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Fronteiras Líquidas um ponto de partida no Arte Mar

O Arte Mar, uma iniciativa cultural da Câmara Municipal de Cascais e da Fundação D. Luís I vai já na sua 9ª edição e reuniu, desta vez, quatro criadores artísticos consagrados, Carlos Menino, Teresa Braula Reis, Carlos No e Cecília Costa e definiu um ponto de partida: “Fronteiras Líquidas”.

Como explica a curadora desta exposição, Luísa Soares de Oliveira, a “Fronteira Líquida contraria os pressupostos” desse “limite convencional entre dois territórios”, ou, no sentido metafórico, esse “corte, barreira nunca facilmente ultrapassável entre o aquém e o além”. Ao contrário dessa barreira física, intransponível, o líquido, como refere Luísa Soares de Oliveira, “adequa-se a qualquer forma, o que significa também que não possui a estabilidade visível que habitualmente associamos à palavra fronteira”. Por outro lado, refere a curadora, “as fronteiras encontram-se com frequência sobre a água, quer se trate do mar, de um rio ou de um lago”, dando como exemplo o Mar Mediterrâneo que, apesar de constituir uma “fronteira mítica que existe desde a Antiguidade”, tem-se afirmado como uma dramática fronteira.

Este curto excerto do texto explicativo e enquadrador, da autoria da curadora desta exposição - que permanecerá até 23 de junho no Paredão do Estoril - é já uma boa chave para que, cada um de nós, possa abrir uma porta da interpretação destas peças de arte contemporânea, Até porque, no fundo, como referiria o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, a arte “tem esse propósito de nos provocar” na medida em que exige a cada um de nós uma reação, uma interpretação.

Na inauguração da exposição Cecília Costa apresentou uma ação performativa.

 

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