardo, a solução para o fim da alienação dos jovens às causas sociais e às questões políticas e europeias “tem de vir de cada um”. “As pessoas têm de seguir em frente e têm de ter compromissos, sabendo que se vão sentir bem se ajudarem uma associação e participarem numa comunidade”, afirma o jovem.
Já Paulo Carvalho, da Rede Ex-Aequo, defende que a resposta está em “mais divulgações, eventos como esta conferência e mais condições” para as associações que representam as causas.
Determinado, Paulo Carvalho impulsiona os jovens a associarem-se a movimentos em que acreditam, se realmente “querem ver a mudança a acontecer”. M.D.A.