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O ADN da DNA

Um caso de sucesso em Carcavelos
Sabia que em Carcavelos há o melhor Croissant? E nasce com o sonho da Micaela Oliveira e o apoio da DNA Cascais.
 
O “Melhor Croissant da Minha Rua”, em Carcavelos, abriu há 4 meses e tem sido um sucesso. E Micaela Oliveira, a proprietária e empreendedora, não podia estar mais feliz. “Tem corrido muito bem. Muito acima das expectativas”. E os resultados falam por si  - só por dia, em média são vendidos cerca de 800 croissants, e pelo que provámos...
 
Mas foi graças à DNA Cascais que conseguiu concretizar o seu sonho através do apoio da instituição na área de mentoria - tanto na otimização do plano de negócios, como na angariação de capital junto da banca ao abrigo da linha de crédito Invest+. 
 
Esta é uma das 31 empresas que em 2019 abriu em Cascais com o apoio desta instituição
 
Numa cerimónia de apresentação da DNA Cascais, foram divulgados os números alcançados – não só de 2019 – onde foram apoiadas 31 empresas, com um investimento associado de 3.1 milhões de euros que gerou mais de 150 postos de trabalho – mas um balanço de 13 anos. 
 
Desde 2007, foram apoiadas 387 empresas, num investimento de 66.8 milhões de euros e quase 2000 postos de trabalho criados.
 
E estes resultados dão a certeza de um caminho bem traçado. “Estes números mostram que a DNA Empresas está ir buscar o que melhor Cascais tem – as pessoas, as empresas, as instituições. Estes resultados são o ADN da DNA”, afirma Nuno Piteira Lopes, Vereador e administrador da DNA Cascais.
 
Conheça mais aqui
 
 

Cooperative Streets

Designação do projeto | Cooperative Streets
Código do projeto | 2018-PT-TM-0099-S
Objetivo principal | Os objetivos principais são: segurança rodoviária, coesão territorial, descarbonização e valor acrescentado para os cidadãos.
Região de intervenção | Concelho de Cascais
Entidade beneficiária | Município de Cascais
Data de aprovação | 06-06-2019
Data de início | 01-01-2019
Data de conclusão | 31-12-2023
Custo total elegível | 90.000,00 €
Apoio financeiro da União Europeia | CEF - CONNECTING EUROPE FACILITY - 45.000,00 €
Investimento financeiro da Autarquia | 45.000,00 €
Estado atual | Em execução
 
Resumo:
Trata-se de uma candidatura em parceria, sendo Cascais um dos 27 parceiros
Cooperative Streets é um estudo com pilotos, cujo objetivo é testar serviços C-ITS (Sistemas Cooperativos de Transporte Inteligente) em várias áreas urbanas / alimentar a rede de transporte RTE-T que complementará o objetivo dos projetos C-ITS anteriores (nomeadamente C-Roads), conduzindo rigorosos, transparentes, e testes replicáveis ao abordar viabilidade a longo prazo, coeficiência, modelos de governança, casos de negócios e impactos e benefícios gerais antes de avançar para a implantação em larga escala na maioria das áreas urbanas, municípios e cidades em geral, abordando a multimodalidade e a expansão urbana do C-Roads Portugal (A plataforma C Roads é uma iniciativa conjunta dos Estados-Membros europeus e dos operadores rodoviários para testar e implementar serviços C-ITS à luz da harmonização e interoperabilidade transfronteiriça).
Embora os pilotos atuais na UE tenham sido predominantemente testados em automóveis particulares, o 'Cooperative Streets' visa desenvolver projetos pilotos com o objetivo de incluir uma quantidade maior de veículos e uma gama mais ampla de tipos de veículos, incluindo transporte público (autocarro, comboio), veículos de emergência, mercadorias e utentes vulneráveis da estrada (peões, ciclistas, motociclistas, etc.).
'Cooperative Streets' incluem 5 casos piloto macro como facilitadores e banco de testes, listados abaixo:
- Piloto "Ponto de Acesso Nacional Multimodal Estendida (NAP)"
- Piloto "Das estradas em C às ruas cooperativas"
- Piloto "Ruas Cooperativas"
- Piloto "MMTIS"
- Piloto "Bancada de teste urbana - Zona para liberar tecnologia de teste"
 
 

Quem Tramou o Clima?

Um ciclo de palestras sobre as alterações climáticas no Museu do Mar

Nesta última sexta-feira de janeiro, o auditório do Museu do Mar D. Carlos, em Cascais, encheu-se para descobrir “Quem tramou o clima?”.

Integrada num ciclo de conferências que faz parte da programação do Museu do Mar, a palestra “Quem Tramou o clima?” pretende descodificar o que está por detrás das alterações climáticas:  

“A ideia é sobretudo passar a mensagem positiva do que cada um consegue fazer em termos práticos para diminuir o impacto das alterações climáticas”, explicou a oradora Luísa Aurélio, do Centro de Investigação Científica MARE.  

Se a maioria que ocupava as cadeiras eram jovens em idade escolar, entre os 15 e 18 anos, também uma assistência mais madura se fez notar. Em comum as mesmas preocupações: o ambiente que nos rodeia e o que fazer para o preservar.

É o caso de Fernando Inácio, reformado, assíduo frequentador do Museu do Mar que nos confessa ser um dos seus equipamentos favoritos. À pergunta sobre quais os comportamentos que integra na sua rotina com o objetivo de minorar as alterações climáticas, Fernando admite ter “alguns pesos na sua consciência” e que essa é uma preocupação que “está mais na cabeça do que na ação”. Não deixa, no entanto, de andar a pé e de reciclar o lixo como rotinas em prol de um melhor ambiente.  

 “Aprender mais sobre o que fazer e que faça mesmo a diferença” é a razão apontada por Fernando Inácio que o motivou a vir a esta palestra: “Ainda se faz pouquinho mas fala-se mais neste problema”, reconhece, acrescentando que “ Nós os mais velhos, agora, no café, em vez de futebol falamos mais nestas coisas”.

Também os mais jovens que assistiam à conferência reconhecem que podiam fazer mais em prol do combate às alterações climáticas e do ambiente.

À pergunta qual tinha sido o seu contributo hoje para a diminuição do impacto das alterações climáticas? Joana Vilar, 16 anos, a frequentar o 11º ano na Escola Val do Rio, não hesitou em responder: “ viemos a pé para o Museu, em vez de usarmos o autocarro”.

A reciclagem do lixo foi, todavia, a resposta mais frequente entre os jovens presentes, como uma atividade que já integraram no seu dia-a-dia.

Após as explicações científicas traduzidas numa linguagem mais simples, feitas pela oradora Luísa Aurélio, algumas dúvidas dissiparam-se, mas, muitas outras ficaram, certamente, por responder. Esta é uma matéria mais complexa do que parece, ainda que os meios de comunicação social e as redes sociais não cessem de falar sobre o assunto. "Só que por vezes não o fazem da melhor forma e de uma maneira pouco cientifica”, admitiu a bióloga do MARE.

Por isso a programação do Museu do Mar sobre esta temática é tão pertinente. Já que abrange um tipo mais alargado de público, extrapolando o contexto escolar. Este ciclo de palestras continuará, portanto, nos próximos meses.

Ver programação na Agenda Cascais 

Digitalização da obra musical de Fernando Lopes-Graça

Designação do projeto | Digitalização da obra musical de Fernando Lopes-Graça
Objetivo principal | Disponibilização ao público em geral do acesso a esta coleção, uma vez que a vocação do Museu passa por constituir-se como um espaço cultural de referência para o estudo, discussão e problematização das questões relacionada com a identidade musical.
Região de intervenção | Estoril, União das Freguesias de Cascais e Estoril
Entidade beneficiária | Município de Cascais
Data de aprovação | 03-07-2019
Data de início | 01-10-2019
Data de conclusão | 01-12-2019
Custo total elegível | 12.871,27 €
Apoio financeiro | Ministério da Cultura 7.722,76 €
Investimento financeiro da Autarquia | 5.148,51 €
Estado atualEncerrado
 
Resumo:
Digitalização de partituras múltiplas originais da obra completa de Fernando Lopes-Graça.
Conservação da documentação, incorporação em plataformas digitais, possibilitar o acesso gratuito ao público em geral, internacionalização da obra, disseminação de um acervo único, aumento do número de conhecedores deste acervo, facilitação do trabalho dos interessados e investigadores, projeção e reconhecimento das coleções do Museu da Música Portuguesa.
Recolha da documentação, levantamento da estrutura a criar para colocar as imagens, digitalização/captura, controle de qualidade, renomeação dos ficheiros, conversão para jpg e pdf, controlo de qualidade, meta codificação e indexação de pdf's, gravação de suportes, controlo de qualidade (gravação), devolução da documentação, entrega de suportes.
 

Cascais Sénior +

Designação do Projeto | Cascais Sénior +
Código do Projeto | Lisboa-06-4538-FSE-00023
Objetivo Principal | Promover atividades dirigidas a pessoas idosas que se destinem a combater o isolamento, a estimular participação cívica e o envelhecimento ativo, sem carácter comercial.
Região de Intervenção | Concelho de Cascais
Entidade beneficiária | Município de Cascais 
Data de Aprovação | 17-10-2019
Data de Inicio | 09-05-2018
Data de Conclusão | 31-05-2022
Custo Total Elegível | 622.520,64€
Apoio Financeiro da União Europeia | FSE – 311.260,32€
Estado Atual | Em execução
 
Resumo:
A Operação Cascais Sénior + do Município de Cascais integra 23 atividades que poderão ser repartidas em três grandes grupos, de acordo com os seus objetivos específicos, nomeadamente:
1.Promover uma visão prospetiva e sustentável, enquanto contributo para uma intervenção concelhia de qualidade no domínio do envelhecimento ativo;
2.Qualificar as atuações das organizações sociais não lucrativas, através do desenvolvimento de oficinas de formação dirigidas a profissionais e voluntários e abordando temáticas ajustadas às necessidades locais;
3.Diligenciar para que no concelho exista uma diversidade de iniciativas, por forma a abranger uma variedade de públicos, de necessidades e de interesses.
Ora, neste quadro, a promoção de um envelhecimento ativo, que concorra para a qualidade de vida; manutenção da autonomia e da participação social; para a quebra do isolamento e o estabelecimento de relações significativas e a adoção e/ou manutenção de estilos de vida saudáveis constituem, no Concelho de Cascais, dimensões amplamente trabalhadas no contexto de respostas sociais como os Centros de Convívio, Espaços e Universidades Seniores, Centros de Dia, Serviços de Apoio Domiciliário (SAD), Estruturas Residenciais para Idosos (ERPIS).
Trata-se de respostas de proximidade, uma vez que é importante que as mesmas estejam integradas no espaço quotidiano dos seniores. 
 

 

Promover o Sucesso em cada Aluno: Em Cascais, Ninguém Fica Para Trás

Designação do projeto | Promover o Sucesso em Cada Aluno: Em Cascais, Ninguém Fica para Trás
Código do projeto | LISBOA-07-5266-FSE-000095
Objetivo principal | Reduzir a taxa de retenção e abandono escolar dos alunos do Concelho de Cascais.
Região de intervenção | Concelho de Cascais
Entidade beneficiária | Município de Cascais
Data de aprovação | 29-10-2019
Data de início | 02-09-2019
Data de conclusão | 31-07-2023
Custo total elegível | 1.066.506,62 €
Apoio Financeiro da União Europeia | FSE - 533.253,31€
Estado atual | Em execução
 
Resumo:
Valorização das AEC, respostas psicossociais da comunidade e a criação de novas metodologias de aprendizagem. Visam a oportunidade de “descontinuar” o currículo, promover o desenvolvimento pessoal, socioemocional e cognitivo, assentes numa pedagogia diferenciada. Pretende a promoção do sucesso reforçando a autonomia, apoio aos alunos, atuação multinível, diversidade de contextos, para um reforço de competências definidas para o perfil do seculo XXI.
Com a assinatura do Contrato Interadministrativo de Delegação de Competências – Contrato de Educação e Formação Municipal (Contrato nº 552/2015 publicado em DR, 2ª série, nº 145, de 28 de Julho de 2015), o Município de Cascais assumiu responsabilidades acrescidas em matéria de educação, em domínios tais como:
a) Promover a evolução qualitativa do sistema de educação no Município, em conformidade com as necessidades do desenvolvimento local;
b) Elaborar e promover a implementação do Plano Estratégico Educativo Municipal;
c) Acompanhar e apoiar a organização e funcionamento pedagógico dos Agrupamentos, potenciando o desenvolvimento do sucesso educativo e a consolidação da sua autonomia;
d) Definir em articulação com os AE/E as medidas de promoção do sucesso escolar e atividades de apoio em consonância com o Projeto Estratégico Educativo Municipal
e) Conceptualizar e concretizar estratégias de prevenção e apoio relativas a potenciais grupos de riscos e que em estreita articulação com os Agrupamentos de Escolas e outras entidades intervenientes previnam a exclusão e desistência escolar;
f) Promover o diagnóstico periódico de necessidades de equipamento e material pedagógico e assegurar o correto apetrechamento dos estabelecimentos de ensino da competência do Município.
O Programa Nacional e Promoção do Sucesso Escolar expressa a aposta nacional no investimento em educação numa perspetiva de envolvimento das comunidades educativas, desafiando os Agrupamentos de Escolas a apresentarem e implementarem Planos de Ação Estratégica. Assim, existe um interesse coletivo da comunidade educativa em fortificar sinergias para a boa prossecução dos objetivos, reforçando-lhes a coerência e potenciando as oportunidades nacionais e locais em prol da promoção do sucesso escolar e do desenvolvimento dos territórios educativos.
Esta candidatura, que surge no seguimento da aprovação do anterior programa do PACTO para o Desenvolvimento e Coesão Territorial, ancorado nas Estratégias Integradas de Desenvolvimento Territorial (EIDT), que face ao recente enquadramento estabelecido pela nova tutela da Educação, vem substituir parcialmente as ações elencadas no programa já mencionado. Importa, no entanto, salvaguardar neste projeto uma abordagem integrada e multidimensional, racionalizando os recursos disponíveis em cada etapa, com vista a existência de ganhos de eficiência e eficácia.

 

EmPowering the Informal

Designação do Projeto | EmPowering the Informal 
Código do Projeto | 2018-3-RO01-KA205-061362
Região de Intervenção | Cascais, Intercambio Internacional 
Entidade Beneficiária | Município de Cascais
Data de Aprovação | 04-10-2018
Data de Inicio | Abril 2019 
Data de Conclusão | Março 2021
Custo Total Elegível | Município Cascais: 18.494,00€
Apoio Financeiro da União Europeia | (Município Cascais: 18.494,00€)
Estado Atual | Em execução
 
Resumo:
Este projeto tem como principais objetivos, aumentar a capacidade e o profissionalismo dos youth workers na gestão de grupos informais, através da compreensão, adaptação e aplicação dos instrumentos existentes na UE para a avaliação da sua prática, mapear o arcabouço legal e as práticas existentes que enfocam os grupos informais através da pesquisa e análise da sua evolução enquanto movimento social, com o objetivo de criar sugestões nacionais e internacionais sobre como melhorar as politicas e promover aos sectores publico e privado, as missões dos grupos informais no campo da juventude e suas habilidades e conhecimentos adquiridos. 
 
 

European Network for Regional and local Youth Platforms II (ENRYP II)

Designação do projeto | European Network for Regional and local Youth Platforms II (ENRYP II)
Código do projeto | 2019-3-PT02-KA205-006443
Objetivo principal | Criação de plataformas locais para jovens, em vários países da EU, para a partilha e troca de boas práticas, em temas como a participação juvenil, cidadania ativa, UE e inclusão social
Região de intervenção | Concelho de Cascais
Entidade beneficiária | Município de Cascais
Data de aprovação | 23-12-2019
Data de início | 01-03-2020
Data de conclusão | 31-12-2022
Custo total elegível201.646,00 €
Apoio financeiro da União Europeia201.646,00 €
 
Resumo: 
O ENRYP II pretende dar continuidade à primeira fase do projeto, ou seja, coletar boas práticas a nível local e regional de cada país, para que possam ser produzidos outputs intelectuais - toolkit (de como implementar boas práticas), handbook, plataforma onde estarão as boas práticas dos países envolvidos - para que os jovens de todo o mundo as possam consultar e inspirarem-se para criarem algo semelhante na sua comunidade, fomentando assim a sua participação e cidadania ativa.
 
 

Construção de uma nova Unidade de Saúde Familiar em Carcavelos

Designação do Projeto | Construção de uma nova Unidade de Saúde Familiar em Carcavelos 
Código do Projeto | Lisboa-06-4842-FEDER-000089
Objetivo Principal | Construção da nova instalação da saúde familiar 
Região de Intervenção | Concelho de Cascais
Entidade beneficiária | Município de Cascais 
Data de Aprovação | 11-02-2020
Data de Inicio | 14-01-2019
Data de Conclusão | 31-10-2023
Custo Total Elegível2.849.246,97 €
Apoio Financeiro da União Europeia | FEDER – 2.297.480,63 €
Estado Atual | Encerrado
 
Resumo:
 
A nova infraestrutura de saúde foi construída com o intuito de servir um universo de 39.652 utentes inscritos. De acordo com os dados do RNU (Registo Nacional de Utentes) referentes a 2019, corresponde a uma população de 45007 habitantes (censos de 2011), distribuídos por uma área de 8,11 Km2, com a agregação das freguesias de Carcavelos e Parede em 2013.

A construção da nova instalação da saúde familiar integrou um conjunto de três funções diferentes designadamente a Unidade de saúde familiar (USF), as Instalações para a equipa de tratamento (ET) da Parede do Eixo Oeiras/Cascais pertencente ao Centro de Respostas Integradas de Lisboa Ocidental da Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (CRI-DICAD) e as Instalações para o Serviço de Pedopsiquiatria do CHLO (SP).

O investimento foi efetuado em terrenos municipais, caracterizando-se pelo projeto e construção de uma nova USF – Carcavelos, decorrente da responsabilidade assumida pelo município de Cascais e devidamente definido no Acordo de Colaboração efetuado com a ARS.

A necessidade da prestação de serviços de saúde primários à população, o número de habitantes e o seu previsível aumento bem as condições de segurança e conforto necessárias a estes, relevam a importância fundamental que suportaram a construção desta nova USF.
 
 
 

Conhecer o fundo do mar para saber quem somos

Os navios do fim do mundo, piratas e naufrágios

Sabia que a baía de Cascais tem a maior percentagem de faróis por metro quadrado de Portugal? Não é por acaso, já que esta zona (“Fim do mundo”, fim do Tejo, fim da Europa) é a que apresenta a maior quantidade de naufrágios registados no país.

Quando os navios naufragavam no “fim do mundo”

Estas são apenas algumas das curiosidades que pode encontrar no livro ““ Os Navios do Fim do Mundo: A Paisagem Cultural Marítima de Cascais”, da autoria do arqueólogo Jorge Freire que foi esta quinta-feira, 30 de janeiro, apresentado na Casa Sommer, em Cascais.

A obra que ganhou o Prémio de História de Cascais – Ferreira de Andrade, encontra-se disponível em versão digital aqui.   

“Hoje podemos considerar que esta é uma zona mais segura para as embarcações porque aprendemos ao estudar o passado e fomos ultrapassando os problemas das zonas mais contingentes aos naufrágios”. Quem o afirma é o Capitão-tenente Rui Filipe da Silva Pereira da Terra, Capitão do Porto de Cascais, na apresentação do livro.  

“Estudos científicos como este permitem analisar os naufrágios que ocorreram no passado, ajudam a compreender porque aconteceram, prevenir no presente e ao mesmo tempo proteger a paisagem cultural marítima no futuro”, refere, ainda, o Capitão do Porto de Cascais.

A obra de Jorge Freire não é, contudo, destinada só a especialistas. É uma narrativa com base científica que todos devem ler para ficarem a conhecer melhor a história do litoral do concelho e a razão de ser de alguns costumes e crenças da comunidade piscatória que permanecem até hoje.

E, sim havia piratas na costa cascalense

Em frente à praia da Ribeira, o movimento dos barcos que entravam e saíam de Lisboa, era intenso e constante. Quer dos que seguiam viagem para o oceano que ancoravam para abastecer de produtos frescos; quer dos que estavam de chegada e ali ficavam à espera dos ventos e da maré favoráveis a uma navegação segura por entre os perigosos baixios da barra do Tejo.

Por causa desta escala obrigatória, muitos corsários e piratas rondavam o principal porto atlântico do reino, trazendo má fama à costa portuguesa e prejudicando o comércio. Daí que o rei D. João II tenha mandado levantar, em finais do século XV, uma torre militar na vila de Cascais para proteger o porto da pirataria e garantir a defesa da barra do Tejo. A construção militar recebeu o nome de Torre de Santo António/ Forte de Nossa Senhora da Luz e foi a primeira fortificação defensiva da pequena vila (cidadela de Cascais).  

Um exemplo de como em Cascais, o mar entra terra adentro, influenciando e moldando a vida da comunidade.  

A Carta Arqueológica Subaquática do Concelho de Cascais (PROCASC)

Cascais é mais rico quando se vira para o mar e quando respeita aquilo que define a sua identidade enquanto comunidade. Por isso, “tem sido essa a estratégia das políticas municipais”, garantiu Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais.

“Estamos a desenvolver a recuperação de um património riquíssimo no concelho quer por mar, quer por terra”, afirma ainda o presidente da Câmara, referindo-se não só ao património arqueológico subaquático, mas também, em terra, às ruínas romanas de Freiria e à Vila Romana de Casais Velhos.    

 O maior conhecimento da paisagem cultural marítima e do património subaquático do litoral de Cascais deve muito ao ao projeto da Carta Arqueológica Subaquática do Concelho de Cascais (PROCASC). Este Projeto liderado por Jorge Freire e António Fialho, também arqueólogo da Câmara Municipal de Cascais tem tido também reconhecimento internacional, com a atribuição pelo National Geographic Society de uma bolsa de investigação.

Deste trabalho arqueológico subaquático que se tem feito no litoral do concelho, foram recolhidos alguns objetos que estão expostos no Museu do Mar Rei D. Carlos e no Museu da Vila. 

 

 

 

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