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Comida em brasa na FIARTIL

Sete dos melhores chefs nacionais estão “debaixo de fogo” na FIARTIL.

Desde a noite de sábado, 22 de setembro, que os chefs Ljubomir Stanisic, Pedro Rodrigues, António Galapito, Manuel Maldonado, Miguel Rocha Vieira, Pedro Lemos e Vasco Coelho Santos começaram os preparativos na Feira de Artesanato do Estoril para a primeira edição do evento “Chefs On Fire” que hoje começou ao meio dia.

Segundo Gonçalo Castel-Branco, este evento familiar e informal “pretende juntar o melhor da música e o melhor da comida”.

Cansado de “eventos de música em que se come mal e eventos de comida em que não se houve música”, o responsável pela organização do “Chefs On Fire” decidiu criar um festival que juntasse “o melhor dos dois mundos”.

Segundo o organizador do evento, a escolha dos chefs presentes prende-se no seu caráter corajoso para além de no seu talento, que faz destes profissionais uns dos melhores da sua área no nosso país. "São dos melhores chefs que há em Portugal e são chefs que estão habituados a trabalhar com fogo, que têm um sentido de aventura que é preciso. Para fazer mil doses em fogo durante uma noite inteira é preciso coragem, portanto fomos buscar chefs que achámos que conseguiam agarrar esse desafio”.

A decorrer desde as 12 horas do dia 23, este festival junta o melhor da cozinha e música nacional num único espaço, que tem como atração principal um fire pit de 90 metros quadrados. Composto por várias fogueiras no chão, o fire pit possui uma estrutura metálica circular, semelhante a uma gaiola, com seis metros de diâmetro e três de altura.  Em simultâneo, os diferentes profissionais da cozinha vão elaborando os seus pratos em torno desta fogueira, que vão ser servidos até às 22 horas.

Do menu consta Burej e Cevapi, pratos da Bósnia, do chef Ljubomir Stanisic, sopa de legumes e carne de porco, do chef Pedro Lemos, leitão assado lentamente, do chef António Galapito, sandwich de burnt ends, da autoria do chef Manuel Maldonado e pitas de borrego assado, do chef João Rodrigues. Para além da carne, há peixe ao sal, do chef cascalense Miguel Rocha Vieira e peixe “mumu”, do chef Vasco Coelho Santos, cozinhado ao longo de 12 horas debaixo de terra.

Uma cozedura lenta, ao estilo de um método ancestral, é o grande ponto de diferenciação do menu deste evento, o que implica um grande investimento de tempo e atenção de cada um dos chefs presentes.

“A maior dificuldade é mesmo o calor e as horas - é preciso estar atento porque há muitas variáveis. Mas é sempre mais divertido do que estar fechado numa cozinha e trabalhar com coisas estanques”, confessa Manuel Maldonado, o chef executivo deste projeto.

Além da ementa, também a música tem um lugar de grande destaque neste evento. Budda Power Blues, Frankie Chavez, Tiago Bettencourt, Salvador Sobral, Best Youth e o espetáculo “Deixem o Pimba em Paz, de Bruno Nogueira e Manuela Azevedo, prometem continuar a encher o ambiente de bom som e boa disposição, enquanto os chefs tratam de encher a barriga aos visitantes.

Por 55 euros, o bilhete para o evento dá direito a um prato de cada chef, três bebidas, assim como a todos os workshops e concertos que decorrem no recinto. Por cada entrada vendida, 5 euros revertem a favor dos Bombeiros do Estoril.

Entre os concertos, são conduzidas várias conversas num palco de responsabilidade ambiental onde, entre temas de sustentabilidade, os bombeiros informam sobre o papel do fogo e os cuidados a ter na sua utilização. “Nestas situações de culinária ele (o fogo) acaba por se promotor de uma boa degustação dos alimentos que são confecionados com o fogo”, afirma Ricardo Pires, Comandante dos bombeiros.

Já no que diz respeito à escolha do local do festival, o seu organizador afirma que o espaço da FIARTIL parece “desenhado para este evento”. Assim que o vice-presidente da Câmara de Cascais, Miguel Pinto Luz, uma das primeiras pessoas com quem falou aquando da conceptualização do “Chefs on Fire”, convidou Gonçalo Castel-Branco para conhecer o recinto, este terá ganho imediatamente o seu fascínio. “Fiquei encantado e o evento nasceu já aqui”, confessa.

Depois de desafiar sete dos melhores chefs nacionais a cozinhar apenas com fogo, fumo e brasas para mais de mil pessoas, Gonçalo Castel-branco remata: “eles passaram a prova com distinção”.  M.D.A

 

Cascais Digital

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