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"Memórias que marcam" em II edição





Foi esta quarta-feira, 2 de março, no Centro Cultural de Cascais, lançada a 2ª edição do livro "Memórias que Marcam". A obra resultou das sessões individualizadas da oficina de escrita criativa com seniores. É por isso um conjunto de relatos vivos e experiências de vida de munícipes utentes dos centros de convívio do concelho.
A iniciativa está inserida no Projeto “Palco da Vida”, com mentoria de Ana Paula Reis, promovido pela Autarquia, no âmbito da Plataforma de Qualificação dos Centros de Convívio e Espaços-Academias-Universidades Seniores.
"Em Cascais prevenimos o isolamento e combatemos a solidão, incentivando a participação dos munícipes nas várias respostas sociais e iniciativas de lazer disponibilizadas pela Autarquia", referiu Frederico Pinho de Almeida, vereador da Câmara Municipal de Cascais, no lançamento desta 2ª edição.
Em 2021 o projeto "Palco da Vida" foi premiado com Selo de Boas Práticas de Intervenção Social 2021 pela Plataforma Supraconcelhia da Grande Lisboa e do Oeste e está inserido na Operação Cascais Senior+, desenvolvido com apoio de fundos comunitários, no enquadramento do Programa Operacional Lisboa 2020 – Operação Cascais Senior+, a qual constitui uma experiência de governança local, na área da longevidade.
ID No Limits 2022: 8 mil passaram pelo festival
Cerca de 8 mil pessoas passaram pelo recinto do Centro Congressos Estoril, em Cascais, durante as três noites do ID No Limits. Um festival de sons contemporâneos onde público e artistas puderam voltar a reencontrar-se. Resultado: uma energia contagiante memorável no regresso após a paragem forçada pela pandemia.
O Festival animou o Centro de Congressos do Estoril com cinco palcos, com 40 artistas nacionais e internacionais e uma discoteca silenciosa: a Cascais Silent Disco, por onde passaram mais de 1500 pessoas nas três noites. Esta experiência única, em que cada um podia escolher o DJ favorito, entre dois a cada noite, e qual o volume pretendido nos auscultadores fornecidos e devidamente higienizados após cada utilização pela equipa de voluntários da Cascais Jovem. Sem ruído na sala, esta experiência foi, mais uma vez, muito bem recebida pelo público que pôde ainda participar em passatempos exclusivos.
“Estamos muito satisfeitos com tudo o que se passou nestas três noites de festival. Finalmente foi possível voltar a estarmos juntos e celebramos de uma forma única. O caminho só pode ser este: voltar a estarmos livres.”, referiu Karla Campos, da Live Experiences, responsável pela organização em parceria com a Câmara Municipal de Cascais.
O festival ID NO LIMITS regressa em 2023, com um novo cartaz e novidades brevemente.
Cascais cria rede de bebedouros inclusivos










Nasce agora em Cascais mais um projeto com um propósito social: uma rede de bebedouros inclusivos, que pretende aliar um estilo de vida mais saudável, à sustentabilidade e onde todos têm acesso a água potável gratuita e de qualidade.
Nesta quarta-feira, foram inaugurados os primeiros quatro bebedouros desta rede – um em cada uma das freguesias do concelho –, que se destinada a todos aqueles que queiram encher as suas garrafas, crianças, pessoas com mobilidade reduzida e animais.
Esta iniciativa, que surge da parceria entre a Câmara Municipal e as Águas de Cascais, encoraja os munícipes para uma vida mais saudável e ambientalmente responsável, uma vez que com a função “refill” se incentiva ao consumo de água da torneira e ao abandono das garrafas de plástico de uso único.
Ao longo deste ano de 2022, prevê-se que sejam implementados 32 destes bebedouros no território concelhio, bem como a utilização de bebedouros portáteis em eventos organizados pela Câmara Municipal.
Veja onde está o bebedouro mais perto de si e proponha até um novo local para instalá-lo AQUI
Saiba mais sobre a iniciativa AQUI
SJ/AG/CMC
Todos por todos: Pela Ucrânia mais do que nunca
Contra toda a racionalidade, contra todas as esperanças e ambições dos cidadãos da Europa, a Guerra voltou ao Velho Continente.
A invasão da Ucrânia ordenada por Vladimir Putin é uma das maiores ameaças ao nosso modo de vida livre, tolerante e solidário. Um modo de vida verdadeiramente europeu do qual nos orgulhamos, que defendemos com unhas e dentes e que, na verdade, em Cascais faz parte da nossa identidade, daquilo que somos.
Corria ainda a primeira metade do século XX quando fomos porto de abrigo e casa para todos os que fugiam de uma Europa varrida pelo delírio assassino de nazis e outras forças totalitárias.
Judeus, católicos, muçulmanos, gente de todas as línguas e proveniências, constituíram nesse tempo aquele que perduraria até aos nossos dias como um dos mais multiculturais e vibrantes territórios no nosso país. Cascais não mais viria a perder essa dimensão de farol para quem procura uma vida melhor, de quem procura viver de acordo com os princípios da civilização e da humanidade.
Recuperamos a firmeza destes nossos valores intemporais na terceira década do século XXI.
Do outro lado da Europa, na gelada fronteira leste, um povo amigo resiste heroicamente ao totalitarismo de uma liderança tolhida pela ambição de recuperar impérios de outros tempos.
O povo da Ucrânia tem uma ambição: ser livre de viver como nós vivemos. E o que os últimos dias nos mostram, em todos os canais de televisão, é que há quem esteja disposto a morrer em nome da liberdade contra a opressão, em nome da democracia contra a tirania, em nome da bondade contra a loucura.
Na Europa, nenhum governo nacional ou local, nenhuma empresa, associação ou cidadão, pode ficar indiferente.
O nosso modo de vida está ameaçado e o mínimo que podemos fazer é estar ao lado dos que lutam por aquilo que nós amamos.
O povo de Cascais estará à altura das suas responsabilidades e dos valores que carregamos orgulhosos de geração em geração. Em Cascais não há estrangeiros, só vizinhos. E isso vale para todas as comunidades de todas nas nações.
Contando com todos, a Câmara Municipal de Cascais pretende federar vontades e emprestar organização e escala aos muitos movimentos individuais por todo o concelho. Para que todos os esforços individuais dos cascalenses tenham o maior impacto possível na linha da frente.
A campanha organizada por Cascais, SOS UCRÂNIA, arranca oficialmente esta quarta-feira dia 2 de março correrá em três eixos:
1. Abastecimento de bens ao povo Ucraniano
2. Missão resgate de refugiados na fronteira da Ucrânia e transporte para Cascais
3. Acolhimento em Cascais.
Saiba aqui todos os pormenores, que bens doar e onde entregar
A contribuição de cada um dos 216 mil cascalenses em cada um destes pilares é essencial para que a liberdade, a solidariedade e a bondade prevaleçam e para que a Paz regresse à Europa.
Este é o nosso esforço de Guerra em nome da Paz.
Cascais dirá presente, uma vez mais.
Desta vez seremos Todos pela Europa. Todos pela Liberdade. Todos por Todos e pela UCRÂNIA MAIS DO QUE NUNCA.
Stanley Kubrik em Cascais





130 fotografias, muitas delas nunca publicadas, de um dos maiores realizadores da história do cinema, são agora mostradas na exposição "Through a Different Lens – Stanley Kubrick Photographs".
Patente no Centro Cultural de Cascais, entre 26 de fevereiro e 22 de maio de 2022, Cascais foi escolhida pelo Museu de Nova Iorque para dar a conhecer esta mostra do trabalho do famoso cineasta, o que para Salvato Teles de Menezes, Presidente da Fundação D. Luís I, “confirmou o que já suspeitávamos. De facto, o trabalho da cultura em Cascais é conhecido internacionalmente”.
“Esta é uma exposição do trabalho de Stanley Kubrik que começa quando ele tinha 17 anos e ainda estava no secundário, no Bronx, e o que é fantástico é que cobre 5 anos do seu trabalho na revista Look” afirma Whitney Dohnausser, diretora do Museu de Nova Iorque e que assistiu à inauguração.
“O que é fascinante, mesmo sendo muito novo, é que podemos ver como desenvolveu o seu olhar artístico. Nestas fotografias podemos ver o que pensa sobre a composição, sobre a luz e sobre a sua narrativa. E é extraordinário que sendo tão novo tinha uma identidade artística tão vincada e tão clara que surge através destas fotografias”, conclui.
Para os visitantes a exposição revela a visão de um génio criativo em ascensão. Ao ver as fotografias, temos um vislumbre de em quem o jovem fotógrafo eventualmente se tornaria. Kubrick deixou a revista em 1950, aos 22 anos, quando começou a fazer curtas-metragens. Em 1953 realizou a sua primeira longa-metragem, "Medo e Desejo". Com "Spartacus", de 1960, tornou-se uma estrela e um cineasta aclamado pelo público e pela crítica. A este seguiram-se clássicos como "Lolita", de 1962, e "Dr. Estranhoamor", de 1964. O seu último filme, "De Olhos Bem Fechados", de 1999, foi terminado no ano em que faleceu, aos 70 anos.
MS/LB/BN
Caminhada pelas Doenças Raras





Margarida e Alice, mãe e filha, fazem parte dos 300 milhões de pessoas que em todo o mundo sofrem com algum tipo de doença rara. Para consciencializar a sociedade sobre as doenças raras e incentivar investigadores e governantes a entender as necessidades daqueles que vivem com estas patologias, Cascais acolheu a 3ª Caminhada pela Doenças Raras, numa edição que contou com mais de 200 participantes.
Esta caminhada solidária foi um evento oficial do Rare Disease Day (Dia da Doença Rara), que se assinala no próximo dia 28 de fevereiro, aberta à participação de todos, que subiu a Baia de Cascais, num desafio de caminhar cerca de 2km numa partilhar de momentos, sorrisos e histórias.
Atualmente as doenças raras afetam cerca de 5 por cento da população mundial e mais de 300 milhões de pessoas, dos quais 70 por cento são crianças, vivem com uma ou mais das 6000 doenças raras identificadas em todo o mundo e para as quais ainda não existe cura.
Toda a informação está disponível em www.walkforrare.org e nas redes sociais Facebook - www.facebook.com/walkforrare/- e Instagram - www.instagram.com/walkforrare/.
Nota: A ONU – Organização das Nações Unidas, elegeu o último dia do mês de fevereiro (28 ou 29) de cada ano para assinalar o Dia Mundial das Doenças Raras, uma iniciativa que procura dar visibilidade e despertar para o impacto que as doenças raras têm nas vidas de todos, dos doentes aos cuidadores e comunidade científica. Organizada pela associação sem fins lucrativos Addapters Org e com o apoio da Câmara Municipal de Cascais, a Walk For Rare conta este ano com a 3ª edição, em que todos podem participar na caminhada, presencial ou virtualmente.
MS/BN
Rallye das Camélias 2022




Para os mais de 75 participantes e amantes do automobilismo, os Jardins do Casino Estoril, vestiram-se a rigor para dar início a mais uma edição do emblemático Rallye da Camélias. Uma prova histórica que arranca de Cascais, passando por Sintra e Mafra, onde a segurança, velocidade e adrenalina “correm” de mãos dadas.
E são muitos os que aguardam pela partida. Maria Pereira, copilota estreante, sente um nervoso da corrida, mas também a expetativa de um dia bem passado. “Sempre gostei bastante de rallyes, fui convidada pelo meu namorado e é um desafio. Inicialmente estava com algum receio, mas é uma adrenalina muito boa”, afirma.
Completando 42 anos, a mítica prova rumou à vila de Sintra, com passagem obrigatória à subida da Rampa da Pena, Aldeia do Pé da Serra, Peninha, Lagoa Azul e Penha Longa. Já a caminho de Mafra, a zona de Gradil e Livramento completam o clássico itinerário, com passagens, na volta, pelos Capuchos e com a chegada no ponto de partida – os Jardins do Casino do Estoril - pelas 20h.
Um dia em cheio para os “atletas” de quatro rodas.
MS/BN
ID No Limits 2022 | O regresso ao rubro

















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Carta Arqueológica Subaquática de Cascais 2022







Esta quinta-feira, 24 de fevereiro, foram apresentados, no Museu do Mar Rei D. Carlos, os trabalhos realizados em 2020/2021, no âmbito da Carta Arqueológica de Cascais, trabalhos esses realizados pela Câmara Municipal de Cascais em parceria com a Universidade Nova de Lisboa, a Marinha Portuguesa e a Direção Geral do Património Cultural. Cascais continua, assim, a desenvolver uma política de defesa e divulgação do Património Histórico e Cultural. Neste sentido, o estudo e a inventariação do Património Arqueológico Subaquático constituem tarefas fundamentais para a criação de um repositório de informação científica, de grande relevância para a gestão desta herança coletiva.
O achado de um novo naufrágio ao largo da Parede foi um dos momentos mais relevantes das descobertas feitas nesses dois anos, cujos trabalhos, devido à situação de pandemia, tiveram alguns constrangimentos.
"A concentração de canhões alinhados e pelouros de ferro parece revelar um navio de finais do século XVIII ou do início do século XIX, que provavelmente transportaria material de guerra. A investigação sobre a sua história continua agora também em terra", revelou António Fialho, arqueólogo subaquático que integra a equipa pluridisciplinar da Carta Arqueológica Subaquática de Cascais.
O projeto da Carta Arqueológica Subaquática de Cascais (ProCASC) teve início em 2005, na sequência da assinatura de um protocolo entre a Câmara Municipal de Cascais e o antigo Instituto Português de Arqueologia – Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática, atual Divisão de Arqueologia Náutica e Subaquática do Instituto de Gestão do Património Arquitetónico e Arqueológico.
Realçando a importância deste património histórico, "um autêntico museu vivo debaixo do mar", Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, afirmou na conferência que " a identidade e a glocalização são duas palavras chave para tornar Cascais ainda mais competitivo e atrativo no contexto nacional e internacional", acrescentando que este património é testemunho do que fomos e moldou a comunidade que somos, "aquilo que nos torna únicos e nos diferencia".
Pioneiro em Portugal, este projeto desenvolve-se por fases e com uma perspetiva temporal de longo prazo. Essencialmente o ProCASC é um banco de dados, uma ferramenta de gestão do património subaquático, na qual são georreferenciados todos os sítios arqueológicos identificados e os materiais neles recolhidos, fruto de achados fortuitos, de missões de prospeção ou de acompanhamento arqueológico de obras de construção civil. A agregação dessa informação e o seu cruzamento com fontes orais e documentais permitirá, por exemplo, sistematizar e estabelecer medidas de proteção e valorização dos sítios arqueológicos identificados, bem como contribuir para o estudo da história do concelho.
O projeto foi distinguido pela UNESCO que reconheceu Cascais como exemplo de boas práticas no âmbito da Arqueologia Subaquática. O objetivo agora em 2022 é criar iniciativas que promovam a participação do público, com o objetivo de sensibilizar a população, em geral, e os jovens, em particular, para a importância do património histórico que se esconde no mar. De entre essas iniciativas contam-se a criação de cursos de mergulho para jovens dos 12 aos 17 anos com o apoio do Clube Naval de Cascais, o lançamento de uma concurso de fotografia de arqueologia subaquática e a realização de dois dias de "Casa Aberta" que possibilitem ao público poder mergulhar para ver os destroços dos naufrágios in loco.
Saiba mais sobre a Carta Arqueológica Subaquática de Cascais aqui
Património, história, poesia e gastronomia: ‘Burns Night in Cascais’
Com a Enseada de Santa Marta por pano de fundo e a ambiência de um dos mais emblemáticos equipamentos culturais do concelho – a Casa de Santa Maria – para a envolver, a ‘Burns Night in Cascais’ permitiu a 30 convivas tirar partido de um jantar inspirado na tradição, mas com um toque de modernidade. Uma verdadeira e pouco usual noite cultural ao longo da qual não foram esquecidos o Haggis, a obra do poeta, uma das bebidas mais afamadas, o scotch whisky, e a música escocesa.
Depois de um adiamento inesperado, a iniciativa do Cascais Food Lab em parceria com a CM Cascais e a Fundação D. Luís I, celebrou Robert Burns e a Escócia num jantar que marcou o arranque da “Cultura à Mesa”, uma iniciativa que pretende dar a conhecer as tradições culturais e gastronómicas dos países com expressão em Cascais através das várias comunidades de residentes estrangeiros.
Recorrendo ao enquadramento histórico, ao ambiente, à mesa, à ementa e a alguns episódios de época com o contributo do Teatro Experimental de Cascais e Conservatório de Música de Cascais, a recriação visa proporcionar mais do que um jantar temático, oferece uma viagem a um passado envolvente.
Neste caso, o evento contou ainda com a colaboração do Mestrado em Inovação em Artes e Ciências Culinárias da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril e com o apoio da St. Andrews Lisbon Society. De acordo com a organização “nada foi esquecido e os detalhes fizeram toda a diferença, temos a certeza. No ar ficou uma esperança, a de se fundar, em Cascais, um Robert Burns Club. Congratulamo-nos por promover estas sinergias, e de contribuir, através da gastronomia para uma diversidade cultural no município de Cascais”.
Entre os presentes estiveram Miguel Pinto Luz, vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, Ross Matthews, vice-Embaixador Britânico, Carlos Oliveira Santos, Professor e especialista em Robert Burns, e, através de mensagem em vídeo, Sir Henry Cairney, da Robert Burns World Federation.
Parcerias empresariais: Red Carpet Enterprises, Casca Wines, Costa Nova, Florista do Mercado, Imppacto – Catering & Eventos, e Glenfiddich.









