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Top Gear France grava episódio em Cascais












É um dos programas de topo de audiência em França, uma espécie de “culto” para os aficionados da automobilia. Falamos do Top Gear France que, por estes dias, esteve em Cascais para rodar um episódio da sétima temporada que certamente vai dar que falar.
Encontrámos a equipa “Top Gear France” já no paddock do Circuito Estoril. Todos muito ocupados a aproveitar as tréguas da chuva copiosa que, a 18 de setembro, parecia anunciar o fim do verão. A noite foi “de loucos”, depois de uma tarde a aproveitar a calma da vila para gravar “umas peripécias” com o microcarro Sado 550, fabricado pelo Entreposto Veículos Comerciais, em Setúbal, entre 1978 e 1985.
Não vimos, com muita pena, o Edfor Grand Sport 1937, de fabrico artesanal, criado pelo industrial portuense Eduardo Ferreirinha com inspiração no Ford V8. “O avozinho”, como referiu Luc Alphand, da equipa Top Gear France, emprestou o charme ao episódio, mas já tinha regressado à “box”.
Só o UMM Alter 2.5 produzido pela portuguesa União Metalo Mecânica que cessou o fabrico em 2006, esperou pela nossa equipa de reportagem. Para compensar pudemos ver alinhar na linha de partida, para uma corrida improvável, quatro Datsun 1200 (Production Cup), “bólides” que estão bem no coração dos portugueses e que ajudaram a dar cor e “muita garra” ao episódio produzido pela BBC para a RCM Découverte que será transmitido em março de 2021.
“Quando soubemos que Portugal, que não tem grande passado como construtor automóvel, tinha produzido estes três veículos e que os podíamos filmar não tive dúvidas em fazer um episódio só sobre isso”, explica Thomas Richard “Jack”, responsável de produção da BBC. E é fácil perceber que o episódio tinha de ser rodado aqui. “Em Cascais tinham todos os ingredientes para gravar um episódio fantástico: pessoas muito simpáticas, carros incríveis e o autódromo”. Apesar do cansaço, Jack não esconde o entusiasmo: “é a primeira vez que gravamos aqui e estamos muito felizes, porque é um local tão icónico para o desporto automóvel”. Acresce o facto de dois dos anfitriões do programa já terem disputado provas justamente no Autódromo do Estoril: “Tínhamos mesmo de vir!” reitera o produtor.
“Quando fomos contactados, ainda em fevereiro, pela produção do programa – que tem muitos anos de história - através da Associação de Turismo de Cascais não hesitámos em recebê-los”, confirma Frederico Nunes, vereador na Câmara Municipal de Cascais, destacando a “importância que este tipo de produções tem para ajudar a divulgar o destino Cascais. Ajuda-nos a projetar a nossa marca para o exterior”.
Previstas para mais cedo, as filmagens foram adiadas por causa da pandemia, mas a produção não abriu mão de levar ao pequeno ecrã francês cenários incríveis como o Guincho, a vila de Cascais e o icónico autódromo inaugurado em 1972, onde campeões do mundo de Fórmula 1 se sagraram vitoriosos: Alain Prost conquistou aqui o tetracampeonato em 1993 e Ayrton Senna as suas primeiras “pole position” e vitória, em 1985.
“Estrela” do Top Gear France, Luc Alphan, antigo campeão do mundo de esqui alpino (10996) e piloto automóvel (vencedor Paris-Dakar em 2006), estava em casa: “adoro Portugal e Cascais. Já fiz aqui muitas provas. É um país extraordinário para o desporto automóvel. Tenho muito boas recordações daqui”. Para aguçar a curiosidade, que só poderá ser satisfeita em março de 2021, deixa escapar que gravaram “paisagens fantásticas e pequenos concursos divertidos”. “Fiquei muito surpreendo em descobrir o Sado 550, o “avozinho” EdFord e o robusto UMM. Deixa mesmo o repto à audiência francesa: “Portugal é um país que amo, com muita tradição e pessoas patrióticas que amam o seu país. É calmo e um país onde nos sentimos bem. Venham descobri-lo!”
Francisco Pinto de Abreu, da Race Ready, foi o produtor de carros, uma missão de elevado stress para reunir todos os veículos, mas, acima de tudo, garante: “tem sido muito divertido”.
O ator Philippe Lellouche, o piloto Bruce Jouanny e o jornalista Yann Larret “Le Tone”, completam o conjunto divertido que faz do Top Gear France um dos mais queridos do público.
Projeto de Reabilitação Urbana – Rebelva



Está aí a Semana Europeia do Desporto 2020






Páginas
Grandes números do Desporto em Cascais
70 km de ciclovias e paredão
25 ginásios ao ar livre
30 km de praias
110 modalidades praticadas
105 associações e clubes desportivos
21.500 atletas federados
7.000 alunos nas atividades desportivas escolares
120 eventos desportivos em 2019
Associação de Moradores do concelho têm novas sedes












1.º Ano Cidade das Profissões de Cascais

A 18 de setembro de 2019, a Cidade das Profissões de Cascais abria a sua porta para disponibilizar recursos mais completos e variados para o desenvolvimento profissional de todos os munícipes. Um ano depois, a 28.ª Cidades das Profissões já conta com 1200 atendimentos individuais, 231 horas de formação certificada, 600 horas de consultoria, 25 eventos online e 78 atividades desenvolvidas por parceiros. O ano de 2020, com a passagem das atividades para o online no mês de março, e consequente renovação de públicos, foi um ano atípico, cheio de novos desafios.
“Tivemos 3900 participações e, numa altura atípica em que atravessamos esta pandemia, a Cidade das Profissões também marca um vínculo muito importante porque soube dar a volta por cima e continuou a exercer aquele que é o seu trabalho e o seu serviço à comunidade,” revelou Frederico Nunes, vereador da autarquia na celebração da data.
Esta tarde, vereador e equipa da Cidade das Profissões de Cascais visitaram alguns dos 30 parceiros do projeto como o Centro de Emprego de Cascais, a Associação Empresarial de Cascais, a empresa Lead-Results e a Escola Secundária de São João (em representação de todas). Para assinalar a data foram entregues máscaras comunitárias produzidas através de um programa ligado a este projeto.
Esta é a 28.ª Cidade das Profissões da Rede Internacional Cité des Metiérs.
Câmara subaquática de alta tecnologia testada em Cascais






Uma câmara subaquática de alta resolução, com georreferenciação e comunicação via satélite, foi hoje apresentada em Cascais, em cujo litoral efetuou várias recolhas de imagens do leito marinho.
Para além da recolha de imagens de alta resolução e espetro, o aparelho da Planblue permite mapear e visualizar o fundo marinho facilitando a deteção da saúde dos oceanos e a quantidade de poluição existente num dado local.
O aparelho executa o mapeamento do fundo marinho com imagens de vasto espetro, usando inteligência artificial, o que permite a acumulação de dados diferenciados no varrimento do fundo marinho e a sua transmissão imediata.
“Tornar o invisível visível” é o mote dos promotores deste equipamento que facilita o conhecimento das ameaças colocadas aos oceanos pela poluição com plásticos e alterações climáticas.
O CE e fundador da Planblue, Joost den Haan, disse que a sua empresa escolheu Cascais para proceder a esta demonstração devido à tradição de grande envolvimento do concelho nas questões de defesa e proteção dos oceanos.
“Escolhemos Cascais porque Portugal é muito importante em termos de sustentabilidade e porque já tínhamos ligações anteriores a Cascais. Há tanta coisa a acontecer aqui na perspetiva da arqueologia e proteção marinha. Cascais é realmente importante na conservação e para nós foi uma decisão fácil vir para cá”, afirmou.
“A tecnologia que fornecemos fornece informação do mundo subaquático, do leito marinho, que toda a gente compreende. É basicamente um satélite subaquático o que criamos. O que um satélite faz no espaço nós usamos sob a água. Esta tecnologia usa imagens hiperespetrais e navegação que nos permite criar mapas do leito marinho que todos podem perceber, não apenas cientistas, mas também políticos, gestores e público em geral. A nossa ideia é visualizar quão importante é o leito marinho. É um mundo muito diferente”, sublinha Joost den Haan.
O equipamento ajuda a apoiar a conservação, a lutar contra a poluição e a melhorar as indústrias marítimas sustentáveis, o que assume enorme importância visto que 95% dos fundos marinhos são totalmente desconhecidos.
A sessão de apresentação contou com a participação da vereadora com o pelouro do Ambiente, Joana Balsemão, que sublinhou a importância deste tipo de equipamentos, entre outros aspetos, na deteção e combate à poluição marítima.
Praia de S.Pedro do Estoril reaberta à prática balnear
Abertas candidaturas para apoio financeiro ao associativismo
A OCCO celebra Beethoven com recital em Cascais
A Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras comemora os 250 anos do nascimento de um dos compositores mais influentes na história da música, com um recital este sábado, 19 de setembro, às 18h00, no Centro Cultural de Cascais.
Considerado um artista de vanguarda, que através da originalidade, a inovação gostava de incomodar e até provocar as audiências, conseguiu mobilizar o entusiasmo popular do seu tempo e do nosso. Mesmo os que não se interessam por música clássica conhecem “Para Elisa”, o "Hino à Alegria", a "Sonata ao Luar", ou a "Quinta Sinfonia".
A OCCO com este recital propõe-se deleitar o público com um dos mais famosos quartetos de L.V Beethoven e com o Quarteto N.º 1 em Mi bemol Maior de Luigi Cherubini, compositor italiano que viveu grande parte da sua vida em França, considerado pelo próprio Beethoven como “o melhor compositor da altura”.
No alto Classicismo, o entendimento do quarteto para cordas foi, muitas vezes, o de verdadeiro “exercício espiritual”, no âmago do qual os compositores plasmaram o melhor das suas ideias criativas, sobretudo a partir do momento em que se autonomizou na praxis instrumental profissional, à semelhança do que aconteceu com a sinfonia e o concerto.
Do contexto doméstico de entretenimento para amadores, o quarteto para cordas passou, gradualmente, para o patamar da “música pública”, a partir da década de 1780, tendo adquirido, nas mãos de compositores como Joseph Haydn (1732-1809), Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) e, claro, Ludwig van Beethoven, a sua consagração definitiva.
Sobre a OCCO | A Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras (OCCO), fundada em 2000, é uma formação apoiada pelas Câmaras Municipais de Cascais e de Oeiras e pela Direção Geral das Artes, e é considerada uma das melhores formações deste género em Portugal. Em 2008, a OCCO criou o primeiro Conservatório de Música de Cascais, e em 2012, a Câmara Municipal de Cascais, atribuiu-lhe Medalha de Mérito Cultural. Em 2019, foi-lhe concedido o Alto Patrocínio da Presidência da República Portuguesa. A OCCO foi criada e é dirigida pelo Maestro Nikolay Lalov.
Bilhética: 6,00 € Crianças dos 3 aos 6 Anos 3,00 € Estudantes/+ 65 Anos
À venda em Centro Cultural de Cascais, Museu da Música Portuguesa, Casa das Histórias Paula Rego e em http://www.bilheteiraonline.pt
Há mais música na Amoreira










Com 270 alunos, a Escola de Música Michel Giacometti, da Junta de Freguesia de Alcabideche, tem, a partir de agora, um novo pólo, no antigo Mercado da Amoreira, no n.º 248 da Av. do Ultramar. Usado durante vários anos como Centro de Convívio da ASIA - Associação Social de Idosos da Amoreira, associação entretanto dotada com novas instalações pela Câmara Municipal de Cascais, o espaço ganhou agora uma nova vida.
Sob projeto do arquiteto José Alves Bicho, e beneficiando de um investimento municipal de 300.000 euros, reúne agora todas as condições para o ensino de música (instrumentos e voz), dispondo de quatro salas completamente insonorizadas e ainda de um pequeno auditório para apresentações mais intimistas que ajudam a preparar os artistas para “voos mais altos”.
“Estas instalações respeitam e dignificam a memória de Michel Giacometti”, referiu na inauguração Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais que aproveitou para estreitar laços entre os anteriores e novos residentes: "fica o desafio para a Direção da Escola convidar o Grupo Coral da ASIA para ensaiar aqui para as Janeiras".
Em nome da Junta de Freguesia de Alcabideche, José Filipe Ribeiro, presidente, acrescentou: “com esta transformação conseguimos dar mais um passo. Juntos criamos o futuro”.
Mostrando os seus atributos, a Escola proporcionou aos presentes no ato inaugural (poucos, desinfetando mãos à entrada, usando máscara e guardando a distância imposta pela pandemia) dois momentos de grande qualidade musical.
Miriam Pedro (voz) e João Rato (piano, responsável pela escola) interpretaram “I’m not the only one”, de Sam Smith. E com o mesmo pianista, Inês Flora fechou a cerimónia com um momento de jazz.
“Temos matéria para no concelho podermos esperar ter um dia as Festas do Mar só com artistas de Cascais”, destacou Carlos Carreiras, aplaudindo o talento dos artistas.
A Escola Musical Michel Giacometti terminou o ano letivo 2019/2020 com 270 alunos e proporciona aulas de instrumentos como piano, guitarra, violino, flauta, bateria, saxofone, entre outros, para além de aulas de voz. Além do novo espaço, funciona ainda em outros dois locais: o antigo Mercado de Alcabideche e o Espaço Montepio.
Mais informações sobre a escola: https://www.jf-alcabideche.pt/index.php/20-escolamusica/60-emmg









