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LandArt Cascais regressa para a 11.ª edição
A 11.ª edição da LandArt Cascais foi inaugurada no sábado, dia 8 de junho, em pleno parque natural da Quinta do Pisão, estando agora aberta ao público até ao dia 1 de setembro. Este ano, a exposição bienal de arte na paisagem apresenta obras de Francisca Carvalho, Pedro Vaz e Rui Matos, com a curadoria de Luísa Soares de Oliveira, e a organização a cargo da Fundação D. Luís I e da Câmara Municipal de Cascais.
O presidente da autarquia cascalense, Carlos Carreiras, o presidente da Fundação D. Luís I, Salvato Teles de Menezes, a curadora Luísa Soares de Oliveira, e os artistas em questão, marcaram presença na inauguração desta exposição na qual, à semelhança das anteriores edições, cada artista foi convidado a realizar um trabalho que se integrasse no cenário da Quinta do Pisão.
A LandArt Cascais 2024 acolhe, assim, as três seguintes obras:
“A Multiplicação dos Fingidos” – Francisca Carvalho
“A instalação consistirá em pousar os cerca de vinte e quatro tecidos tingidos e cortados em forma triangular no chão, cromaticamente intercalados, justapostos e/ou sobrepostos, cobrindo a totalidade do chão da Ermida até ao degrau que delimita o pequeno altar. É certo que a obra que aqui apresento interpreta, mais do que reitera, a noção de Land Art, tendo de «Land» a sua matéria e posição - os extratos vegetais vindos da terra e a horizontalidade do chão na instalação da Ermida.”
“One-night Shelter” – Pedro Vaz
“A inspiração surge do próprio conceito de Bivaque - Bivouac em francês - que designa um acampamento rudimentar para pernoitar na natureza. Pode ser feito numa tenda de campismo ou ao ar livre, ou mesmo a adaptação, construção de um abrigo rudimentar com matéria orgânica da própria natureza. Assim, a partir desta ideia de contacto com a natureza, a obra consiste na construção de um abrigo em madeira, pensado para resistir às intempéries da Serra de Sintra, que possa durar até ao próximo LandArt Cascais 26.”
“Passagem Cega” – Rui Matos
“Na Quinta do Pisão, preparou-se uma área plana de terra com aproximadamente dez metros de comprimento por cinco metros de largura. No centro, rebaixou-se o terreno na profundidade de um metro para aí colocar a Passagem Cega. A descoberta de algo que sempre ali esteve. A memória de uma impossibilidade. A cor da terra remexida e a cor do ferro oxidado vão-se fundir numa peça só”.
Saiba mais sobre a LandArt Cascais 2024 aqui
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