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Turismo: Marca Cascais com nova imagem promocional

Associação de Turismo de Cascais apresentou a nova imagem promocional do concelho na presença de centenas de associados.

Na presença do Presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, o presidente da ATC, Duarte Nobre Guedes, apresentou a nova imagem corporizada em quatro novos filmes promocionais visando targets específicos para os principais mercados emissores de turistas.

A exibição dos filmes com a imagem renovada do Turismo de Cascais decorreu num dos auditórios da Nova SBE, com Duarte Nobre Guedes a explicar que, até agora, a divulgação do turismo era muito baseada em “imagens gerais e numa promoção fria”.

“Hoje em dia, as pessoas não querem nada disso. Querem uma promoção que seja sensível, genuína, que seja possível ver nos telemóveis, apostar na promoção digital. E nós temos que adaptar a imagem do Turismo aos novos tempos”, afirmou, sublinhando que, “o que o mercado pede é este tipo de filmes personalizados”.

“Hoje em dia fala-se muito em personas. Por exemplo, não fazemos promoção para todos os alemães ou franceses. É dentro de cada país que escolhemos perfis de ‘personas’. Nós elegemos sete que são o perfil típico do turista de Cascais e fizemos filmes para cada um deles. Agora contactamos esses turistas no telemóvel, no computador, digitalmente. Há uma revolução extraordinária na promoção”, acrescentou.

Na sua intervenção, Carlos Carreiras destacou os estudos feitos pela autarquia quando o executivo assumiu funções sobre as melhores formas de atracão e promoção do turismo para Cascais. Reconheceu que se registou uma quebra nas receitas para o município decorrentes do imposto de jogo e exortou os presentes a encararem o sector de uma “forma holística e com a colaboração de todos” os segmentos envolvidos no Turismo.

O autarca disse que à Câmara de Cascais compete definir estratégias e aos demais parceiros desenvolver essas estratégias num esforço conjunto.

Carlos Carreiras sublinhou as apostas e os investimentos públicos da autarquia nas áreas sociais, como Saúde, Educação, preservação ambiental e atracão de novas instituições do Ensino Superior para o concelho, factos que disse não serem indiferentes à atração de mais e melhor turismo.

Para o autarca, tudo isso contribui para que o concelho tenha uma baixa taxa de desemprego e reforce ainda mais a coesão social. “Menos desemprego, melhor emprego e aumento da coesão social. Tudo isso está interligado”, disse, sublinhando a aposta na mobilidade e nos transportes gratuitos, que assegurou terem um impacto social, económico e ambiental positivo para a promoção do concelho.

Questionado sobre o estado atual do Turismo em Cascais, Duarte Nobre Guedes foi taxativo: “Está muito bem e os números são bons”.

“Em termos de dormidas está sensivelmente em linha com o expectado com o preço médio a aumentar, o que é o mais importante. Os hotéis estão satisfeitos com a taxa de ocupação e com as boas perspetivas boas para 2020. O Turismo está bem em Cascais”, adiantou.

A Associação de Turismo de Cascais é uma associação privada responsável pela promoção internacional da diversidade de produtos turísticos que carateriza a oferta de Cascais, desde o Lazer ao Golfe, passando pelo Turismo de Negócios e residencial, e em novas apostas como o Turismo de Saúde e Natureza.

No âmbito da sua esfera de atuação, encontra-se a promoção internacional da Marca Cascais, o apoio à organização e angariação de eventos de projeção internacional, bem como eventos de animação local.

S.R.S.

 

“ Pintura Democrática”: A possibilidade de inventar a Liberdade

Exposição no Centro Cultural de Cascais até 11 de abril
No diálogo das obras com o espaço do Centro Cultural de Cascais, o cineasta Joaquim Sapinho, mentor de todo o projeto, criou um percurso, quase uma instalação onde os visitantes são convidados a dar o seu olhar, serem eles também os criadores da própria exposição.  
 
“Antes do 25 de abril era também um ato politico comprar obras de arte”. Quem o diz é José Manuel dos Santos, um dos curadores da exposição de “Pintura Democrática”, que privou e foi amigo de muitos dos artistas que integram  esta nova exposição do Centro Cultural de Cascais.  Uma exposição que “nos interroga como memória e como história”. 
 
Ao olharmos a coleção de Luísa e Manuel Pedroso de Lima, vemos também o trabalho de uma galeria. E como estes artistas e as suas obras fundam o cânone de um tempo e de uma ideia do mundo. As obras foram quase todas compradas na histórica Galeria 111, dos também colecionadores Manuel de Brito e Arlete Silva, bem no centro de Lisboa. 
 
Esta coleção é também um testemunho do reencontro da democracia, da liberdade e da política com a arte e a cultura. Nos tempos desta coleção e destes artistas, colecionar pintura era colecionar a liberdade. Porque então, a política, a cultura, a literatura e a arte seguravam o fio da democracia no labirinto do mundo. 
 
A acompanhar os quadros estão os textos selecionados por José Manuel dos Santos. Textos poéticos e em prosa de autores portugueses que viveram o mesmo tempo e que tiveram em comum essa vontade de afirmação da liberdade. Artistas, escritores e poetas a inventarem a liberdade – a sua e a de todos. As vozes verbais dos escritores tocam as vozes visuais dos quadros. Um diálogo, feito de acordes e fugas, o som de um tempo tão sonoro.
 

António Dacosta, Almada Negreiros, Mário Cesariny, Paula Rego, António Palolo, Júlio Pomar, Eduardo Batarda, João Hogan são alguns dos nomes que integram a exposição “Pintura Democrática” que pode ver em primeira mão no vídeo abaixo.

 

 
Centro Cultural de Cascais

De 22 de fevereiro a 11 de abril
 

Escola Secundária de Cascais: Comunidade escolar avalia projeto de arquitetura

Comunidade educativa fez sugestões para melhorar projeto de arquitetura da nova escola. Passadas mais de quatro décadas e cinco gerações de estudantes depois, a Escola Secundária de Cascais, em instalações consideradas “provisórias” há 45 anos, vai finalmente ser renovada.

O projeto vencedor do concurso, da autoria de Pedro Matos Gameiro Arquiteto e da “Bugio II – Arquitetura”, foi apresentado ao público, numa primeira fase, e à comunidade escolar posteriormente. 
O Vereador Frederico Pinho de Almeida, com o pelouro da Educação na CMC, considerou o momento do anúncio do vencedor do projeto de arquitetura como sendo um dia muito importante e mais um passo na concretização desta obra. “Após 45 anos, é uma realidade que vai haver uma nova Escola Secundária de Cascais”, afirmou. Num encontro em separado que decorreu, segunda-feira, na atual Escola Secundária de Cascais, cerca de setenta representantes de diferentes grupos comunitários debateram propostas para apresentar aos arquitetos da nova Escola.
“Estamos a iniciar um processo em que estamos todos a aprender”, afirmou, na ocasião, o Presidente da Câmara Municipal de Cascais. Para Carlos Carreiras, construir a futura escola, com o envolvimento da comunidade, desde professores, pessoal não docente, pais e alunos, é um “processo inovador, na medida em que todos vão participar num projeto com um impacto absolutamente extraordinário “ que põe fim a 45 anos de escola provisória. 
“Nada melhor do que chamar os cidadãos a participarem na forma como veem a escola e como gostariam que esta respondesse”, declarou. “Hoje estamos a aprender algo que nos vai tornar muito mais ricos no final do processo e muito mais capazes de assumir a escola como nossa. Estou certo de que estamos aqui a fazer história”, afirmou.
A Presidente da Comissão Administrativa Provisória do Agrupamento de Escolas de Cascais, Inês Muller, elogiou a ideia deste estabelecimento se tornar uma eco escola, ou seja, uma escola sustentável, flexível, em que as salas não serão tão compartimentadas, com mais espaços e aberta à comunidade, com um anfiteatro exterior, circuitos de manutenção, recreios e espaços, para as crianças brincarem ao ar livre.
Do ponto de vista da comunidade, a Encarregada de Educação Ana Isabel Moura Santos disse que o que se viu no grupo de discussão foi uma “grande satisfação e o reconhecimento de que há uma grande possibilidade de melhorar as condições de ensino”.
A possibilidade da certificação da nova escola como “edifício saudável”, com a utilização de materiais duráveis e de origem reciclável com foco na sustentabilidade, foi outro desejo expresso pela comunidade.
A representante dos funcionários, Cristina Costa, destaca o espaço para arquivo, já que vai ser uma única escola com o arquivo de duas escolas muito antigas. Cristina Costa sublinha a existência no projeto de uma sala de convívio e de refeições, o que neste momento é inexistente.
Débora Madile, que representava os alunos, disse que estes estão preocupados que os espaços sejam interligados e que possam ser utilizados não só nas aulas mas também nos intervalos. “Como vai haver uma ligação entre o ensino básico, desde o 5.º ano até ao 12.º, a sugestão é que estes espaços sejam maiores e bem organizados, para não haver muita confusão”.
Para a professora Teresa Cristóvão, as preocupações dos docentes são a sustentabilidade do futuro edifício, porque existe uma grande preocupação com os custos de manutenção e de operação.“Receamos não conseguir acompanhar esses custos e meter a escola a funcionar. A segunda preocupação é a segurança dos alunos no novo edifício. Vamos juntar alunos de uma escola básica com uma secundária e esse convivo pode trazer problemas de segurança para os alunos”, antecipou.
Esta docente manifestou grande preocupação com a educação especial, desejando que a futura escola mantenha as salas e valências atuais. A sustentabilidade da escola no que respeita à poupança de energia e água e as despesas associadas foram outras preocupações manifestadas.
O acordo que permitiu vencer o longo impasse que impedia a renovação do parque escolar de Cascais foi celebrado em 19 de julho de 2019 e prevê um investimento municipal total estimado de 40 milhões de euros na requalificação de 11 estabelecimentos de ensino. S.R.S.

DNA Match 2020 | A hora dos candidatos

3.ª edição tem 157 candidatos aos 36 estágios disponíveis.

A edição de 2020 do DNA Match já arrancou e as 24 entidades empregadoras já tiveram a oportunidade de conhecer os candidatos. Aos 36 estágios disponíveis concorreram 157 pessoas que, no dia 6 de fevereiro, se apresentaram através de um pitch. 

Saiba mais sobre o DNA Match

Repavimentação da rotunda da Alameda dos Combatentes da Grande Guerra

Designação de projeto | Repavimentação da rotunda da Alameda dos Combatentes da Grande Guerra
Objetivo principal | Proceder à melhoria da qualidade do pavimento da rotunda
Região de intervenção | Alameda dos Combatentes da Grande Guerra, Freguesia de Cascais-Estoril
Entidade beneficiária | Município de Cascais
Data de início | 20/02/2020, às 22h00
Data de conclusão | 21/02/2020, às 06h00
Estado atual | Concluída
 
Resumo:
A repavimentação total da rotunda da Alameda dos Combatentes da Grande Guerra tem como objetivo proceder à melhoria da qualidade do pavimento da rotunda, atualmente degradado.
 
Constrangimentos:
Pelas suas características, esta intervenção implica o corte na circulação viária entre a Rotunda Alameda dos Combatentes da Grande Guerra e a Avenida Valbom, em Cascais, sendo o trânsito desviado de acordo com a sinalização afixada no local. Os trabalhos decorrem entre as 22h00 de dia 20/02 e as 06h00 de dia 21/02.

Miguel Araújo actua no EDPCOOLJAZZ com participação de Rui Veloso

A noite de 23 de Julho será das mais memoráveis da música portuguesa
A relação musical de Miguel Araújo com Rui Veloso é de longa data. São dois pilares da música portuguesa das últimas décadas e vão actuar no EDPCOOLJAZZ num concerto único e especialmente pensado o Hipódromo Manuel Possolo em Cascais. É também na mesma noite que Tiago Nacarato convida Bárbara Tinoco para uma participação especial. 
 
Miguel Araújo marca a atualidade da música portuguesa. Nome incontornável, o artista do Porto é uma das vozes inconfundíveis do panorama da música nacional. O autor tem 4 discos editados a solo: "Cinco Dias e Meio" (2012), "Crónicas da Cidade Grande" (2014), "Cidade Grande ao Vivo no Coliseu do Porto (2015) e "Giesta" (2017). "Anda Comigo ver os Aviões", "Maridos das Outras", "Pica do Sete" e "Dona Laura" são algumas das suas composições mais conhecidas. “Sangemil” foi o tema que juntou Miguel Araújo e Rui Veloso, com canção de Araújo a que Rui Veloso emprestou a sua voz e guitarra elétrica. Dia 23 de Julho, Miguel Araújo toca no EDPCOOLJAZZ e para o concerto, convida um dos seus heróis de sempre: Rui Veloso.
 
Já Tiago Nacarato e Bárbara Tinoco cruzaram os seus caminhos através da composição. Tiago Nacarato editou o seu primeiro disco, Lugar Comum, tendo entrado diretamente para o Top Nacional de Vendas. A canção “A Dança” esteve nomeada para o Globo de Ouro de  Melhor Canção de 2018. A ligação com Bárbara Tinoco surge quando Nacarato compõe para a artista que recentemente editou o tema “Sei lá”, com música e letra da sua autoria. 
 
A noite de 23 de Julho será única, tendo o selo de qualidade da música portuguesa a invadir o Hipódromo Manuel Possolo, em Cascais. Na 17ª edição do EDPCOOLJAZZ já estão confirmados artistas como John Legend, Lionel Richie, Neneh Cherry, KOKOROKO, Herbie Hancock e Yann Tiersen.  
 
Bilhetes à venda a partir de 19 de Fevereiro

“Baía do Conhecimento”: Motor do Futuro em Cascais

Entrevista ao Vice-Reitor da Universidade Nova, José Ferreira Machado.

O pivô deste ambicioso programa que une o Conhecimento, a Inovação e a criação de uma nova centralidade é o Vice-Reitor da Universidade Nova, Professor José Ferreira Machado, que explica com paixão um sonho que se começa a realizar já em 2021, no espaço contiguo à Nova SBE, em Carcavelos. Veja a entrevista no vídeo em anexo e leia também as declarações do Professor José Ferreira Machado na edição do "C" de fevereiro.

A nova centralidade do Conhecimento em Cascais será composta por uma nova Faculdade de Medicina, outra de Direito e uma Escola de graduação em Saúde, para além de residências para estudantes e de um “Welcome and Learning Center”, destinado a toda a comunidade estudantil de toda a Grande Lisboa. Leia a entrevista no "C" .

Subscreva e receba o “C” no seu e.mail: https://www.cascais.pt/formulario/subscricao-do-c-digital

 

Um Chakall de turbante e pouco sal

O Chef Chakall esteve na Escola EB1 de S. João do Estoril a confecionar a refeição dos alunos, no âmbito do programa da autarquia "Os Chefs vão à escola".

Era uma vez um salmão que veio da Noruega, muito provavelmente à boleia num bacalhoeiro. Desembarcou em Cascais e seguiu para a Escola EB1 de S. João do Estoril, onde já se encontrava o azeite, mediterrânico, claro! Pouco tempo depois chegou a erva aromática caucasiana chamada de Aneto ou Endro ou Erva-de-Deus, como é conhecido na Arménia, e a conversa animou. E, estavam todos em amena cavaqueira quando se apresentou o asiático alho, imediatamente identificado pelo odor.

Ora, na verdade, ninguém sabia ao que vinha, embora todos se conhecessem das bancas dos mercados, já que, alguns deles, poucas vezes se haviam cruzado na cozinha. E a conversa centrou-se numa coisa aparentemente estranha. Todos tinham notado que o recreio da escola estava pejado de miúdos com lenços coloridos enrolados na cabeça.

É verdade, são turbantes? - concordava o salmão, ainda meio salgado da viagem.

Eu diria que são Ojás - discordava o aneto - E bem coloridos…! Acrescentava.

Ora, ora turbantes, ora, ora ojás! São é lenços enrolados à cabeça, precisava o azeite já a ferver.

Entre dentes, o alho lançava a suspeita: Será alguma convenção?

CONVENÇÃO? Bradaram os demais.

Sim, sim, é bem possível! Confirmava a ervilha acabada de entrar na cozinha.

Como sabes? Interrogava o aneto.

Oh erva-de-Deus! Digo-to eu - respondia a leguminosa já fora da casca - Vi agora mesmo os mais velhos, os três de ojás ou turbantes ou lá o que é, e um deles traz na mão o manjericão.

O manjericão? Olha, olha… há quanto tempo não vejo esse manjericão! Disse a cebola. E porque lhe veio à memória algum cozinhado especial, deixou saltar uma lagrimazinha pelo canto do olho. Coitada, é uma emocional…

A discussão do turbante, ojá ou simples lenço tinha ficado para trás. O manjericão tinha verdadeiramente impregnado a conversa e até provocado aquela emoção na cebola, o que não é de todo inusitado.

Na verdade, quer o Manjericão quer o Aneto todos têm essa grande capacidade de impregnar, é aliás essa a sua grande competência: IMPREGNAR… são plantas aromáticas!

É nesta altura, com a conversa impregnada de manjericão que entram porta dentro os Chefs Chakall, Bernardo e António. Todos eles de turbante, ojás ou o que quiserem e com o dito manjericão que, do alto da sua rama, com ar doutoral - sim porque ele gosta muito de propalar as suas propriedades medicinais – lança um cumprimento para todos os presentes: - Então, onde está esse salmão cujo sabor eu vou aprimorar? Que fique a saber que darei o meu melhor!

- Oh manjericão, - responde-lhe o salmão – já sabia que vinhas aí e evita esse teu ar emproado porque em matéria de odor o alho, quando quer, bate-nos aos pontos. Mas desse teu ar doutoral diz-nos se sabes qual a razão desta nossa presença?

-Sim! - concorda a cebola -  a ti já não te via desde os tempos de uma tal caldeirada em que o Chef, já nem me lembro do nome, decidiu que tu entravas – lembrou, com a voz embargada - A mim pareceu-me um exagero, mas os comensais não se queixaram.

- Pois bem, meus caros amigos - interrompeu o Chef Chakall - estão todos aqui por causa do sal. – Do sal? Responderam em uníssono.

-Sim do sal!

- Com todo o respeito Chef Chakall, o que é que esses grãozinhos cristalizados de sódio fizeram desta vez? Pergunta a cebola - Da última que os encontrei resolveram entrar todos em pilha para uma feijoada.

Lembro-me bem – diz a cebola, foi numa feijoada. Eram mais que os feijões.

Pois bem – continua o Chef Chakall - é para os substituir que vos trouxe aqui a este prato.

Oh Chef – interroga o manjericão - e somos precisos assim tantos para substituir esses minúsculos cristais?

-Nem vos passa pela cabeça o mal que faz o uso indiscriminado do sal. Embora sejam fundamentais, usados em excesso, podem provocar a falência de órgãos vitais como os rins e o coração. Fiquem a saber que uma parte dos AVC são provocados pelo consumo excessivo do sal – explicou o Chef Chakall.

- Bom, vamos lá então para a panela, concluiu o aneto.

E eu chef? - questiona a ervilha.

- Tu vais transformar-te num delicioso puré - responde o chef.

- Não há de ser difícil! - retorquiu a ervilha para gargalhada geral.

- Oh chef, a mim – pediu o alho – pique-me por favor em pedaços pequenos para melhor espalhar o meu perfume.

- Perfume... comentou o manjericão.

- Oh chef antes de me mandar para a panela, e se possível picada em pedaços um pouco maiores, para não me confundir com o alho, esclareça-nos: O que têm na cabeça é um turbante ou um ojá, e para que serve afinal?

- É um lenço na cabeça que uso por uma questão de higiene – responde o Chef Chakall

- Olha... é que não me tinha ocorrido… - concluiu o aneto. H:C.

 

“Baía do Conhecimento”: A Nova centralidade que vai mudar Cascais

Criar uma nova centralidade do Conhecimento em Cascais, composta por uma nova Faculdade de Medicina, outra de Direito e uma escola de graduação em Saúde, para além de residências para estudantes e de um “Welcome and Learning Center” destinado a essa comunidade são os principais pilares do novo projeto “Baía do Conhecimento”. O pivô deste ambicioso programa que une o Conhecimento, a Inovação e a criação de uma nova centralidade é o Vice-Reitor da Universidade Nova, Professor José Ferreira Machado, que explica com paixão um sonho que se começa a realizar já em 2021, no espaço contiguo à Nova SBE, em Carcavelos.

Professor, o que vai ser, em concreto, o projeto da “Baía do Conhecimento”?

José Ferreira Machado A Baía do Conhecimento ou Baía da Inovação, como também gostamos de chamar, insere-se numa visão da Universidade Nova, de acordo com a qual o Conhecimento e a Economia do Conhecimento do século 21 é complementar com o desenvolvimento das cidades. É nas cidades e centros urbanos que as pessoas têm ocasião de se encontrar e estabelecer relações. Daí nós acreditarmos muito que o desenvolvimento do Conhecimento e a criação de espaços de centralidade são duas coisas que andam de mão em mão. É neste contexto que a Baía do Conhecimento de Carcavelos surge.

De que forma vai nascer esse projeto?

O projeto surge como uma nova centralidade que a Universidade Nova pretende desenvolver nos próximos dez anos. Trata-se de um projeto em que misturamos diferentes aspetos: instituições académicas, espaços de lazer, espaços residenciais, comerciais, pequenos bairros, centrados, no fundo, em torno do Conhecimento, não só abertos à comunidade, mas eles próprios tornando-se na própria comunidade.

Pode concretizar?

Estamos a pensar criar esse projeto no âmbito da Saúde e do Bem-Estar. Nós já temos a SBE e pretendemos levar para Carcavelos outras unidades orgânicas da Universidade Nova, designadamente a Faculdade de Direito, que ficará instalada a 200 metros a norte da SBE, na Bataria de São Gonçalo, e no outro extremo da praia, pretendemos criar um Campus de Saúde.

Este Campus de Saúde é ele próprio inovador, porque conjuga três elementos: uma faculdade de Medicina (a nossa Faculdade de Medicina que está atualmente no Campo de Santana), em conjunto com uma Escola de Enfermagem e uma escola dedicada à formação ao longo da vida na área da Saúde. Temos aqui algo que mistura a formação dos médicos integrada com a formação de outros profissionais de saúde e com o seu acompanhamento ao longo da sua vida ativa.

O projeto implica a criação de mais coisas?

O que nós pretendemos não é só criar instituições académicas. Pretendemos criar residências para estudantes, espaços desportivos e, junto à estação de comboios de Carcavelos, criar o que chamamos um “Welcome and Learning Center”, que será um centro aberto 24 horas por dia e 365 dias por ano a estudantes de toda a zona de Lisboa, de todos os graus de ensino, onde eles possam desenvolver os seus projetos, estudar, conviver, terem iniciativas de empreendedorismo, de namorarem também, e que vai ser uma peça central de todo o projeto.

Ao lado, desenvolveremos com a Câmara Municipal de Cascais uma grande Aula Magna. Estes são os aspetos mais icónicos da Baía do Conhecimento.

É importante não esquecer que para isto ter sucesso temos de ter cidade. Temos de ter habitação, residências, amenidades, atividades culturais, restaurantes e comércio, ou seja, tudo aquilo que caracteriza uma cidade.

O que atualmente ainda não existe...

Atualmente não há. Tudo isto para que as pessoas não queiram apenas estudar em Carcavelos. O que queremos é que as pessoas queiram estudar, viver e criar empresas e atividades económicas em Carcavelos.

No fundo, é esta a nossa ideia, mas centrada num tema: Sociedade, Saúde e Bem-Estar.

Já estão calculados os impactos económicos e sociais deste grande projeto?

Vai ter um grande impacto económico. Esses impactos são difíceis de estimar. O número que eu conheço e que foi calculado para a Inglaterra, sobre o efeito multiplicador destes investimentos na Educação, é de cerca de 4,5. Isto quer dizer que por cada mil euros investidos são gerados 4.500 euros de rendimento. Portanto, se pensarmos que vamos fazer um investimento na ordem dos 50 milhões de euros, isso significa que vamos gerar 350 milhões de euros por ano de retorno. Para já, é difícil de calcular, porque isso também depende da malha urbana que se vier a criar.

A experiência da SBE já dá algumas pistas?

A experiência da SBE já nos revelou que a Educação é uma indústria exportadora muito importante. É importante porque atrai estudantes de todo o mundo. Nesse sentido, é como o Turismo. O Ensino Superior tem um potencial enormíssimo como indústria exportadora, muito maior do que o vinho, cortiça ou sapatos.

Está a falar de que ordem de grandeza?

Estamos a falar de números da ordem dos mil milhões de euros, o que é muito significativo.

Esse impacto positivo pesou neste novo projeto?

Acho que é por estarmos conscientes disso que a Câmara Municipal de Cascais e outras autarquias são tão ativas na atração de instituições do Ensino Superior para os seus concelhos.

Qual é o investimento necessário para a implantação deste projeto?

Os nossos planos são fazermos também angariação de fundos para a construção do novo Campus da Saúde. Isto terá um investimento da ordem dos 40 milhões de euros. Penso que o resto poderá também ser essencialmente feito com donativos e com fundos próprios da Universidade. Mas há um esforço importante de angariação de fundos como o que foi feito para a SBE em que se angariaram cerca de 50 milhões de euros.

É possível replicar isso?

É possível porque os potenciais doadores não são os mesmos. É possível porque a área da saúde é uma área com impactos mais visíveis do que a área dos negócios e da economia. Quando falamos do cancro, dos desafios do coronavírus, dos desafios que são colocados à saúde privada e pública, dos desafios da globalização, não são assuntos que interessam apenas aos médicos, mas a toda a sociedade e de modo permanente.

A Nova SBE foi disruptiva...

A SBE mostrou que este espírito podia frutificar. Mostrou-nos que ter coragem, ter ousadia, visão, podia também conduzir a ter sucesso. E é um pouco este espírito de ousar, de olhar para a frente, de ousar construir um futuro que nós pretendemos replicar em todo o contexto da Baia do Conhecimento, mas também de outras centralidades da região de Lisboa.

A Nova quer ajudar a construir esta grande metrópole do século 21 em torno do Conhecimento.

Este projeto vai ser executado de uma só vez?

Não. Os principais investimentos deste projeto deverão ocorrer nos próximos cinco anos. Mas a criação de cidade é algo que acontece organicamente.

A esta distância é possível antever o impacto que estes projetos vão ter?

Acho que há alguns impactos antecipáveis, até mesmo em concelhos limítrofes. É necessário aumentar o alojamento dos estudantes. Isso é fundamental. Mas se os estudantes não ficarem lá, essa área não vai frutificar, já que parte do efeito positivo é a capacidade de fixação dessas pessoas. Isso envolve coisas que transcendem a própria universidade. A questão da mobilidade é muito importante. Esta Baía do Conhecimento estende-se por uma área considerável. Para haver uma malha fina é preciso que sejam desenvolvidas soluções de mobilidade. Isso está a ser encarado.

A cooperação com a Câmara de Cascais tem sido enormíssima e certamente serão desenvolvidas várias soluções de mobilidade. Há também muitos interessados em desenvolver soluções de habitação.

A conceção do que é um Campus universitário mudou muito?

Uma das coisas que evoluiu na conceção dos Campus universitários é que há uma década se pensava em Campus como ilhas isoladas, em que os académicos estavam virados para dentro. Isso é o típico Campus universitário de uma visão correspondente à “Universidade Torre de Marfim”. A Universidade que se quer hoje é aberta, sem paredes, permeável à comunidade.

Neste projeto vão surgir muitas oportunidades para novos negócios?

Este projeto vai gerar muitos negócios e criação de startups. Sejam negócios criados pelos próprios estudantes ou professores, seja toda uma gama de serviços de apoio. Gosto muito da expressão inglesa “Innovation District”, que traduzido seria Bairro da Inovação.

O que gosto mesmo é da palavra “Bairro”, porque sou de um tempo em que bairro significava comércio, significava pessoas de diferentes extratos e níveis sociais que cruzavam as ruas. E é toda esta diversidade que é preciso recriar em torno das universidades, porque, de contrário, estes projetos não produzem todos os efeitos que prometem. Sérgio Soares.

 

Carnaval 2020 no concelho

Onde vai bailar ao Carnaval? Onde há bailes e corsos? Veja aqui a agenda do Carnaval 2020 em Cascais.

Tem uma iniciativa carnavalesca aberta ao público? Envie para associativismo.cultural@cm-cascais.pt.

Aviso Cortes de Trânsito

Dia 21 e 22 de Fevereiro | sexta-feira e sábado

Alcabideche
- Sociedade de Instrução e Recreio de Janes e Malveira, 24H, M.P.V. Hippie.
- Sociedade de Instrução e Recreio de Janes e Malveira, 21.30H, DJ N-RIK e SÉK MINTENDES, 22.30H, 26º Concurso Samba no Cancelo.
- Grupo Musical e Desportivo 31 Janeiro de Manique de Baixo, 22H, Baile Trapalhão.
- Grupo Musical e Desportivo 1º de Julho de Alcoitão, 22 e 24 de fevereiro, 22H, e dias 23 e 25 de fevereiro, 15H, Bailes de Carnaval, Conjunto Musical Trio Allegro.
- Grupo de Instrução Popular da Amoreira, 16H, Festa de Carnaval da Criança.
- Sociedade Familiar e Recreativa da Malveira da Serra, 22H, Baile do Baú com o Conjunto Band’Alheia.
- Sociedade Musical Sportiva Alvidense, 22H, Baile, atuação do Conjunto Nova Imagem.
- Grupo Desportivo do Zambujeiro, 22H, Música com Paulo Alvarez.

- Carcavelos/Parede, Sociedade Recreativa Musical de Carcavelos, 21H, Baile de Carnaval.
- Cascais/Estoril, Centro Cultural de Cascais, 17H, Concerto de Carnaval, Coro de Câmara de Cascais e Grupo Coral Viva Voz.

S. Domingos de Rana
- Sociedade Recreativa Outeirense, 21.30H, Baile de Carnaval.
- GRD 1º Maio de Tires, 22H às 2H, Baile Trapalhão.

Dia 23 de fevereiro | Domingo

Alcabideche
- Sociedade Familiar e Recreativa da Malveira da Serra, 23 fevereiro, 15H, Corso Carnavalesco; 17H, Matiné com o Conjunto Band’Alheia; 18.30H, Concurso de Dança;  23H, FUN dos Dread’s.
- Sociedade de Instrução e Recreio de Janes e Malveira, 23 fevereiro, 15H, Corso Carnavalesco, Matiné elástica com DJ.
- Sociedade Musical Sportiva Alvidense, 23 fevereiro, 15H, Largo de Alvide, Há petróleo em Alvide – Desfile de Carnaval.
- Sociedade Musical Sportiva Alvidense, 23 fevereiro, 16H, Baile, atuação do Conjunto Nova Era.

- Carcavelos/Parede, Sociedade Recreativa Musical de Carcavelos, 23 de fevereiro, 15.30H, Tarde Infantil de Carnaval, animação com o Palhaço Sorriso. Concurso com Máscaras Infantis.
- Cascais/Estoril, Associação dos Filhos e Amigos da Ilha de Jeta, 23 de fevereiro, 14H, Festa do Entrudo, Salão de Futsal, Bairro Fim do Mundo.
- S. Domingos de Rana, GRD 1º Maio de Tires, 23 fevereiro, 16H às 19H, Baile de Máscaras Infantis.

Dia 24 de fevereiro | Segunda-feira

Alcabideche
- Grupo Musical e Desportivo 31 Janeiro de Manique de Baixo, 24 fevereiro, 22H, Concurso Miss Manique, Banda Arte Música e Alex O Mister Gay.
- Grupo de Instrução Popular da Amoreira, 24 de fevereiro, 22H, Baile e Concurso de Máscaras de Adultos, Conjunto Sentido Obrigatório.
- Sociedade Familiar e Recreativa da Malveira da Serra, 24 fevereiro, 22 H, Conjunto Band’Alheira.
- Sociedade Musical Sportiva Alvidense, 24 fevereiro, 22H, Baile, atuação do Conjunto Trio Orange.
- Sociedade de Instrução e Recreio de Janes e Malveira, 24 fevereiro, 21.30H, DJ N-RIK e SÉK MINTENDES, Concurso Misses and Mister.
- Grupo Desportivo do Zambujeiro, 24 de fevereiro, 22H, Música com Paulo Santos. Concurso da Miss e do Mister Carnaval 2020.

Carcavelos/Parede
- Murtalense - Associação Desportiva Cultural e Recreativa, 24 de fevereiro, 21H, Baile de Carnaval com Concurso de Máscaras.
- Centro Recreativo e Cultural da Quinta dos Lombos, 24 de fevereiro, 22.30H, Baile de Carnaval.

- S. Domingos de Rana, GRD 1º Maio de Tires, 24 fevereiro, 22H às 2H, Baile eleição da Miss Tires.

Dia 25 de fevereiro | Terça-feira

Alcabideche
- Sociedade Familiar e Recreativa da Malveira da Serra, 25 fevereiro, 15H, Corso Carnavalesco; 17H, Matiné com o Conjunto Band’Alheia; 18.30H, Concurso de Dança.
- Sociedade de Instrução e Recreio de Janes e Malveira, 25 fevereiro, 15H, Corso Carnavalesco; 21.30H, DJ N-RIK e SÉK MINTENDES; 22.30H, Final do 26º Concurso Samba no Cancelo.

- Cascais/Estoril, AMQC - Associação de Moradores da Quinta da Carreira, 25 de fevereiro, 14H, Cortejo de Carnaval Infantil AMQC 2020, Quinta da Carreira, S. João do Estoril.

- Carcavelos/Parede, Centro Recreativo e Cultural da Quinta dos Lombos, 25 de fevereiro, 15.30H, Festa de Carnaval para Crianças.

Dia 26 de fevereiro | quarta-feira

Alcabideche
- Grupo Musical e Desportivo 1º de Julho de Alcoitão, 26 fevereiro, 21H, Enterro do Entrudo.
- Sociedade Familiar e Recreativa da Malveira da Serra, 26 fevereiro, 20H, Enterro do Bacalhau.
- Sociedade de Instrução e Recreio de Janes e Malveira, 26 fevereiro, 20H, Enterro do Bacalhau.

Dia 29 de fevereiro | Sábado
- Alcabideche, Grupo Musical e Desportivo 31 Janeiro de Manique de Baixo, 29 fevereiro, 22H, Baile da Pinha, Banda Arte Música.


S. Domingos de Rana
Sociedade Recreativa Outeirense, 29 de fevereiro, 21.30H, Baile da Pinha.
– GRD 1º Maio de Tires, 29 fevereiro, 22H às 2H, Baile da Pinha.

 

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