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O parque que faz também o Duarte sorrir

O baloiço não para e no escorrega é um corrupio, ainda a placa que assinala a sua inauguração tinha sido descerrada há minutos. O parque está um mimo, garante o Duarte e a amiga Dila concorda.
A história deste parque é muito simples. No Bairro da Torre não era o único mas dada a muita utilização os equipamentos degradaram-se. Foi então que a Junta decidiu fechar para requalificar. O que deixou a pequenada impaciente: “Agora venho cá todos os dias. È um momento especial para brincarmos com os amigos”, sobretudo agora que as aulas acabaram, confessaria o Duarte.
Mas, os equipamentos novinhos em folha lá estavam, prontos a serem utilizados e a inauguração não acontecia.
Foi então no sábado que tudo aconteceu. A pequenada chegou atrasada à inauguração, mas assim que a comitiva descerrou a lápide os miúdos nem esperaram que as bandeiras fossem retiradas.
Saltaram para o escorrega, revezavam-se nos dois baloiços e o sobe e desce não tinha mãos a medir. À volta do parque dois jovens mais velhos jogavam damas, numa das várias mesas, distribuídas na parte exterior, e cujos tampos são tabuleiros de jogo.
E o Duarte lá andava, não largava o baloiço, nem o escorrega, nem o sobe e desce. O parque, dizia-nos Duarte, “é muito importante” com o mesmo sorriso com que nos confessa: “A Dila é a minha melhor amiga”.