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Foral de Cascais celebra 507 anos
A 15 de novembro de 1514 D. Manuel I concedeu a Cascais o seu primeiro Foral, uma vez que desde 1364 se regia pelo foral de Sintra, datado de 1154, pois «por a dita vila de Cascais ser àquele tempo de seu termo, passaram os ditos forais com seu foro à dita vila de Cascais».
Saiba mais sobre este documento regulador da vida municipal que agora completa 507 anos aqui.
Cascais distinguido com Selo de Boas Práticas de Intervenção Social
A Rede Social de Cascais está de parabéns. Nesta quarta-feira, foram nove os projetos que integram esta Rede distinguidos com o Selo de Boas Práticas de Intervenção Social, pelas Plataformas Supraconcelhias da Grande Lisboa e do Oeste – coordenadas pelos Centros Distritais de Segurança Social de Lisboa e Leiria – que reconhecem a excelência de práticas inovadoras nestes territórios.
Nesta 2.ª edição do Selo de Boas Práticas de Intervenção Social, que decorreu no Auditório do Instituto de Segurança Social em Lisboa, participaram 43 candidaturas vindas dos concelhos de Cascais, Lisboa, Sintra, Oeiras, Vila Franca de Xira, Amadora, Torres Vedras e Alcobaça e eleitos 29 projetos. Desses 29 projetos distinguidos nove são cascalenses, ou seja, 41% do total de distinções tem a marca de Cascais e da sua Rede Social. São eles:
- Apartamento de Transição para Vitimas de Violência Domestica - CMC
- Cozinha com Alma I Programa Capacitar – Cozinha com Alma
- “Isolamento Saudável” (Serviço de Apoio Domiciliário) - CERCICA
- PREVIO – CMC
- Programa Contigo- CMC
- PARS – Plano de Apoio À Reinserção Social - Confiar
- Semear – Terra de Oportunidades - BIPP
- Palco da Vida – CMC
- Vela Sem Limites – CERCICA
"É uma honra e um orgulho, para toda a Rede Social de Cascais, termos sido distinguidos com o Selo de Boas Prática em nove projetos de diferentes temáticas. A Rede Social está de parabéns”, referiu Frederico Pinho de Almeida, vereador da Câmara Municipal de Cascais com o pelouro da Área Social.
Recorde-se que, da Rede Social de Cascais fazem parte 114 organizações do concelho que congregam esforços para combater a pobreza e a exclusão social, para promover o desenvolvimento social integrado e a inclusão e a coesão social.
Mais sobre a Rede Social de Cascais
SJ/CMC
Alexandra Cousteau: “Podemos reverter a perda dos oceanos e da biodiversidade”
Quanto às alterações climáticas, acha que estamos no caminho certo?
Se continuarmos a agir como até aqui não. Temos vindo a perder oceanos nos últimos 50 anos. Por cada ano que passa temos menos vida no oceano, por isso a solução não é continuar a fazer como até aqui. Mas o que é entusiasmante nesta altura, é que, se formos capazes de apreender estas novas tecnologias e inovação, pela primeira vez na nossa história, vamos ser capazes de responder à perda exponencial com soluções exponenciais. Porque até agora temos apenas respondido apenas com incremento na mudança e é por isso que temos assistido a mais extinção, à crescente perda de recursos dos nossos oceanos, à perda de biodiversidade, ao aumento de instabilidade climática. E a tendência não é para reverter… que é exatamente aquilo de que necessitamos.
E podemos reverter essa tendência?
Podemos reverter as mudanças climáticas, podemos reverter a perda dos oceanos e da biodiversidade. E para o fazer, precisamos de responder às perdas exponenciais com mudanças exponenciais. Agora temos a tecnologia que nos permite conduzir qualquer pessoa a contribuir para essa visão de conjunto, em vez de reagirem com ações isoladas, fazendo o que lhes parece ser uma boa ideia no momento. Para isso, temos de partilhar uma visão mais alargada de um futuro mais abundante. Temos de acreditar que é possível reverter as mudanças. Acredito que a ciência e a tecnologia, embora não sejam uma solução mágica, são as ferramentas que podemos usar para reverter esta tendência, se as soubermos usar estrategicamente ao serviço desta visão partilhada.
Está a referir-se aos Governos ou aos cidadãos?
A todos. Vai exigir a participação de todos. De líderes esclarecidos a nível governamental e empresarial que olhem além de ganhos a curto prazo e do lucro e comecem a pensar em como é possível recuperar a abundância dos oceanos, da terra, do ambiente. Beneficia toda a gente.
O que pode um cidadão comum fazer para conduzir à mudança?
Muitas pessoas com quem tenho falado sentem-se algo deprimidas com a questão das alterações climáticas… os incêndios, as inundações, o degelo das calotas polares… É, de facto deprimente se olharmos para as coisas dessa forma e quando pensamos que o sistema que temos não está a mudar esse resultado. É deprimente. Então como mudamos esse sistema? Pode parecer dantesco… Em primeiro lugar, temos de recordar que houve enormes mudanças nos últimos 10 anos. Fizemos alterações sociais, tecnológicas, mudámos muito. Nos últimos dois anos, com a pandemia [de Covid-19] desenvolvemos a vacina em tempo recorde, vacinamos centenas de milhões de pessoas, mudámos a forma como fazemos as coisas… esquecemo-nos de tantas mudanças que operámos nos últimos 10 anos… É difícil imaginar o quão podemos mudar nos próximos 10 anos se focarmos as nossas intenções nesse mesmo objetivo e usarmos a nova tecnologia e aquela que estamos a desenvolver com esse objetivo [da mudança]. Então acho que poderemos ficar surpreendidos com o resultado. Naturalmente que ninguém sabe, mas creio que será falta de visão assumir que nada irá mudar e que o resultado está predeterminado.
Então todos podemos fazer a diferença?
Estão a chegar as ferramentas que nos vão permitir, como nunca antes, criar essa mudança ao nível individual.
Tais como?
A nossa capacidade de contribuir para o restauro dos ecossistemas de forma tangível. De forma que possamos fazer parte, ver, acompanhar, partilhar enquanto comunidades. Essas ferramentas estão a emergir.
E no quotidiano? Numa ida ao restaurante?
Embora seja muito importante continuarmos a preocuparmo-nos com o uso do plástico… Perguntar de onde vem o marisco que comemos, exigir responsabilidade e transparência dos nossos governantes, dos nossos empresários, e a nós próprios… Penso que estamos no dealbar daquilo que a cidadania ativa pode conquistar.
E em Portugal?
Portugal é um país tão lindo, com tanto oceano e tão ligado ao oceano que há tanto que os portugueses podem fazer para liderar no mundo no que respeita à proteção dos oceanos, das áreas marinhas protegidas, da transparência e rastreio do abastecimento de cadeias alimentares com origem no mar, que devia ser obrigatório… gerindo os resíduos para que não acabem no mar…
Muitas nações europeias têm, desde há muito, uma abordagem exploradora do oceano: “Amamos e vamos ficar com ele, vamos comê-lo… é nosso”.
Mas quando se tem essa relação histórica com o oceano que dá forma à nossa cultura, gastronomia, tanta da nossa história… se conseguirmos transformar esse amor em gestão ambiental, conseguiremos dizer: “não quero consumir peixe proveniente de áreas protegidas que recorrem a escravatura. Quero ter a certeza de que vem de um local de abundância bem gerido”. Quero gerir o meu consumo de plástico e ter a certeza que estou a contribuir para um oceano mais limpo, onde os animais não estão a sufocar no meu lixo”.
Primeira vez em Cascais?
Sim. Acabo de chegar. O forte [de S. Julião da Barra] foi a primeira coisa que vi e é impressionante. E claro, vi as pessoas na praia, a tirar partido da água, das piscinas formadas pela maré e é um lugar ao qual espero definitivamente regressar com a minha família.
CMC/FH
Novo Atlas Mundial dos Orçamentos Participativos chega em dezembro
Depois do sucesso da primeira edição, apresentada em 2019, Cascais prepara-se para apresentar, dia 10 de dezembro às 14h00, os dados mais atuais dos Orçamentos Participativos (OP) no mundo: uma publicação que pretende marcar a diferença, produzir novos conhecimentos e voltar a desafiar a comunidade internacional relativamente a temas estruturantes. Para assistir online é necessário inscrever-se em www.oficina.org.
Idealizado num contexto pré-pandémico, o segundo Atlas, que volta a contar com o apoio da câmara Municipal de Cascais, teve de ser reequacionado nos conteúdos e no calendário de elaboração. Para o produzir, foram preciso dois anos de trabalho da equipa de coordenação e uma rede de mais de 100 autores provenientes de 65 países.
Novidades?
- Análise dos impactos da pandemia, com dados estatísticos muito abrangentes
- Estudo qualitativo sobre as tendências e os modelos adotados pelos OP ao longo da presente crise sanitária
- Clarificação de alguns desafios que se colocarão a estas iniciativas nos próximos anos
Leia tudo aqui
Alunos de várias áreas pensam a saúde
A Associação Nacional de Estudantes de Medicina (ANEM) organizaram o O Hackathon Heartbits, na Nova SBR, uma maratona de 24 horas em que alunos de diversas áreas, da medicina, à engenharia informática passando pela economia e gestão pensam soluções para problemas relacionados com a saúde, soluções que podem resolver problemas designadamente do Sistema Nacional de Saúde.
Este evento, que teve o apoio da Câmara Municipal de Cascais contou com a presença da vereadora Carla Semedo que realçou “a importância do envolvimento dos jovens na resolução de problemas reais”, designadamente juntando nessa reflexão “em prol de direitos dos cidadãos”, duas áreas tão importantes como “a saúde e tecnologia”. Assim, concluiria a autarca, “o futuro está garantido”.
No evento, que decorreu no domingo (7 de novembro de 2021) na Nova SBE, em Carcavelos, as soluções foram apresentadas e classificadas e, nesta edição, o 1.º lugar foi para uma aplicação designada Quick Fix, que alerta a população para o rastreio que deve fazer preventivamente ao longo da vida. Há aqui uma aposta na medicina preventiva e tem uma função pedagógica e, sobretudo, antecipa a deteção de doenças através de diagnóstico mais precoce de várias patologias.
O segundo lugar foi para um software designado Heartuíno, que permite facilitar o processo de integração da informação no sistema automaticamente.
Com este software os médicos reduzem o trabalho meramente administrativo de colocação dos exames no sistema informático, ganhando mais tempo para o ato médico.
Recorde-se que este tipo de iniciativas é mais um exemplo de promoção da inovação no concelho que, de resto, levou a que Cascais submete-se recentemente a sua candidatura ao prémio “ European Capital of Innovation 2021” – uma iniciativa anual da Comissão Europeia, que reconhece as cidades que melhor promovem a inovação nas suas comunidades. Cascais é uma das oito semifinalistas na corrida ao prémio, na categoria de cidades inovadoras em ascenção na Europa.
Há um novo Pólo de Formação no Colégio Marista de Carcavelos













Um espaço para a inovação de práticas de ensino-aprendizagem, para o desenvolvimento de projetos de investigação e intervenção em meios naturalizados e que disponibiliza capacitação a profissionais de educação. É assim que se caracteriza o novo Pólo de Formação, situado na quinta pedagógica do Colégio Marista de Carcavelos, a ser utilizado por escolas públicas e privadas de Cascais e que surge no âmbito do Protocolo “Cascais Natural Learning”.
Assim, o Protocolo assinado nesta segunda-feira entre a Câmara Municipal de Cascais, o Colégio Marista de Carcavelos, a Faculdade de Motricidade Humana e o Centro de Formação de Escolas de Cascais (Agrupamento de Escolas da Cidadela) pretende desenvolver um contexto escolar promotor de aprendizagens ativas dos alunos em contextos naturalizados.
“Esta nova resposta vem na senda de toda a estratégia municipal assente na promoção da aprendizagem com recurso ao ‘brincar’. Não deve haver uma fronteira em que há um local formal para aprender e outro para brincar. Ambos devem complementar-se”, refere Frederico Pinho de Almeida, vereador com o pelouro da Educação na Câmara Municipal de Cascais.
Este protocolo surge ainda como extensão daquilo que se pretende nas “Cidades Educadoras”, uma rede nacional de cidades que tem como missão partilhar práticas de gestão do território e produção de conhecimento intermunicipal, da qual fazem parte 33 municípios, incluindo Cascais.
Laura Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras e promotora do encontro “Cidades Educadoras”, referiu a importância do surgimento deste novo Pólo de Formação: “Todos os dias falamos de inovação e associamos sempre às questões tecnológicas, mas por as crianças em contacto com a natureza também é um projeto de inovação, porque as suas vidas deixaram de ser assim e passaram a ser fechadas dentro de uma sala de aula”.
SJ/CMC
Sególène Royal: "A questão climática deverá continuar a ser prioritária"
Quais serão as grandes questões para o debate mundial e como podemos reconquistar a confiança nos políticos?
A grande questão é a saída da crise Covid-19. Todo o mundo foi amplamente perturbado pela Covid-19 e o risco é que a questão climática seja remetida para segundo plano. A questão climática deverá continuar a ser prioritária, apesar da crise sanitária. É esse o grande risco. Não podemos esquecer a crise climática e pensar só no resto. Devemos pensar que tudo está interligado. Que no aquecimento global continuam a existir doenças, vírus, o ébola, … todas essas doenças. Portanto é fundamental que a questão climática continue a ser prioritária [cortar?] O perigo é que seja relegada para segundo plano atrás da saúde… estão ligadas. Há mais mortes devido ao aquecimento global que devido à Covid-19 e não se fala nisso
A Covid-19 mudou a vontade política nas negociações para o clima?
Sim. Mudou. Sente-se. Há mais crianças a morrer por falta de acesso a água potável que de Covid-19, muitas mais. E a falta de acesso à água potável é de igual modo um problema de saúde, tal como a malnutrição…alimentação… são todos problemas de doença e saúde. A questão da saúde é central na questão climática.
No cenário político mundial, podem os resultados eleitorais, por exemplo em França, alterar a forma como os políticos vêm o mundo?
Penso que o que vai mudar será sobretudo nos Estados Unidos. Depois da saída de Donald Trump do acordo de Paris, Joe Bayden vai regressar e isso são boas notícias. Espero que na COP 26 Joe Bayden venha e dê um forte impulso ao plano americano para as questões climáticas. Há uma vontade muito importante nas áreas das energias renováveis, transição energética e ecologia. É preciso que a Europa seja mais determinada, mais forte nesta transição ecológica.
Primeira vez em Cascais?
Não, já aqui estive há alguns anos atrás.
O que pensa deste pequeno canto do mundo?
É magnífico… dizia agora ao presidente da Câmara porque é que não têm táxis marítimos? Representam menos trânsito e menos poluição… Ao que ele me respondeu que é complicado porque no mar há a questão das correntes, das ondas… que é complicado, mas que estão a refletir sobre a criação de transportes dedicados ao longo da costa com viaturas elétricas, automáticas. Em Cascais temos em curso vários projetos relacionados com veículos elétricos, hidrogénio verde… É bom. É uma vitrine. É preciso estar à frente do nosso tempo.
FH/CMC
Cascais na vanguarda do mundo vai transformar lixo em hidrogénio
Transformar Cascais num território laboratorial. É essa a aposta da Câmara Municipal de Cascais que hoje juntou num mesmo projeto a iniciativa pública, privada e a investigação. Enquanto o mundo discute em Glasgow as políticas para combater as alterações climáticas, em Cascais dá-se mais um passo concreto produzindo Hidrogénio a partir de lixo, combustível para os nossos autocarros movidos a H2. IPIAC e Floating Particle assinaram o protocolo com o município para instalar, em breve, uma unidade Stella no concelho. Será uma prova de conceito, ou seja, em função do resultado, poderá ser alargado a mais unidades, e a outros locais.
Do tamanho de um contentor de 10 pés (cerca de três metros) este pequeno reator vai ser capaz de transformar 50 toneladas de lixo doméstico em cinco toneladas de hidrogénio por ano. O lixo, que de outra forma iria para aterro, transforma-se, assim em hidrogénio, ou seja, combustível para os autocarros a circular no concelho, mas que se pretende poder vir a alimentar também a frota de veículos de recolha de resíduos.
“Tudo o que virá a seguir, terá de ser diferente do que fizemos até hoje”, explicou Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, certo de que “só há uma forma de o fazer: criando verdadeiros territórios laboratoriais e esperar que as coisas funcionem”.
E neste momento de disrupção, Cascais dá um passo importante que, como sustenta Alberto Putin, da IPIAC, coloca o concelho “na vanguarda do mundo no que respeita à sustentabilidade. Nestes dias em que se anda a dizer muito “blá, blá, blá”, isto é realidade” afirmou, acrescentando: “É uma referência e o exemplo que queremos dar. O mundo está de parabéns porque, a partir de hoje, está um bocadinho melhor”.
Diogo Soares, da Floating Particle, um dos responsáveis pela investigação que levou à criação da unidade Stella acredita que desta forma vai ser possível “fomentar a justiça social e ambiental e a mobilidade urbana. O nosso conceito é pegar em resíduos diferenciados e transformá-los numa reação de gaseificação com tecnologia plasma”, explica. Sem a toxicidade gerada pela incineração, esta tecnologia, que sujeita os resíduos a cerca de 5.500 kelvin, transforma-os num efluente pura de hidrogénio, sem emissões. Aliás, os resíduos são “matéria-prima para outros fins”.
Na prática, este é um processo que provoca uma verdadeira revolução na gestão de resíduos e da mobilidade urbana que, como refere Luís Duarte, da Floating Particle, permite “resolver problemas ambientais da maneira mais sustentável”.
Estatística a ter em conta:
De acordo com dados de 2019, em Portugal, foram recolhidos 513 kg de lixo por habitante por ano (fonte PORDATA).
Com recurso ao Stella, seria possível percorrer 513 km por ano (a distância entre Cascais e Bragança, por exemplo), por habitante, por ano sem emissões poluentes. São muitos quilómetros sustentáveis e muitos metros cúbicos de aterro que ficariam por preencher. Ler mais
CMC/FH
VIII Gala distingue a excelência da comunidade escolar










Na VIII Gala da Educação em Cascais, que decorreu este domingo no Salão Preto e Prata do Casino Estoril, Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais garantiu que a autarquia vai atribuir bolsas de estudo por forma a “permitir que os alunos prossigam a sua carreira académica”. Carlos Carreiras prometeu também que no período letivo 2022/2023 a política de habitação da autarquia vai contemplar a atribuição de casas a professores que se encontrem nas escolas do concelho, mas deslocados das suas áreas de residência.
Nesta cerimónia que decorreu já no período de desconfinamento, o presidente da Câmara Municipal de Cascais fez um balanço do período mais crítico do Covid e disse que a determinada altura temeu que a pandemia vencesse: “O dia mais triste foi quando tivemos de encerrar as escolas e mandar as crianças para casa. Temi que o COVID nos tivesse vencido, porque a civilização e a educação são duas faces da mesma moeda”, disse.
Homenageou a perseverança de todos os que estiveram na linha da frente no combate ao Covid, destacando nesse capítulo Ana Paula Sousa Uva, delegada de saúde no concelho, pela sua intervenção na comunidade educativa para garantir a segurança de todos.
Nesta Gala que distinguiu 149 elementos da comunidade educativa, de professores a alunos e não docentes, Carlos carreiras lançou um desafio às escolas “para que possam encabeçar os rankings em matéria de resultados”. O autarca destacou as intervenções que vêm sendo feitas nas escolas do concelho no sentido de as dotar das melhores condições, da excelência dos seus profissionais e alunos, para lançar o repto de, nos próximo anos, atingirem o topo dos rankings nacionais.CMC/HC/BN/AG/LB
Mais de 2000 na Meia Maratona de Cascais















O tempo por vezes parece caprichoso e, desta vez, decidiu mandar um sol resplandecente e quente em pleno outono, como já se quisesse despedir do Inverno. E como se explica este sol anacrónico? Há quem lhe chama o verão de S. Martinho, que está próximo, mas talvez o sol apenas tenha decidido ser solidário com os mais de 2000 participantes na Meia-Maratona de Cascais/Montepio que nos outros anos costumam fazer a prova em fevereiro e este ano, por causa do maldito COVID, tiveram de a fazer em novembro.
“Apesar das datas alteradas continuamos com um tempo absolutamente fantástico, quase encomendado para proporcionar uma excelente prova”, diria o vereador da Câmara Municipal de Cascais Francisco Kreye, e, na verdade é outra explicação possível.
Mas, explicado o capricho do tempo falemos agora de vencedores, que no feminino, teve a Joana Fonseca como protagonista. Esta veterinária que pela segunda vez participou na Meia Maratona de Cascais e que entre a primeira participação e a segunda foi mãe percorreu os 21 Km em 1h e 20 minutos. Feliz pela vitória, e pela paisagem deslumbrante que a prova proporciona, Joana corre todos os dias entre as tarefas profissionais, domésticas e de mãe. Na verdade, confessar-nos-ia, não é propriamente inédito na família já que também o marido é atleta.
No masculino Roberto Ladeiras deu cartas. Militar em Mafra, o Roberto fez os 21 Km em 1h e 9 minutos. Confessou-nos conhecer bem o percurso porque aqui costuma treinar algumas vezes e também é da opinião que o cenário desta corrida é inspirador. Porém, na prova às vezes o deslumbrante mar faz-nos tropeçar. “Quando precisamos de nos focar, porque o oxigénio começa a faltar, a paisagem passa-nos ao lado”, revela Roberto Ladeiras.
Ora na corrida em handbike ou bicicleta adaptada, a atleta Felismina Gomes, de S. Domingos de Rana foi a primeira a cortar a meta, seguida de Vítor Taborda de Lisboa. Também aqui foram muitos os participantes.
A prova de 5 Km, que arrancaria às 9h40, também na Baía de Cascais, 10 minutos depois da meia-maratona, contou com a participação de um público diverso. Apelidado de caminhada, o percurso muitas vezes é feito a correr outras vezes em passada mais acelerada. Esta prova teve vários tiros de partida já que alguns dos participantes, pelo facto de se terem atrasado, não deixavam de participar e, assim, às vezes os atletas cruzavam-se na meta, só que uns arrancavam para a prova enquanto outros regressavam.
Ora como concluiria Francisco Kreye, a forte participação na prova “consolida um objetivo fundamental para Cascais que é transformar-se no maior ginásio de desporto ao ar livre”. CMC/HC/AG/BN
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