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Carlos Carreiras “vinca compromisso” de Cascais no combate às alterações climáticas

“Não vamos resolver o problema global, mas daremos o nosso contributo a nível local”, garantiu presidente da Câmara de Cascais.

O presidente da Câmara de Cascais afirmou hoje que o município de Cascais está comprometido com o combate às alterações climáticas. Falando no encerramento da conferência sobre “Alterações Climáticas: Preparando o Futuro”, que contou com a participação do ativista e cientista Rajendra Pachauri, Carlos Carreiras começou por elogiar o cientista Filipe Duarte Santos, presente na conferência, porque “foi dos primeiros” a abordar a questão das alterações climáticas em Portugal. “Ele foi o nosso Al Gore, antes dele”.

O autarca falou na “urgência e emergência que nos afeta a todos” e recordou que “hoje temos em nossas casas fotografias de pessoas que serão afetadas no futuro se nada se fizer para combater as alterações climáticas”, e deu como exemplo os próprios netos.

“Temos colocado na agenda política municipal esta preocupação primeira”, disse, prometendo: “Não vamos resolver o problema global, mas daremos o nosso contributo a nível local”, garantiu.

Por seu lado, a vereadora com a tutela do Ambiente Joana Balsemão disse que o município “está na linha da frente no combate às alterações climáticas” e que sabe que este é um “desafio sério à escala global”.

Joana Balsemão afirmou que 50% da pegada ecológica do município é proveniente do sector dos transportes. “O diagnóstico é claro e é a base de decisão política de como agir”, sublinhou.

“Estamos a atuar em duas frentes: uma para nos adaptarmos e outra para reduzirmos as emissões de gases com efeito de estufa. Temos que nos adaptar porque sabemos que este é um fenómeno real”, considerou.

Para Joana Balsemão, “mesmo que hoje cortássemos todas as emissões desses gases em todo o mundo, há um efeito residual em toda a atmosfera pelo que temos de prevenir e tornar o território à prova de alterações climáticas para, quando houver cheias ou tempestades ou secas, estarmos preparados.

A vereadora salienta que Cascais se adaptou e “está a cumprir o seu papel” para reduzir as respetivas emissões de gases poluentes.

“É uma migalha, num oceano de emissões, mas fazemos o nosso papel porque é um dever moral”, afirmou, acentuando que Cascais “atacou precisamente pelo calcanhar de Aquiles que são os transportes. Por isso, lançamos o MobiCascais, procurando criar alternativas mais sustentáveis para as pessoas se deslocarem”, disse.

“Estamos na linha da frente no combate às alterações climáticas. Somo um exemplo para o resto do país e queremos ser um exemplo para os cidadãos em Cascais também”, concluiu.

S. R.S.

 

Cascais Digital

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