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Comissão Municipal de Proteção Civil: "Cascais está preparado para responder a eventos extremos"

Cascais está preparado para responder às consequências das alterações climáticas

Incêndios fora da época normal, eventos extremos de precipitação que provocam inundações, ciclones e furacões tropicais a chegarem a território nacional são algumas das catástrofes naturais de grandes dimensões que são esperadas como prováveis devido às alterações climáticas e que atingirão Cascais num futuro muito próximo, referiu Rui Ângelo, Diretor de Departamento do Serviço Municipal de Proteção Civil, esta manhã de quarta-feira, na reunião da Comissão Municipal de Proteção Civil que teve lugar Na Casa das Histórias Paula Rego. 

Neste âmbito foi apresentado o Plano de Gestão de Catástrofes em complemento ao trabalho que é desenvolvido pela área do Ambiente do Município de Cascais na mitigação e adaptação às alterações climáticas. "Estamos já a começar a trabalhar na resposta às ocorrências potenciadas pelas alterações climáticas como cheias em área urbana, furacões entre outras", refere Rui Ângelo que acrescentou: "O trabalho está a ser iniciado em coordenação com várias entidades municipais e do exterior para nos preparamos para o que aí vem e aumentar a nossa capacidade de resposta".

A fase de preparação tem várias fases, segundo nos explicou Rui Ângelo. Primeiro será feita uma avaliação científica dos riscos com probabilidades de atingirem Cascais para depois se desenvolverem planos prévios de intervenção para dar resposta na proteção de pessoas e bens ( como por exemplo planos de evacuação da população). Nesta fase preparatória são essenciais os treinos de simulação de catástrofes para que seja possível, nos casos em que os avisos de alerta sejam acionados, dar resposta até 72 horas antes da catástrofe acontecer. " A apredizagem que se retira deste treino de resposta às catástrofes é essencial na coordenação entre todos os serviços envolvidos e na priorização das ações", concluiu o responsável pela Proteção Civil no concelho. 

Esta reunião teve a presença especial do presidente da Câmara de Irpin, Oleksandr Markushyn, e da sua delegação que está em Cascais para participar em várias reuniões de alto nível municipal para estabelecer o modelo de reconstrução daquela cidade ucraniana com o apoio de Cascais. Lembramos que Irpin foi uma das cidades que estiveram na linha da frente na defesa de Kiev e que pagou um elevado preço de destruição por parte das tropas russas. Segundo números referidos pelo presidente de Irpin, 70% da cidade foi destruída pelos mísseis russos, onde se incluíem grande parte das infraestruturas sociais como escolas, postos de saúde, centros culturais, etc. 

A reconstrução destas infraestruturas sociais, designadamente escolas, "é a prioridade no plano de recuperação da cidade porque são essenciais para o regresso da sua população", referiu Markushyn apelando a que toda a Europa participe e apoie os planos de reconstrução de Irpin. Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, avançou que "Cascais vai cumprir a sua parte" apoiando na reconstrução das escolas em Irpin. "Esta é a nossa obrigação porque estas cidades ucranianas foram a frente de defesa não só da Ucrânia, mas dos valores e princípios que Cascais e toda a Europa defendem", garantiu Carlos Carreiras. O autarca cascalense afirmou, ainda, que " este apoio às cidades ucranianas não irá por em causa nenhum dos investimentos previstos para o concelho, seja no reforço dos equipamentos de saúde, seja na educação". 

CMC | Paula Lamares 

 

 

   

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