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LandArt Cascais 2014 na Quinta do Pisão | Até 6 de julho

A LandArt está de volta à Quinta do Pisão. Concertos de Jazz, artes plásticas, workshops e inúmeras outras atividades decorrem no cenário fantástico da Quinta do Pisão, em pleno Parque Natural Sintra-Cascais.
Até 6 de julho desfrute da Arte do Homem e da Natureza. 
 
 
 
Com esta iniciativa, parceria da Câmara Municipal de Cascais e Fundação D. Luís I, pretende-se fomentar o gosto pela arte e música num ambiente natural, dando a conhecer a Quinta do Pisão, espaço aberto ao público durante todo o ano.
 
Este ano foram convidados a expor o seu trabalho João Ferro Martins, António Bolota e Marta Wengorovius dando corpo à exposição LandArt. À semelhança das edições anteriores serão também realizadas visitas guiadas às obras com os artistas plásticos, passeios em noite de lua cheia, concertos ”Jazz na quinta” e workshops de Lomografia e Pintura de Paisagem, possibilitando aos participantes desenvolver o seu olhar sobre a paisagem e formas de representação da mesma.
 
Os próximos concertos de jazz, sempre às 16h00, são:
 
8 junho:  Ricardo Freitas/Maria do Mar/Marcelo dos Reis  
Trio de música improvisada de fronteiras elásticas. Incorporando diferentes percursos e
experiências, tem como base a procura de um caminho que lhe seja próprio.
22 junho: António Silva/Ângela Maria 
Cumplicidade! Conheceram-se na escola de música, em Coimbra. Anos mais tarde rumaram para a ESML, em Lisboa, para o Curso de Jazz. Apesar do gosto pela música improvisada percorrem reportórios de universos distintos (música popular brasileira, jazz, rock) tentando dar-lhes um cunho pessoal e jazzístico. Apresentam igualmente composições originais. 
6 julho: Cícero Lee 4teto
“Ventos” é o título do álbum de estreia do baixista e contrabaixista Cícero Lee. Com influências tão distintas como o Rock e a World Music.
 
Sobre as obras
Trazendo para o espaço natural do Pisão a intervenção artística "API – Culture", a obra de João Ferro Martins consiste num cubo de cor garrida, rodeado de figuras estáticas que parecem esperar que algo aconteça. A utilização do acrónimo "API" remete não apenas para a apicultura e a disseminação da espécie, mas também para outras situações onde o acrónimo é usado, como produtos farmacêuticos, pesticidas ou padrões estabelecidos por software. "Num ambiente de ficção teatral, cenográfico e tendo como enquadramento todos estes fatores, adivinha-se uma espécie de apocalipse, causado por todos os tipos de males: a catástrofe natural, a pandemia, a implosão dos sistemas sociais e económicos, o caos de Babel, a invasão alienígena", explica o artista na memória descritiva da obra.
Marta Wengorovius propunha aos visitantes da LandArt desfrutarem de uma cabana com uma biblioteca de 60 livros, "escolhidos como uma bússola de reflexão sobre o tema UM DOIS E MUITOS", refere a descrição da obra. "A cabana é para ser utilizada por uma pessoa de cada vez. A sua colocação em jardins ou, neste caso, na Quinta do Pisão procurava permitir um isolamento que possibilita a vivência da obra como espaço para a reinvenção de si". Por razões técnicas esta obra ainda não está presente na Quinta do Pisão.
 
Já António Bolota apresenta uma intervenção artística que remete os visitantes para uma casa senhorial que poderia ter existido, em tempos, neste espaço natural. A ideia é que a peça, construída em madeira de pinho serrado e tratado com óleo queimado, se desintegre com o passar do tempo, evocando "uma presença pela ausência", explica a memória descritiva da peça. 
 
Todas as atividades, à exceção dos concertos, têm um número mínimo e máximo de participantes e as inscrições devem ser feitas através do link: www.cm-cascais.pt/projeto/landart-cascais.
 
Ainda no âmbito da Landart Cascais, entre os dias 1 de julho e 31 de agosto, estarão expostas, na Casa de Santa Maria, as aguarelas elaboradas nos workshops de pintura da edição de 2013.
 
Sobre o movimento Land Art:
 
Surgiu na década de 60 e resultou do reencontro artístico do Homem com a natureza como resposta ao contexto socioeconómico vivido nos EUA. Desse reencontro surgiram obras impossíveis de confinar numa galeria ou num museu, efémeras e construídas essencialmente com materiais provenientes da paisagem onde se inseriam. A LandArt Cascais pretende, longe de um espírito revivalista, promover uma ligação íntima entre a paisagem, o Homem e a obra. Simboliza assim a aliança entre a fruição do ambiente natural e a descoberta de novos temas culturais, que impulsionam a criação de espaços de interação e conhecimento, sustentando a memória coletiva da população na sua dimensão histórica, cultural, ambiental e artística.
 
LandArt Cascais 2014
 De 16 de maio a 6 de julho
Quinta do Pisão - Parque Natural de Sintra-Cascais e Casa de Santa Maria
 

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