CONTACTOS
Fale connosco
800 203 186
Em rede

Está aqui

Protocolo assinado no Linhó promove o programa ARRIBAR

A inclusão social e laboral dos jovens em privação de liberdade através das artes performativas

“A privação de liberdade dos jovens entre os 12 e os 16 anos não pode servir como pretexto para colocarmos entre parêntesis a vida de um jovem ou de um adolescente”, disse a ministra da Justiça, Francisca Van Dunem na cerimónia de assinatura do protocolo que põe de pé o programa ARRIBAR que pretende dar respostas integradas à inclusão de jovens em privação de liberdade, quer em Estabelecimentos Prisionais quer em Centros Educativos.

O documento, assinado entre o Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) e a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE), vai permitir o desenvolvimento de um programa piloto, designado ARRIBAR, que procura trabalhar, no Linhó, nos Centros Educativos Padre António Oliveira, em Caxias/Oeiras, e Santo António, no Porto, a inclusão social e laboral dos jovens através do desenvolvimento das suas competências pessoais, digitais e sociais utilizando as artes performativas como o teatro, o cinema, a música e ateliês artísticos.

Nesta cerimónia estiveram presentes o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, enquanto anfitrião da cerimónia que decorreu no Estabelecimento Prisional do Linhó, em Cascais, a ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, o diretor-geral da Reinserção e dos Serviços Prisionais, Rómulo Mateus e o presidente do Instituto Português do Desporto e da Juventude, Vítor Pataco.

Durante a assinatura do protocolo, que decorreu na capela do Estabelecimento Prisional do Linhó – um estabelecimento com uma população muito jovem – a ministra da Justiça lembrou que “a privação da Liberdade na justiça juvenil e na justiça penal não podem nem devem ser encaradas com qualidades similares”, porque há diferenças “na natureza e nos objetivos da intervenção do Estado”. E justificou: “A privação de liberdade dos jovens entre os 12 e os 16 anos não se justificam por razões de prevenção geral e nem podem servir como pretexto ou como razão para colocarmos entre parêntesis a vida de um jovem ou de um adolescente, privando-o, no fundo, da evolução normal daquilo que seria o seu quadro de progresso como ser humano”.

A propósito do Programa Arribar, destinado a uma população prisional mais jovem, o ministro Tiago Brandão Rodrigues disse esperar que “os sonhos nunca sejam retidos e que, com este programa os jovens que ali vivem numa situação de privação da liberdade, possa ver os seus sonhos concretizarem-se.

A execução dos projetos-piloto será da responsabilidade das associações Cooperativa Cultural Rua da Cusca e Associação SAPANA (ambas através da Direção Regional de Lisboa e Vale do Tejo do IPDJ); e Espaço T – Associação para o Apoio à Reintegração Social e Comunitária (através da Direção Regional do Norte do IPDJ). HC/BN/LB/CMC

 

Cascais Digital

my_146x65loja_146x65_0geo_146x65_0fix_146x65360_146x65_0my_146x65loja_146x65_0geo_146x65_0fix_146x65360_146x65_0