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Cascais evoca 70 anos da queda do hidroavião Yankee Clipper | 22 e 23 de fevereiro | Espaço Memória dos Exílios

No âmbito dos 70 anos da queda do hidroavião Yankee Clipper no rio Tejo, a Câmara Municipal de Cascais promove nos dias 22 e 23 de fevereiro, no Espaço Memória dos Exílios, um conjunto de iniciativas para evocar este importante episódio da história da aviação em Portugal. A programação “Na Rota do Yankee Clipper” integra a exibição do filme “With a song in My Heart”, que perpetuou na 7.ª Arte este trágico acidente e que será comentado por José António Barreiros. O programa inclui ainda uma palestra e a apresentação do livro “Na Rota do Yankee Clipper”, da autoria de José Correia Guedes.

Em de fevereiro de 1943, o Boeing 314 Yankee Clipper, operado pela Pan American Airways, despenhou-se no rio Tejo no termo de uma longa viagem que ligava Nova Iorque a Lisboa, via Horta. Vinte e quatro dos 39 ocupantes do aparelho perderam a vida. A cantora Jane Froman, uma celebridade da época, conseguiu sobreviver ao acidente apesar de ter ficado gravemente ferida. A sua história viria a dar origem ao filme “With a song in My Heart”, produzido em 1952 pela 20th Century Fox.


Inspirado neste episódio histórico, ocorrido há 70 anos, José Correia Guedes – antigo piloto da TAP - criou uma obra de ficção que dá a conhecer a “utilização” destes aparelhos, os quais ocuparam um lugar distinto da aviação durante a Segunda Guerra Mundial.


Para assinalar a data, a Câmara Municipal de Cascais preparou seguinte programa:
22 de fevereiro, sexta-feira,
21h00 | Apresentação do filme “With a song in my heart”, com comentários e debate com Dr. José António Barreiros;
23 de fevereiro,  sábado,
15h00 | Palestra sobre Lisboa e a aeronáutica nos anos 40 com:
• Prof. Dr. António José Tello - Os Dilemas da Defesa Portuguesa
• Coronel Tirocinado Doutor Vieira Borges – A Defesa Antiaérea de Lisboa em 1943 “O Céu e a Terra Espanta”
• Capitão de Mar e Guerra José Cyrne de Castro (Aviação Naval)
• Moderador – Jornalista Carlos Guerreiro
16h00 | Apresentação do livro “Na Rota do Yankee Clipper”, da autoria do comandante José Correia Gue
des, pelo próprio seguido da apresentação “O Hidroavião na Aviação Comercial em Portugal”, pelo Comandante José Vilhena.



Gratuito. Informações: 214815930 ou eme@cm-cascais.pt. Espaço Memória dos Exílios, Avª Marginal 7152 – A, 1º Piso do Edifício dos CTT, Estoril (tel. 21 481 5930)

Apoio na fatura da água para famílias numerosas e famílias carenciadas

Sabe que no concelho existem tarifas especiais de água para famílias numerosas e para famílias carenciadas? Informe-se e candidate-se.

No âmbito do protocolo assinado entre a empresa Águas de Cascais e a Câmara Municipal de Cascais foram estabelecidas condições tarifárias especiais, quer para as famílias carenciadas, quer para as famílias numerosas.


Este apoio pode traduzir-se na isenção da taxa de disponibilidade e desconto na taxação do consumo de água.


Se a sua família tem três ou mais filhos dependentes, ou se os rendimentos do seu agregado familiar se encontram no primeiro e segundo escalão do IRS consulte a informação sobre este protocolo e candidate-se.


 


 


 

Cascais: Campanha de recolha de sangue em curso em todo o concelho | Dádivas são bom exemplo de cidadania participativa

Está em curso mais uma campanha para recolha de sangue no concelho de Cascais, iniciativa integrada no Projeto Saúde e Solidariedade – Recolhas de Sangue desenvolvido pela Câmara Municipal de Cascais em parceria com o Instituto Português do Sangue e diversas associações concelhias.

Iniciadas em 2000, estas campanhas mais do que duplicaram o número de dadores inscritos e dádivas registadas ao longo dos anos, revelando-se um bom exemplo de cidadania participativa.


Em 2012 inscreveram-se 1708 pessoas para doar sangue, tendo sido realizadas 1345 dádivas deste precioso líquido.


Voluntário, o ato de doar sangue constitui a principal fonte de reserva dos hospitais, absolutamente vital em caso de acidentes graves.


No concelho de Cascais, o pico de dádivas registou-se em 2007, com 1635 registos a partir de 1876 inscritos. Nessa altura, este ato benemérito conheceu algum decréscimo, regressando em 2009 aos valores próximos dos registados em 2005, ou seja, 1127 dádivas. Oscilando, as dádivas registam atualmente uma tendência ascendente.


A dádiva parte de cada um de nós.


Informe-se sobre as datas e locais de colheita e compareça!

Investigação internacional Stigma Index vai ser aplicada em Portugal | Conhecer melhor a realidade de portadores de VIH/Sida para contrariar discriminação e exclusão

Decorreu nesta manhã, dia 19 de fevereiro, em Cascais, nas instalações da SER+ Associação Portuguesa para a Prevenção e Desafio à Sida, a sessão de lançamento do projeto de investigação internacional Stigma Index em Portugal. No âmbito deste projeto, cerca de 1500 pessoas com VIH de vários grupos vulneráveis dos distritos de Lisboa, Porto, Setúbal, Faro e Coimbra - distritos onde se concentram 75% dos casos notificados de VIH - vão ser chamadas a preencher um questionário sobre todos os aspetos das suas vidas.

Através dos questionários pretende-se conhecer de que forma o VIH afeta a vida as pessoas em todas as suas dimensões. Assim, serão colocadas questões sobre a experiência do estigma, discriminação vivida e suas consequências; acesso ao trabalho e aos serviços; estigma interno; direito, leis e políticas; mudança efetiva; teste ao VIH; exposição e confidencialidade; tratamento; ter filhos e ainda problemas e desafios.

Para levar este estudo à prática, “foi feita uma formação a 17 pessoas que, numa primeira fase, vão de Norte a Sul do país auscultar cerca de 1500 pessoas com VIH”, explica Margarida Prieto, da direção da Ser +, Associação Portuguesa para a Prevenção e Desafio, entidade parceira na realização deste estudo em Portugal. Para a responsável, “é importante reconhecer a realidade portuguesa. Este projeto tem como objetivo ajudar as pessoas estigmatizadas com a infeção de VIH, facultando informações para conhecerem melhor os seus direitos e, com isso, melhorar as suas condições de vida”, acrescenta.

Para Jorge Sampaio, Alto Representante da ONU para a Aliança das Civilizações, “ainda existem muitas paredes que isolam do sofrimento das pessoas (…) quanto melhor se conhecer a realidade num tema como este, melhor se poderá avançar em matéria de integração social, de respeito de direitos humanos”. O responsável realça, contudo, que “nada disto pode ser feito sem conhecimento do que está acontecer”, daí a importância de um estudo desta natureza, já que, como salienta Jorge Sampaio: “normalmente, são as comunidades das pessoas atingidas por VIH que têm uma experiência concreta e é essa que importa conhecer, importa valorizar, importa estudar. Para daí se tirarem conclusões de atuação”.

Representando a Câmara Municipal de Cascais na sessão, Frederico Pinho de Almeida, vereador da Ação Social, mostrou estar convicto que "o resultado deste trabalho permitirá reforçar os alicerces no combate ao estigma e discriminação em relação às pessoas portadoras de VIH.  A Ser+ é parceira da Câmara Municipal de Cascais na Rede Social e, entre outras áreas, desenvolve um trabalho fundamental nas questões relacionadas com o VIH, pelo que é com gosto que nos associamos a mais esta iniciativa", acrescenta.

Promovido a nível internacional desde 2004, o “People Living with HIV Stigma Index” resulta de uma iniciativa conjunta de várias organizações como o Global Network of People Living with HIV, International Community of Women Living with HIV/AIDS, International Planned Parenthood Federation (IPPF) e Joint United Nations Programme on HIV/AIDS (UNAIDS). A estas instituições juntam-se agora instituições nacionais como a Ser +, o Centro Anti-Discriminação VIH/SIDA, o Grupo Português de Activistas sobre Tratamentos de VIH/SIDA, e ainda unidades hospitalares e organizações não-governamentais.

Lançamento do projeto de investigação internacional Stigma Index em Portugal | 19 de fevereiro | 10h00 | Associação Ser+

Decorre amanhã, nas instalações da SER+ Associação Portuguesa para a Prevenção e Desafio à Sida, a sessão de lançamento do projeto de investigação internacional Stigma Index em Portugal.

No âmbito deste projeto, cerca de 1500 pessoas com VIH de vários grupos vulneráveis dos distritos de Lisboa, Porto, Setúbal, Faro e Coimbra - distritos onde se concentram 75% dos casos notificados de VIH - vão ser chamadas a preencher o questionário Stigma Index que vai ser lançado pela primeira vez em Portugal.


Através dos questionários pretende-se conhecer de que forma o VIH afeta a vida as pessoas em todas as suas dimensões. Assim, serão colocadas questões sobre a experiência do estigma, discriminação vivida e suas consequências; acesso ao trabalho e aos serviços; estigma interno; direito, leis e políticas; mudança efetiva; teste ao VIH; exposição e confidencialidade; tratamento; ter filhos e ainda problemas e desafios.


Promovido a nível internacional desde 2004, o “People Living with HIV Stigma Index” resulta de uma iniciativa conjunta de várias organizações como o Global Network of People Living with HIV, International Community of Women Living with HIV/AIDS, International Planned Parenthood Federation (IPPF) e Joint United Nations Programme on HIV/AIDS (UNAIDS). A estas instituições juntam-se agora instituições nacionais como a Ser +, o Centro Anti-Discriminação VIH/SIDA, o Grupo Português de Activistas sobre Tratamentos de VIH/SIDA, e ainda unidades hospitalares e organizações não-governamentais.


O encontro conta com as intervenções de Margarida Prieto, da direcção da Ser + - Associação Portuguesa para a Prevenção e Desafio, Helena Vera-Cruz Pinto, provedora adjunta de Justiça e, entre outros, Jorge Sampaio, ex-Presidente da República.
Na sessão estará também presente Frederico Pinho de Almeida, vereador da Ação Social na Câmara Municipal de Cascais.


SER+ - Associação Portuguesa para a Prevenção e Desafio à SIDA: Edifício SER+, Rua André Homem, n.º 60, Pampilheira, Cascais

Farol Aberto: neste sábado, dia 23 de fevereiro, venha conhecer o Farol-Museu de Santa Marta

Neste sábado venha visitar o Farol-Museu de Santa Marta em mais uma edição do Farol Aberto. Durante todo o dia há atividades para adultos, crianças e famílias. Participe!

SUBIDA À TORRE
10h30 - 12h00 e 14h30 - 16h00 (últimas visitas: 11h50 / 15h50)
Do cimo da torre do Farol, veja a Baía de Cascais e procure os outros faróis da entrada do Tejo. 
Para todos. Não se realiza em condições meteorológicas adversas. Não necessita de inscrição


O FORTE DE SANTA MARTA
Visita temática | Erguido nos primeiros anos após a Restauração da Independência, em 1640, o Forte de Santa Marta manteve a sua vocação militar até meados do século XIX, altura em que passou a ser utilizado como posto de sinalização marítima.
Das 11 às 12h00 | Para todos | Requer inscrição.


QUE SOM FAZ O FAROL?
Visita oficina | Sabias que o farol tem uma buzina? Quando o nevoeiro invade a costa e os marinheiros já não sabem para que lado fica a terra, o farol “grita” – estou aqui!
Das 16 às 17h00 | Para crianças a partir dos 4 anos | Requer inscrição.


Entrada gratuita


 


Farol Museu de Santa Mart a | Rua do Farol de Santa Marta, Cascais | de 3.ª a sexta 10H00-13H00 e das 14H00- 17H00 | Tel.:214815328

Jaime Martins

O colaborador da Cascais Ambiente que conhece a Quinta do Pisão como a palma das mãos.

Jaime Martins fala-nos de cada um dos animais que vive na Quinta do Pisão com um carinho que faz lembrar o orgulho dos progenitores quando apresentam a sua prole aos amigos.
Nasceu em Murches há 50 anos no Largo dos Tanques, no Pátio do Senhor Luís da Silva Carriço, e começou a frequentar a Quinta do Pisão com apenas seis anos de idade. “Conheço a Quinta do Pisão como a palma das mãos.
Todas estas encostas estavam semeadas de trigo, vinha e oliveiras. Em criança não parava um minuto, não temia sequer os touros que andavam no pasto. Corria de vale em vale e aqui há espaço de sobra para isso. Hoje sou eu que de vez em quando, trago os meus netos para respirarem este ar puro e sentirem a mesma alegria que eu senti quando tinha a idade deles”.

Na altura, a quinta ainda não pertencia à Santa Casa da Misericórdia, funcionava como albergue de Mendicidade da Mitra, designado por Colónia de Trabalho da Quinta do Pisão.
Desse tempo de menino, recorda-se das pessoas que ali trabalhavam e viviam, de as ouvir cantar enquanto trabalhavam.
Alguns não tinham família, outros padeciam de doenças mentais, mas aquela era a sua única casa. Durante o dia cavavam e cultivavam as terras, tratavam dos animais e limpavam o mato que utilizavam para fazer a cama das ovelhas e também como lenha para os fornos de cal que ali funcionavam”.

Da sua infância e juventude conta que não gostava muito de estudar. Preferiu sempre trabalhar no campo e cuidar dos animais. Por isso, quando começou a trabalhar
fora, a sua primeira profissão a sério foi como pastor. Guardava as ovelhas do senhor Manuel Duarte Martins, o dono da “Barraca de Pau” que tinha um rebanho de ovelhas. Foi também enquanto empregado do senhor Martins que foi trabalhar pela primeira vez para o Pisão a lavrar a terra com tratores.
Naquela época, todos os terrenos na quinta eram cavados à mão. O Pisão só adquiriu os primeiros tratores quando a Santa Casa passou a gerir o espaço.

Atualmente, a gestão da quinta está a cargo da Cascais Ambiente, e Jaime tem como principal tarefa tratar e alimentar os animais: trinta ovelhas, dezassete cavalos, oito burros mirandeses e um cão minúsculo, com pouco mais de um mês que vive no meio das ovelhas e que dá pelo nome “BIG”, o futuro guardador do rebanho.
Cinco dos cavalos estão na quinta há pouco tempo. Foram encontrados abandonados na Atrozela. “Os bichos andavam com fome, no meio da rua. A Câmara foi buscá-los para cuidar e criar aqui na quinta. São animais muito dóceis, quando estamos por perto vêm logo ter connosco. Já estão mais gordinhos, nem parecem os mesmos”, diz Jaime, enquanto afaga “Nina”, uma égua que integra o grupo dos equídeos abandonados.
Quando chega com a carrinha, os animais que andam no pasto pressentem a sua presença e começam a deslocar-se para irem ao seu encontro. Outra das suas incumbências é fazer a sementeira para alimentar os animais, explicando-nos que tudo o que se cultiva na quinta é para os alimentar. “Temos um ótimo pasto. Por ano, recolhemos mais de mil fardos. Aqui também há água em abundância”, explica.

Os afetos que criou com os animais levamno, mesmo durante as férias, a ir à quinta para estar com eles. Um dos seus maiores desejos é ver mais animais na quinta: “gostava de ter aqui umas vaquinhas leiteiras. Era uma tradição que aqui havia antigamente, cheguei a fazer a ordenha. Vêm para aqui muitas crianças com as escolas e também com os pais. Acho que iam adorar”.
Jaime já está habituado a lidar com a criançada que visita a quinta. Também é ele que costuma fazer os percursos de passeios de burro para crianças. “Isto agora está tudo arranjadinho. Até dá gosto andar aqui, exprime Jaime com satisfação.

António Assunção

Palhaço Croquete - há 35 anos a distribuir sorrisos.

Portugal, 1978. Recuemos a uma época em que o panorama televisivo português era povoado por um só canal e em que os teatros se enchiam de gente. Um tempo de convulsões políticas em que ainda se sentia o último fôlego das ações revolucionárias.
Foi esse o tempo que viu nascer “Croquete e Batatinha”, a dupla de palhaços a quem coube a tarefa de fazer rir os portugueses numa época de desafios difíceis e mudanças bruscas.
Pode dizer-se que os dois homens eram bemsucedidos: nas coletividades, no teatro, na televisão, “Croquete e Batatinha” foram conquistando primeiro as crianças e depois os adultos. Primeiros as aldeias e depois o país. Para provar o que dizemos, deixamos-lhe as linhas que a revista Time Out dedica a António Assunção no seu último número: “Se não sabe quem é o Croquete, das três uma: ou é demasiado novo, ou é demasiado velho (e a sua memória já não é o que era) ou tem fobia de palhaços.
Seja qual for o caso, fique sabendo que nos anos 80 não havia miúdo nem graúdo que não conhecesse a mítica dupla "Croquete e Batatinha".

No ano em que comemora 35 anos de carreira, o “C” foi conhecer o homem calmo e sereno por de trás da maquilhagem e da vestimenta espalhafatosa:António Assunção.
“Amoreirense” convicto que reside na mesma casa que há 58 anos o viu nascer, (na Amoreira, claro) António viu-se obrigado a abandonar a Vila de Cascais com apenas sete anos, trocando a liberdade do Atlântico pela pacatez de uma aldeia em Ponte de Lima.
A adaptação foi difícil mas ao mesmo tempo essencial para aquela que viria a ser a sua formação enquanto homem mais humilde e tolerante: "No início foi difícil. Sonhava que era uma gaivota e que voava dali para fora. Mas, com o tempo, a experiência minhota foi fascinante porque as pessoas eram todas muito generosas.”

Num país à época fechado, taciturno e melancólico, o apelo pela profissão de palhaço surge após um trabalho de animação no Hotel Paris proposto por um amigo, o médico João Olias. “Aquela atuação era para durar 10 minutos
e acabou por ter cerca de 1 hora. Foi um sucesso. Naquele dia disse: Quero ser palhaço!” Nessa mesma ocasião, conheceu aquele que viria a ser o seu colega de carreira, António Branco ou “Batatinha”.
Durante anos, os dois galgaram milhares de quilómetros pelo país, produziram centenas de espetáculos e fizeram milhares de miúdos e graúdos rir. Mas ao mesmo tempo que “Croquete e Batatinha” se tornavam ícones da animação, as incompatibilidades acumulavam- se na mesma proporção do sucesso que os tinha levado a ter um programa próprio na RTP.
A dupla acabaria por separar-se mas o episódio não impediria António Assunção de prosseguir com a carreira, agora a solo, convicto de que era, no mundo do espetáculo, um tipo diferente de personagem: “Eu nunca fui artista na verdadeira aceção da palavra. Eu sou palhaço”, afirma em tom contundente. E que tipo de palhaço? Daqueles que sabe que as crianças podem, crescer e aprender através de brincadeiras e gargalhadas. Daqueles que evitam ser “palhaços fáceis”, que ligam ao tom mais depreciativo da palavra.

O Croquete é um criador de emoções mas isso coloca desafios com que só o António pode ultrapassar: “É difícil ser um gestor de emoções até porque também sofro. Há situações com crianças que me perturbam mas, por outro lado, enchem-me de alegria e provocam-me emoções extraordinárias.
O fascínio das crianças é o melhor “cachê” que se pode ter!” Mas a vida de Palhaço não é só gargalhada e Croquete relembra, com alguma tristeza, o momento mais difícil de superar até hoje durante uma atuação: “Quando fui pai pela primeira vez coincidiu com a primeira atuação no Instituto Português de Oncologia. Foi já há muitos anos. Era Carnaval e havia uma menina mascarada com um cabelo loiro comprido fascinante. Num percalço, a peruca caiu e entrei em choque quando percebi que a menina não tinha cabelo. Não me saia da cabeça a possibilidade daquela criança poder ser meu filho.”

Aos 58 anos, António Assunção conhece como poucos o território, as coletividades e as escolas do concelho a quem se dedicou quase em exclusivo - e não apenas como palhaço. Desenhador projetista, radialista, guionista, ator, repórter António Assunção é um comunicador mas, sobretudo, um homem apaixonado pela comunicação.

Hoje, e apesar nem lhe passar pela cabeça pendurar os sapatões do “Croquete”, Antonio lidera o projeto TV Portugal, uma ‘web tv’ local que leva notícias às pessoas através da Internet. Resumindo: “Tenho a felicidade de fazer o que gosto.”
De câmara ao ombro e tripé na mão, António Assunção tem um olhar privilegiado sobre Cascais. “Para mim, Cascais é um sítio único. Para mim, Cascais é o ar que eu respiro.” A Vila para António não tem segredos e o “Croquete” também não tem segredos para a Vila onde deseja que a vida, mesmo neste tempo difícil, seja levada com um sorriso nos lábios.

Agenda do Executivo da Câmara Municipal de Cascais de 16 a 22 de fevereiro de 2013

No período compreendido entre os dias 16 e 23 de fevereiro 2013, o Presidente da Câmara Municipal de Cascais e Vereadores estarão presentes nos seguintes atos públicos:

Sábado, 16 de fevereiro,
10h00  – TEDxCascais 2013, sob o tema “LIFE GAMBLING” – A Vida é o Jogo!, Centro Cultural de Cascais, pelo Presidente Carlos Carreiras e Vereador Nuno Piteira Lopes.
12h00 – Convívio de Rugby nos escalões de SUB 8, 10 e 12 + SUB 14 na modalidade de Sevens – Escolinha de Rugby da Galiza, Complexo Desportivo do Jamor, pelo Vereador João Sande e Castro.
12h30 – Comemoração do 85.º aniversário do Parede Futebol Clube, Limo Verde Parede, pelo Presidente Carlos Carreiras e Vereadores Nuno Piteira Lopes e João Sande e Castro.


Segunda-feira, 18 de fevereiro,
9h30 - Reunião Pública de Câmara, Centro Cultural de Cascais.
20h00 – Reunião, com os Clubes do Concelho nas modalidades de Futebol e Futsal, com vista à união dos Clubes de Futebol e Futsal do Concelho de Cascais, Casa Santa Maria, pelo Vereador João Sande e Castro.
21h00 - Reunião CMAJ- Conselho Municipal para Assuntos da Juventude, na Ponta do Sal são Pedro do Estoril, pelo Vereador Nuno Piteira Lopes.


Terça-feira, 19 de fevereiro,
10h00 – Sessão de apresentação do projeto de investigação internacional Stigma Index em Portugal, na SER+ Associação Portuguesa para a Prevenção e Desafio à Sida, Cascais, pelo Vereador Frederico Almeida.


Quarta-feira, 20 de fevereiro,
9h30 – Visita à Creche “Morangos de Cascais”, no âmbito do Protocolo das Bolsas Sociais, em Cascais, pelo Vereador Frederico Almeida.
10h45 – Visita à Creche “O Peluche”, no âmbito do Protocolo das Bolsas Sociais, em Cascais, pelo Vereador Frederico Almeida.


Quinta-feira, 21 de fevereiro,
17h30 – Sessão de Apresentação do Prémio "Tornar Claro" que pretende promover e valorizar o trabalho que é desenvolvido na divulgação da diversidade cultural no Concelho de Cascais, Centro Cultural de Cascais, pelo Presidente Carlos Carreiras e Vereador Frederico Almeida.


Sexta-feira, 22 de fevereiro,
9h00 – Abertura do Mercado do Chocolate, no Mercado da Vila em Cascais, pelo Presidente Carlos Carreiras e Vereador Nuno Piteira Lopes.
10h00 – Ação de divulgação junto dos alunos do 12.º ano da Escola Secundária Ibn Mucana, em Alcabideche, do programa de estágios profissionais da Câmara Municipal de Cascais em Wuxi (China) e Atami (Japão) no âmbito dos acordos de geminação com Cascais, pelo vereador Alexandre Faria.


 

Cascais apresenta ROFF/CASCAIS SAILING TEAM | Equipa cascalense compete na Red Bull Youth America's Cup em São Francisco

António e João de Mello, Bernardo Freitas, Ricardo Schedel, Manuel Arriaga e Cunha, João Matos Rosa e Paulo Manso constituem a primeira equipa Portuguesa a participar num evento da America’s Cup e foi apresentada dia 14 de fevereiro no Clube Naval de Cascais. Apoiada pela ROFF e pela Câmara Municipal de Cascais, a ROFF/CASCAIS Sailing Team foi selecionada através de candidaturas junto da Câmara Municipal de Cascais e decidida por uma Comissão Técnica presidida por Patrick Monteiro de Barros, Chairman da America's Cup World Series Cascais em 2011.

A organização da America’s Cup, cuja final se realizará de 7 a 21 de setembro em São Francisco, decidiu organizar nos dias que antecedem a final da prova, uma regata idêntica para equipas de velejadores juniores. O evento foi criado com objetivo de descobrir jovens velejadores talentosos, de todo o mundo, com vista a um futuro na America’s Cup. A ROFF/CASCAIS Sailing Team vai representar Portugal, de 18 a 24 de fevereiro, na primeira fase da Red Bull Youth America’s Cup, em São Francisco.


Patrick Monteiro de Barros, António Maria de Mello (ROFF) e Pedro Gil (Dir. de Marketing da ROFF) apresentaram o projeto que foi desenvolvido em conjunto a partir de uma oportunidade que surgiu durante a America’s Cup em Cascais no verão de 2011.


 “Cascais é hoje um dos melhores campos de regatas do mundo e tem de ter uma presença continuada num desporto, a Vela, que é parte da nossa identidade desportiva e cultural”, referiu Carlos Carreiras, Presidente da Câmara Municipal de Cascais, sobre o envolvimento da Câmara no projeto ROFF/Cascai Sailing Team.
A equipa, composta por sete velejadores cascalenses, já se submeteu a uma avaliação técnica por parte da organização da Red Bull Youth America’s Cup onde apenas 12 equipas em 30 conseguiram passaporte para viajar para a cidade da America’s Cup. 


António Vasco de Mello, Wing Trimmer, apresentou a equipa: Os irmãos António e João de Mello, Bernardo Freitas, Ricardo Schedel, Manuel Arriaga e Cunha, João Matos Rosa e Paulo Manso. “Conhecemo-nos há muitos anos. Já competimos juntos e uns contra os outros” explicou o António. Esta é uma característica da equipa que a torna mais competitiva face à concorrência que vai enfrentar em São Francisco, já na próxima semana.

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