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Cascais “é exemplar” no combate ao VIH e SIDA

“Cascais é um caso exemplar” no combate à epidemia do VIH e Sida e na erradicação da Hepatite C, disse Fernando Araújo, secretário de Estado Adjunto e da Saúde na apresentação da estratégia local para conseguir os objetivos definidos na Declaração de Paris.

Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, defendeu a necessidade de, apesar dos resultados positivos, “não baixar a guarda”, e defendeu a urgência de avançar com idêntica estratégia no sentido de combater outra doença que afeta muitos dos seus concidadãos: “a diabetes”.

Assinada em Paris, em 2014, a declaração também subscrita por três municípios portugueses, Cascais, Lisboa e Porto, define um compromisso para que, até 2030, 90% dos doentes afetados com o vírus VIH e SIDA e Hepatite C estejam diagnosticados, que 90% dos casos diagnosticados estejam sob tratamento e que 90% das pessoas tratadas não apresentem carga viral. Ora, Cascais já cumpriu dois desses objetivos, mas falta o terceiro. E é com o propósito de cumprir essa terceira meta, “muito provavelmente antes do prazo”, disse Carlos Carreiras, que a autarquia reuniu já em 2017, um consórcio de entidades e definiu estratégias que foram entretanto apresentadas.

Da estratégia para o biénio 2018/2020 destacam-se algumas medidas como a divulgação do Consórcio e da Estratégia Cascais 2017-2020 nas redes temáticas locais pela Câmara Municipal de Cascais através da Rede Social de Cascais, do Fórum Concelhio para a Promoção da Saúde, das plataformas de Integração e Multiculturalidade de Cascais; de intervenção com pessoas em situação de Sem Abrigo e de Idosos; Aumentar até 10% a população utilizadora rastreada para o VIH gradualmente até 2020 nos cuidados primários (ACES de Cascais); Inclusão da serologia VIH e Hepatite C no perfil laboratorial do serviço de urgências do Hospital de Cascais; Realizar 150 testes rápidos mensais (média) ao VIH, hepatites B, C e/ou sífilis, com especial incidência nas populações mais vulneráveis (homens que fazem sexo com homens, trabalhadores do sexo, utilizadores de drogas injetáveis, imigrantes, pessoas em situação de sem abrigo) pela SER+; Realizar o rastreio da infeção por VIH e das hepatites víricas a 100% da população reclusa no Estabelecimento Prisional do Linhó e de Tires (DGRSP); Constituir uma equipa multidisciplinar no ETET do EIXO Oeiras Cascais, do CRI Lisboa Ocidental para acompanhar o processo de rastreio através do retorno de resultados regularmente, na definição da linha de procedimentos, no requerimento dos rastreios aos utentes e na obtenção dos resultados dos testes (DICAD) e formar as equipas das Farmácias para a divulgação da informação sobre VIH e hepatites e para a realização dos testes (ANF).

Cascais Digital

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