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Encontro Vela Sem Limites 2019















Em Cascais o desporto é para todos seja na serra, na terra ou no mar. Na manhã de 18 de outubro cerca de 30 utentes da CERCICA e do CRID visitaram o Clube Naval de Cascais (CNC) onde tiveram a oportunidade de dar um passeio numa embarcação à vela. Nesta escola, junto ao Passeio Maria Pia, há nove embarcações para a prática da vela adaptada, uma vez que esta é uma das modalidades desportivas que o Clube oferece. Mas hoje o dia é diferente e é dedicado a quem nunca teve a possibilidade de realizar esta atividade. O sorriso dos participantes contagia e a sua animação também, e aguardavam ansiosos pela sua vez. Para este encontro o Clube disponibilizou três embarcações e contou com a ajuda de cerca de seis voluntários que apoiaram os participantes com algumas dificuldades a descer até à plataforma, também ela preparada especificamente para que pessoas com deficiência possam aceder às embarcações. O Projeto Vela Sem Limites já soma mais de 10 anos e, desde 2005, já permitiu que muitas pessoas com deficiência tivessem a possibilidade de participar numa atividade diferente.
Ana Filipa Pereira, do CRID, é a animadora cultural que hoje veio acompanhar os utentes que participam no encontro da Vela Sem Limites 2019. A técnica adianta que já participam neste projeto desde o primeiro ano. “Apesar de todas as segundas-feiras trazermos um grupo que pratica este desporto regularmente, felizmente todos os anos o Clube Naval dá a oportunidade de trazermos outros utentes para conhecerem esta modalidade,” explica a técnica. Para si, este encontro, “é uma também uma forma de lhes proporcionar um dia diferente, para contactarem com o mar e interagirem com outras associações, que é super importante”. Quando saem deste encontro Ana Filipa afirma que ficam ansiosos por voltar: “Querem logo vir no dia a seguir. No ano seguinte começam logo a perguntar: Este ano também vamos? Este ano também vamos?”
Charles Lindley é o fundador deste projeto, explica que tudo começou após Cascais ter recebido um “barco que veio da Galiza com deficientes,” depois foi desafiado a ir a Inglaterra ver como é que se fazia vela adaptada e copiou os métodos para Portugal. “Desde então o projeto nunca mais parou de crescer e isso é o que mais nos agrada, ver como é que a vela adaptada tem sido recebida pelo concelho e pelas instituições,” revela. Para Charles “é importantíssimo que estas pessoas tenham esta possibilidade, têm mais necessidades que outras e abrir o desporto a todos os que tenham deficiências é fundamental” acrescentando que “os encontros permitem mostrar às pessoas que todos podem andar à vela de forma completamente segura. O dia de hoje é um exemplo, ontem choveu e amanhã vai chover mas hoje está um bom dia, está pouco vento mas está muito agradável para andar à vela.”
Para o fundador, “uma das razões do sucesso da Vela Sem Limites foi o apoio que a Câmara deu desde o primeiro dia através de um protocolo que ainda hoje se mantém. Todos os anos a autarquia apoia-nos em quase 50% da nossa despesa, o resto vem de empresas e entidades”.
Nestes 14 anos há alguns momentos que marcaram a memória de Charles, mas há uma que o marcou em especial. Charles recorda Kikas, uma velejadora do Clube Naval de Cascais a quem foi diagnosticada uma doença degenerativa. A força com que continuou sempre a fazer Vela tornou-se um exemplo para quem frequentava o Clube por essa altura: “Era uma pessoa tão bem disposta. Ao início ainda conseguia levar o barco sozinha mas foi piorando e tivemos de eletrificar o barco. Estava tão agradada de poder continuar a fazer Vela que era um prazer estar com ela, foi uma lição para todos.”
O Encontro da Vela Sem Limites tem por objetivo divulgar e desenvolver a modalidade de vela adaptada a nível nacional, promover o convívio entre os participantes do programa, seus familiares e a população em geral. Durante o Encontro são proporcionados passeios nas embarcações HANSA, que são utilizadas ao longo do ano no Programa Vela Sem Limites, projeto de carácter terapêutico, lúdico, desportivo e competitivo, que resulta de uma parceria entre a CMC, CNC, CERCICA e com o apoio da BRISA.
A 19 de Outubro de 2019 Cascais vai receber o XI Troféu Brisa que conta com provas que reúnem diversos representantes de Clubes e Instituições promotoras da modalidade de Vela Adaptada. Este é um evento organizado pelo Clube Naval de Cascais (CNC), com o apoio da Câmara Municipal de Cascais (CMC) e da Brisa S.A.
Cascais lança nova plataforma de pesquisa integrada




A Câmara de Cascais colocou disponível em cascaiscultura.pt uma nova plataforma que permite, num só local, uma pesquisa pelos mais de 172.000 registos da Biblioteca Digital, do Arquivo Histórico Digital e dos Bens Culturais.
“Cremos que este é um instrumento útil a todos os interessados pela história do nosso concelho, porque podem encontrar no mesmo local a resposta a questões que anteriormente colocavam a vários serviços. É um três em um”, referiu o responsável pela Divisão de Arquivos, Bibliotecas e Património Histórico, João Miguel Henriques, no âmbito do 13.º Encontro Nacional de Arquivos Municipais, que se realiza esta sexta-feira e sábado, na Casa das Histórias Paula Rego, em Cascais.
Nesta nova ferramenta de pesquisa qualquer cidadão pode encontrar informações sobre livros, documentos conservados no arquivo histórico e património dos mais variados tipos, sempre acompanhados de milhares digitalizações.
“Existem poucas plataformas como esta a nível nacional. Acreditamos que a nossa é mais uma nova aposta e um refrescamento de algumas das estratégias que têm sido utilizadas, isto porque procurámos adaptar esta plataforma não apenas aos investigadores e aos profissionais mas às necessidades do público em geral”, termina João Miguel Henriques.
Quando a vida ainda nos surpreende












Há momentos em que os outros enriquecem as nossas vidas apenas porque passamos a ser nós e os outros. É esta a perspetiva de Sofia Cruz, técnica do Centro Comunitário de Tires, relativamente ao programa “Nós e os Outros”, um programa que trabalha a parte emocional e social de um punhado de seniores.
“Se não tivesse vindo para este programa, não sei…” confessa Vitória Gomes, ou Cristina Dias que garante ter sido arrancada do isolamento da casa e levada para o programa pela mão da filha. Apenas dois testemunhos, mas exemplos que se vão multiplicando. Vidas de cerca de centena e meia de pessoas que frequentaram este programa, “Nós e os Outros”.
Durou exatamente 12 meses o suficiente para que se quebrassem silêncios, se abandonassem lugares de refúgio e cada um destes participantes fosse ao longo do programa lançando as suas vidas passadas numa mesa redonda, uns perante os outros, olhos nos olhos.
“Habitualmente trabalhamos a parte física e esquecemo-nos da parte emocional. Neste programa trabalhamos a área da psicologia emocional e social, importante em qualquer idade das nossas vidas”, explica Liliana Guerra, técnica da Associação Social de Manique de Baixo.
Um programa, lembraria Mónica Santos, técnica da Estima Mais, que também tem o condão de “despertar os participantes para as suas próprias competências”, aquelas que foram adquirindo ao longo da vida e que, de repente, vêem recuperadas. Dez instituições, centena e meia de participantes, 30 sessões percorrendo cinco módulos: Autoestima; Treino e Estimulação Cognitiva; Educação Emocional; Relações Interpessoais e Conflitos; Psicologia Positiva.
“Ficamos a conhecer histórias de lutas, de vitórias que nos passavam completamente ao lado”, refere Liliana. A de Vitória Gomes, por exemplo: “Perdi um filho e não tem sido fácil… se não tivesse vindo para este programa não sei o que seria da minha vida…”, desabafa; ou a vitória de Lídia Raposo: “… até aos sessenta e dois anos só falava o mínimo. Em casa respondia às perguntas que me faziam, era uma pessoa acanhada, envergonhada, complexada”. E agora, perguntamos-lhe? “Àh…! Agora há mil caminhos, não sei se vou para esquerda se vou para a direita” gargalha. Em suma “um programa que nos torna mais humanos, se é que isso é possível”, conclui Liliana.
Greenfest chega à NOVA SBE





















Ao fim de 11 anos no Centro de Congressos do Estoril, o Greenfest tem uma nova casa. O festival mais sustentável do país mudou-se para o Campus da NOVA SBE, em Carcavelos, e decorre entre os dias 17 e 20 de outubro, sob o tema da “Água,” logo ali, onde o rio, a terra e o mar se cruzam.
Ambiente, sustentabilidade, água, reciclagem, reutilização ou respeito, são algumas das palavras de ordem que circulam pelos corredores e atrium do campus da NOVA SBE ao longo destes próximos dias, sem esquecer os inúmeros expositores que apresentam produtos mais amigos do ambiente e que ensinam como podemos ajudar a proteger o nosso mundo. Workshops, debates, palestras, exposições, concertos e ateliers são algumas das atividades didáticas e interativas relacionadas com o ambiente e a água que pode encontrar na 12.ª edição do Greenfest.
“Passados estes 12 anos é com um enorme gosto e orgulho que vejo o Greenfest na NOVA SBE, com o impacto que tem junto dos mais novos,” salientou o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras. O autarca recordou ainda que nas primeiras edições, temas como o ambiente, a sustentabilidade ou a reciclagem, “não estavam na agenda política, e hoje estão de um forma tão presente, o que significa que ainda assim não fomos capazes de fazer o suficiente para transformar este mundo que é necessário ser transformado, e não é o mundo, é as pessoas, os nossos comportamentos e a nossa aplicação.” Carlos Carreiras afirmou ainda que “todas estas iniciativas são absolutamente fundamentais para que cada vez mais todos possamos fazer essa transformação que é tão necessária.”
Para Pedro Norton de Matos, mentor do Greenfest, destacou que “a visão, a missão e os valores da Câmara são compatíveis com os valores do Greenfest, portanto esta é uma caminhada que temos feito em conjunto”. Sobre a mudança para a NOVA SBE, o mentor revelou que essa foi uma das razões para que o tema deste ano seja “Água” acrescentando que é ali “o rio encontra o mar e onde a terra encontra o mar.” Pedro Norton de Matos revelou ainda que o tema da “Água” está “suportado no enquadramento dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 2030” e a água, num sentido lato, tem ligação a todos os outros 16 objetivos.”
Nestes primeiros dias são esperados mais de 3500 alunos do ensino básico e secundário. Já no fim de semana, o evento estará aberto a todo o público e, a manter o registo das edições anteriores, este será certamente mais um Greenfest de sucesso, logo agora que se mudou do Estoril para a NOVA SBE, lugar onde o conhecimento e a inovação está sempre em destaque.
Cascais no top 100 dos destinos mais sustentáveis
Dos vários pontos fortes que contribuíram para este prémio, destacamos a forma como Cascais se preocupa com a proteção da Natureza e erradicação das espécies exóticas, sendo a Quinta do Pisão um grande exemplo neste tópico uma vez que os valores naturais e histórico-culturais a tornam num local singular e como tal, é tão importante a sua preservação e recuperação.
Deste modo, são realizadas ações de controlo de espécies exóticas invasoras e controlo da regeneração de eucalipto, e por fim, a plantação de árvores e arbustos autóctones. É importante referir que apesar da Quinta do Pisão já ter recebido, desde 2018, mais de 150 000 visitantes, é feita monitorização dessa mesma visitação.
Outros espaços que são óptimos exemplos são a Duna da Cresmina, onde também são promovidas ações de gestão de habitat e plantação de espécies autóctones e a Área Marinha Protegida das Avencas, que foi criada com o objetivo de preservação e proteção do ecossistema existente.
E por fim, o ponto forte da Mobilidade Sustentável que acontece no Concelho através do projeto MobiCascais, que combina um sistema integrado de autocarros, comboios, bicicletas e parques de estacionamento que se encontram disponíveis, contribui para a redução da emissão de CO2.
Qual a presença do Orçamento Participativo no Mundo?
Com dados reunidos por 76 autores, e sob coordenação de Nelson Dias, Sahsil Henríquez e Simone Júlio, o Atlas editado pela Câmara Municipal de Cascais está a partir de hoje disponível online para consulta (parte 1 | parte 2, edição em inglês).
Sem pretensões de análise qualitativa, o livro elenca os casos de OP no mundo, distribuídos por continentes e por países. Ao mesmo tempo, para uma melhor leitura dos dados recolhidos, o Atlas apresenta quatro índices: Regime político, Desenvolvimento Humano, Corrupção e Felicidade (ver Atlas). “Nós fomos muito ambiciosos em querer fazer o Atlas, mas tivemos que ter alguma restrição para o publicar e não pudémos dedicar-nos a aferir a qualidade dos processos”, explica Nelson Dias.
Por exemplo, à primeira vista, poderá parecer estranho que a grande maioria dos OP decorre em democracias imperfeitas ou regimes híbridos e não nos democráticos. Ou ainda que os OP não dependam de vontade política, pois em mais de 50 por cento dos casos identificados decorre da legislação em vigor nos países.
“Aquele que era um processo que procurava acima de tudo melhorar a qualidade da democracia, da administração, da justiça social e da própria sociedade, transformou-se, perdendo essa ambição”, conclui Nelson Dias. Contudo, importa dizer que o OP, apesar de ter perdido essa ambição, muito por causa da grande velocidade a que se disseminou no mundo, “continua a transformar o mundo”.
O Atlas identifica os casos OP, cruza-os com indíces reconhecidos e globalmente aceites, mas como confirma o coordenador: “Nunca pretendeu justificar a maior e menor existência dos OP. Há mais OP em regimes híbridos e totalitários, mas isso não quer dizer que uns são melhores que outros em termos de qualidade deliberativa”.
E fica feita a ressalva: “Em momento algum nós todos deveremos assumir uma atitude imperialista e colonialista na observação dos OP no mundo. Temos de trabalhar entre pares para elevar a qualidade dos processos. A atitude de exclusão não é uma atitude de rede. Nunca poderemos dizer que o meu OP é melhor do que o teu”.
A edição 2020 do Atlas Mundial dos OP já está a ser trabalhada, devendo, passar a incluir, por exemplo, o índice “Paz”. O suporte passará de um livro digital (com uma pequena edição impressa) para uma página online, ou uma app, que permitam uma atualização ao momento.
Jovens do Ensino Básico e Secundário conhecem a "casa" de Cascais
























Semana Europeia da Democracia Local
Cozinha com Alma tem novo armazém em Cascais
A Cozinha com Alma, que em 2018 apoiou 91 famílias correspondendo a 242 beneficiários e até agosto de 2019 já apoiou 77 famílias correspondendo a 198 beneficiários, vai inaugurar, dia 18, um novo armazém no Bairro do Rosário, em Cascais.
Trata-se de uma Associação de Solidariedade Social, sem fins lucrativos, que tem como missão apoiar e capacitar as famílias que estejam a viver dificuldades financeiras temporárias, através do acesso a refeições de qualidade a um preço simbólico e a um programa de formação & capacitação.
Atualmente o take-away funciona num equipamento situado no Jardim Mário Clarel, na Pampilheira e a confeção das refeições na cozinha situada no Bairro do Rosário em Cascais.
No próximo dia 18 de outubro a CCA vai inaugurar um novo espaço de armazém/despensa e as novas instalações irão permitir o alargamento do número de refeições e, consequentemente, o alargamento do apoio de Bolsa Social a mais 30 pessoas.
Esta associação celebrou, em 2012, um primeiro protocolo de colaboração com o Município de Cascais e a Freguesia Cascais e Estoril. Em 2014 assinou novo protocolo de cooperação para a implementação do projeto da Associação Cozinha Solidária e Refeições com Alma.
Já em 2018 o Município de Cascais concedeu um apoio financeiro de 19.862,00€ para suporte das obras de maximização da nova cozinha.
Escritor inglês Jonathan Coe em Cascais para residência literária
O premiado autor de “O Coração de Inglaterra”, sobre o ‘Brexit’, já está em residência literária em Cascais durante dois meses, no âmbito do programa de Residências Internacionais de Escrita Fundação Dom Luís I, coordenado por Filipa Melo.
A estada destina-se à escrita do seu próximo romance, mas inclui uma aula aberta, em novembro (data e local a marcar), e a presença na edição deste ano do festival literário Tinto no Branco, a decorrer em Viseu, com organização da Booktailors, no início de dezembro.
Aproveitando a estadia de Jonathan Coe em Cascais, vai ser lançado em Portugal o seu mais recente livro sobre o Brexit que é já um verdadeiro sucesso internacional. A obra chega às livrarias a 31 de outubro. A sessão de lançamento com a presença do escritor está prevista para o dia 21 de novembro, às 18h30, na livraria A Travessa (Rua da Escola Politécnica, Lisboa), com apresentação a cargo de Helena Vasconcelos.
“O Coração de Inglaterra”, considerado pelo Le Figaro de “romance magistral”, capaz de fornecer uma “radiografia do Reino Unido atual”, retrata a atual e difícil situação política vivida na Grã-Bretanha e evoca, numa prosa clara e muito divertida, os oito últimos e turbulentos anos da vida britânica e o seu reflexo na vida das personagens e dos que os rodeiam.
Depois do francês Olivier Rolin e do nova-iorquino Michael Cunningham, é a vez de Jonathan Coe, de 58 anos, autor de “A Vida Privada de Maxwell Sim”, residir e trabalhar em Cascais, numa altura em que acaba de lançar o seu mais recente romance. Igualmente programadas estão já as residências do romancista espanhol Javier Cercas e do cabo-verdiano Germano Almeida, vencedor do Prémio Camões 2018.
Saiba mais sobre as Residências Internacionais de Escrita Fundação Dom Luís I Aqui
Veja aqui a entrevista ao escritor Michael Cunningham no âmbito da sua estadia na residencia artistica em Cascais
Cascais entre os três melhores concelhos para viver, visitar e fazer negócios
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