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Cascais cria nova horta comunitária na Quinta dos Gafanhotos em Carcavelos, a inauguração decorreu no passado sábado, dia 15 de novembro








Lisbon & Estoril Film Festival traz a Cascais realizador de primeira linha de Hollywood
Quarta edição do Orçamento Participativo de Cascais é a mais participada de sempre | Apresentação de projetos dia 22 de novembro
Foral original de Cascais exposto ao público nos Paços do Concelho
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Aproveite este fim de semana para atividades desportivas em Cascais
Passeios Pedestres
Arborismo
Passeios de BTTDia 14 de novembro é Dia Mundial da Diabetes | 8º Fórum Nacional da Diabetes assinalou o dia em Cascais
Sobre a diabetes | É uma doença crónica em larga expansão em todo o mundo. Segundo os números da Federação Internacional da Diabetes (IDF), a Diabetes atinge mais de 382 milhões de pessoas em todo o mundo, correspondendo a 8,3% da população adulta mundial e continua a aumentar em todos os países. Em 46% destas pessoas a Diabetes não foi ainda diagnosticada, prosseguindo a sua evolução silenciosa.
Sobre o Dia Mundial da Diabetes | Instituída pela Federação Internacional de Diabetes (IDF) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) desde 1991, esta efeméride conta com o reconhecimento e apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), que em dezembro de 2006 assinou uma Resolução reconhecendo a diabetes como uma doença crónica e com elevado impacto a nível mundial.
Cinema e Moda no Lisbon & Estoril Film Festival 2014 | Centro de Congressos do Estoril
A discussão em torno da moda fez-se primeiro a partir da exibição do filme "Saint Laurent". Motivo de grande polémica no último Festival de Cannes, o filme foi produzido sem o apoio de Pierre Bergé, o empresário que detém os direitos sobre todo o acervo do costureiro francês, que criticou o projeto por ter sido lançado sem seu aval, bloqueando a consulta aos arquivos da Casa Saint Laurent. A trama de Bonello concentra-se numa década da vida de Saint Laurent, entre 1967 e 1976, considerada uma das fases mais tumultuadas de sua história.
No Centro de Congresso do Estoril, o debate sobre a influência da moda no cinema e artes performativas foi, ainda, antecedido do visionamento de duas outras películas com duas visões distintas sobre a moda com mais de meio século de diferença.
A clássica e intemporal “Designing Woman” (1957), de Vicent Minelli, com as interpretações de Gregory Peck e Lauren Bacall - a icónica atriz falecida em agosto deste ano - filme que ganhou em 1958 o óscar para melhor comédia romântica; e “Girl Boils Egg”, de Bella Freud, bisneta de Sigmund Freud, protagonizado por Gala Gordon, uma curta-metragem sobre a visão avant-garde.
Na conversa que se seguiu e que envolveu a presença de Emanuel Ungaro, designer de moda francês, Bella Freud, designer de moda e realizadora, Gala Gordon, atriz e modelo inglesa, Bay Garnett, designer e editora de moda, e os Storytailors, designers de moda portugueses, uma das principais conclusões foi que a moda influencia todo o ambiente à sua volta, pelo que há uma relação estreita entre a moda, o cinema e as demais artes do espetáculo.
Mais enfática, Bella Freud afirmou mesmo: “o guarda-roupa é fundamental para ajudar à criação de uma personagem, até para o próprio ator, ajudando-o a dar corpo à figura que representa, ou seja, a forma como a roupa que veste o deixa movimentar, comer, dançar, agir”.
Num auditório concorrido por um público interessado e conhecedor houve oportunidade de colocar questões às personalidades presentes sobre as diferenças que existem entre criar uma coleção de moda própria ou trabalhar para teatro, cinema, ou outro espetáculo que envolva trabalhar com outros criadores.
Outra das questões colocadas pelo público foi o papel da Moda na mudança de mentalidades, nomeadamente no que diz respeito às questões de identidade de género. A finalizar o encontro abordou-se, ainda, a linguagem formal da moda e as diferenças que têm vindo a ocorrer desde os anos 70 do século passado. Emanuel Ungaro concluiu a sua intervenção dizendo que o desenho de moda tem de vir do coração e “se formos fiéis ao nosso coração, o nosso coração ser-nos-á fiel”.
Foral original de Cascais de há 500 anos apresentado ao público
Testemunho histórico que permite descobrir muitas das alterações operadas na organização administrativa, política, económica e social de Cascais na época quinhentista, o Foral de 1514 foi outorgado por D. Manuel I há 500 anos, precisamente no dia 15 de novembro. Submetido a uma rigorosa intervenção de conservação, estudo e restauro, o Foral passa agora a estar exposto para apreciação do público no edifício principal do município, os Paços do Concelho.
Para celebrar a efeméride, Cascais promove dia 15 de novembro diversas iniciativas que visam destacar a importância desta verdadeira joia do património cultural nacional preservada no Arquivo Histórico Municipal. Além do documento original, a autarquia apresenta neste dia o estudo inédito “500 Anos do Foral Manuelino de Cascais: 1514-2014” que integra a versão fac-simile (integral) do foral e a respetiva transcrição paleográfica. O estudo estará disponível a partir desse dia em versão digital aqui no site.
Colaboraram na realização do estudo e na recuperação do foral, que contou com a valiosa colaboração do Departamento de Conservação e Restauro da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (DCR/FCT-UNL), do Centro de Física Atómica da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (CFA/FC-UL), do Instituto de Ciência e Engenharia de Materiais e Superfícies do Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa (ICEMS/IST-UTL), do Laboratório José de Figueiredo da Direção Geral do Património Cultural (LJF-DGPC) e da ARGO - Arte, Património e Cultura:
Agnès Le Gac
António Candeias
Emanuela Sara Fragoso
Inês Correia
Isabel Nogueira
Isabel Zarazúa
Joana Silva
João Miguel Henriques
João Paulo Fragoso
Lília Esteves
Luis Pereira
Maria José Oliveira
Maria Luisa Carvalho
Marta Manso
Sara Fragoso
Sofia Pessanha
Stéphane Longelin
Programa de dia 15 de novembro de 2014
15h00 | Conferência 500 anos do Foral Manuelino de Cascais, apresentação digital do estudo “500 Anos do Foral Manuelino de Cascais: 1514-2014” com a presença de Agnès Le Gac, Luis Pereira e João Miguel Henriques, em representação dos 17 autores que colaboraram no estudo
16h00 | Mostra do Foral de Cascais – Inauguração
16h30 | Representação histórica evocativa da outorga do Foral pelos alunos da Escola Profissional de Teatro de Cascais
O que é um foral?
Um foral é um diploma ou carta outorgado por um monarca ou senhor em que se concedem aos habitantes de uma localidade, mesmo que ainda não constituída, determinados privilégios, nomeadamente em matéria administrativa e tributária. Tendo como objetivo inicial a promoção do povoamento de regiões reconquistadas, serviria, depois, para definir os direitos e deveres dos seus habitantes, abarcando, muitas vezes, normas de direito penal e judiciário e contribuindo ativamente para a regulação das peculiaridades da vida económica dos municípios.
O que mudou em Cascais com o Foral?
A outorga a Cascais deste documento regulador da vida municipal por D. Manuel I inseriu-se nas reformas implementadas no seu reinado que, invocando o arcaísmo dos forais em vigor, contribuíram para a centralização do poder régio, ao nível jurídico, político e fiscal. O processo exigia uma aturada fase de exame e cotejo (comparação) da documentação disponível, a que se seguia um acerto entre as partes dos termos gerais que regulariam o novo diploma. Só depois se procedia, na chancelaria régia, à sua composição, cuja redação cumpria a um escrivão, auxiliado por calígrafos e iluminadores, que transformaram o foral em instrumento de divulgação de uma nova cultura e de uma nova maneira de viver.
Carta Arqueológica Subaquática de Cascais | Conferência revela novidades obtidas nas últimas campanhas de mergulho
Propostas do Orçamento Participativo de Cascais 2014 em exposição até dia 16 de novembro










