O leque "Viagens do Amor" é datado do primeiro quartel do século XIX (1816-1826), tendo sido adquirido pelo Museu Condes de Castro Guimarães em 1932. Este exemplar pertence a uma tipologia de leques rara, conhecendo-se apenas, em coleções públicas na Europa, um no Museu Nacional do Traje, outro no Museu Nacional de Artes Decorativas de Madrid e outro no Museu Alemão do Leque.

Devido à sua progressiva fragilidade, a peça foi recentemente objeto de um cuidadoso tratamento de conservação por parte do Laboratório José de Figueiredo (LJF), a entidade pública de referência nacional na área da Conservação e Restauro. O trabalho consistiu na limpeza das duas faces da folha e da armação, separação pontual das faces da folha na zona de rasgão para colocação de reforço em papel japonês com cola de amido, reintegração cromática com retoque de aguarela e têmpera nas lacunas e rasgões que foram preenchidos e aplicação de pequenos fragmentos de folha de ouro e têmpera dourada na reintegração das lacunas nas zonas douradas.

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As corporações de Bombeiros de Cascais receberam, na passada sexta-feira, 30 de dezembro, no Centro Logístico de Cascais, mais equipamentos de proteção individual (EPI’S), apoio esse que vem sendo dado pela Câmara Municipal de Cascais desde o início da pandemia e que as próprias corporações consideram uma ajuda imprescindível, por não terem capacidade de adquirir o equipamento extra necessário devido à situação pandémica. 

Com o objetivo de suprir essas necessidades ao nível da segurança pessoal, foram entregues, entre outros, 2000 máscaras FFP2, 4000 máscaras, 5000 luvas, 40 litros de álcool gel e 50 fatos de proteção.

“Hoje esperamos que seja a última entrega que constituem mais de 100 mil itens de equipamento de proteção, penso que é caso único no país, mas não quisemos deixar os nossos bombeiros desprotegidos, eles que foram e são uma força absolutamente fundamental no combate à Covid-19”, salientou Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, que esteve presente na entrega dos equipamentos.

“Esperamos estar a fazer a última entrega, mas se a pandemia ressurgir continuamos preparados para voltar a intervir”, afirmou Carlos Carreiras que deixou uma mensagem de esperança para 2023: “Em Cascais não deixamos ninguém para trás muito menos os nossos bombeiros que todos os dias são o apoio direito fundamental a todos os que cá vivem, estudam, trabalham, investem e nos visitam. Esta é também uma mensagem de esperança de que todos juntos não só somos mais fortes, como conseguimos ultrapassar as dificuldades, desde que nos mantenhamos unidos, solidários e com esta capacidade de ação”. 

Roupa doada por cascalenses,  800 aquecedores doados pela GALP e pela PRIO,  e 1 gerador, medicamentos e cadeiras de rodas, compunham a carga de três camiões que partiram hoje, dia 30 de dezembro, a caminho da fronteira entre a Polónia e a Ucrânia e que se destinam às populações das cidades de Irpin e Bucha, duas povoações fustigadas pela guerra e que estão geminadas com o município de Cascais. Todo este material chegará à fronteira ucraniana dentro de 6 dias, aproximadamente. 

“Queria agradecer ao povo de Portugal e ao nosso grande amigo Carlos Carreiras por toda a ajuda que nos têm prestado desde o início da invasão da Ucrânia”, disse Oleksander Markushin, autarca da cidade de Irpin, numa mensagem gravada e transmitida no local de partida dos camiões, no Centro Logístico de Cascais (C3). 

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CMC | HC | PR | RB

O renovado Edifício Cruzeiro, localizado no Monte Estoril, vai ser inaugurado no dia 28 de janeiro de 2023, a partir das 15h00, e estará aberto a todos os visitantes. O presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, e o presidente da Fundação D. Luís I, Salvato Telles de Menezes, estiveram esta manhã a acompanhar a chegada do novo mobiliário ao imóvel. De cadeiras a mesas, passando por cacifos, tudo está a ser preparado ao pormenor para a grande abertura deste marcante equipamento cultural cascalense.

“Para se ter uma ideia, são 400 cadeiras, 200 mesas, mais cacifos, mais material que também irá para a biblioteca, que vai ser instalado”, referiu Carlos Carreiras.

“Começamos a aproximar-nos, cada vez mais, de um momento que ficará na história do concelho de Cascais, com este excelente equipamento cultural, com muita atividade de jovens e de jovens há mais tempo. Aqui ficará residente, quer a Escola de Teatro de Cascais, quer o Conservatório de Música, quer também a Academia de Dança, mas estará aberto a muitas outras manifestações, nomeadamente no auditório que está aqui já pronto. (…) De facto, fica aqui concentrado todo um conjunto de iniciativas para as artes performativas, dando assim início à Vila das Artes, que neste caso será com artes como o teatro, a dança e a música”, conclui o presidente do município cascalense.

A nova vida artística daquele ficou conhecido como o primeiro centro comercial em Portugal (1951) está, assim, prestes a começar.

CMC | DG | MC | TD

O Teatro Municipal Mirita Casimiro prepara-se para receber a 7ª edição do Festival Teatro Entre Nós, a decorrer de 14 de janeiro a 5 de fevereiro de 2023. Este é um evento que irá mostrar o melhor do teatro, desenvolvido pelas coletividades do município de Cascais. Neste ano estarão presentes 11 grupos de teatro, provenientes das várias freguesias do concelho, num total de 11 espetáculos em 11 noites, sempre com entrada livre.

Uma oportunidade imperdível para ver esta arte e apoiar os grupos de teatro do nosso concelho.

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Já é uma tradição, e das mais bonitas, a vinda do Coral Infantil de Carcavelos aos Paços do Concelho para desejar um Feliz Natal e um Bom Ano Novo ao Executivo Municipal e aos funcionários. 

Esta manhã de quinta-feira, já em contagem decrescente para a Noite de Natal, as vozes das crianças e jovens do coro infantil, entoaram com alegria músicas alusivas à época, naquela que foi também uma singela homeangem à saudosa Professora Maria Odete Morgado, que criou o grupo coral infantil, na freguesia de Carcavelos, em meados da década de 80.

" Mais uma vez se cumpriu a tradição com o Coral Infantil de Carcavelos, mas acima de tudo tiveram aqui uma bonita homenagem à Professora Odete que, certamente, ficaria  muito feliz por vos ouvir cantar tão bem e tão afinados", salientou Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais que assistiu com muita satisfação à atuação do coro. 

A última música da atuação do coro infantil foi justamente a música que consideram o seu "Hino de Natal", composta pela própria Odete Morgado e que pôs toda a gente a cantar e a bater palmas. Uma excelente forma de entrar no espiríto de uma das épocas mais bonitas do ano. 

Ao longo destas 3 décadas, O Coral tem tido uma atividade intensa. De espetáculos por todo o país em colaborações com outros coros a atuações em lares de 3ª idade, associações de beneficência e escolas, participação em vários programas de televisão, dos diferentes canais, espetáculos com bandas e orquestras, nomeadamente, a Orquestra ORF do Porto em dois espetáculos, no Porto e em Lisboa.

O grupo coral tem o apoio da Câmara Municipal de Cascais e da União de Freguesias de Carcavelos e Parede e da Sociedade Recreativa e Musical de Carcavelos, sendo esta uma forma de retribuir a colaboração prestada por aquelas entidades.

CMC | PL | MC | BN

Já conhece “Álbum de Família”? Uma série infantil educativa que sensibiliza para a necessidade de as crianças crescerem num ambiente orgânico, feliz, positivo e inspirador.

Gravada nos parques do município de Cascais, os episódios seguem Julieta e Xavier, um casal que decide tornar-se família de acolhimento e receber Lourenço. Conta histórias de um ‘Livro Mágico’, que une o mundo real com bonecos animados para abordar temas essenciais às crianças e explicar as problemáticas mais comuns da infância.

Recheados de música, rúbricas de cozinha, expressão plástica, jogos e muita magia, os 10 episódios assentam em valores da sustentabilidade, família, sentido de vizinhança, comunidade, gestão de recursos, integração social e representatividade.

Esta produção, destinada a famílias com crianças dos 2 aos 10 anos, apresenta o tema do acolhimento familiar de forma mais leve e divertida.

“De mãos dadas por um mundo mais saudável e feliz! Para a proteção do outro e do nosso planeta” dá o mote para aquela que é a maior aposta televisiva dos últimos anos para o público infantil em Portugal.

A série vai ser emitida no Canal Panda e conta com o apoio do Ministério da Cultura, Ministério da Educação e da Câmara Municipal de Cascais.

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Os terrenos adquiridos pela autarquia em Sassoeiros e no Arneiro, ao todo 115 mil metros quadrados, destinam-se à política pública de habitação, espaços verdes e oferta universitária, disse o presidente da autarquia, Carlos Carreiras, na assinatura da escritura de compra que decorreu no Salão Nobre da Câmara Municipal de Cascais.

“Adquirimos este terreno em Sassoeiros Arneiro - cerca de 115 mil metros quadrados de terreno, com uma capacidade em plano de pormenor, já aprovado, de 220 mil metros quadrados de construção” - definindo como propósito prioritário, explicaria Carlos Carreiras, servir de permuta com outros planos de pormenor, em zonas de maior densidade de construção, para permitir introdução de espaços verdes.

“Há um conjunto de planos de pormenor - situações já herdadas de gestões anteriores - que constituem direitos de construção para os proprietários. Agora, que somos nós também um dos proprietários desse plano de pormenor, vamos tentar reduzir as áreas de construção permutando terrenos destes, que agora compramos, por troca com terrenos que estão nos outros planos de pormenor, para que possam ser implantados aí espaços verdes, reforçando o grande pulmão verde que já lá existe”, explicou Carlos Carreiras.

Outro dos propósitos será, adiantou o autarca, permitir “ter ali mais oferta universitária”, porque há a previsão de, naquele espaço, vir a ser implantada “uma nova faculdade”. O restante terreno servirá “para a habitação pública”, acrescentou.

Antes da aquisição destes terrenos em Sassoeiros e Arneiro, o Município já tinha adquirido “o Mosteiro de Santa Maria do Mar”, destinado a reforçar o parque verde urbano, que já lá existe, criando toda a extensão de vinha de Carcavelos, e adaptando o Mosteiro a “residência de estudantes, a preços mais acessíveis”.

O presidente da autarquia lembrou ainda que, os terrenos recentemente adquiridos - “430 mil m2 no Vale de Caparide” - só numa pequena parte é permitida a construção – e destina-se a equipamento para desportos olímpicos, equipamento esse que beneficia do facto de “ali também se encontrar instalada a sede dos atletas olímpicos portugueses”.

“Vamos moldar toda aquela região, Carcavelos, Parede e S. Domingos de Rana, para que tenha um desenvolvimento sustentável, cumprindo com todas as nossas preocupações, nomeadamente a da sustentabilidade e que dê uma nova vida a essa outra zona do concelho de Cascais. Em Cascais, Estoril e Alcabideche tem-se verificado, nos últimos anos, um forte desenvolvimento e pretendemos agora estendê-lo a Parede, Carcavelos e S. Domingos de Rana.”CMC/HC/AG/BN/MC

Quatro centenas de famílias do concelho, 100 de cada freguesia, receberam, na tarde de quarta-feira nos Centros de Atendimento Integrado Vida Cascais, o “Cartão Mais Solidário”. Esta entrega única, no valor de 75€ ou 100€ (consoante o agregado familiar), é exclusiva para a aquisição de bens alimentares e assegura, assim, esta necessidade básica das famílias mais vulneráveis, identificadas por cada Junta de Freguesia, nesta época festiva.

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Como já é tradição no município, o Hanukkah voltou a ser celebrado na Baía de Cascais. É o 10.º Festival das Luzes comemorado pela Comunidade Judaica no concelho e, para salientar este número redondo, o convite foi aberto a toda a população. Na noite desta terça-feira, 20 de dezembro, foi acesa a quarta vela da Menorah, dado que este ano a festividade se celebra de 18 a 25 de dezembro do calendário gregoriano.

O Hanukkah tem por lema a esperança, dedicação e partilha, e significa celebrar a vitória da luz sobre a escuridão, fazendo uma metáfora sobre o bem que vence o mal. Uma data muito importante para a comunidade judaica que tem como lema partilhar a luz com o próximo, dentro do espírito de comunhão e entreajuda de todos por todos. Por isso, nesta noite em que celebram a festividade em comunidade, há partilha de comida judaica e outros jogos para animar as crianças. No final, são atiradas moedas de chocolate sobre os presentes, incentivando que quem apanhe muitas as possa partilhar com quem tem menos.

A cerimónia contou ainda com a presença do executivo da autarquia, do embaixador de Israel, Dor Saphira, e da embaixadora dos EUA, Randi Charno Levine.

O Milagre do óleo

A história do Hanukkah remonta ao século II a.C, quando o rei selêucida da Síria, Antíoco IV Epifânio, subiu ao poder e, ao contrário do seu antecessor, bem mais benevolente, proibiu o judaísmo e obrigou os judeus a adorar os deuses gregos. Como nem todos os judeus obedeceram, os soldados sírios entraram em Jerusalém e, além de massacrarem milhares de pessoas, erigiram no Segundo Templo um altar para Zeus, aí sacrificando animais impuros, como porcos.

Em 168 a.C. os judeus rebelaram-se, liderados pelo rabi Matatias e os seus cinco filhos. Quando este morreu, dois anos depois, a revolta passou a ser chefiada pelo filho Judas – que ficou conhecido como Judas Macabeu, ou “o Martelo”, celebrado no século XVIII numa oratória de George Frideric Handel –, que conseguiu expulsar os sírios de Jerusalém, restituir o Segundo Templo e acender a sua menorah (candelabro), cujas velas deviam ser acendidas todas as noites.

A festividade comemora esta vitória e a restituição do Templo, mas não só. Há um milagre envolvido, relatado no Talmud, um dos textos mais importantes do judaísmo, que pode explicar a tradição das velas. Ao que se conta, apenas havia óleo para manter as velas acesas por uma noite, mas, misteriosamente, estas terão ardido ao longo de oito dias.

10 Anos de Hanukkah em Cascais

CMC/FMC/AG/PR