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Reabilitação do Edifício do Cruzeiro

Designação de projeto | Reabilitação do Edifício do Cruzeiro
Objetivo principal Biblioteca | Sala de espetáculos 300 lugares | Biblioteca | Escola de Teatro
Região de intervenção | Rua do Viveiro, Freguesia de Cascais e Estoril
Entidade beneficiária | CMC
Data de início | 09/2019
Data de conclusão | 07/2022
Estado atual | Em desenvolvimento
Custo total elegível | 8.000.000 €
 
Resumo:
A reabilitação do Edifício Cruzeiro, obra com duração prevista de dois anos e há muito aguardada, tem como principal objetivo requalificar esta importante estrutura do Município de Cascais, oferecendo-lhe nova utilidade. Deste modo, a mesma contempla a criação de um novo Auditório Municipal com 400 lugares, uma biblioteca especializada em obras cinematográficas e ainda as instalações para a Escola Profissional de Teatro de Cascais. 
 
Esta intervenção na área central do Estoril, que irá preservar a atual fachada histórica do edifício, consiste essencialmente na substituição do miolo por uma nova infraestrutura, capaz de responder às exigências atuais. Assim, o Município beneficiará grandemente da reabilitação deste edifício, ao qual será conferida uma nova vida que assenta em atividades culturais e artísticas e que renova o seu caráter de excelência.
 
Constrangimentos:
Pela sua natureza, no decorrer da obra existirão alguns constrangimentos, nomeadamente devido aos trabalhos de demolição que iniciarão a 09/03/2020 e com uma duração aproximada de 3 meses. A Rua do Viveiro e a Avenida Acácias sofrerão também alguns impedimentos através da ocupação da zona pedonal com tapumes de obra, de forma total em alguns pontos.
Veja AQUI mais sobre os constrangimentos
 

Peixes limpadores podem aprender tarefa cognitiva tão rápido como crianças

Peixes limpadores estão ameaçados devido às alterações climáticas.

Uma pesquisa científica veio demonstrar que algumas espécies de peixes limpadores, essenciais à saúde dos corais, podem ser tão inteligentes a realizar uma tarefa cognitiva como uma criança de seis anos, de acordo com um amplo trabalho realizado por investigadores internacionais.

Outra investigação complementar, liderada por investigadores do Laboratório Marítimo da Guia, do polo do Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (MARE) da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, revela que a inteligência dos peixes poderá ser severamente afetada caso a humanidade não reduza as emissões de dióxido de carbono.

O trabalho foi realizado no Laboratório Marítimo da Guia e usou peixes limpadores – Labroides dimidiatus – conhecidos pela sua exemplar inteligência, capazes de superar primatas em algumas tarefas cognitivas.

O mesmo estudo assegura que, após uma longa exposição a água mais quente e mais ácida, os peixes limpadores reduzem a motivação para interagir com outros peixes nos recifes de coral, o que prejudica estes ecossistemas.

Os peixes limpadores especializaram-se na limpeza de parasitas e de pele morta de outros peixes, funcionando como uma autêntica estação de serviço nos corais e prestando serviço a algumas outras espécies predatórias.

Segundo o investigador José Ricardo Paula, do Laboratório Marítimo da Guia, que estuda os mecanismos comportamentais e cognitivos dos peixes limpadores “Labroides dimidiatus”, confirma que estes são capazes de enganar, manipular e tirar proveito das outras espécies de peixes, a quem, teoricamente, deveriam servir exclusivamente na limpeza de parasitas que os afetam. Alguns enganam os seus potenciais “clientes” e, nessa interação colaborativa, em vez de limparem os parasitas dos “clientes” alimentam-se apenas do muco que estes libertam.

O estudo mostra que os peixes limpadores podem deixar de realizar essas funções devido às consequências das alterações climáticas nos oceanos, designadamente a quebra de dopamina e serotonina nos organismos destes animais (neurotransmissores com efeitos importantes no cérebro e no corpo de vários seres vivos).

Os peixes limpadores utilizam várias estratégias para agradarem aos seus “clientes”, nomeadamente dando-lhes massagens peitorais, o que os estimula e fortalece a relação de colaboração entre ambos, nomeadamente com espécies predatórias.

Dois elementos comportamentais de negociação são utilizados entre as partes: ameaça de deixar de fazer o serviço de limpeza e recurso à ameaça. O estudo de universidades de Upsala, na Suécia, e de James Cook, na Austrália,veio demonstrar que após uma longa exposição à água mais quente e mais ácida, os peixes limpadores reduzem a motivação para interagir com outros peixes do recife de coral.

Por norma, “um recife de coral conta com um ou dois peixes limpadores, mas basta que um desapareça para que se registe uma quebra de 60 por cento das espécies piscícolas que ali vem”, explica o investigador.

Rui Rosa, cujo trabalho se centra na investigação das alterações globais nos oceanos, recorda que os recifes de corais são importantes ecossistemas que abrigam uma enorme quantidade de formas de vida marinha, fornecendo-lhes abrigo e proteção.

Estima-se que aproximadamente 65% dos peixes marinhos vivam nestes importantes habitats, pelo que os peixes limpadores são fundamentais na sua preservação. O papel dos recifes é muito importante para o ser humano. Para além de manter os recursos piscícolas, os corais, que também são seres vivos, funcionam como barreiras protetoras do litoral da ação do mar e são importantes fontes de matéria-prima para a criação de novos medicamentos e cosméticos.

Apesar da sua comprovada importância económica e ambiental, os recifes de corais sofrem constantes danos irreparáveis devido às ações humanas e às alterações climáticas. Pesquisas científicas indicam que cerca de 30% dos recifes se encontram profundamente danificados.

A poluição, a pesca predatória e o aumento da temperatura média dos oceanos são alguns dos problemas enfrentados por estes ecossistemas.

No laboratório trabalham outras duas dezenas de investigadores de Pós-Doutoramento, Doutorandos e Mestrandos, que realizam diversos projetos no âmbito da ecologia marinha tropical, ecologia de plâncton, avaliação ambiental e ordenamento do espaço marítimo.

Noutra frente, o investigador Tiago Repolho trabalha sobre os efeitos do aquecimento e acidificação dos oceanos nas diversas espécies de pradarias marinhas.

Um dos seus projetos ligados às alterações climáticas procura tentar perceber de que forma é que o aquecimento e a consequente acidificação dos oceanos interfere e provoca a degradação da vegetação marinha. As pradarias marinhas são extremamente importantes por constituírem autênticos berçários na orla costeira e servirem igualmente de proteção para diversas espécies marinhas da nossa costa.

Um outro projeto denominado Evotox (sobre algas tóxicas), coordenado por Rui Rosa, visa saber de que forma certas microalgas tóxicas se adaptam às alterações climáticas. As microalgas em estudo são espécies produtoras de toxinas que, quando surgem com grande densidade, provocam impactos negativos nos serviços dos oceanos e nas populações costeiras. “Quando consumimos bivalves e temos problemas intestinais é porque esses bivalves filtraram microalgas tóxicas que depois nos causam algum tipo de mal-estar físico”, salienta. E as alterações climáticas interferem com os níveis de toxicidade das microalgas, tornando-as mais tóxicas.

O aumento da concentração de gases com efeito de estufa como o dióxido de carbono devido ao uso de combustíveis fósseis, sobretudo nas últimas cinco décadas, tem provocado o aquecimento, acidificação e a redução dos níveis de oxigénio dos oceanos, que têm originado, segundo Rui Rosa, alterações no ambiente marinho e consequentes perdas significativas de biodiversidade, mudanças na distribuição geográfica de diversas espécies, e uma diminuição na resiliência dos ecossistemas marinhos.

Sandra Martins Rebocho, investigadora no MARE também procura com as suas pesquisas demonstrar isso mesmo ao induzir stress ambiental em peixes tropicais. “A aplicação prática desta experiência visa saber exatamente como é que os organismos reagem às alterações climáticas que estamos a sofrer e descobrir como é que a imunidade de um organismo responde perante este parâmetro”, explica, acrescentando que isso é “muito importante, porque se houver um défice de imunidade vai haver probabilidade de maiores doenças e os animais morrem e há desequilíbrio a nível da cadeia trófica dos ecossistemas, com consequências graves”.

O Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (MARE) é um centro de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação composto por diversos polos afiliados à Universidade de Coimbra, Universidade dos Açores, ISPA - Instituto Universitário, Universidade de Évora, Universidade Nova de Lisboa, Instituto Politécnico de Leiria e Universidade de Lisboa.

É a este último Pólo a que o Laboratório Marítimo da Guia, situado no Forte da Guia, em Cascais, está atualmente integrado.

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Foto subaquática: ©Eduardo Sampaio. Texto: Sérgio Soares/Fotos Ana Guerreiro

Zona de Pressão Urbanística (ZPU)

O problema da habitação manifesta-se hoje de forma transversal a toda a sociedade, atingindo numa primeira linha os jovens mas que agora abrange as populações com rendimentos intermédios, as quais não conseguem aceder a uma habitação adequada no mercado sem que isso implique uma sobrecarga excessiva sobre o orçamento familiar.
 
Os diversos instrumentos de apoio ao arrendamento e as iniciativas públicas concernentes com a regulação dos preços do mercado habitacional têm demonstrado não ter a eficácia e o alcance desejado.
 
Em Cascais existe um número considerável de imóveis devolutos. A não disponibilização da oferta desses imóveis, sobretudo nas zonas do concelho onde se verifica maior dificuldade de acesso à habitação, é uma prática que tem por efeito uma redução injustificada da oferta habitacional e, consequentemente, uma subida dos preços.
 
O Decreto-lei 67/2019, de 21 de Maio vem criar a possibilidade de os municípios agravarem significativamente a taxa de imposto municipal sobre imóveis existentes e que se encontrem devolutos e se encontrem localizados em “zonas de pressão urbanística” – aquela em que se verifica dificuldade significativa de acesso à habitação, por haver escassez ou desadequação da oferta face às necessidades ou por essa oferta ser a valores superiores aos suportáveis pela generalidade dos agregados familiares.
 
De acordo com o estudo realizado pelo Departamento de Reabilitação Urbana, após análise dos diversos indicadores relativos a carências habitacionais, rendimentos dos agregados familiares, parque habitacional, população e demografia, foi possível identificar a área territorial suscetível de ser considerada como Zona de Pressão Urbanística.
 
A delimitação da ZPU, para efeitos do artigo 2.º-A do Decreto-Lei 159/2006 de 8 de Agosto e do artigo 112-B do Código do Imposto Municipal sobre Imóveis, com a redação dada pelo Decreto-Lei n.º 67/2019, de 21 de maio, corresponde aos limites e critérios definidos nos documentos que se disponibilizam para consulta.
 
A proposta de delimitação da ZPU foi submetida a deliberação da Assembleia Municipal e publicada em Aviso na 2ª Série do Diário da República n.º 45/2020 de 2020-03-04 (AVISO n.º 3763/2020).
 
Documentos para consulta:
 

Uma grande caldeirada

Os Chefs Cachola e Afonso foram à Escola Básica de S. Pedro do Estoril e arranjaram cá uma caldeirada…

A notícia corre célere: os chefs Cachola e Afonso Raposo vão à escola em dia de peixe. E, sendo uma boa notícia, ao que parece foi recebida pelos miúdos com um revirar de olhos. A que se deve então essa reação dos alunos. Afinal a ida dos chefes é olhada por todos como uma boa nova? O chef Cachola adiante nos explicaria que o peixe para os miúdos foi sempre encarado como uma espécie de nódoa na ementa. Ora tanto o chef Cachola como o chef Afonso lembram-se bem dos tempos de escola. Afinal só têm 23 anos, apesar de já darem cartas na cozinha.

Na verdade, lembrariam, dia de peixe é um dia perdido no refeitório. O apetite esmorece, até mete pena o ar enfadonho da pequenada na fila para o almoço. A estratégia até podia convidar à poupança no lanche da manhã. Assim. sempre juntaria apetite, que é pouco. Mas não. Aquele revirar de olhos que é, a maior parte das vezes, puro preconceito, como adiante se provará, é suficiente para que, por norma, o peixe, coitado, lá vá empalidecido para o prato e de sabor desmaiado acabe por ganhar a má fama que se lhe conhece.

“Era sempre uma coisa sem piada. Pescada cozida, batata cozida e depois tudo metido em tabuleiros no forno…”, recorda Cachola.

É então que Afonso e Cachola decidem: Vai ser peixe sim senhor porque é preciso acabar com esse preconceito. E é de pequenino que se torce o destino e, pelos vistos, este ditado também serve ao peixe. Mas, desta vez, diz Cachola com a anuência do Afonso, vai ser peixe em caldeirada!

- Uma caldeirada? Na escola? Só de pescada? Perguntamos.

- De pescada e Maruca. Responde o chef Afonso.

- Bem sei que na escola não é muito normal servirem uma caldeirada, mas até aposto que se vão alambazar, remata o chef Cachola.

Afonso abana a cabeça em sinal de concordância e depois acrescenta:

- Só pedimos uma coisa…

- E o que é? Perguntamos.

- Queremos que nos arranjem funcho.

- FUNCHO?

- É isso mesmo, funcho e com rama. Responde Afonso.

Dito isto, deitaram pés ao caminho rumo à cozinha da EB de S. João do Estoril.

As expectativas de sucesso eram muito baixa, devemos confessar. A pequenada que não revirava os olhos ao peixe, agora torcia o nariz à caldeirada. Bom, o semblante era menos carregado, mas deixava-nos na dúvida: será um dealbar de esperança ou sinais de resignação? é que nestas alturas as coisas confundem-nos.

A porta lá se fechou na cozinha e fez-se o silêncio habitual… isto é, por baixo do troar de tachos e panelas.

Algum tempo depois a caldeirada era então servida. O perfume prometia, mas caíram-nos os queixos quando vimos a pequenada comer, comer e repetir, repetir… Afinal o que se passa?

Oh Afonso! oh Cachola! Expliquem-nos lá…!

E o Afonso precisou:

- Fizemos um refogado com paprica (pimentão), puxamos o pimentão para realçar-lhe o sabor.

- Pimentão refogado? Perguntamos.

- Sim, é verdade! Esclarece-nos o chef Afonso. - O erro às vezes é não cozinharem o pimentão, porque é importante fazer suar o pimentão para que ele perca o sabor a cru.

Faz sentido, pensamos nós. E depois?

- Fizemos um refogado com pimentão, alho, cebola e louro, alho e pimenta. Depois metemos o vinho, como se estivéssemos a fazer uma cebolada.

Vinho, cebolada, nada disto me parecem sabores agradáveis para a pequenada…

E o chef Cachola prossegue:

- O vinho traz alguma acidez ao prato e recupera do fundo do tacho todos os sabores das caramelizações que estão a acontecer. Se não fosse o vinho elas ficariam no fundo do tacho.

E Afonso prossegue

– Juntamos os pimentos, depois o tomate, depois um bocadinho de polpa de tomate. Tiramos os filetes do peixe e com a espinha fizemos o caldo que depois juntamos à caldeirada. Cozemos a batata dentro do próprio caldo, mais ou menos ao fim de dez minutos de cozedura juntamos o peixe para ele não ficar seco e terminamos com coentros.

Então e o funcho chef?

E Cachola explica.

- O funcho traz alguma profundidade e alguma frescura à caldeirada.

Afonso prossegue

- Associamos sempre funcho a pratos de peixe.

- O sabor anisado… precisa Cachola

– O funcho e o peixe é uma associação muito clássica - determina Afonso - Realça os outros sabores. Como que abre a papilas gustativas… e é muito aromático.

Óh chef, então, mas acha que realçar todos e cada um dos sabores foi o segredo?

- Muito provavelmente… responde Cachola.

O Funcho… quem diria!

E tudo isto, enquanto a miudagem, como prometeu o chef Afonso, se alambazava com a dita caldeirada. H.C.

 

Requalificação do galeão "Estou para Ver"

O galeão “Estou para Ver” está a sofrer uma profunda requalificação e vai voltar a navegar na orla costeira de Cascais até ao final deste ano, após um longo interregno provocado pela deterioração da embarcação centenária. 
 
Os trabalhos de requalificação da embarcação, considerada Património Marítimo Histórico-Cultural, por ser o único exemplar de um galeão à vela e remos, que completou um século este ano, decorrem num estaleiro naval na Moita.
 
Adquirido em 2003 pela Câmara de Cascais, o galeão, que em tempos remotos operou como transportador de sal, no rio Sado, faz parte da história do concelho, e visa proporcionar à população e aos turistas um contacto mais próximo com a orla costeira do concelho.
 
A requalificação e modernização da "Estou para Ver" segue o modelo de construção tradicional e caracteriza-se por uma profunda intervenção estrutural que contempla o desmantelamento da cabine, convés e costado, substituição das cavernas, roda de proa, sobrequilha e quilha, e substituição da cabine, entre outros aspetos.
 
Para além destas tarefas complexas, a embarcação será dotada de um motor para permitir que possa operar comercialmente transportando até 40 passageiros e tripulação.
 
Ao mesmo tempo, a embarcação será apetrechada com equipamentos indispensáveis como equipamentos de navegação, comunicação e de segurança.
 
Aquando da aquisição da embarcação, o Município de Cascais quis contribuir para a conservação do património marítimo e valorizar as práticas e tradições culturais, ligadas ao mar que é um dos ex-libris do município. 
 
A requalificação da embarcação foi tornada possível através do apoio financeiro da União Europeia que contribuiu com 85% do custo total orçado em 493 mil euros. A execução dos trabalhos deverá acontecer em setembro deste ano.
 
 
 
Imagens da evolução dos trabalhos realizados:
outubro 2020 | novembro 2020 | dezembro 2020 | janeiro 2021 | fevereiro 2021 | março 2021
 

 

Estacionamento da Quinta de S. Gonçalo

Designação de projeto | Estacionamento da Quinta de S. Gonçalo
Objetivo principal | Criação de um novo parque de estacionamento 
Região de intervenção | Estrada da Medrosa, Freguesia de Carcavelos-Parede
Entidade beneficiária | Município de Cascais
Data de início | 06/01/2020
Resumo:Data de conclusão | A disponibilizar
Estado atual | Em curso
 
A obra de construção de um estacionamento na Quinta de S. Gonçalo tem como principal objetivo aproveitar um espaço que existia e estava completamente inutilizado. 
 
Deste modo, o novo estacionamento contemplará um total de 197 lugares. A intervenção em causa permitirá não só reaproveitar o espaço, mas também renová-lo.
 
Assim, o mesmo será dotado de equipamentos amigos do ambiente (como luminárias LED) e contemplará a inclusão de elementos verdes (prado sequeiro) no seu perímetro e em zonas interiores.
 

9ª Semana da Proteção Civil de Cascais

Até 8 de março no CascaiShopping

Já arrancou a 9ª edição da Semana da Proteção Civil com a presença de centenas de crianças de várias escolas do concelho e igualmente com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, e representantes das entidades participantes.

A Proteção Civil e o Ordenamento do Território é o tema deste ano (ver programa) que pretende envolver a população nas atividades de prevenção do Sistema Municipal de Proteção Civil e sensibilizar para a necessidade de adoção de uma cultura de Prevenção e Planeamento de Emergência.

Para os mais pequenos, é uma alegria ter à disposição os três ramos das Forças Armadas – Marinha, Exército Português e Força Aérea Portuguesa – e várias entidades que integram o Sistema Municipal de Proteção Civil de Cascais, num conjunto de atividades que lhes permitem ter um contacto mais proximo, por exemplo com cavalos, exposições, grupos cinotécnicos, uma torre de escalada e simuladores de vôo. 

Seminário debate o ordenamento do território dia 6 de março (Inscrições)

No dia 6 de março o debate faz-se no Seminário “A Proteção Civil e Ordenamento do Território”, que decorre na sala 4 dos Cinemas NOS, das 9h30 às 12h30. Os interessados em participar no Seminário terão apenas que fazer a sua inscrição gratuita online no site da Câmara Municipal de Cascais (Ver programa)

GolfSixes Cascais: Torneio do European Tour promove a inclusão

Golfistas com incapacidades pela primeira vez num torneio do European Tour

O GolfSixes Cascais que faz parte do calendário do European Tour, junta pela primeira vez neste Tour, jogadores de golfe com algum tipo de incapacidade com jogadores profissionais. O novo e inovador formato GolfSixes Cascais tem regresso marcado nos próximos dias 9 e 10 de Maio ao campo de golfe Oitavos Dunes, em Cascais. 

Assim, jogadores do World Rankings for Golfers with Disability (WR4GD) competirão taco a taco num evento do calendário anual com Profissionais do European Tour. Sendo que um dos quatro wildcards foi atribuído aos jogadores Groves e Lawlor que farão parte da equipa inaugural da EDGA, competindo a pares em formato match play.

O GolfSixes Cascais 2020 será disputado no mesmo formato da versão de 2019, onde as quatro equipas com “wildcards” disputarão o troféu juntamente com as estrelas do golfe feminino e masculino e ainda 12 outras equipas masculinas compostas por jogadores do European Tour, todos em representação dos seus países.

Groves, o jogador número um do Ranking Mundial de Jogadores com Necessidades Especiais, venceu no passado mês de Novembro a primeira edição do EDGA Dubai Finale. O torneio de 36 buracos teve lugar enquanto decorria o evento final do calendário do European Tour, o torneio DP World Tour Championship, no Dubai, tendo sido o segundo evento da EDGA a acontecer juntamente com um torneio Rolex Series, no Ranking Race to Dubai de 2019.

Por seu lado, o jogador Inglês foi derrotado por Lawlor da prova da EDGA Scottish Open que teve lugar em Julho do ano passado, enquanto decorria o Aberdeen Standard Investments Scottish Open. As duas estrelas da EDGA farão parte da mesma equipa em Portugal, quando entrarem em campo para competir contra as 15 restantes equipas, nos seis buracos em formato greensomes.

Goves disse: “Mal posso esperar por competir no European Tour, no GolfSixes, em Cascais”. “Inclusão é precisamente ter a oportunidade de jogar na mesma competição que os outros jogadores do European Tour. Estou muito entusiasmado por representar todos os jogadores com necessiaddes especiais, juntamente com o Brendan, e esperamos deixá-los orgulhosos da nossa prestação.”

Lawlor, de momento o jogador número quatro do Ranking Mundial de Jogadores com Necessidades Especiais, acrescentou: “No ano passado assisti ao torneio GolfSixes pela televisão e agora é-me dada a oportunidade de representar todos os jogadores com algum tipo de necessidade especial em Cascais, o que é absolutamente estraordinário! Vai ser maravilhoso estar no tee de saída com o George e competir com os jogadores Profissionais do European Tour, homens e senhoras, sabendo que estaremos a mostrar ao mundo que o golfe é um desporto de inclusão.” 

A Insustentável Leveza da Simplicidade

Para ver no Centro Cultural de Cascais até 11 de abril

"Enquanto Amanhã For Para Sempre", a exposição de José Augusto Castro, no espaço da antiga capela no Centro Cultural de Cascais, remete-nos para um desejo recorrente: O de querermos abraçar o tempo perdido da infância. Tal é a simplicidade quase pueril que a pintura de JAC nos desperta.

Desengane-se, contudo, quem pense que é simples o processo criativo deste artista. De facto, como ele próprio nos confessou, o que gosta é de "fazer parecer fácil o que é bastante complexo". Um processo que é feito de camadas que JAC vai pintando umas por cima das outras.

Gosta de deixar a pintura descansar e voltar a pintá-la uns tempos mais tarde. Modifica constantemente os quadros, até que "os volta para a parede" só para não lhes mexer mais. Algures durante este processo evolutivo calha a encontrar "a sua verdade", então o quadro nasce e a história é contada. O artista ao encontrar-se, descobre o ponto de chegada e só aí o quadro está pronto.   

Frases e colagens que coleciona em cadernos, músicas, livros que lê, desenhos à vista de objetos do quotidiano, que podem ser simples utensilios de cozinha, tudo serve como ponto de partida para contar as suas histórias. Pinta como respira, naturalmente e sem subterfúgios.

"Pinto para ver aquilo que parece evidente, que está mesmo ao nosso lado todos os dias, mas que não vemos", refere José Augusto Castro. 

Mas, o que é a verdade? Quando percorremos as telas agora expostas, descobrimos que, afinal, a verdade não está fechada. E esse é o grande mérito da obra de JAC. A possibilidade de moldar a verdade à interpretação subjetiva de quem vê. Por isso o seu processo criativo é tão intrincado e moroso. Para permitir a desconstrução da complexidade da vida e das memórias, até se atingir a insustentável leveza da simplicidade.   

Para ver no Centro Cultural de Cascais até 11 de abril.               

Ampliação das Instalações da Associação de Moradores do Livramento-Estoril

Designação de projeto | Ampliação das Instalações da Associação de Moradores do Livramento-Estoril
Objetivo principal | Alargamento das infraestruturas da Associação de Moradores do Livramento 
Região de intervenção | Estrada Principal – Parque Infantil do Livramento, Freguesia de Cascais-Estoril
Entidade beneficiária | Associação de Moradores do Livramento-Estoril
Data de início | 03/2020
Data de conclusão | 07/2020
Estado atual | Concluída
 
Resumo:
A ampliação das instalações da Associação de Moradores do Livramento-Estoril é uma intervenção que tem como principal objetivo oferecer condições para que essa Associação possa desenvolver e implementar projetos de cariz social, recreativo e cultural. 
 
Esta obra surge do objetivo de melhorar a qualidade de vida da população, com foco na proximidade da comunidade, desde crianças e jovens a pessoas idosas. A expansão das instalações da Associação será um passo bastante significativo dado nesse sentido, proporcionando uma acentuada melhoria das condições disponíveis.

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