“Espero que seja o primeiro de muitos encontros e que nesse sentido este reforce a capacidade de nos formarmos de modo mais completo, porque somos fruto daquilo que adquirimos de conhecimento e daquilo que adquirimos de vivências”, disse Carlos Carreiras na sessão de abertura.
A Rede de Bibliotecas de Cascais em conjunto com o Centro de Formação de Escolas do Concelho de Cascais e a Rede de Bibliotecas Escolares, organiza, nos dias 28 e 29 de junho deste ano, na Casa das Histórias Paula Rego, o I Encontro de Bibliotecas de Cascais.
“Uma estratégia que temos vindo a desenvolver em Cascais, que tem apresentado bons resultados. Têm aumentado o número de leitores, cumprindo o objetivo da própria escrita e da leitura”, acrescentou Carlos Carreiras.
Para António Marcelino, diretor do Centro de Formação de Escolas do Concelho de Cascais, este encontro “mostra o dinamismo que os professores têm e a importância das bibliotecas escolares”. Para este responsável, a biblioteca escolar, “pode dar um contributo significativo para atribuir múltiplas literacias aos estudantes. Para além disso, pode ser também a base da reconfiguração de uma nova escola e para a concretização da flexibilização curricular” acrescentou.
“Estamos aqui a falar de “Leituras em Linha” olhando para este título há múltiplos sentidos que podemos tirar”, referiu Manuela Silva, coordenadora Nacional da Rede de Bibliotecas Nacionais. Primeiro “porque “leituras” remetem-nos logo para aquilo que é a ampliação deste conceito nos nossos tempos. Uma leitura que se faz de forma mais estática, mais física, mais sequencial, mas também aquela que se faz em “linha” que proporciona a partilha, a colaboração, a construção que é dinâmica. Depois o facto de ela ter este duplo sentido, por se realizar na linha de Cascais”.
Falar de leitura, das bibliotecas e de escolas, “enquanto professores há um desafio fundamental que tem a ver com a capacidade de termos nas escolas junto aos nossos alunos a possibilidade de valorizar o saber. Esta valorização passa por ganhar a competência leitora e praticá-la com assiduidade”, salientou Manuela Silva.
Este encontro, cujo público-alvo são professores e educadores da área metropolitana de Lisboa, tem como objetivo a reflexão sobre a importância da leitura como condição de cidadania e a divulgação de boas práticas de promoção do livro e da leitura nas escolas e bibliotecas do concelho. AQ