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Estela Barbot e Ruud Lubbers juntos em debate sobre Futuro da Globalização

João Vale de Almeida, Pia Cayetano e Chris Arnold também estiveram presentes nas Conferências do Estoril onde discutiram os desafios da Globalização.

O ex-Primeiro-Ministro da Holanda, Ruud Lubbers, defendeu hoje que “o Euro ainda é um trabalho por concluir”. Esta foi uma das intervenções na Conferência Futuro da Globalização, durante a tarde de hoje nas Conferências do Estoril.

“Passámos para uma moeda única mas precisamos de um governo mais forte”, considerou Ruud Lubbers, um dos pais do Euro, que presidiu às negociações do Tratado de Maastricht.

A antiga conselheira do Fundo Monetário Internacional (FMI), Estela Barbot, considerou que é de evitar que o “diálogo de diferenças entre o Norte e o Sul da Europa exista”. E alertou que a “austeridade excessiva pode fazer com que as pessoas pensem em governos populistas” na Europa.

O Chefe da Delegação da União Europeia nos Estados Unidos, João Vale de Almeida, que esteve a moderar o debate, deixou algumas notas sobre a Globalização, lembrando que a União Europeia foi o “primeiro laboratório” dessa Globalização. “A crise veio depois provar que estamos todos no mesmo barco”, afirmou.

Já o Fundador do World Merit, Chris Arnold, concentrou-se nos jovens. “Todos os dias é dito aos jovens de hoje que têm que ser bons, socialmente responsáveis e que precisam de enfrentar os problemas. Esta não é uma geração livre.”

A mais nova Senadora das Filipinas, Pia Cayetano, focou a sua intervenção na questão dos novos media. “As redes sociais são bons canais para as pessoas comunicarem entre si, mas também para falarem com os seus líderes políticos”.

A 3ª edição das Conferências do Estoril é uma iniciativa da Câmara Municipal de Cascais e contam com o Alto Patrocínio da Presidência da República Portuguesa e com o apoio institucional do Ministério dos Negócios Estrangeiros e do Banco Mundial, bem como do Instituto do Turismo (IPDT).
 

António Horta Osório e François Pérol defendem “mais Europa”

O CEO do Lloyds Bank e o Chairman do BPCE debateram nas Conferências do Estoril “A Crise e as Novas Dinâmicas da Economia Mundial” com moderação do Editor Financeiro do Financial Times, Patrick Jenkins.

O CEO do Lloyds Bank, António Horta Osório, e o Chairman do BCPE, François Pérol, alertaram hoje para a necessidade de uma maior integração entre os países europeus, para “mais Europa”.

“Tem que haver uma maior integração entre as economias dos Estados-membros e não uma fragmentação. Muitos problemas inerentes à economia da eurozona vêm da falta de convergência”, afirmou António Horta Osório, notando que para atingir esse objetivo é necessário que haja “líderes corajosos”. “Ou seguimos o caminho de maior integração ou perdemos a União Europeia”, frisou.

Na mesma linha de pensamento, François Pérol defendeu uma “revitalização do projeto europeu”, frisando que as soluções se encontram no mundo político. “Precisamos de mais Europa e não de menos Europa. Temos que acreditar numa maior integração da Europa e eurozona”, afirmou.

Para o Chairman do segundo maior grupo bancário francês, “não há nenhuma justificação para a União Europeia entrar em colapso, porque nenhum país está interessando no colapso da eurozona”. Contudo, François Pérol deixou um alerta ao mundo político, referindo que os líderes populistas “estão a ganhar terreno” um pouco por toda a Europa, nomeadamente em França.

António Horta Osório defendeu que “a austeridade é dolorosa, mas é o único rumo certo”. “O que devemos questionar é a intensidade dessa austeridade”, afirmou. Já sobre a banca, o CEO do Lloyds Bank afirmou que os bancos têm de assumir uma responsabilidade porque “não pode haver uma economia forte sem bancos saudáveis”.

A 3ª edição das Conferências do Estoril é uma iniciativa da Câmara Municipal de Cascais e contam com o Alto Patrocínio da Presidência da República Portuguesa e com o apoio institucional do Ministério dos Negócios Estrangeiros e do Banco Mundial, bem como do Instituto do Turismo (IPDT).
 

Rompuy garante que próximas Cimeiras Europeias vão centrar-se no combate ao desemprego

O Presidente do Conselho Europeu esteve hoje nas Conferências do Estoril onde anunciou que no próximo Conselho Europeu de Junho irá apresentar propostas adicionais que visam diminuir o desemprego jovem.

O Presidente do Conselho Europeu, Herman van Rompuy, garantiu hoje que as próximas Cimeiras Europeias vão centrar-se na questão do desemprego, frisando que é essencial fomentar o crescimento e o emprego para a retoma da economia. “Atualmente, a nível nacional e europeu, temos que nos concentrar nas medidas que tenham um impacto imediato e direto ao nível do emprego”, disse Rompuy.

O Presidente do Conselho Europeu anunciou durante as Conferências do Estoril 2013 que o próximo Conselho Europeu de Junho vai apresentar “propostas adicionais que visem os jovens”. Para Rompuy, o “investimento não irá surgir se o clima empresarial não for propício” e o “novo conjunto de medidas ambiciosas anunciado pelo Primeiro-Ministro, Passos Coelho, vai precisamente nessa direção”. Por exemplo, conceder acesso a empréstimos acessíveis às PME e reduzir a burocratização.

Rompuy apontou quatro elementos “básicos” necessários à retoma e que devem ser aplicados ao mesmo tempo: uma economia mais resiliente e finanças públicas sólidas, maior competitividade, medidas para o crescimento e emprego e, por último, completar a arquitetura da União Económica e Monetária.

A 3ª edição das Conferências do Estoril é uma iniciativa da Câmara Municipal de Cascais e contam com o Alto Patrocínio da Presidência da República Portuguesa e com o apoio institucional do Ministério dos Negócios Estrangeiros e do Banco Mundial, bem como do Instituto do Turismo (IPDT).

Orçamento Participativo 2013

Orçamento Participativo 2013 bate recordes. Maior votação de sempre elege obras em escolas e centro de acolhimento animal.

Sanjit “Bunker” Roy: «O modelo “barefoot” monstra que é possível mudar através de recursos mais baratos, mais eficientes e mais transparentes»

O “Barefoot College” é uma faculdade para pessoas iliteratas, que ganham menos de 1 dólar por dia. Foi criada na Índia por Sanjit “Bunker” Roy e já mudou a vida de milhares de pessoas: através deste programa, foi possível instalar energia solar em mais de 36 mil casas de 1024 vilas de países africanos e asiáticos. A particularidade: foram avós sem qualquer tipo de conhecimentos em engenharia que fizeram essas instalações. Durante as Conferências do Estoril estivemos à conversa com “Bunker” Roy para tentar perceber como funciona o modelo “Barefoot”. E descobrimos que parte do sucesso está em apostar nos mais velhos.

Pode falar-nos um pouco sobre o “Barefoot College”? Porquê “barefoot” (pés descalços)?
Simbolicamente, muitos homens e mulheres andam descalços na Índia. Isto simboliza conhecimento e capacidades tradicionais, mas que não são respeitadas. É uma faculdade porque é um local de aprendizagem e “desaprendizagem”. É uma faculdade onde o professor é o aluno e o aluno é o professor. É uma faculdade diferente porque não oferecemos qualquer certificado ou diploma. É a comunidade que deve certificar o que se aprendeu. Eu acho que é esta abordagem que torna a “Barefoot College” única.

Acha que é possível trazer esta abordagem para os países ocidentais?
Não, porque estão muito presos às qualificações. Mas as qualificações escondem incompetência. Mesmo depois de qualificadas há pessoas desempregadas em muitas partes do mundo. Não estou triste por isso, porque acho que o modelo “barefoot” é muito mais necessário no Terceiro e Quarto Mundos, porque estes locais estão a ser destruídos pelos investimentos ocidentais. O modelo “barefoot” demonstra que é possível mudar através de recursos mais baratos, mais eficientes e mais transparentes.

O Barefoot College também investe e acredita nos idosos. Qual é o potencial destas pessoas?
Os idosos são a trave mestra de uma sociedade. Se for a aldeias em qualquer lado do mundo, são os muito velhos ou os muitos novos que lá estão. O nível intermédio desapareceu para ir à procura de trabalho. Por isso aposto neles, nos idosos, porque sei que as suas competências ficam lá e são transferidas. Tornaram-se exemplos perfeitos para as pessoas. A verdade é que nunca pensamos que uma avó possa tornar-se um exemplo numa aldeia, parece-nos impossível. Pelo menos em África podemos mostrar que é possível.

Se em Portugal quiséssemos aplicar apenas um dos princípios do “Barefoot College”, deveria ser através da aposta nos mais velhos? Seria uma maneira de mudar as coisas?
Claro, devem começar pelas coisas mais simples. Mas sejam consistentes. Não desistam apenas porque falham uma vez. Tendemos a desistir depressa. Quanto mais longe chegamos nas nossas qualificações menos coragem temos para tentar coisas novas. Porque ninguém gosta de mostrar que falhou.

Cimeira da Juventude assinala a abertura da 3ª edição das Conferencias do Estoril

A 3ª edição das Conferências do Estoril (CE) marca a estreia da Cimeira da Juventude contando com a presença de jovens de Portugal, Espanha, Holanda, Israel, EUA, Brasil, Dinamarca, Panamá, Canadá, Reino Unido, Suíça, África do Sul e Alemanha.

A Cimeira da Juventude pretende motivar os jovens a tornar as suas ambições em realidade, estimulando-os a procurar as suas próprias respostas locais face aos desafios globais. “Vamos continuar a apostar na Juventude”, afirmou Miguel Pinto Luz, vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, na abertura da Cimeira da Juventude, no primeiro dia das Conferências do Estoril.

Durante a manhã, vários foram os oradores que contaram as suas experiências de vida e inspiraram os jovens da plateia. Baseado na iniciativa “I WILL”, Dirk Van Dierendonck, Rotterdam School of Management, afirma que “Ter um objetivo e lutar por isso pode realmente fazer a diferença. Ter um objetivo claro e saber o que se quer dá-nos mais possibilidades de alcançá-lo”.

A iniciativa “I WILL” e a Cimeira da Juventude pretendem apoiar os jovens de todo o mundo a potenciar as suas características, como a liderança pessoal, através da transformação do pensamento crítico em ações práticas, permitindo o desenvolvimento de novos líderes com ideias inovadoras.

A apresentadora de televisão, Sílvia Alberto, também marcou presença na Cimeira para falar sobre a sua experiência como voluntária na Associação Médicos do Mundo. “A minha visibilidade como apresentadora ajudou-me a divulgar esta causa. Cada um tem o seu valor, temos de descobrir como podemos ajudar”, afirmou a apresentadora.

A 3ª edição das CE é uma iniciativa da Câmara Municipal de Cascais e contam com o Alto Patrocínio da Presidência da República Portuguesa e com o apoio institucional do Ministério dos Negócios Estrangeiros e do Banco Mundial, bem como do Instituto do Turismo (IPDT).
 

Ver teaser da manhã

Estacionamento tarifado de duração limitada já pode ser pago à medida das necessidades | Câmara Municipal de Cascais adere ao “Paysimplex”

Em Cascais já não é preciso ficar-se preocupado porque o tempo de estacionamento terminou e ainda se está atrasado ou longe do carro, ou porque não se tem moedas suficientes para o parquímetro. A Câmara Municipal de Cascais aderiu ao sistema paysimplex, aplicação desenvolvida precisamente para a autarquia e que disponibiliza um novo serviço aos cidadãos sejam residentes ou visitantes. As únicas exigências são o registo na internet e o recurso a um telemóvel. A partir daqui, o serviço permite ao utilizador pagar o estacionamento à medida das suas necessidades.

Já em funcionamento no concelho de Cascais, o paysimplex tem como vantagem para os utilizadores do estacionamento tarifado de duração limitada a possibilidade de não ter de se preocupar com as moedas para o parquímetro, ou de prever quanto tempo vai ser preciso pagar.

O pagamento do tempo pretendido é feito mediante o envio de um SMS e, antes que o tempo pago expire, o utilizador recebe um alerta. Desta forma, se for preciso mais tempo de estacionamento, o utilizador pode enviar novo SMS e estender o período pago remotamente, evitando as desnecessárias multas por transgressão.

A informação é atualizada ao minuto no sistema informático da empresa municipal Cascais Próxima, pelo que é dispensada a apresentação do talão na viatura.

A aplicação pode ser descarregada gratuitamente em www.paysimplex.com ou em qualquer “app store” tendo sido concebida para estar acessível ao maior número possível de utilizadores, residentes ou visitantes. Ao carregar o saldo da carteira virtual em moeda nacional ou estrangeira, através do site www.paysimplex.com ou do telemóvel, é o próprio utilizador que faz a gestão da sua conta em tempo real, podendo ainda requerer a obtenção de recibos através da área de cliente.

Os procedimentos são simples e intuitivos e a aplicação está adaptada para smartphone, tablet ou telemóvel standard (Android, iOS, Windows, Blackberry).
 

Paula Rego e Carlos Carreiras assinam protocolo em Londres: O melhor da Casa das Histórias ainda está para vir

Há uma nova vida para o Museu Casa das Histórias Paula Rego (CHPR). Um ciclo que começa, precisamente, no mesmo local que viu nascer Paula Rego para o mundo das artes: Londres. Foi na capital britânica que, durante esta tarde, a artista e Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, assinaram um acordo de Aditamento ao Contrato de Doação e Comodato que estabelece as orientações para aquilo que será a realidade da CHPR dos próximos anos.

O melhor da Casa das Histórias ainda está para vir é, portanto, o que se pode concluir da assinatura do protocolo no estúdio da artista, num clima marcado pela extrema cordialidade e consenso entre partes. Recorde-se que o governo de Portugal decidiu, em resultado do censo às fundações, declarar a inviabilidade financeira da Fundação Paula Rego pelo que perante esta medida a artista declarou “não pretender manter-se ligada a uma fundação de natureza exclusivamente pública, nem tem intenção de criar uma fundação privada para as mesmas finalidades.”  Reportagem vídeo



Descartada a hipótese de manutenção ou criação de uma fundação, Nick Willing, em representação da família de Paula Rego, e Carlos Carreiras, encetaram uma profícua e distendida troca de ideias que resultou no acordo hoje assinado. Nele estão consubstanciados os princípios segundo os quais se vai reger a vida da Casa das Histórias Paula Rego. Além terem ficado definidos os termos do relacionamento futuro do Município com a artista e família, o acordo tem também resultados práticos que vão ao encontro da visão que o município tem para a política Cultural e, por certo, também ao encontro dos interesses dos admiradores da artista portuguesa mais reconhecida no mundo. Para começar, e em termos de programação, o protocolo prevê desde já a realização de uma exposição, proposta pela própria família da artista, a inaugurar em 17 de Maio, véspera do Dia Internacional dos Museus, integrando as obras de Paula Rego dedicadas a óperas em depósito na Casa das Histórias e outras oriundas de uma coleção privada. Carlos Carreiras aproveitou a oportunidade para convidar a artista a estar presente na inauguração na exposição, tendo Paula Rego aceitado desde logo.


“Fechamos hoje um protocolo que aponta para o aprofundamento claro das relações entre Paula Rego, a sua família, e a Câmara Municipal de Cascais. Contudo, o protocolo mostra-nos também que estamos perfeitamente de acordo, não apenas quanto ao presente, mas também quanto ao caminho de futuro para a Casa das Histórias. Esse é um caminho com melhor gestão, é um caminho de maior rigor, é um caminho com mais projeção nacional e internacional”, salientou o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras. “Em Portugal, há sempre quem prefira a vitória da cisão, da discórdia, da fação e do desespero. Infelizmente, para esses, este acordo é um triunfo da unidade e da esperança numa cultura melhor para Cascais e para o País”, prosseguiu Carlos Carreiras.


Entretanto, Carlos Carreiras aproveitou a deslocação para visitar a Marlborough Galllery, galeria de arte de Paula Rego e uma das mais importantes do mundo, onde foi recebido pelo seu diretor John Erle-Drax. Com Erle-Drax, Carlos Carreiras discutiu a possibilidade de realização de exposições de outros artistas representados pela Marlborough Gallery nos espaços museológicos sob tutela da Câmara Municipal de Cascais. Foram, igualmente, dados passos para que o bom relacionamento entre as duas instituições se mantenha no futuro, tendo Erle-Drax afirmado estar ”inteiramente disponível para continuar e aprofundar a colaboração na medida em que o presidente o entender.”


O acordo explicado em 5 pontos:
• Todas as obras de Paula Rego ao abrigo do regime de doação e comodato ficam na Casa das Histórias, em Cascais. Ao todo, falamos de 574 obras no espólio de doação (gravuras e desenhos com várias técnicas) e a totalidade do espólio do comodato, 70 obras (15 pinturas de Victor Willing, 28 Pinturas de Paula Rego e 27 desenhos da artista).
• A política de empréstimos mantêm-se: qualquer obra da pintora pode ser exposta na Casa das Histórias.
•  A família da pintora, através de Nick Willing, manifestou e materializou o desejo de ter um papel mais efetivo na programação da Casa das Histórias. A exposição com as óperas, a inaugurar em breve, é já fruto dessa vontade.
• O acordo de aditamento, ao contrário do contrato que vigorava até aqui, acrescenta uma cláusula que estabelece a necessidade da Casa das Histórias exibir uma exposição permanente de Paula Rego.
• Caberá a uma Comissão Paritária, a ser indicada no prazo de oito dias, “preparar, facilitar e aplicar as decisões das partes”.

Paula Rego e Carlos Carreiras assinam protocolo em Londres: O melhor da Casa das Histórias ainda está para vir

Há uma nova vida para o Museu Casa das Histórias Paula Rego (CHPR). Um ciclo que começa, precisamente, no mesmo local que viu nascer Paula Rego para o mundo das artes: Londres. Foi na capital britânica que, durante esta tarde, a artista e Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, assinaram um acordo de Aditamento ao Contrato de Doação e Comodato que estabelece as orientações para aquilo que será a realidade da CHPR dos próximos anos.

O melhor da Casa das Histórias ainda está para vir é, portanto, o que se pode concluir da assinatura do protocolo no estúdio da artista, num clima marcado pela extrema cordialidade e consenso entre partes. Recorde-se que o governo de Portugal decidiu, em resultado do censo às fundações, declarar a inviabilidade financeira da Fundação Paula Rego pelo que perante esta medida a artista declarou “não pretender manter-se ligada a uma fundação de natureza exclusivamente pública, nem tem intenção de criar uma fundação privada para as mesmas finalidades.”

Descartada a hipótese de manutenção ou criação de uma fundação, Nick Willing, em representação da família de Paula Rego, e Carlos Carreiras, encetaram uma profícua e distendida troca de ideias que resultou no acordo hoje assinado. Nele estão consubstanciados os princípios segundo os quais se vai reger a vida da Casa das Histórias Paula Rego. Além terem ficado definidos os termos do relacionamento futuro do Município com a artista e família, o acordo tem também resultados práticos que vão ao encontro da visão que o município tem para a política Cultural e, por certo, também ao encontro dos interesses dos admiradores da artista portuguesa mais reconhecida no mundo. Para começar, e em termos de programação, o protocolo prevê desde já a realização de uma exposição, proposta pela própria família da artista, a inaugurar em 17 de Maio, véspera do Dia Internacional dos Museus, integrando as obras de Paula Rego dedicadas a óperas em depósito na Casa das Histórias e outras oriundas de uma coleção privada. Carlos Carreiras aproveitou a oportunidade para convidar a artista a estar presente na inauguração na exposição, tendo Paula Rego aceitado desde logo.

“Fechamos hoje um protocolo que aponta para o aprofundamento claro das relações entre Paula Rego, a sua família, e a Câmara Municipal de Cascais. Contudo, o protocolo mostra-nos também que estamos perfeitamente de acordo, não apenas quanto ao presente, mas também quanto ao caminho de futuro para a Casa das Histórias. Esse é um caminho com melhor gestão, é um caminho de maior rigor, é um caminho com mais projeção nacional e internacional”, salientou o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras. “Em Portugal, há sempre quem prefira a vitória da cisão, da discórdia, da fação e do desespero. Infelizmente, para esses, este acordo é um triunfo da unidade e da esperança numa cultura melhor para Cascais e para o País”, prosseguiu Carlos Carreiras.

Entretanto, Carlos Carreiras aproveitou a deslocação para visitar a Marlborough Galllery, galeria de arte de Paula Rego e uma das mais importantes do mundo, onde foi recebido pelo seu diretor John Erle-Drax. Com Erle-Drax, Carlos Carreiras discutiu a possibilidade de realização de exposições de outros artistas representados pela Marlborough Gallery nos espaços museológicos sob tutela da Câmara Municipal de Cascais. Foram, igualmente, dados passos para que o bom relacionamento entre as duas instituições se mantenha no futuro, tendo Erle-Drax afirmado estar ”inteiramente disponível para continuar e aprofundar a colaboração na medida em que o presidente o entender.”

O acordo explicado em 5 pontos:
• Todas as obras de Paula Rego ao abrigo do regime de doação e comodato ficam na Casa das Histórias, em Cascais. Ao todo, falamos de 574 obras no espólio de doação (gravuras e desenhos com várias técnicas) e a totalidade do espólio do comodato, 70 obras (15 pinturas de Victor Willing, 28 Pinturas de Paula Rego e 27 desenhos da artista).
• A política de empréstimos mantêm-se: qualquer obra da pintora pode ser exposta na Casa das Histórias.
•  A família da pintora, através de Nick Willing, manifestou e materializou o desejo de ter um papel mais efetivo na programação da Casa das Histórias. A exposição com as óperas, a inaugurar em breve, é já fruto dessa vontade.
• O acordo de aditamento, ao contrário do contrato que vigorava até aqui, acrescenta uma cláusula que estabelece a necessidade da Casa das Histórias exibir uma exposição permanente de Paula Rego.
• Caberá a uma Comissão Paritária, a ser indicada no prazo de oito dias, “preparar, facilitar e aplicar as decisões das partes”.

Cascais acolhe Semana do Pastel de Bacalhau | De 21 a 27 de abril

Em Cascais esta é a “Semana do Pastel de Bacalhau”. Dia 27 será conhecido o melhor pastel de bacalhau de Cascais. De 21 a 27 de abril, num restaurante ou pastelaria perto de si, distribuídos pelas seis freguesias do concelho, vai poder provar pastéis de bacalhau e dar a sua opinião sobre a melhor receita. Promovida pela Câmara Municipal de Cascais, com a parceria da Escola de Hotelaria e Turismo do Estoril, a iniciativa visa promover um dos produtos gastronómicos mais enraizados na cultura portuguesa e dinamizar o comércio local.

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