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Coesão social “um termómetro do estado da sociedade”

Porque a Coesão Social é uma Responsabilidade partilhada, também os grupos parlamentares dos principais partidos políticos com assento na Assembleia da República foram convidados a participar na Semana da Coesão Social.

A proposta foi responder aos “Desafios atuais e futuros da Coesão Social” e corresponderam Maria da Luz Rosinha (PS), Filipe Anacoreta Correia (CDS-PP) e Joana Barata Lopes (PSD-PPD). “Nós temos mais a ganhar com este painel do que o contrário”, referiu Joana Barata Lopes, reconhecendo a mais-valia de debates que aproximam quem legisla de quem está no terreno.

Mas, como salientou, Maria da Luz Rosinha, ex-autarca, “até que ponto podem as novas descentralidades contribuir para a revisão das redes sociais? É natural que se reforcem competências para se poder intervir localmente em determinadas situações”, acrescentou.Podemos olhar para a coesão social como um termómetro do estado da sociedade a nível geral ou local. Nas diferentes esferas há que ter uma preocupação de inclusão”, destacou Anacoreta Correia acrescentando: “se não estivermos a trabalhar em soluções estruturadas o adormecimento social pode nos devolver uma onda maior de contestação”.

Chamando a atenção para a inversão da pirâmide etária verificada na Europa, enquanto noutras zonas do globo se assiste a um crescimento, o deputado do CDS-PP, foi perentório: “a globalização também é um desafio. Temos de estar à frente dos problemas”. Na opinião do deputado qualquer ação implica “afrontar o muro da desconfiança. O problema da descentralização é que se esta não for acompanhada da capacidade de gerir e de decidir não é eficaz”.Chamando a atenção para o facto de “todas as alterações serem altamente perturbadoras”, Joana Barata Lopes, defendeu um papel menos interventivo da Administração Central: “o Estado não tem de garantir o que as instituições da economia social garantem.

Tem é de garantir que essas instituições têm condições para o fazer”. Por outro lado, contrária às tentativas de normalização do sujeito, a deputada do PPD-PSD deixou claro que “a dignidade do reconhecimento da diversidade é fundamental. Nem todos têm de ser iguais por vontade de outrem. Há que dignificar a diferença”.O estatuto dos cuidadores informais. Incontornável pela sua atualidade, a questão do estatuto dos cuidadores informais foi lançada pelo público e reconhecida por Joana Barata Lopes como “uma questão que a todos nós [deputados] preocupa”.

Reconhecendo ser esta uma situação “difícil”, Anacoreta Correia defendeu que “a questão do cuidador informal não deve ser tratada na Administração Central, mas sim a nível local”. Para o deputado “é fundamental que haja respostas porque haver apoio para entregar um familiar; a uma instituição e não haver apoio para quem deixa de trabalhar para cuidar de um familiar é insustentável”.Acreditando que “vai haver um estatuto do cuidador informal em breve, até porque é obrigatório”, Maria da Luz Rosinha, defende que atribuir “maiores poderes para quem está mais próximo ajuda a aumentar a capacidade de resposta.

Às vezes as coisas não resultam porque os políticos não ouvem as pessoas e não medem os impactos para corrigir o que correu mal”. A deputada do PS levantou ainda ponta do véu quanto aos próximos tempos: “ o Ministério da Solidariedade e da Segurança Social está a estudar medidas”.

Para se ser um país mais coeso é necessário dar voz

A última manhã do Seminário Coesão Social Uma responsabilidade partilha foi marcada por quatro sessões paralelas que decorreram em simultâneo sempre com lotação esgotada. Os moderadores das sessões partilharam depois, com todos os participantes, as principais conclusões.

Moderadora da sessão “Inclusão, Deficiência e Saúde Mental”, Laurinda Alves ficou especialmente marcada pela declaração de um dos participantes (Ismeba) que partilhou com os presentes: “trabalhar foi uma revolução na mina vida”. “Somos nós que podemos fazer a revolução na vida dos outros e na nossa vida”, destacou Laurinda Alves. Pegando nos dados revelados pelo Diagnóstico Social de Cascais analisados no âmbito da sessão que moderou, Laurinda Alves acrescentou: “a acessibilidade tem de ser uma realidade sob pena de ditarmos a morte social. É preciso clarificar a mensagem. Há pessoas que ficam de fora porque não percebem o que lhes é dito. É uma forma de exclusão muito grave. Todos não somos demais”.

Ana Fernandes moderou a sessão “Cada vez vivemos mais e então?” e partilhou com a audiência as principais reflexões do grupo, particularmente ao nível das políticas sociais: “as pessoas estão a envelhecer e têm baixos recursos. Temos de ser cautelosos para unir gerações evitando estereótipos”. A coesão nesta vertente implica mobilidade pelo que o grupo se questionou sobre a quem compete intervir. Dada a temática do envelhecimento, o grupo levantou a questão dos cuidadores informais: “é necessário adequar pelo menos a legislação laboral”. Noutra perspetiva, a da solidão, foi igualmente abordada, com os participantes na sessão paralela a deixar claro que “é necessário clarificar qual o papel do cidadão e do Estado e, acima de tudo, modificar as atitudes segregacionistas”.

Encarregue de moderar o painel dedicado à “Diversidade Cultural”, André Carmo partilhou em auditório três desafios e duas pistas lançados na sessão. “Há que ter atenção a três situações: - o aspeto discursivo, léxico e semântico, tendo em atenção a escolha das palavras usadas para traduzir os problemas, porque não escolher abordar as vantagens da diversidade cultural? - O aspeto relacional, pois não se pode viver sem conviver. É importante aprender a viver em conjunto, indo além da tolerância e afirmando o respeito pelo outro; - o aspeto pós—colonial, enquanto não se fizer uma verdadeira reflexão sobre o nosso passado ele volta sempre para distorcer a nossa visão e a desigualdade persiste. As questões lançadas na sessão foram: “Qual o papel da Educação? E Como construir uma cidadania municipal?” No primeiro caso destacou-se que “Ninguém nasce a odiar o outro. Compete aos contextos educativos formais não limitar o direito das crianças, devemos chamar as escolas a combater o racismo, praticar, mais do que pregar a interculturalidade. “ No segundo caso a proposta foi para se “construir uma comunidade de pertença do cidadãos e de combater a divisão espacial em vez de fomentar ghettos”.

Em nome de David Rodrigues, moderador da sessão Infância e Juventude, Ana Ramalheira revelou que “com a sua dinâmica, David Rodrigues ajudou a criar um ambiente verdadeiramente democrático na sessão”. O debate fez-se em torno de uma grande questão: “como contribuir para a coesão social nas escolas?” As respostas giraram em torno da maior humanização, criação de vínculos, conhecendo e respeitando alunos e famílias, deixando as metas para segundo plano. De acordo com os participantes nesta sessão paralela, “coesão social é coerência, cooperação, conhecimento e compreensão”. Partindo da Educação enquanto principal alavanca dos diretos humanos, em especial do direto a pertencer e a participar, o grupo destacou a necessidade aproximar a sociedade das escolas, de criar programas para ajudar os jovens. Em resumo para ser um país mais coeso, é necessário dar voz, ouvir, envolver, adotar políticas transversais, mudar o sistema de ensino, investir desde o berço, cuidar da saúde mental, em suma, ter uma visão holística que, nas palavras de David Rodrigues se resumirá assim: “a responsabilização deve ser tomada às colheres desde pequenino como o óleo de fígado de bacalhau”.

Ouvido de passagem:

INCLUSÃO E DEFICIÊNCIA/DOENÇA MENTAL

“Cascais tem uma divisão de emprego inclusiva. Recebe toda a gente”, Lúcia Canha, Faculdade de Motricidade Humana

DIVERSIDADE CULTURAL

“Uma cidade intercultural não parte para o debate começando pelos problemas interculturais. Não nego que existam problemas, mas somos mais enquanto indivíduos e enquanto sociedade do que a soma dos nossos problemas”, Phill Wood.

“Cascais é de louvar por levar a cabo uma abordagem analítica como o Diagnóstico Social. É uma forma de identificar patologias e de investir o tempo a procurar solucioná-las”, Phill Wood

INFÂNCIA E JUVENTUDE

“A escola é um contexto universal que chega a todos. Por isso, é o local ideal para promover o diálogo sobre as questões da Saúde mental.” Paula Vilariça, pedopsiquiatra, CadIn

“Somos todos agentes de Saúde Mental. A Saúde mental é muito socialmente determinável”, Paula Vilariça, CadIn

“Falamos em inclusão nas escolas, mas depois há a perversão das metas, das notas…Enquanto não se encara isto como um mal da coesão é difícil as escolas fazerem o seu papel”, Adelino Calado, diretor Agrupamento de Escolas de Carcavelos.

“Qualquer dia vou ter de abrir uma consulta para os alunos do 11.º ano”, Paula Vilariça, pedopsiquiatra, CadIn

CADA VEZ VIVEMOS MAIS. E ENTÃO?

“Aumentar a participação favorece a inclusão, mas por outro lado assistimos a programas estruturados que embora favoreçam a participação, são segregacionistas e escorregam na infantilização”, Maria João Barros, ISCSP

“Já assistimos a programas “age friendly”, ou seja, mais transversais”, Maria João Barros, ISCSP

“A facilitação é a palavra-chave. Se for mais fácil ter comportamentos saudáveis, mais facilmente as pessoas os adquirem, Maria João Barros, ISCSP

Para as pessoas viverem mais tempo nas suas casas é preciso que estas sejam adaptadas às novas exigências ditadas pelo envelhecimento”, Maria João Barros, ISCSP.

Festival ID NO LIMITS | Novas confirmações | Estoril - 29 e 30 de Março

Depois da confirmação dos primeiros nomes, juntam-se agora ao cartaz do Festival ID, artistas como Little Dragon, Vessel w/ Live AV Pedro Maia, Jacques Greene, Kerox, PARKBEAT (Curadoria), Haai, Colónia Calúnia (Showcase). O Festival acontece no Centro de Congressos do Estoril, a 29 e 30 de Março.

Com quatro palcos, o festival ID concentra na sua génese a música eletrónica e urbana, procurando assim o mais relevante no campo das artes, sem limites, fronteiras ou rótulos estáticos. A banda Little Dragon vai trazer a pop e a boa vibe para o palco do festival ID, misturando os sons pop, com influências eletrónicas, tornando a sua música contagiante.

A dupla Vessel w/ Live AV Pedro Maia apresentará no palco do ID a junção dos sentidos visuais e auditivos, ao unir as criações visuais de Pedro Maia com a sonoridade eletrónica de Vessel. Jacques Greene, dj e produtor canadiano, irá trazer o ambiente clubbing da eletrónica para o Estoril.

A PARKBEAT apresenta uma combinação de nomes que não deixam nenhum fã de hip-hop indiferente, juntando num formato de curadoria os djs FABZ, Kwan + Kronic, Glue e Riot. O som que combina o eletrónico com o tropical vem pela mão de Haai, a inglesa que está a dominar as pistas de dança do Reino Unido.

Kerox irá apresentar um dj set baseado na sua visão dos ritmos e ondas eletrónicas, que definem o artista. Colónia Calúnia apresentam um showcase, guiado pelos membros Tilt, L-Ali e Pesca, trazendo as rimas dos seus mais recentes trabalhos ao público do ID.

Marcar o presente e apontar a linhas de futuro é o objetivo máximo do ID >NO LIMITS >Contemporary Sounds.

O Festival ID, realiza-se a 29 e 30 de Março, no Centro de Congressos do Estoril.

Mais Informações

Mais nomes a anunciar em breve!


 

OP Cascais | Onda de cidadania regressa ao Mercado da Vila

Numa noite de grande festa, com direito a abertura pela Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Carcavelos – S. Domingos de Rana, foram revelados, no Mercado da Vila, os 24 projetos vencedores do Orçamento Participativo de Cascais 2018. Este ano, a verba para o OP volta a ultrapassar os 5 milhões de euros.

Na oitava edição consecutiva do OP Cascais, a Câmara Municipal atribui aos cidadãos a decisão de executar 5,8 milhões de euros – a segunda verba mais alta de sempre - elevando para cerca de 28 milhões de euros o total de verbas codecidido pelos munícipes desde 2011.

Elevam-se agora para 139 os projetos de cidadãos para cidadãos e, dada a taxa de execução de 95%, a sua grande maioria está já ao serviço um pouco por todo o concelho. De acordo com as normas, o tempo previsto para a execução os projetos vencedores de cada ano é de dois a três anos, mas por exemplo, no caso do ano passado, metade dos projetos estão já concluídos ou em vias de conclusão.

Para o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, o “orçamento participativo já está de tal forma implementado que quando um dia eu deixe de ser presidente de câmara dificilmente haverá outro presidente que consiga acabar com o OP”. Carlos Carreiras acrescentou ainda que, em Cascais, “os cidadãos já tomaram posse do OP e isso é o melhor resultado que se pode ter ao fim de oito anos. É esta festa da cidadania e da democracia participativa e colaborativa que ajuda a democracia representativa a continuar a vingar. É muito melhor viver em democracia do que sem ela, por isso o orçamento participativo é um contributo muito forte”.

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Conheça aqui os projetos vencedores.

 

1500 kg de Legumes angariados pela Campanha Verdes Solidários

Vegetais vão ser entregues a 10 Instituições de Solidariedade Social que os vão distribuir por famílias carenciadas de Cascais.

Já é o terceiro ano da Campanha Verdes Solidários e este Natal, 530 horticultores, viticultores e fruticultores de Cascais demonstraram que, mais uma vez, estão disponíveis para ajudar quem mais precisa. Na manhã de sábado, 15 de dezembro, foram entregues 1500 quilogramas de produtos hortícolas no complexo Desportivo de Alcabideche e no 1 de Maio em Tires. E, como esta campanha é mais focada nos legumes, os horticultores forneceram legumes das suas hortas e das hortas comunitárias enquanto os fruticultores e viticultores adquiriram produtos biológicos na Horta do Pisão para também se poderem juntar a esta causa.

Para Joana Balsemão, vereadora na Câmara Municipal de Cascais, “este projeto simboliza uma aliança muito natalícia. Os Verde Solidários juntam ecologia, natureza, partilha e entreajuda. A melhor combinação possível”.

A Horta Comunitária do Pinhal dos Navegadores é uma das que contribuiu para a Campanha Verdes Solidários. Margarida Caldas, que veio fazer a entrega, adiantou que a horta do Pinhal dos Navegadores “tenta sempre contribuir ao máximo” acrescentando ainda que “em setembro foram nos entregues os pés das plantas, plantámos e deixámos crescer até ao Natal. Quando estes legumes já estão prontos colhemos e trazemos mas se não estiverem trazemos outros”.

Já o presidente da Junta de Freguesia de Alcabideche, José Filipe Ribeiro, explica que “estes legumes vão ser entregues à AJU, que os vem cá levantar e distribui pelas instituições de solidariedade social e famílias mais carenciadas”. O presidente da Junta aproveitou ainda para deixar uma mensagem: “Quero agradecer a todos os hortelãos que participaram e que nesta época natalícia deram um bocadinho da sua solidariedade. Se for um bocadinho a cada um no final é uma grande ajuda e é isso que se pretende, principalmente na freguesia de Alcabideche onde, infelizmente, ainda existem muitas famílias carenciadas”.

Esta é uma iniciativa dinamizada pela Cascais Ambiente para que todos os jantares de Natal sejam devidamente servidos. A empresa municipal promove, todos os anos por esta época, a campanha Verdes Solidários e desafia os horticultores das Terras de Cascais a cultivar um conjunto de legumes. A cada horticultor foram distribuídos 3 couves, 4 alhos franceses e 4 cebolinhas de rama, envolvendo um total de 527 pessoas solidárias.

Com esta iniciativa, o espírito de comunidade criado nas hortas de Cascais materializa-se numa ação de cooperação – ao cultivar para todos, as hortas aproximam pessoas diferentes através daquilo que é comum a todos – a alimentação.

FMC

 

Cerimónia de Encerramento da Cascais Capital Europeia da Juventude 2018

“A juventude é uma prioridade em Cascais, já o era e vai continuar a ser”, afirmou Catarina Marques Vieira, Comissária da Capital Europeia da Juventude 2018.

E foi em grande que o concelho se despediu do título na noite de sexta-feira, dia 14 de dezembro de 2018, perante milhares de jovens onde o testemunho foi passado à cidade de Novi Sad, na Sérvia, que em 2019 vai passar a ser a Capital Europeia da Juventude.

A festa de encerramento começou um pouco depois das 16h00 já com o átrio do Centro de Congressos do Estoril cheio para assistir ao final desta grande Capital Europeia da Juventude.

A apresentação do evento ficou a cargo de João Paulo Sousa, embaixador da Cascais Capital Europeia da Juventude, que confessou: “normalmente nas despedidas há aquele sentimento de um bocadinho de tristeza ou de nostalgia mas hoje não, hoje é alegria de missão cumprida e é isso que estamos a celebrar aqui nesta festa de encerramento”.

O Embaixador adiantou ainda que “é absolutamente extraordinário chegarmos ao fim deste ano e percebermos que foram mais de 400 eventos, mais de 25 nacionalidades e milhares e milhares de jovens que fizeram de Cascais a Capital Europeia da Juventude que nós há um ano desejávamos que fosse”.

Já a Comissária da Capital Europeia da Juventude, Catarina Marques Vieira, adiantou que, este ano, “Cascais correspondeu e excedeu as expectativas”. Catarina Marques Vieira afirmou ainda que “tínhamos a Europa toda com os olhos postos em nós, com imensa esperança e acho que soubemos devolver esse movimento de esperança que criámos para Portugal, para a Europa e para o Mundo inteiro”.

Nuno Piteira Lopes, vereador na Câmara Municipal Cascais, agradeceu "a todas e a todos os que fizeram com que fosse aqui em Cascais a melhor Capital Europeia da Juventude que já alguma vez foi realizada e isso deve-se ao trabalho destas pessoas que se empenharam e se esforçaram para que Cascais marcasse esta posição de força".

O presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, afirmou estar “mais do que feliz, estou muito orgulhoso da juventude de Cascais. Reagiram e agiram de uma forma absolutamente extraordinária em todo o ano de Capital Europeia da Juventude”. Para o presidente o título vai mas ficaram os “valores, princípios e participação dos jovens com uma capacidade de influenciar positivamente o futuro”.

No seu discurso, Carlos Carreiras fez ainda questão de agradecer ao governo porque "durante um ano foram muitos os membros do governo que passaram por Cascais”. E deixou ainda “uma palavra especial para o mais frequente de todos, o secretário de Estado da juventude, esteve tantas vezes entre nós que lhes perdi a conta. Saiba senhor secretário de Estado que tem um novo título: É um dos nossos. Um de Cascais. Com ou sem capital Europeia conte connosco para continuar a lutar pelas causas dos jovens, conte connosco para continuar a fazer avançar o nosso país. Só houve uma pessoa que conseguiu estar em Cascais mais do que V. Exa e a participar na Capital Europeia da Juventude. Perde apenas para um grande cascalense e um grande português que se chama Marcelo Rebelo de Sousa, o nosso Presidente da República. Ele que tantas e tantas vezes esteve connosco, ele que ao longo deste ano emprestou todo o seu prestígio institucional e peso político à causa dos jovens. Ele que tendo esta semana comemorado 70 vigorosos anos é provavelmente o mais enérgico e mais jovem de todos nós”.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, não conseguiu estar presente mas fez questão de deixar a sua mensagem em vídeo, onde reconheceu que a Capital Europeia da Juventude 2018: “foi um grande sucesso para portugal porque ao longo do ano o país conheceu uma série de acontecimentos centrados em Cascais e focados na juventude, trazendo até nós milhares de jovens e centenas de iniciativas com um dinamismo virado para o futuro que contribuiu, à sua maneira, para uma Europa mais unida, mais forte e mais prospectiva”.

Na cerimónia de encerramento foram ainda feitos os agradecimentos a todas as associações juvenis de Cascais e a todos os colaboradores e departamentos da Câmara Municipal de Cascais e das empresas do município. Foram também entregues diplomas às 17 escolas que participaram na Maior Aula de Química de sempre e que ajudaram a que o evento entrasse para o Guinness World Record. No palco também dançaram os jovens da Associação Palco da Tua Arte e cantaram e tocaram os membros da tuna mista, a Tunística, da Escola Superior de Hotelaria do Estoril.

Já quase no final, Carlos Carreiras entregou a chave da Capital Europeia da Juventude ao presidente da Câmara Municipal de Novi Sad, Milos Vucevic. Novi Sad é a cidade sucessora de Cascais. A partir do dia 1 de janeiro de 2019 é esta cidade da Sérvia a Capital Europeia da Juventude. A Cerimónia de Encerramento terminou com um pequeno concerto do HMB e, a seguir, há ainda a Mega Festa de Encerramento de Cascais Capital Europeia da Juventude e do Encontro Nacional de Juventude que também marcou os últimos dias desta iniciativa.

Roteiro de Natal em Cascais

O Natal está a chegar e o concelho já se vestiu a rigor para a quadra mais familiar do ano. De Carcavelos à Parede, São Domingos de Rana, Estoril e Cascais, há muitas decorações e iluminações para aquecer a alma de quem por lá passa. Porque se o Natal é a época do amor e da esperança é assim que Cascais vive esta quadra. Venha daí, com a sua família e embarque numa viagem mágica que não passa apenas pela Vila de Natal.

Passear pelo Natal

Logo à entrada da Vila somos recebidos por uma árvore que nos transporta de imediato para o Natal e, se for ao Mercado da Vila no dia 16 de dezembro, pode mesmo encontrar o Pai Natal e os seus amigos a partir das 15h00. Mas há muito mais para divertir as crianças nesta data tão especial, logo a partir das 11h há pinturas faciais e modelagem de balões e para terminar o dia em grande, às 16h00, há o espetáculo “Magia dos Desenhos Animados”.

De seguida nem precisa de pegar no carro para ir até ao Jardim Visconde da Luz tirar uma fotografia com a Minnie e o Mickey que lá estão e que fazem brilhar os olhos dos mais pequenos. Enquanto as crianças dão uma voltinha no carrossel, o resto da família pode aproveitar para fazer algumas compras no Mercado de Natal que tem muitas barraquinhas com produtos artesanais, roupas feitas à mão e brinquedos também. Aqui também pode encontrar lembranças que podem ser o presente ideal para aquele amigo especial ou familiar. Para aquecer o estômago nestas noites mais frias há a tradicional ginjinha de Óbidos e castanhas assadas, quentes e boas como apregoa a senhora que por lá as vende no típico carrinho de mão.

Do Jardim Visconde da Luz já é possível avistar ao longe as luzes da Roda Gigante que está na Baía e só tem de percorrer as ruas iluminadas e recheadas de flores de natal para lá chegar. Seja de dia ou de noite, a vista do topo da Roda Gigante é impressionante. De dia, vê-se todo o concelho e o azul do mar até onde a vista já não consegue chegar. De noite, a magia é outra. Não se consegue observar tão bem a paisagem mas, em contrapartida, vê-se todo o concelho iluminado a verde, vermelho e branco. Lá do topo é possível observar o telhado da Casa do Mago que está no Parque Marechal Carmona mas também se vê, de um prisma diferente, o jardim mágico que está plantado à porta do edifício Paços do Concelho. Neste jardim já muitas fotografias foram tiradas nos últimos dias à volta de “Cascais” onde muitas crianças brincam, muitos apaixonados se encontram e muitas famílias registam, em fotografia, o Natal de 2018.

E é só subir mais um bocadinho para chegar ao lugar que talvez seja o mais mágico de Cascais este Natal. Se percorrer o passeio que sobe a baía, passa a Fortaleza da Cidadela de Cascais e o Centro Cultural da vila e chega à entrada da Cascais Christmas Village.

À entrada do Parque Marechal Carmona estão dois soldados de chumbo grandes com uma trompete, como que a anunciar a chegada do Natal. Ali já se ouvem risos de crianças que esperam ansiosas e de olhos a brilhar para irem à procura do Pai Natal. Este é o princípio de uma autêntica “Viagem à Magia do Natal” tal e qual como se estivessemos a chegar à Lapónia.

Passando o túnel mágico em que até os olhos refletem o seu brilho entra-se, oficialmente, na Vila de Natal, e todo o imaginário desta quadra se estende a seus pés. Logo da entrada vê-se uma grande e original árvore de natal decorada com sinos e bolas, um pouco mais abaixo está a Casa do Pai e da Mãe Natal e lá ao fundo, mais escondido, está o Bosque Encantado onde as renas do Pai Natal pernoitam e o Comboio onde os mais pequenos aproveitam para dar uma volta. No topo do caracol está a Casa do Mago com todo o misticismo que lhe é inerente. Lá de cima vê-se toda a Vila de Natal como a aldeia nazarena onde é possível conhecer a forma como se vivia na época. E, se continuar esta viagem, também vai encontrar os três Reis Magos e os seus camelos que em breve hão-de ir visitar o Menino Jesus que vai nascer. Mas ainda há mais para ver e experimentar na Vila Natal. Há duendes e soldados de chumbo que por lá passeiam, há pinturas faciais que encantam as crianças e também carrosséis e um Globo de Neve, sem esquecer a pista de gelo e a rampa de lançamento onde quase que se pode recriar a partida do trenó do Pai Natal na noite em que vai distribuir os presentes. Há ainda uma zona de alimentação onde pode aconchegar a barriga depois de tantas brincadeiras e atividades. A Cascais Christmas Village fica no Parque Marechal Carmona até 1 de janeiro de 2019.

E para poder aproveitar todas estas atividades em Cascais, os parquímetros são gratuitos ao fim de semana e a partir das 17h00 nos dias úteis, à excepção de alguns locais em que devido à elevada afluência de veículos é necessário que os lugares de estacionamento tenham rotatividade.

Espetáculos de Encantar

O Natal é uma quadra familiar de paz, amor e harmonia, é também uma época em que se dedica especial atenção às crianças que vibram com a magia e as histórias de encantar. Em Cascais, há vários espetáculos e peças de teatro a que pode assistir.

No Teatro Gil Vicente está em cena o “Claus - O Irmão do Pai Natal”, um espetáculo dirigido às crianças que está aberto ao público no dia 22 de dezembro em duas sessões. Na Biblioteca de São Domingos de Rana vai ser encenada a peça “O Misterioso Desaparecimento do Sr. Natal” no dia 22 de dezembro. Já no Casino Estoril está a peça “White Christmas” que recorda as histórias e as canções de Natal. Dirigida a maiores de 12 anos o “White Christmas” vai estar em cena entre os dias 13 de dezembro e 6 de janeiro de 2019.

Não tão ligado ao Natal mas disposto a encantar as crianças há, pelo menos, mais dois teatros no concelho. No Casino Estoril continua em palco, até ao dia 23 de dezembro, o espetáculo “Madagáscar” e a Sociedade Musical de Cascais apresenta “O Musical Pocahontas” às 18h00 do dia 22 de dezembro.

Feiras e Festas de Natal

Por todo o concelho são muitas as feiras, festas e concertos de Natal preparados pelos cascalenses para a população.

 

Conheça aqui alguns dos eventos de associações e coletividades de Cascais:

 

I Feira Solidária MIMAR no Natal - 18 e 19 dezembro

 

Festa de Natal da CERCICA - Auditório do Centro de Medicina e Reabilitação de Alcoitão - 17h00 - 20 de dezembro

 

Teatro e Espetáculos

 

White Christmas - Casino Estoril - 10€ - 13 dezembro a 6 de janeiro

 

Claus - O irmão do Pai Natal - Teatro Gil Vicente - 22 de dezembro

 

O Misterioso Desaparecimento do Sr. Natal - Teatro na Biblioteca S. Domingos de Rana - 22 de dezembro

 

Concerto de Natal pela Banda Filarmónica - Sociedade Malveira da Serra - 21h30 - 22 de dezembro

 

Grande Concerto de Natal - Banda Sociedade Recreativa Musical de Carcavelos - 22 de dezembro

 

Concerto de Natal - Concertos OCCO - Auditório da Boa Nova - 6€ - 23 de dezembro

 

Outros Espetáculos para Crianças

 

Madagascar - Casino Estoril - até 23 dezembro

 

O Musical Pocahontas - Sociedade Musical de Cascais - 18h00 - 22 de dezembro

 

 

 

Escola Val do Rio Estoril anima Baía de Cascais com “Flashmob”

Em ambiente festivo a Baía de Cascais viveu hoje uma manhã diferente, com um “Flashmod” protagonizado pelas alunas da Escola Val do Rio Estoril.

Dentro do contexto das Cidades Educadoras e como forma de fechar o ano letivo, bem como viver o espírito de Natal, a Escola Profissional Val do Rio Estoril escolheu realizar na Baía de Cascais várias dinâmicas musicais de interação com a população. Esta iniciativa começou logo pela manhã frente ao Hotel Baía, com um Flashmob das alunas das turmas do 3º ano dos Cursos Sociais ministrados nesta Escola. 

As mesmas estudantes vão andar durante o dia de hoje pelas ruas do concelho de Cascais e contactar com quem passa, através de inquéritos sobre o Natal e entrega de pequenas mensagens. Para além disso, vão visitar várias instituições sociais do concelho com alguma animação e gestos de carinho para com as pessoas que ali vivem.
 
A Escola Val do Rio Estoril, onde funcionam os cursos das áreas sociais: Técnico de Apoio à Infância; Técnico de Auxiliar de Saúde e Técnico de Apoio Psicossocial, ficou em 1º lugar no ranking das escolas de ensino Técnico Profissional no concelho de Cascais. Das 500 escolas de Ensino Profissional existentes em todo o país, a Escola Val do Rio Estoril ficou em 13º lugar.

Exposição “Paula Rego: Anos 80” mostra obras inéditas em Cascais

A Exposição "Paula Rego: Anos 80" revela uma mudança radical da artista na “forma de fazer” arte.

Foi hoje inaugurada na Casa das Histórias Paula Rego, a exposição “Paula Rego: Anos 80. A exposição reflete uma década que coincide com mudanças pessoais, sociais e artísticas que provocaram em Paula Rego um sentimento de liberdade em relação às expectativas impostas quanto ao modo de "fazer arte" e que se traduziria numa reformulação do seu processo de trabalho.

“Anos 80" reúne 52 obras de grande formato, na sua maioria provenientes de coleções particulares, algumas delas inéditas. Segundo Salvato Teles de Menezes, presidente da Fundação Luís I a exposição "apresenta algumas obras que nunca foram exibidas em Portugal, por terem sido vendidas em Londres, na década de 1980”.

Conjuntamente com esta exposição foi também inaugurada a 3ª edição do Prémio Paula Rego, com uma seleção de 34 obras de alunos da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL).

“Trata-se do terceiro ano do prémio e o último dedicado exclusivamente aos alunos da FBAUL, uma vez que será alargado a outras instituições de ensino artístico do país”, referiu Sandra Tapadas, da FBAUL, responsável pela coordenação destas edições.

Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, na inauguração das exposições afirmou: “É bom continuar a ver a Casa das Histórias sempre repleta, com quem aprecia a obra de Paula Rego”. Para o autarca "é sempre uma alegria estar numa nova exposição na Casa das Histórias que é uma âncora do Bairro dos Museus, espaço que tem cada vez mais frequência e presença de apreciadores de arte”.

Para Nick Willing, filho de Paula Rego, as obras da exposição “Anos 80”, “refletem uma força, uma energia completamente nova na obra da mãe”. Quanto ao prémio Paula Rego, Nick referiu que “este é um bom ano, foi difícil escolher as 34 obras aqui presentes. A obra escolhida por Paula Rego será comprada por ela e colocada em sua casa”, acrescentou.

Ao longo de sete salas, na exposição Paula Rego Anos 80", o visitante poderá apreciar, entre outras, as séries "Menina e Cão" e "Dentro e fora do Mar", as fábulas de La Fontaine ou uma homenagem ao pintor e escultor francês Jean Dubuffet, cuja obra contribuiu para o fim do impasse criativo de Paula Rego. A propósito desta época, a pintora confidenciou: «Foi só quando a minha vida pessoal regressou ao meu trabalho que as coisas melhoraram. […] Voltei a pôr os pés na terra.»

A vida conjugal, a paixão, o ciúme, a infidelidade, a vingança, temas que surgem na série "Macaco Vermelho", de 1981, são explorados com crueza e humor, e "não se deixam condicionar pelos limites de uma moralidade convencional". A exposição "Paula Rego: Anos 80" está patente ao público de 13 a 26 de maio de 2019, na Casa das Histórias Paula Rego. Com curadoria de Catarina Alfaro, a organização pertence à Fundação D. Luís I e à Câmara Municipal de Cascais, no âmbito da programação do Bairro dos Museus.

Das obras a concurso será feita uma seleção - da exclusiva responsabilidade da pintora – da qual resultará a exposição “3ª edição do Prémio Paula Rego”. A mostra decorre na Casa das Histórias Paula Rego entre 13 de dezembro e 24 de fevereiro de 2019, dia em que será anunciado o vencedor e apresentado o catálogo. 

 

 

 

Encontro Nacional de Jovens Debate o Futuro

“Os jovens são o nosso futuro e o nosso presente também”, afirmou Catarina Marques Rodrigues, moderadora do Fórum do Futuro: Ensino Superior.

O segundo dia do Encontro Nacional de Jovens voltou a juntar mais de 500 participantes de todo o país, mas também de outras partes do mundo.

O primeiro Fórum do Futuro do dia foi dedicado ao tema do Ensino Superior e contou com a presença de David Justino e de Eduardo Marçal Grilo, antigos ministros da Educação, para apresentarem as suas ideias e pontos de vista sobre o tema. A moderar o debate esteve Catarina Marques Rodrigues, jornalista da RTP, que adiantou: “pensar como é que podemos estar no ensino superior, escolher o melhor curso e fazê-lo da melhor maneira é essencial para sermos melhores jovens e melhores adultos no futuro”.

A jornalista considerou ainda que este Encontro Nacional de Jovens é “super útil porque permite pensar na juventude e no futuro em vários prismas: política, informação, direitos humanos, igualdade ou economia. Nós seremos jovens tão mais ricos quanto mais pensarmos nas várias dimensões”.

A seguir, decorreu o Youth Summit que abordou os temas “defender os direitos humanos na era do multiculturalismo” e “novas formas de ativismo político”.

Um dos oradores deste painel foi Chris Arnold, diretor da World Merit, uma organização que procura valorizar e potencializar as qualidades dos jovens de todo o mundo e que os incentiva a criar oportunidades transformadoras. Para apresentar o seu trabalho, a World Merit trouxe até ao Encontro Nacional de Jovens 11 representantes que já implementaram projetos que tentam mudar vidas e cumprir os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.

Durante o Youth Summit alguns jovens participaram em sessões de trabalho com o objetivo de desenvolver novos direitos em resposta à questão do Conselho Nacional de Juventude: “Se a Declaração Universal dos Direitos Humanos fosse escrita hoje, como seria?”

Neste segundo dia ainda houve espaço para um Fórum do Futuro dedicado à Economia e, pelas 21h30, Fernando Alvim vai receber Marques Mendes para o “What’s Up?”.

O Encontro Nacional de Jovens continua amanhã e termina com a Festa de Encerramento de Cascais Capital Europeia de Juventude 2018.

 

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