CONTACTOS
Fale connosco
800 203 186
Em rede

Está aqui

Câmara

Cascais cria nova horta comunitária na Quinta dos Gafanhotos em Carcavelos, a inauguração decorreu no passado sábado, dia 15 de novembro

Em Carcavelos há mais 600 metros quadrados disponíveis para o cultivo de legumes e plantas diversas por parte das famílias.
A inauguração aconteceu no passado sábado, dia 15 de novembro, a Horta Comunitária da Quinta dos Gafanhotos eleva para 9 o total destes espaços colocados à disposição da população pela Câmara Municipal de Cascais.
 
Com cerca de 600 metros quadrados, a nova horta comunitária fica junto à Rua de Santa Luzia, na Quinta dos Gafanhotos e divide-se em 12 talhões, prontos para serem explorados por outros tantos agregados familiares.
 
Além de proporcionar o terreno, pontos de água e ferramentas, a Câmara Municipal de Cascais promove a formação prévia dos novos horticultores que encaram a possibilidade de ter a sua horta como uma forma lúdica e pedagógica de ligação ao meio ambiente. 
 
Trabalhando nestes espaços sempre que a sua disponibilidade o permite, os horticultores vêm o seu esforço recompensado com produtos hortícolas e ervas aromáticas biológicos, já que na exploração das hortas comunitárias não é permitida a utilização de produtos químicos.
 
No total passam a existir em Cascais 173 parcelas em nove hortas comunitárias: Alto dos Gaios (Estoril), Outeiro de Polima, Bairro das Joaninhas – Zambujal e Adroana (S. D. Rana), Bairro São João da Rebelva, Quinta dos Lombos e Quinta dos Gafanhotos (Carcavelos), Alto da Parede (Parede), Pinhal dos Navegadores (Cascais).
Para além das Hortas Comunitárias, a Câmara Municipal de Cascais desenvolve ainda ao longo do ano o projeto Hortas em Casa, proporcionando a formação teórica e prática de munícipes que ficam habilitados a ter a sua horta caseiras mesmo sem disporem de um jardim ou quintal.
 
 
Mais informações em anexo
 
Coordenadas: 38.705297, -9.335131

Lisbon & Estoril Film Festival traz a Cascais realizador de primeira linha de Hollywood

“É ótimo estar rodeado de pessoas com as quais sinto que partilho interesses. As pessoas que vieram, aos filmes que escolhi, são jovens e curiosas. Muitas tinham blocos de notas e perguntas preparadas. Tem sido ótimo”, disse Wes Anderson, a propósito da vinda a Cascais e a Portugal no âmbito do Lisbon & Estoril Film Festival.
 
As escolhas de Wes Anderson no Centro de Congressos do Estoril | Lisbon & Estoril Film Festival 2014
 
A presença do realizador americano foi um dos destaques da edição deste ano do Lisbon & Estoril Film Festival. Nativo do estado do Texas, aos 45 anos já foi o autor de vários filmes essenciais das últimas duas décadas. Anderson foi convidado pela organização a apresentar filmes do seu agrado.
 
Mais de 300 pessoas estiveram presentes no Centro de Congressos do Estoril, para ver "Sadie McKee" (1934), de Clarence Brown, um dos filmes escolhidos pelo realizador.
 
O filme centra-se numa forte personagem feminina, interpretada por Joan Crawford, num período em que Hollywood dava os papéis de maior destaque a mulheres, e não a homens, como veio a acontecer nas décadas seguintes. “Vi este filme, pela primeira vez, nos últimos dois anos. Era uma fase do cinema que me faltava e cujos filmes tenho visto recentemente. As minhas escolhas foram feitas porque não são obras populares; nem consigo indicar pessoas com quem possa falar delas. Achei que esta era uma ótima oportunidade de partilhá-las”.
 
No final do filme, Wes Anderson respondeu a algumas perguntas do público, deliciado com cada intervenção - tanto pelas informações de bastidores que o realizador revelava, como pela forma aprumada como costuma apresentar-se (o que, para os fãs de Wes Anderson, não é um fator irrelevante).
 
O festival traz, finalmente, um dos grandes realizadores de Hollywood das novas gerações. “Há alguns anos que queria vir ao festival, especialmente pelo Paulo Branco. Sei que há dois anos fez uma retrospetiva do meu trabalho, mas não pude estar presente em pessoa. Tem sido excelente, poder estar aqui”, concluiu Wes Anderson. 
 

Quarta edição do Orçamento Participativo de Cascais é a mais participada de sempre | Apresentação de projetos dia 22 de novembro

OP Cascais 2014: contagem decrescente para a divulgação dos projetos vencedores | Está marcado para sábado, dia 22 de novembro, às 17h00, na Casa das Histórias Paula Rego a apresentação dos projetos vencedores do Orçamento Participativo de Cascais 2014.
Com 36.883  votos validados até dia 10 de Novembro, o processo de votação do OP Cascais 2014 encerra no dia 16 de novembro, sendo já o mais votado de sempre e fazendo do OP Cascais uma referência a nível nacional. 
 
O Orçamento Participativo de Cascais tem envolvido cada vez mais cidadãos quer na apresentação de projetos, quer no processo de votação. Recorde-se que nesta 4ª edição estão sujeitos a votação 31 projetos. Este ano a autarquia apresentou um novo método de votação, dando aos cidadãos a possibilidade de votarem contra a proposta apresentada, reforçando, assim, o seu poder de decisão.  
 
O número de projetos a executar só será conhecido após a contagem dos votos, que este ano incluirá os votos “NOP”. Ou seja, a contagem final resulta da fórmula: Votos a favor - votos contra + votos na sessão de participação pública.
 
Serão executados projetos até um montante global de um 1.500.000€, sendo que o teto orçamental para cada projeto é de 300.000€ e nenhuma área pode ultrapassar um terço do orçamento total disponível. 
 
Para votar basta enviar um sms gratuito para o número 4343 indicando OP seguido do código do projeto pretendido (exemplo OP00) ou, em caso de se discordar com a proposta, juntar um N (exemplo NOP00). Cada número de telemóvel válido corresponde a apenas um voto.
 
Os 31 projetos do OP Cascais 2014 estão em exposição até dia 16 de novembro no CascaiShopping.
 

Foral original de Cascais exposto ao público nos Paços do Concelho

No ano em que se comemoram 650 anos da elevação de Cascais a vila, a Câmara Municipal de Cascais prepara-se para apresentar publicamente o Foral Manuelino que lhe foi concedido em 1514. Depois de uma profunda recuperação, o documento original pode ser observado pelo público nos Paços do Concelho.

Aproveite este fim de semana para atividades desportivas em Cascais

As atividades desportivas no concelho, gratuitas ou de baixo custo, proporcionam-lhe momentos únicos e de descontração. Na praia, paredão ou nos parques municipais, o importante é ficar em forma.
Várias associações desportivas do concelho, em parceria com a Câmara Municipal de Cascais organizam diversas atividades, de baixo custo ou gratuitas, para os munícipes.
Os interessados pelas atividades deverão consultar o site da Câmara Municipal de Cascais, aqui, para conhecer as necessidades em termos de inscrições, vagas existentes, e condições de participação.
 
Entre os cuidados está o uso de roupas adequadas à modalidade, inclusive para as atividades aquáticas onde é necessário saber nadar. Relativamente à participação de menores de idade é necessário a presença ou autorização escrita do tutor legal do menor.
 
Sábado, dia 15 de Novembro
 
 Passeios Pedestres
Permite conhecer os mais belos trilhos do Parque Natural Sintra-Cascais. 
Organizados pela Cascais Ambiente
Local: Parque Natural Sintra-Cascais
Horário: 10h00
Custo: 5€ por pessoa 
Inscrição:  TLF: 214604230 
 
Domingo, dia 16 de Novembro
 
 Arborismo
Organizado pela Pedaços de Aventura, permite dar a conhecer os circuitos de arborismo existente no parque palmela.
Local: Parque Palmela
Horário: 10.30h às 16.30h (duração da realização do circuito é de 40m)
Custo: 4€ Circuito azul | 6€ circuito vermelho 
Inscrição: reservas@pedacosdeaventura.com | TLM: 91 242 61 18
 
 Passeios de BTT
Aventure-se com a sua BTT e venha conhecer os trilhos do Parque Natural Sintra-Cascais. Os percursos variam em cada passeio, bem como o nível de dificuldade técnica e física.
Organizado pela Muitaventura 
Destinatários: Maiores de 12 anos
Local: Parque Natural Sintra-Cascais
Horário: 10h00
Custo: 5€ por participante 
Inscrição: btt@muitaventura.com / TLF: 211931636 / TLM: 967021248
 
Nota: Informamos que todas as atividades estão sujeitas a alterações, se assim se justificar, em função do estado do tempo. Agradecemos a confirmação junto das entidades promotoras. 
 

Dia 14 de novembro é Dia Mundial da Diabetes | 8º Fórum Nacional da Diabetes assinalou o dia em Cascais

Assinala-se, dia 14 de novembro, o Dia Mundial do Diabetes, data que visa despertar consciências para o impacto desta doença que afeta mais de um milhão de portugueses. Este ano, o alerta fez-se já a partir de dia 2, data que que Cascais acolheu o 8º Fórum Nacional da Diabetes, evento realizado em parceria da Câmara Municipal de Cascais e que contou com a participação de mais de 2.500 pessoas.
“A diabetes tipo 2 está a aumentar e tem a ver com maus estilos de vida que as pessoas estão a adotar”, a declaração é de Luís Gardete Correia, presidente da Associação de Diabéticos de Portugal, para quem os municípios têm um papel fundamental no combate ao sedentarismo e na promoção de uma alimentação mais saudável.
 
À altura das expectativas, Cascais, que no passado dia 2 de novembro foi parceira na realização no Centro de Congressos do Estoril do 8.º Fórum Nacional da Diabetes, desenvolve ao longo do ano workshops de alimentação saudável especialmente junto do público escolar e famílias, bem como um programa de promoção de atividade física gratuita ou a baixo custo em parceria com diversos clubes e associações desportivas do concelho.
 
“Uma parte da Diabetes tem a ver com os hábitos de consumo e prática de atividade física e aí os municípios podem ajudar a população a criar novos hábitos e estilos de vida mais saudáveis”, salientou na ocasião, Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais. 
 
Uma intervenção preventiva que implica também o conhecimento do diagnóstico, o que, no caso da diabetes, implica um esforço adicional, uma vez que se trata de uma doença silenciosa, ou seja, estima-se que neste momento haja cerca de 400.000 pessoas com diabetes que desconhecem ter a doença.
 
Daí a importância de um esforço conjunto adicional nesta matéria. Carlos Carreiras aproveitou para revelar que “a este encontro vai seguir-se um conjunto de reuniões com as associações e intervenientes e especialistas à volta da diabetes para que possamos desenvolver a partir de Cascais um programa de saúde pública de base local que evitem que tantos cidadãos tenham diabetes e que tenhamos a possibilidade de criar outros hábitos de vida mais saudáveis”.  
 
Luís Gardete Correia, presidente da Associação de Diabéticos de Portugal, lembrou que a “Diabetes é uma doença em expansão no mundo e consequentemente em Portugal”, sobretudo pela mudança de hábitos alimentares de estilos de vida: “há 50, 100 anos as pessoas andavam a pé e tinham uma alimentação mais saudável. Hoje em dia a alimentação é prejudicial à saúde, muito rica em açúcares e as pessoas quase não fazem exercício. Um dos preços a pagar é o aparecimento da diabetes”.
Aberto à participação de pessoas com diabetes, familiares, cuidadores e profissionais de saúde, o Fórum encheu o Centro de Congressos do Estoril. Os cerca de 40 oradores convidados proporcionaram diferentes sessões temáticas ao longo de todo o dia 2 de novembro. Discutiu-se, entre outras matérias, o papel dos políticos na diabetes, os estilos de vida de jovens com diabetes, a importância da prevenção, do diagnóstico precoce, do combate às desigualdades no tratamento da diabetes e no peso dos custos das suas complicações para o Estado. 
 
Além de uma proposta conjunta da APDP, da SPD e do PND para se considerar o mês de novembro como o mês da Diabetes, o fórum serviu também para lançar um apelo de discussão do tema ao mais alto nível. 
 
Porque prevenir a diabetes tipo 2 passa pela adoção de estilos de vida saudável, no Fórum houve também oportunidade para praticar atividade física em aulas de ginástica e de Zumba e para aprender a comer bem num workshop de cozinha saudável. 
 
Este ano, o Fórum contou ainda com o contributo de Ricardo Araújo Pereira como Embaixador. 
 
O Fórum teve o patrocínio e a colaboração de importantes Sociedades Científicas na área da saúde, nomeadamente da Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP), da Sociedade Portuguesa de Diabetologia (SPD), da Sociedade Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo, da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna e da Associação Nacional de Unidades de Saúde Familiar; e o apoio do Programa Nacional para a Diabetes (PND) da Direcção Geral de Saúde.
 
 Sobre a diabetes | É uma doença crónica em larga expansão em todo o mundo. Segundo os números da Federação Internacional da Diabetes (IDF), a Diabetes atinge mais de 382 milhões de pessoas em todo o mundo, correspondendo a 8,3% da população adulta mundial e continua a aumentar em todos os países. Em 46% destas pessoas a Diabetes não foi ainda diagnosticada, prosseguindo a sua evolução silenciosa.
A Diabetes é uma doença crónica que tem graves implicações a nível cardiovascular e é a principal causa de insuficiência renal, de amputações não traumáticas e de cegueira. Esta doença é já a quarta principal causa de morte na maior parte dos países desenvolvidos, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). 
Em 2013 a Diabetes matou 5,1 milhões de pessoas. Estima-se que em 2035 o número de pessoas com Diabetes no mundo atinja os 592 milhões, o que representa um aumento de 55% da população atingida pela doença. 
Portugal posiciona-se entre os países Europeus que registam uma mais elevada taxa de prevalência da Diabetes.
 
 Sobre o Dia Mundial da Diabetes | Instituída pela Federação Internacional de Diabetes (IDF) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) desde 1991, esta efeméride conta com o reconhecimento e apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), que em dezembro de 2006 assinou uma Resolução reconhecendo a diabetes como uma doença crónica e com elevado impacto a nível mundial. 
 
 

 

Cinema e Moda no Lisbon & Estoril Film Festival 2014 | Centro de Congressos do Estoril

O filme “Saint Laurent”, de Bertrand Bonello, abriu o Lisbon & Estoril Film Festival, no Centro de Congressos do Estoril, com a presença do próprio realizador. Uma sessão especial incluída no programa do Festival com o tema Cinema e Moda, a que se juntou “Designing Woman”, de Vicent Minelli seguida de conversa com várias personalidades da moda nacional e internacional como Emanuel Ungaro, Bella Freud e os Storytailors.

A discussão em torno da moda fez-se primeiro a partir da exibição do filme "Saint Laurent". Motivo de grande polémica no último Festival de Cannes, o filme foi produzido sem o apoio de Pierre Bergé, o empresário que detém os direitos sobre todo o acervo do costureiro francês, que criticou o projeto por ter sido lançado sem seu aval, bloqueando a consulta aos arquivos da Casa Saint Laurent. A trama de Bonello concentra-se numa década da vida de Saint Laurent, entre 1967 e 1976, considerada uma das fases mais tumultuadas de sua história.

No Centro de Congresso do Estoril, o debate sobre a influência da moda no cinema e artes performativas foi, ainda, antecedido do visionamento de duas outras películas com duas visões distintas sobre a moda com mais de meio século de diferença.

A clássica e intemporal “Designing Woman” (1957), de Vicent Minelli, com as interpretações de Gregory Peck e Lauren Bacall - a icónica atriz falecida em agosto deste ano -  filme que ganhou em 1958 o óscar para melhor comédia romântica; e “Girl Boils Egg”, de Bella Freud, bisneta de Sigmund Freud, protagonizado por Gala Gordon, uma curta-metragem sobre a visão avant-garde.

Na conversa que se seguiu e que envolveu a presença de Emanuel Ungaro, designer de moda francês, Bella Freud, designer de moda e realizadora,  Gala Gordon, atriz e modelo inglesa, Bay Garnett, designer e editora de moda, e os Storytailors, designers de moda portugueses, uma das principais conclusões foi que a moda influencia todo o ambiente à sua volta, pelo que há uma relação estreita entre a moda, o cinema e as demais artes do espetáculo.

Mais enfática, Bella Freud afirmou mesmo: “o guarda-roupa é fundamental para ajudar à criação de uma personagem, até para o próprio ator, ajudando-o a dar corpo à figura que representa, ou seja, a forma como a roupa que veste o deixa movimentar, comer, dançar, agir”.

Num auditório concorrido por um público interessado e conhecedor houve oportunidade de colocar questões às personalidades presentes sobre as diferenças que existem entre criar uma coleção de moda própria ou trabalhar para teatro, cinema, ou outro espetáculo que envolva trabalhar com outros criadores.

Outra das questões colocadas pelo público foi o papel da Moda na mudança de mentalidades, nomeadamente no que diz respeito às questões de identidade de género. A finalizar o encontro abordou-se, ainda, a linguagem formal da moda e as diferenças que têm vindo a ocorrer desde os anos 70 do século passado. Emanuel Ungaro concluiu a sua intervenção dizendo que o desenho de moda tem de vir do coração e “se formos fiéis ao nosso coração, o nosso coração ser-nos-á fiel”.

 

Foral original de Cascais de há 500 anos apresentado ao público

No ano em que se comemoram 650 anos da elevação de Cascais a vila, a Câmara Municipal de Cascais prepara-se para apresentar publicamente o Foral Manuelino que lhe foi concedido em 1514. Depois de uma profunda recuperação, o documento original vai poder ser observado pelo público a partir de dia 15 de novembro, nos Paços do Concelho. Neste mesmo dia, será apresentado um estudo inédito sobre o Foral de Cascais e recriada o dia da entrega, na época quinhentista.

Testemunho histórico que permite descobrir muitas das alterações operadas na organização administrativa, política, económica e social de Cascais na época quinhentista, o Foral de 1514 foi outorgado por D. Manuel I há 500 anos, precisamente no dia 15 de novembro. Submetido a uma rigorosa intervenção de conservação, estudo e restauro, o Foral passa agora a estar exposto para apreciação do público no edifício principal do município, os Paços do Concelho.


Para celebrar a efeméride, Cascais promove dia 15 de novembro diversas iniciativas que visam destacar a importância desta verdadeira joia do património cultural nacional preservada no Arquivo Histórico Municipal. Além do documento original, a autarquia apresenta neste dia o estudo inédito “500 Anos do Foral Manuelino de Cascais: 1514-2014” que integra a versão fac-simile (integral) do foral e a respetiva transcrição paleográfica. O estudo estará disponível a partir desse dia em versão digital aqui no site.


Colaboraram na realização do estudo e na recuperação do foral, que contou com a valiosa colaboração do Departamento de Conservação e Restauro da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (DCR/FCT-UNL), do Centro de Física Atómica da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (CFA/FC-UL), do Instituto de Ciência e Engenharia de Materiais e Superfícies do Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa (ICEMS/IST-UTL), do Laboratório José de Figueiredo da Direção Geral do Património Cultural (LJF-DGPC) e da ARGO - Arte, Património e Cultura:


Agnès Le Gac
António Candeias 
Emanuela Sara Fragoso
Inês Correia 
Isabel Nogueira 
Isabel Zarazúa
Joana Silva 
João Miguel Henriques
João Paulo Fragoso
Lília Esteves 
Luis Pereira
Maria José Oliveira 
Maria Luisa Carvalho
Marta Manso
Sara Fragoso
Sofia Pessanha 
Stéphane Longelin


 Programa de dia 15 de novembro de 2014
15h00 | Conferência 500 anos do Foral Manuelino de Cascais, apresentação digital do estudo “500 Anos do Foral Manuelino de Cascais: 1514-2014” com a presença de Agnès Le Gac, Luis Pereira e João Miguel Henriques, em representação dos 17 autores que colaboraram no estudo
16h00 | Mostra do Foral de Cascais – Inauguração
16h30 | Representação histórica evocativa da outorga do Foral pelos alunos da Escola Profissional de Teatro de Cascais


 O que é um foral?
Um foral é um diploma ou carta outorgado por um monarca ou senhor em que se concedem aos habitantes de uma localidade, mesmo que ainda não constituída, determinados privilégios, nomeadamente em matéria administrativa e tributária. Tendo como objetivo inicial a promoção do povoamento de regiões reconquistadas, serviria, depois, para definir os direitos e deveres dos seus habitantes, abarcando, muitas vezes, normas de direito penal e judiciário e contribuindo ativamente para a regulação das peculiaridades da vida económica dos municípios. 


 O que mudou em Cascais com o Foral?
A outorga a Cascais deste documento regulador da vida municipal por D. Manuel I inseriu-se nas reformas implementadas no seu reinado que, invocando o arcaísmo dos forais em vigor, contribuíram para a centralização do poder régio, ao nível jurídico, político e fiscal. O processo exigia uma aturada fase de exame e cotejo (comparação) da documentação disponível, a que se seguia um acerto entre as partes dos termos gerais que regulariam o novo diploma. Só depois se procedia, na chancelaria régia, à sua composição, cuja redação cumpria a um escrivão, auxiliado por calígrafos e iluminadores, que transformaram o foral em instrumento de divulgação de uma nova cultura e de uma nova maneira de viver.

Carta Arqueológica Subaquática de Cascais | Conferência revela novidades obtidas nas últimas campanhas de mergulho

Dar a conhecer as novidades das últimas campanhas de mergulho realizadas no âmbito do Projeto de Carta Arqueológica Subaquática de Cascais é o objetivo da conferência que se realiza dia 7 de novembro, às 18h00, no Museu Rei D. Carlos. Desenvolvido pela Câmara Municipal de Cascais em colaboração com várias instituições, este projeto tem revelado verdadeiros achados arqueológicos que, embora sem valor comercial, são peças-chave para a compreensão do nosso passado.
A Câmara Municipal de Cascais, como autarquia local, assume competências fundamentais na gestão proteção e divulgação do Património Arqueológico Subaquático concelhio, com o objetivo de constituir um reportório de informação histórica, científica e uma ferramenta para definição de estratégias, políticas, prioridades e problemáticas.
 
Nesta conferência serão apresentados, através dos oradores Jorge Freire e António Fialho, os resultados obtidos em 2012 e 2013 do Projeto de Carta Arqueológica Subaquática do Concelho de Cascais, desenvolvido pela Divisão de Animação, Promoção e Patrimónios Culturais do Departamento de Desenvolvimento Estratégico da Câmara Municipal de Cascais e pelo Centro de História d’Aquém e d’Além Mar da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
 
Os trabalhos de 2012 deram continuidade ao programa de relocalização e geoposicionamento dos sítios arqueológicos subaquáticos do litoral de Cascais e permitiram, não só localizar novos sítios com potencial, os naufrágios da época contemporânea, Praia de Carcavelos e Estoril, mas também regressar ao complexo arqueológico de S. Julião da Barra.
 
Em 2013, a atividade arqueológica foi repartida pela prospeção e registo nas áreas conhecidas dos anos anteriores, Carcavelos, Estoril e Parede e, pela primeira vez, o Cabo Raso. Também se procedeu ao levantamento de artefactos em risco de extravio ou de perda. Realizaram-se, ainda, sondagens em São Julião da Barra, 15 anos depois da intervenção no âmbito da Expo 98.
Através da iniciativa do instituto Superior técnica procedeu-se à prospeção geofísica em Carcavelos.
 
Para estas intervenções, no litoral de Cascais, os trabalhos do projeto contaram com a colaboração técnica e logística da Direção Geral do Património Cultural, o Centro de Investigação Naval da Marinha e o apoio da Câmara Municipal de Oeiras.
 
António Fialho
Licenciado em História variante Arqueologia pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, arqueólogo subaquático da Câmara Municipal de Cascais; responsável pelo Projeto de Carta Arqueológica Subaquática de Cascais.
Jorge Freire
Investigador do Centro de História de d’Aquém e d´Além-Mar (Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova); responsável pelo Projeto de Carta Arqueológica Subaquática de Cascais
 
Mais informações sobre a iniciativa através de: museumar@cm-cascais.pt | 21 481 59 55

Propostas do Orçamento Participativo de Cascais 2014 em exposição até dia 16 de novembro

Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, visitou a exposição que está patente no piso 0 do CascaiShopping até ao próximo dia 16 de novembro - dia em que termina o período de votação das propostas para o Orçamento Participativo de Cascais 2014.
O objetivo é dar a conhecer melhor os 31 projetos propostos pelos munícipes de Cascais em áreas tão diversas como a criação de espaços culturais, desportivos e educativos, recuperação de património e espaços públicos ou apetrechamento de salas educativas.
 
Se ainda não votou aproveite esta oportunidade para saber mais sobre as propostas e enviar o seu voto por sms gratuito para o número 4343 indicando o código do projeto pretendido (exemplo OP00). Este ano tem também a possibilidade de mostrar o desacordo em relação às propostas apresentadas. Nesse caso, ao código do projeto deve juntar-se um N (exemplo NOP00).  Importante: Cada número de telemóvel válido corresponde a apenas um voto.
 

Páginas

Cascais Digital

my_146x65loja_146x65_0geo_146x65_0fix_146x65360_146x65_0my_146x65loja_146x65_0geo_146x65_0fix_146x65360_146x65_0