Um dia antes da 4.ª Montepio Meia Maratona de Cascais, os mais novos foram protagonistas ao encher a Baía de Cascais para participar na Corrida das Crianças.

A prova, inserida na Montepio Meia Maratona de Cascais, esgotou inscrições. Duas centenas de crianças, nascidas entre 2007 e 2015, correram entre 300 metros e 1 quilómetro – consoante o escalão correspondente – e demonstraram que a palavra-chave da tarde foi mesmo “diversão!”.

Além de promover a saúde infantil, esta Corrida é também solidária. Este ano, o valor angariado (3 € por criança) reverteu para a Associação MIMAR, instituição de solidariedade social que criou um novo Centro de Acolhimento Temporário - CASA MIMAR - para crianças em perigo, dos 0 aos 6 anos, sem família natural conhecida ou que tenham sido por ela abandonadas ou retiradas por decisão judicial.

Face aos fenómenos de desinformação que têm deliberadamente alarmado a população, decidiu a autarquia realizar uma sessão de esclarecimento no próximo dia 11 de fevereiro (terça-feira), às 21h00, no 1.º Maio em Tires. 

Nessa medida, estas e outras questões serão respondidas pelos quadros políticos e técnicos da Câmara Municipal de Cascais.

Até lá, importa já esclarecer que:

1) Não há demolições;
2) Não há alargamento da pista, nem para o lado de Manique, nem para o lado de Tires;
3) Todas as intervenções programadas serão realizadas DENTRO do perímetro do aeródromo.

Sessão de Esclarecimento
Terça-feira: 11 de fevereiro
Hora: 21h00
Local: 1.º Maio em Tires

Em 2020 Cascais continua a ser palco de grandes eventos. Na música, o ID No Limits está nomeado para os Iberian Festival Awards, na categoria de Best New Festival.

"Sempre na linha do que de melhor se passa em Portugal e no mundo, o ID No Limits vai trazer ao palco do centro de Congressos do Estoril os Slow J, Ezra Collective ou Coucou Chloe, entre outros", referiu Karla Campos, da Live Experiences.

Outro dos melhores festivais de verão, o EDP Cool Jazz, também traz a Cascais os artistas que estão nos tops mundiais como John Legend, Neneh Cherry, Kokoroko, Lionel Richie e Herbie Hancock, entre outros nomes a anunciar. Por isso o EDP Cool Jazz também está nomeado para os Iberian Festival Awards, em diversas categorias: Best Medium-Sized Festival; Best Line-Up; Best Infrastructure; Contribution to Sustainability; e Best Lusophone and Hispanic Festival. 

Pode a deficiência ser uma mais-valia em relação ao emprego? Como se lida com a diferença em contexto laboral? Que oportunidades estão criadas para empregadores e candidatos?

A nível nacional está já a decorrer um programa de integração por quotas com acesso a um conjunto de apoios, sendo os processos tratados junto do Instituto do Emprego e Formação Profissional em parceria com o Centro de Recursos, que no caso de Cascais está centrado na Cercica – Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados de Cascais. 

Mas será suficiente? A Cidade das Profissões de Cascais, área de promoção do emprego da Câmara Municipal de Cascais está decidida a fazer a diferença e a aproximar empresários e candidatos. Por isso, promove com alguma regularidade encontros informais. Foi o caso da última quarta-feira, ao final da tarde. 

Ambiente informal, sala cheia. Cidadãos deficientes e familiares em alguns casos, diretores de recursos humanos, técnicas das equipas da Cidade das Profissões (CMC), IEFP e Cercica. Todos focados no tema “Diversidade no Recrutamento”. 

O ponto de partida é a transparência. É importante que o candidato a emprego diga qual a sua deficiência, o que sabe e consegue fazer e o que não sabe ou não consegue fazer. Esta é uma premissa fundamental para todo o processo.

“Contratar uma pessoa deficiente não é uma questão de inclusão”, defendeu Rodrigo Castro, assessor do vereador para a área do emprego, Frederico Nunes. “Trata-se, antes de mais, de saber qual o valor que essa pessoa acaba por trazer para dentro de qualquer empresa”, acrescentou, partilhando com os presentes o caso de uma empresa que prefere contratar pessoas surdas, muito mais produtivas em contexto de trabalho onde existe muito ruído.

Sempre à procura da vaga certa para a pessoa certa, Miguel Homem, do Grupo Auchan, acredita que “uma empresa só se conhece verdadeiramente, só faz sentido, se for o espelho da sociedade”. “O grande desafio” na contratação de uma pessoa com deficiência “é saber o que muda verdadeiramente”. Ou seja, não é contratar por contratar. É saber “que vaga pode ser preenchida por uma pessoa com estas ou aquelas características”.

E há limitações dos dois lados que é preciso ultrapassar. Por exemplo, quem contrata tem de dar tempo, porque uma pessoa que lida com a deficiência precisa de mais tempo para se adaptar. É preciso compreender as regras “e ser humilde para se perceber que existem realidades diferentes”.

E tudo corre bem? Não. Nem sempre. Mas quando corre, reforça o diretor de Recursos Humanos da Auchan: “contratamos uma pessoa que não nos deixa na mão”.

“Os deficientes não são “coitadinhos”, são pessoas com uma experiência de vida muito rica”, reforçou, Eduardo Santini. Na fábrica dos “Gelados mais finos do mundo”, muitas vezes se abre a porta aos candidatos trazidos por Marisa Matos, gestora no Centro de Recursos da Cercica.

“Nem tudo são rosas, mas estas pessoas muitas vezes querem trabalhar e não podem, enquanto há outras que podem, mas não querem”, salienta Eduardo Santini. É o empenho dos candidatos e a sua capacidade de resposta à função que lhe é proposta que dita a contratação. Como em qualquer outro caso.

Não desistir dos sonhos

Madalena e Luísa são dois exemplos de que é possível quebrar barreiras e conquistar autonomia.

Anã, Madalena encontrou a realização profissional na Escola onde trabalha como Assistente Operacional. A candidatura a um concurso público junto dos Recursos Humanos da Câmara Municipal de Cascais abriu-lhe as portas para um emprego “normal” que há muito procurava: “sou feliz ali como nunca fui”. E se seria de esperar as crianças encontrassem no tamanho forma de a descriminar, o que aconteceu foi o inverso: “brinco mais com elas por ser como sou, respeitam-me e até me defendem se alguém goza comigo”.

Luísa está igualmente integrada no seu posto de trabalho. “Faço tudo e mais alguma coisa”. Com uma incapacidade mental motivada por acidente, Luísa nunca desistiu do seu sonho, trabalhar na Auchan. “Foi difícil, mas consegui”, explica. Depois de uma formação específica que se revelou incompatível com a sua saúde, hoje é uma colaboradora dedicada. “Abriram-me a porta. O resto era comigo”. E se tempos houve em que tinha vergonha de acompanhar os colegas na hora de almoço, hoje, sente-se aceite e partilha: “são como a minha família”.

O tutor é um dos segredos do sucesso

Marisa Matos, da Cercica, partilhou com todos os passos dados para estabelecer a ponte entre o IEFP e as empresas. “É a pessoa deficiente, ou o seu tutor, quem faz a inscrição no Centro de Emprego, mas somos nós, enquanto Centro de Recursos, que ajudamos no processo, a fazer a ponte com as empresas”. E nesse processo contam com a ajuda da Câmara Municipal de Cascais. 

E em que consiste essa ajuda? Primeiro há um período de formação de 12 meses em que se promove o treino de competências, bem como o desenvolvimento de currículo e preparação para entrevistas. Selecionada a empresa onde foi identificada uma vaga para uma pessoa com estas características, há um período de três meses de adaptação para se perceber se faz sentido a função escolhida. O empregador tem sempre o apoio do Centro de Recursos, mesmo quando finda o período subsequente de acompanhamento à colocação (que pode ir até 36 meses).

Para ir ao encontro das expectativas é preciso primeiro fazer um levantamento de funções e ajustar o perfil dos candidatos à rede de empresas parceiras. Depois há que quebrar o gelo e vencer barreiras que, muitas vezes, passam por identificar as regras e dinâmicas, compreender as rotinas e, acima de tudo, encontrar um tutor dentro da organização. “Tem de ser alguém que funcione como “um porto seguro, a quem a empresa atribui alguma disponibilidade para a tutoria”, remata Marisa Matos.

Boom no apoio à contratação

Aos empresários importa ainda saber que junto do IEFP podem obter todas as informações sobre candidaturas à oferta de estágios profissionais de inserção (12 meses com bolsa variável em função de diversos fatores). Miguel Lopes e Madalena Guerra são os responsáveis para a área de Cascais e Oeiras.

Para mais informações contacte a Cidade das Profissões:

Email: cidadedasprofissoes@cm-cascais.pt
Tel.: 21 485 59 45 
Morada: Ed. Cascais Center, Rua Manuel Joaquim de Avelar 118, 2750-281 Cascais, 9h00-18h00, de segunda a sexta (exceto quinta-feira))

“Ver jovens a debater a mensagem de Cristo e a forma como cada cristão pode ser um elemento transformador do Mundo, aqui, em Cascais é para mim que sou cristão e católico, profundamente gratificante”. Foi desta forma que Carlos Carreiras se dirigiu aos jovens que este fim- de- semana se encontram reunidos, no Centro de Congressos do Estoril, no âmbito da conferência E+Novar 20.

A temática do encontro é, segundo o padre Jorge Silva Santos, vigário para pastoral de Coimbra “dar palco a todas as interrogações, o que importa é trazer ao debate as questões relevantes e partilhar a experiência de uma Igreja missionária”.

O presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras apontou o exemplo do Papa Francisco como líder dessa transformação e salientou o encontro que manteve, no final do ano passado, com o chefe da Igreja Católica e o convite que lhe endereçou para visitar Cascais, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude que vai decorrer em 2022.

Apontando sempre o exemplo da ação do Papa, Carreiras salientou as realidades da atualidade, ”crises económicas, de exclusão social, de degradação do meio ambiente, crises migratórias, de desgaste das instituições e a perda de credibilidade dos líderes “ como uma situação que se “torna no terreno fértil para o discurso radical e maniqueísta”

São Francisco Xavier, o missionário jesuíta e o exemplo dos princípios de liderança inacianos foram o mote evocado pelo autarca para que os jovens enfrentem com ”coragem, superação e de abertura ao desconhecido os grandes desafios do século XXI”.

Com base da renovação que o Papa imprime ao mundo cristão da atualidade, Carlos Carreiras denunciou o “enfraquecimento corruptor” que é o abandono dos valores humanistas cedendo à “indiferença perante o sofrimento e perante as injustiças sociais”.

“Hoje é preciso inovar em modos de estar e de evangelizar. São precisos novos métodos para transmitir a Boa Nova” sustentou, citando os 12 princípios de liderança do Papa Francisco, sintetizados na obra do autor norte-americano Jeffrey Kermes, dedicada à “liderança com humildade”, do sucessor de Pedro à frente da Igreja de Roma.

Figuras icónicas presentes nos dois dias

Um encontro de jovens, que vai contar com a presença, entre outros, do selecionador nacional Fernando Santos e do cardeal-patriarca, D. Manuel Clemente e que é organizado pela Alpha Portugal sob o lema “Unir para Construir”.

O encontro que se dividirá por palestras e workshpos tem a participação de sacerdotes, pastores e leigos empenhados na transformação da Igreja e tem como “keynote speaker”, o padre canadiano James Mallon, vigário de Halifax, autor do livro “Renovação divina - de uma paróquia de manutenção a uma paróquia missionária”.

A atitude de abertura perante os não católicos e a aproximação com protestantes, luteranos, anglicanos, ortodoxos, muçulmanos e judeus é uma das grandes conquistas do Santo Padre, sublinhada por Carlos Carreiras exemplificando igualmente com a realidade do concelho de Cascais, como espaço de acolhimento cultural e ecuménico.
 

O programa “Cascais sem diabetes” é só o seu mais recente desafio, massificar em todo o concelho o diagnóstico da Diabetes tipo 2 com o propósito de mitigar os efeitos desta doença através da prevenção.

Na hora de deixar a direção do ACES Cascais Helena Baptista da Costa deixa uma garantia – “Estou por aí” – e um conselho a quem a suceder: “O que mais me ocorre é aconselhá-lo a trabalhar com as pessoas e não contra as pessoas, porque são elas que fazem os resultados”.

 Apesar de abandonar este ano o cargo que ocupou nos últimos dez anos, Helena Baptista da Costa, uma referência na medicina familiar, deixa uma garantia: “Estou disponível e vou continuar a ter esta paixão pela saúde”, diz na hora da homenagem que muitos cascalenses, e a própria Câmara Municipal de Cascais, lhe dedicaram reconhecendo-lhe o papel importante que tem tido, também neste concelho, na defesa dos Cuidados Primários de Saúde.

Licenciada em Medicina e Cirurgia e especializada em Medicina Geral e Familiar, Helena Baptista da Costa esteve na origem da formação das Unidades de Saúde Familiar (USF) e abraçou outras causas como o desenvolvimento e reforço dos Cuidados Paliativos.

Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, presente nesta homenagem, agradeceu publicamente a dedicação da homenageada aos munícipes deste concelho: “A Dr.ª Helena Baptista da Costa fica na história da nossa gente”. H.C.

Quer arranjar a sua própria bicicleta ou skate? Tem jeito para trabalhar a madeira ou para a costura e quer dar azo ao seu talento? A sua associação vai comemorar uma data especial e quer estampar t-shirts, canecas ou oferecer pequenos brindes para os sócios? Tem uma ideia e quer imprimir a 3D o seu protótipo? Tudo isso e muito mais agora é possível e não tem que pagar nada pela utilização do espaço e das máquinas. Falamos do Fab Lab que abriu a suas portas na Adroana, mas onde todos são bem vindos, sejam particulares, associações ou empresas. E não tem que o fazer sozinho porque vai ter sempre uma equipa técnica para ajudar.

A Câmara Municipal de Cascais apoiou a ideia com €43.000,00 para a dinamização do FabLab e aquisição de equipamento. A Agência de Empreendedores Sociais (SEA) tratou de materializar o conceito que já existe em Lisboa e noutros concelhos do país, com grande sucesso. Este "laboratório" está assim em sintonia com a estratégia de promoção de empregabilidade e talento. Um espaço que privilegia e estimula a inovação, a criatividade e o empreendedorismo.

O "laboratório" subdivide-se em pequenas oficinas como uma carpintaria, um atelier de costura e um atelier de mecânica. O espaço disponibiliza também um conjunto de ferramentas industriais de prototipagem rápida, máquinas de corte a laser e de corte de vinil, dispondo ainda de uma bancada de eletrónica, computadores e respetivas ferramentas de programação informática. A impressora a 3D permite tornar realidade o protótipo de uma ideia.

E quem pode utilizar o espaço?

Nos dias abertos à comunidade, podem utilizar as variadas valências do espaço desde crianças, jovens, séniores, estudantes, sejam profissionais ou apenas curiosos, assim como empresas, coletividades  ou associações. Nos outros dias é reservado para os empreendedores e workshops (ver horário abaixo). 

Horário de Funcionamento do FabLab:

DIAS ABERTOS (à comunidade):  Quarta e Sábado (das 9h30 às 13h00 | 14h00 às 17h30)
DIAS FECHADOS (com custo)- Quinta e Sexta (das 9h30 às 13h00 | 14h00 às 17h30)
Com marcações no site (em Reservas) ou por telefone.

Morada: Rua Piaget, nº142 Loja A - Adroana/Alcabideche
Atendimento telefonico: 214 605 214 -  segunda a sábado das 9h30 às 17h30

Cascais é, desde o início de 2020, o primeiro município português com transportes públicos rodoviários gratuitos para quem viva, trabalhe ou estude no concelho. Concluído o mês de janeiro, a adesão dos cidadãos tem sido muito significativa com um aumento de 27% de passageiros face ao período homólogo.

“A mobilidade não é apenas uma necessidade, é um direito. Estes números comprovam a pertinência e sucesso da iniciativa: as pessoas querem e precisam de mobilidade e aos poderes públicos cabe oferecer respostas. Em Cascais, a gratuitidade é a primeira resposta. Estamos a trabalhar também para melhorar a qualidade de serviço, a frequência de transporte e todos os serviços que façam dos transportes públicos em Cascais uma primeira escolha para todos os cidadãos. Que façam da mobilidade uma mola para a prosperidade e coesão territorial”, aponta o presidente da Câmara Municipal, Carlos Carreiras.

Ao todo, foram transportados 683.690 passageiros no primeiro mês do ano, uma variação positiva de 144.562 face a janeiro de 2019. Algumas carreiras conheceram variações exponenciais de frequência de utilização. Casos da “busCas Nova SBE”, com um acréscimo de 238%, do “busCas Carcavelos”, com um avanço de 184% ou da carreira 400, com um aumento de 57%.

A circular de portas abertas até final de Março, de forma a acomodar o período de subscrição do cartão “Viver Cascais”, gratuito para todos os residentes, trabalhadores e estudantes no concelho, os serviços MobiCascais registaram até ao dia de hoje 16028 pedidos de adesão.

“É importante que os cidadãos saibam que têm tempo para pedir o seu cartão e que não vão ser privados de nenhuma viagem: até março, os transportes rodoviários municipais não têm custos para os utilizadores. A partir daí, estão isentos todos os moradores, estudantes e trabalhadores que tenham feito o registo” conclui Carlos Carreiras.