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Convenção dos Direitos das Crianças. Cascais “cada vez mais próxima” da comunidade escolar

Carlos Carreiras destacou a aprovação da Carta Educativa e do Plano Estratégico da Educação do concelho

O Presidente da Câmara Municipal de Cascais presidiu hoje, na Casa das Histórias Paula Rego, à sessão de abertura do 1º Fórum Local dos Direitos das Crianças e Jovens de Cascais. 

Na ocasião, que celebrou também o 28º aniversário da Convenção Internacional dos Direitos da Criança, Carlos Carreiras sublinhou que “a Carta Educativa e o Plano Estratégico da Educação do concelho estão concluídos” e que agora é “passar à ação” para concretizar a sua aplicação.

Carlos Carreiras salientou que a Saúde e Educação são “dois grandes pilares” do trabalho da Câmara Municipal de Cascais e considerou que “a escola devia ser a sede da cidadania” para que, no futuro, existam adultos melhor formados.

Em síntese, o Presidente da Câmara agradeceu aos colegas da Câmara que realizam esta iniciativa há quatro anos e realçou o empenho da autarquia na área da Educação.

Com esse trabalho, disse, a Câmara “está cada vez mais próxima da comunidade escolar”. 

O exercício da cidadania passa por sermos exigentes. “connosco, com os outros. Sendo tolerantes, solidários, compreensivos, colaborativos, mas não deixemos de ser exigentes”, apelou Carlos Carreiras.

“Em Cascais elaborámos um plano de ação local, que visa ir para o terreno, pensar em políticas concretas de apoio às crianças. Dar-lhes voz, fazermos deles cidadãos completos que podem e devem ser”, referiu Miguel Arrobas, diretor municipal da Câmara de Cascais. Ainda há muito que fazer, entendemos que todas as políticas das e para as crianças, devem ser pensadas com base naquilo que consta na Convenção Internacional do Direitos das Crianças, acrescentou.

Para Mário Cordeiro, pediatra, presente no painel subordinado ao tema: “A Convenção dos Direitos das Crianças-Conquistas, perspetivas e desafios atuais para os Direitos das Crianças. Nestas últimas decadas foram dados saltos qualitativos, “na educação das nossas crianças, universalizar a educação, como se conseguiu foi uma primeira e enorme vitória. Agora temos que pensar o que se pode fazer face à revolução, que atravessamos: a nível tecnológico, político e social, de modo que a educação de hoje permita duas coisas”.

“A primeira fazer com que as crianças de hoje, que frequentam a escola, sejam felizes, se sintam bem, que gostem de ir para a escola. Mas também pelo gosto de aprender: isso irá servir-lhes para toda a sua vida. Gostar de aprender. A segunda como podemos imaginar a escola em função destas crianças e jovens. Ou seja, formar pessoas completas, uma coisa que nem todas as escolas estão a perspetivar no presente. Preparar os jovens para saberem um pouco de tudo. E isso é possível hoje: “graças ao acesso democrático à cultura, atravês da cultura, a escola pode facultar isso a todos: esse é um dos grandes saltos que a escola pode dar nestes tempos tão conturbados”, salientou Mário Cordeiro.

Contribuir para a realização dos direitos da criança, mediante a adopção de políticas no âmbito local é o objetivo do Plano de Ação Local de Cascais-Cidades Amigas das Crianças, apresentado no primeiro dia da Semana da Educação que decorre até 30 de novembro em diversos locais do concelho. SRS/AQ

 

 

 

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