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A Escola em tempos de pandemia

Escolas de Cascais sem amianto e requalificadas avança Conselho Municipal da Educação

 O Conselho Municipal da Educação deu a conhecer o plano de requalificação das escolas, com a garantia do presidente da autarquia, Carlos Carreiras, de que, apesar do efeito da pandemia nas contas públicas, que no caso de Cascais “entre o aumento da despesa e a redução das receitas andará na ordem dos 60 milhões de euros, tal não compromete o investimento previsto”. E, acrescentou o autarca, entre o investimento previsto “há áreas prioritárias que são os compromissos estabelecidos com o governo da República, de o substituirmos nas áreas da saúde e das escolas”.

Fica ainda a certeza de que até setembro de 2021 será erradicado o amianto das escolas de Cascais, um compromisso já assumido e avançado pela autarquia, mas que recentemente o governo central veio garantir o seu financiamento integral.

O Conselho Municipal da Educação fez ainda um balanço positivo da resposta dada pelas escolas de Cascais à pandemia.

Numa apresentação aos conselheiros o diretor do Departamento da Educação da Câmara Municipal de Cascais, João Bento Vitorino dava conta de como “a escola não parou” mesmo durante o período de confinamento provocado pela pandemia do COVID-19.

As respostas da comunidade educativa, com o apoio da autarquia, foram correspondendo quer no trabalho pedagógico, quer no apoio social, garantia João Bento Vitorino.

Anunciada que foi a interrupção do ensino presencial, por força do confinamento definido no Estado de Emergência, “a educação no concelho de Cascais não parou (…) as escolas foram funcionando no regime remoto assim como o Departamento de Educação manteve a sua atividade em teletrabalho”.

No plano social, “o pedido às escolas, solicitado pelo governo, para que não se deixasse de fornecer a refeição diária a alunos do 1.º ciclo nos escalões A, não só foi escrupulosamente cumprido como foi ainda alargado a alunos do escalão B do 1.º ciclo, também nos Jardins de Infância e a alguns alunos do mesmo escalão no 2.º e 3.º ciclos e secundário”.

Já durante a fase do ensino remoto“ foi decidido pela CMC e pelos Agrupamentos de Escolas, concentrar o apoio aos alunos do secundário, tendo sido detetadas necessidades de equipamentos informáticos em 300 alunos e a Câmara Municipal de Cascais forneceu de imediato esses 300 equipamentos assim como facultou 250 acessos à internet. Foram ainda cedidos 24 tablets a alunos do Ensino com necessidades de Saúde Especial”.

Foi ainda “criado e posto a funcionar o serviço de gestão psicológica de crise escolar” para apoio aos alunos e suas famílias, adiantou ainda o referido diretor e abriram-se escolas de acolhimento a alunos cujos pais estavam em regime de trabalho essencial.

Já durante o mês de maio, altura do regresso às escolas de alguns alunos, para aulas presenciais, “a Camara Municipal de Cascais, que tinha sido das primeiras autarquias a disponibilizar equipamentos de proteção individual, disponibilizou os testes rápidos para pessoal não docente e para pessoal docente, para todas as escolas”, designadamente ao pré-escolar, que reiniciou as aulas em junho e “também às escolas privadas”.

Cascais Digital

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