“Esta é uma escola que cumpre a sua função de gerar cidadãos plenos, cidadãos que sabem que só o são se participarem, se contribuírem, de interpelarem quem tem de tomar as decisões”, disse o secretário de Estado Adjunto e da Educação, João Costa no final do Plenário “A Voz dos Jovens”, que reuniu 13 escolas públicas e privadas do concelho e que interpelou o poder local e nacional sobre várias matérias referentes à escola e que vão da sobrecarga horária e curricular no secundário, às regras de acesso ao ensino superior passando pelo reconhecimento nas avaliações do conhecimento informal.

Este fórum da Voz dos Jovens é um projeto que se iniciou em 2017 e em que a primeira assembleia decorreu no auditório da Casa Histórias Paula Rego. No ano seguinte já se realizaram duas assembleias, uma para as escolas da zona oriental do concelho e outro para as escolas da zona ocidental. O deste ano integrou, pela primeira vez, para além da presença dos órgãos executivos do município, designadamente o presidente da autarquia Carlos Carreiras, um representante do governo, concretamente o secretário de Estado Adjunto e da Educação, João Costa.

“Sinto que esta sessão beneficiou muito com a presença do secretário de Estado e de facto faz sentido ele cá estar”, diria, a propósito, Rodrigo Santos, um dos oradores em representação da Associação de Estudantes da secundária de S. João do Estoril.

“Levo daqui uma preocupação dos alunos do secundário com o tempo que precisam para serem jovens. É sempre um tema complicado, porque quando se fala de cargas horárias há uma manta que se estica de um lado e encolhe do outro”, disse João Costa salientando ainda mais duas preocupações manifestadas no plenário, o acesso ao ensino superior e o processo de monitorização, avaliação e escolha das opções pedagógicas: “Há um debate que Portugal tem de fazer com calma, sobre o acesso ao Ensino Superior” mas também, acrescentaria João Costa, as opções pedagógicas da escola e o envolvimento dos alunos nesse debate. “Inscrevemos na legislação sobre curriculum o convite às escolas para fazerem disto que está a acontecer em Cascais uma instância regular, isto é, os alunos passarem a ter uma voz no processo de monitorização, avaliação, e escolha das opções pedagógicas da escola”.

O secretário de Estado vai mais longe: “Com algum orgulho posso dizer que estamos a contaminar outros países. Temos hoje na OCDE um projeto grande, Educação 2030, que incorpora um grupo de trabalho só com alunos de vários países e foi Portugal que levou esta sugestão, que realizou aqui a primeira voz dos alunos internacional”.

Para Rodrigo Santos, da secundária de S. João do Estoril, “a questão mais importante foi a flexibilização do currículo. O ponto de vista dos alunos é importante porque é para eles que o currículo é feito”, disse.

Já Sofia Elias, aluna da Secundária do Estoril, destacou a importância da solidariedade entre alunos das diversas escolas com realidades sociais diferentes: “Nesta sessão percebemos que todos temos opiniões diferentes, mas saímos daqui aprendendo a respeitar aquilo que os outros pensam e aprender a lutar por aquilo que eles precisam da mesma forma que eles lutam por aquilo que nós necessitamos”.

Frederico Nunes, vereador com o pelouro da Juventude, reconhece nesta assembleia o modelo de “uma nova geração, muito ativa e muito persuasiva” e conclui: “São jovens como estes que nos ajudam também a transformar um concelho melhor para todos nós”, recordando que em edições anteriores os estudantes reivindicavam melhor mobilidade, facto que, considera, teve a sua importância na solução atual de gratuitidade dos transportes rodoviários no concelho.

“O mais importante no dia de hoje”, na opinião de Frederico Pinho de Almeida, vereador da Câmara de Cascais com o pelouro da Educação, “foi a evidência do interesse e do compromisso dos alunos. Têm ideias bem concretas, uma visão clara sobre o que deve mudar na área da educação. E a nós cabe-nos ouvir as sugestões, ouvir os reptos que são lançados e irmos ao encontro das suas expectativas. Há umas que são de implementação mais rápida e outras que são mais transformacionais e que têm um percurso de médio e longo prazo”, concluiu. H.C.

Quadros políticos e técnicos da Câmara Municipal de Cascais juntaram-se, esta terça-feira, no 1.º Maio em Tires para esclarecer a população sobre algumas questões relacionadas com o Aeródromo de Tires e a modernização que o equipamento irá sofrer.

Neste sentido, o PUACE – Plano de Urbanização da Área do Aeródromo de Cascais e sua Envolvente – que é um documento elaborado pelos serviços camarários e que pretende ordenar o perímetro do Aeródromo está, neste momento, numa fase inicial e a receber novas visões da população que o possam enriquecer.

Os esclarecimentos transmitidos à população prenderam-se, portanto, com o facto de não haver quaisquer demolições nem expropriações e com a questão de que todos os melhoramentos, fundamentalmente operacionais e de segurança, serão feitos dentro do perímetro do Aeródromo.

A modernização deste equipamento implicará a construção de uma nova Torre de Controlo e novos Taxiways, de um novo terminal/Aerogare e de um novo quartel de Bombeiros. Mas haverá sobretudo um reforço dos simuladores, mais treino em terra do que no ar, para que Tires seja um grande polo formador. O objetivo é fortalecer competências por via da fixação de Ensino Técnico Profissional e assim captar investimentos para polo de empresas.

Pelo seu posicionamento estratégico, pela sua história, Tires é a opção natural para centrar as operações da aviação executiva. Uma estrutura decisiva que necessita de modernização.

Stefanos Tsitsipas, vencedor do Millennium Estoril Open e do Masters/ATP Finals em 2019, é o mais recente nome revelado para a sexta edição do maior evento tenístico nacional — cuja sexta edição irá decorrer entre 25 de abril e 3 de maio nas instalações do Clube de Ténis do Estoril.

Após os anúncios de João Sousa (melhor português de todos os tempos) e de Felix Auger-Aliassime (o atual melhor teenager do mundo), a confirmação de Stefanos Tsitsipas garante antecipadamente a presença de um dos grandes protagonistas do circuito profissional masculino e de um espetacular jogador que é especialmente querido pelo público nacional. 

“O Estoril é um lugar muito especial para mim e estou ansioso por criar novas memórias em Portugal, depois de, no ano passado, ter vivido um dos melhores momentos da minha carreira até então.”, referiu o atual sexto classificado (já foi quinto) do ranking do ATP Tour em mensagem enviada à organização.

“Estamos muito orgulhosos por garantir um dos jogadores mais valiosos do circuito ATP que para mais é o nosso ‘Campeão em Título’. Existe uma ligação muito forte ao Stefanos Tsitsipas, que tem sido uma aposta nossa desde 2018, e isso foi determinante para o seu regresso” refere João Zilhão, diretor do Millennium Estoril Open.

O Millennium Estoril Open realiza-se de 25 de abril e 3 de maio e os ingressos já estão à venda, com algumas sessões próximas de esgotar.

A Câmara Municipal de Cascais tem vindo a adquirir um conjunto de ferramentas para tratamento dos parques e jardins do concelho que não emitem CO2.

Este conjunto de equipamento (um trator corta relvas, para grande áreas alimentado a baterias de gel, um soprador, um aparador de sebes, um carro manual elétrico para manutenção dos canteiros e recolha de arbustos uma serra elétrica para podar árvores e um corta-relvas manual, para áreas mais pequenas) para além das vantagens ambientais, já que tem uma emissão zero de CO2, também é, como refere a Coordenador Operacional da autarquia, Sofia Vieira, substancialmente mais silencioso que as ferramentas tradicionais alimentadas a motor de combustão.

A estas vantagens, acresce Sofia Vieira, há uma outra fundamental que é, o facto de serem extremamente mais leves: “Esta é uma grande vantagem para o operador”. Outras das mais-valias deste equipamento é a “fácil e mais barata manutenção”, adianta Sofia Vieira.

No total 4300 atletas participaram este ano na Montepio Meia Maratona de Cascais (3000 na Meia Maratona; 1100 na Caminhada de 5 kms e 200 na Corrida das Crianças). Foi um recorde de inscritos que superou as expectativas e revelou ainda mais a abrangência da prova: não importa o género, a idade, a nacionalidade, o grau de profissionalismo ou qualquer limitação física. O importante é participar.    

Nesta 4.ª edição o participante mais rápido a fazer o percurso - que parte da Baía de Cascais, passa pelo Guincho e encontra a meta, de novo, na Baía - foi Hermano Ferreira que correu os 21,0975 km da Meia Maratona em 1 hora 6 minutos e 9 segundos. Outro recorde superado este ano.

No entanto, além de este ser um evento desportivo, também pensa na questão ambiental. À semelhança daquilo que aconteceu na 3.ª edição foram adotadas medidas de proteção do meio ambiente, num trabalho desenvolvido com a Câmara Municipal de Cascais e os parceiros do evento.

No total conseguiram ser reduzidos 24.000 sacos de plástico, foram utilizados copos recicláveis, e as emissões de CO2 foram reduzidas com a sensibilização de as pessoas se deslocarem para o evento de transportes públicos ou de bicicleta. Para isso foi criado um Bike Park Specialized, junto ao Forte da Cidadela, onde puderam ser guardadas bicicletas em segurança e que ainda dava 5 pontos na APP CityPoints Cascais.

Os três primeiros classificados Masculinos e Femininos da Meia Maratona receberam também uma planta como troféu.

Um evento com selo verde e que abraça cada vez mais a diferença, a igualdade e o companheirismo.

Veja aqui os resultados da prova