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Dia Aberto da Escola Municipal de Proteção Civil | 28 de setembro
No próximo dia 28 de setembro, a Escola Municipal de Proteção Civil (EMPC) de Cascais, localizada na Rua Fausto Figueiredo, em Birre, irá abrir portas e convida todas as famílias com crianças entre os 6 e os 12 anos de idade, a participarem num momento de descoberta, aprendizagem e diversão, através da realização de diversas atividades lúdico-pedagógicas. O objetivo deste Dia Aberto passa por sensibilizar a população para os riscos relacionados com a Proteção Civil.
Os participantes vão poder explorar temas como sismos, tsunamis, incêndios urbanos, acidentes domésticos e o kit de emergência, através de várias atividades e desafios que pretendem promover o conhecimento e a preparação das famílias para os riscos da atualidade, contribuindo-se para a criação de uma cultura de segurança e resiliência na comunidade.
A participação neste Dia Aberto da Escola Municipal de Proteção Civil é gratuita, mas sujeita a inscrição prévia. Inscreva-se aqui
CMC | DG
Festas do Mar: Um domingo que já deixa saudades


























Quase a encerrar (segunda-feira, dia 8, vão acontecer os últimos concertos adiados de quinta-feira passada, por ter sido declarado Dia de Luto Nacional), as Festas do Mar, já deixam saudades aos milhares que assistiram às 7 noites com o melhor cartaz de sempre.
O Palco Cascais voltou a receber uma bandas mais acarinhadas do concelho: os Ténis Bar. Antes da atuação da Orquestra Sinfónica de Cascais e do tradicional fogo de artifício, a banda cascalense subiu ao palco para mais um concerto que juntou gerações e reafirmou a sua ligação especial às Festas do Mar. A Orquestra Sinfónica de Cascais, mais uma vez surpreendeu com um emocionante tributo à música portuguesa.
Concerto dirigido por Nikolay Lalov celebrou os grandes temas nacionais
A Baía de Cascais voltou a ser palco de uma noite inesquecível, este domingo, com o concerto da Orquestra Sinfónica de Cascais. Sob a direção do maestro Nikolay Lalov, a orquestra apresentou um alinhamento totalmente dedicado ao melhor da música portuguesa, oferecendo ao público um espetáculo vibrante e carregado de emoção.
Com um repertório pensado para criar proximidade e interação com o público do festival cascalense, a Orquestra conduziu os milhares de espetadores numa viagem pelos grandes temas da canção nacional, celebrando a riqueza cultural e musical do país. Dos clássicos intemporais, aos temas contemporâneos, cada interpretação foi recebida com entusiasmo e aplausos, num ambiente de comunhão entre músicos e público. Durante mais de duas horas, ouvimos canções simbólicas como "E depois do Adeus" e a "Desfolhada", O fado de Mariza com "Ó Gente da Minha Terra" e de Carlos do Carmo com o icónico "Lisboa, Menina e Moça", ou, ainda, "Vinte Anos" de José Cid que como disse o Maestro Lalov " Estas são músicas que se ouvem hoje e daqui a mais 20 anos".
Rui Veloso, OS Xutos e Pontapés, Trovante e Delfins foram algumas das bandas homenageadas, a par de artistas cujas canções marcaram os portugueses. como António Variações e, mais recentemente, Carolina Deslandes e Salvador Sobral.
O concerto terminou em apoteose, com o tradicional fogo de artifício a iluminar o céu da Baía de Cascais, momentos que vão perdurar na memória de todos e que fazem das Festas do Mar, mais do que um festival de música, é a afirmação do que diz a canção: "É muito mais aquilo que nos une, do que aquilo que nos separa".
"Este foi mais um grande desafio que Cascais nos fez e estou muito feliz, assim como todos os músicos, com o resultado. Aliás, viu-se a felicidade em palco, com todos a cantarem, a falarem do significado pessoal das músicas, e até dançámos. Fizemos tudo o que era permitido em palco. E o público, mais uma vez foi maravilhoso, acompanharam-nos em todo o concerto. Foi uma noite fantástica", referiu o Maestro, minutos após sair do palco.
A “banda da casa” espalhou cumplicidade na Baía
A celebrarem 35 anos de carreira e uma identidade profundamente enraizada em Cascais, os Ténis Bar são presença praticamente obrigatória no cartaz do evento, sendo já considerados por muitos como “um clássico das Festas do Mar”. Após uma ausência de alguns anos, este foi um regresso muito esperado pelos fãs. Liderados pelo carismático vocalista Tozé, o grupo voltou a fazer vibrar milhares de pessoas, com a habitual energia e cumplicidade com o público.
Entre os temas mais emblemáticos não faltaram “Pirata”, que continua a ser um hino incontornável das Festas do Mar, “Por Ti”, cantada em uníssono pelos presentes, e “Marginal”, tema que evoca os verões cascalenses. Mas, como é apanágio dos Ténis Bar, a viagem prosseguiu pelos anos 80, 90 e década de 2000 com os icónicos "Jump" de Van Halen, "Eye of the Tiger" dos Survivor ou "Maria" de Blondie, entre muitos outros temas nacionais e internacionais que vão passando de geração em geração, como se viu com a presença de muitas famílias, dos avós aos netos, numa comunhão de que só a música é capaz de proporcionar.
Para Tozé, vocalista da banda, o concerto representa muito mais do que uma atuação musical: “Os Ténis Bar têm contrato eterno com as Festas do Mar. Esta é a nossa casa e o nosso público. Cascais está na nossa música e nas nossas vidas.”
A cumplicidade entre banda e comunidade fez-se sentir ao longo de todo o espetáculo, marcado por momentos de grande interação, com o público a cantar, dançar e reviver histórias partilhadas.
"Este é um espetáculo que nos vai inspirar por meses e meses. Estamos verdadeiramente na nossa casa, no nosso mar, com as nossas gentes", acrescentou Tozé.
Rui Remix transformou a Baía numa longa pista de dança
Mas, a tarde tinha começado da melhor forma com o som inconfundível de Rui Remix, a abrir o Palco Cascais. Com uma carreira de 45 anos dedicada ao DJing e à divulgação musical, o artista trouxe a sua mestria para a Baía, transformando o icónico espaço numa verdadeira pista de dança.
Fiel ao seu estilo, Rui Remix combinou novidades com clássicos que marcaram gerações, criando uma atmosfera de festa com um toque "old school" que contagiou o público. Reconhecido como uma figura incontornável da noite portuguesa, o DJ provou, mais uma vez, a sua capacidade de animar multidões e inspirar novas tendências musicais. Um hino à diversidade e à celebração da música.
Os vencedores do "Talenta-Te" trouxeram o futuro da música portuguesa ao Palco Super Bock.
Se há dias especiais em que o Palco Super Bock dá voz ao talento que se quer impor no panorama da música portuguesa, este domingo foi um deles.. Na edição 2025 do concurso "Talenta-te", promovido pela Câmara Municipal de Cascais e pela Cascais Jovem, os vencedores Mafalda Costa e Diogo Oliveira conquistaram o público e o júri na FIARTIL. Esta tarde, os dois artistas voltaram a convencer o público das Festas do Mar. Cada um no seu estilo muito próprio, Mafalda e Diogo trouxeram energia, originalidade e sensibilidade a um palco dedicado a dar visibilidade a novas vozes e a novas sonoridades. O público acorreu em força para apoiar os jovens artistas que apresentaram originais muito aplaudidos, a par de versões próprias de músicas que os inspiram. Com a luz da tarde a declinar no mar em fundo, este é o cenário perfeito e descontraído, onde começa a concretização dos sonhos de muitos jovens talentos.
Comunidade Educativa dá início ao ano letivo 2025/2026










O Parque Marechal Carmona acolheu, no dia 5 de setembro, a sessão de Boas-vindas à Comunidade Educativa, iniciativa que assinalou o arranque do ano letivo 2025/2026 em Cascais.
O encontro reuniu representantes da rede de ensino, associações de pais, parceiros educativos e funcionários, num momento de partilha que combinou balanço do trabalho realizado, apresentação de perspetivas para o novo ano letivo e momentos culturais e artísticos.
A manhã abriu com uma apresentação de dança da Art Lab, a que se seguiu um espetáculo de improviso protagonizado por Ricardo Karitsis e Paulo Cintrão, que trouxe dinamismo e criatividade à plateia.
Seguiu-se um conjunto de workshops dinamizados por recursos locais, que convidaram à descoberta de diferentes áreas, desde a sustentabilidade à culinária. Entre os destaques, atividades como “Parque sobre Azul”, “Rôbisco”, “RIO – Decoração de Barco”, “Ao Mar – Embarcação Estou p’ra Ver”, “OHficina” e “Lancheira Criativa”, dinamizada por Teresa Horta Colaço, sempre com recurso a produtos da horta do Brejo das Terras de Cascais, sublinhando a importância do aproveitamento dos recursos locais.
Num ambiente de proximidade, reflexão e convívio, a comunidade educativa teve oportunidade de reforçar laços e alinhar prioridades para o ano letivo que agora começa.
O encontro terminou com um brunch partilhado e com o tradicional gelado Santini, símbolo de celebração coletiva.
Mais do que um evento de arranque, esta ação reafirma Cascais como um território educativo que valoriza a participação de todos, aposta na inovação e promove uma escola inclusiva, preparada para responder aos desafios do futuro.
CMC | AMM | AG
Finalizado o projeto “InSERvir”





O projeto “InSERvir” assinalou o seu final nesta sexta-feira, 5 de setembro, com um encontro que juntou, na Quinta da Alagoa (Carcavelos), os vários intervenientes desta iniciativa, numa colaboração entre a Câmara Municipal de Cascais e o Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. O projeto teve como objetivo reforçar a qualificação dos profissionais que atuam junto de pessoas em situação de maior vulnerabilidade social, tendo evolvido 81 técnicos da área social do concelho de Cascais, ao longo de 15 meses.
“O objetivo foi o de trazer um modelo, que é um modelo que vem da teoria, da ciência e, portanto, da academia, com três profissionais investigadoras e formadoras, que pretende conseguir desenvolver uma forma de estar apreciativa e orientada para as soluções”, referiu Helena Marujo, docente do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. “A metodologia aplica-se aos próprios profissionais e à maneira de intervir com as pessoas individuais, os cidadãos, as famílias, e as comunidades. Tudo é feito sempre a partir da identificação daquilo que há de melhor em cada um de nós, que há de virtuoso, que há de mais forte, de mais potencial, como ponto de partida, para depois trazer a transformação e as respostas para a vida de cada um”, acrescentou a docente.
O foco deste projeto assentou na capacitação para a mudança positiva, na ativação da esperança enquanto dimensão psicológica de ação e no fortalecimento de políticas públicas centradas na coparticipação do cidadão, na mobilização comunitária e na valorização das potencialidades dos territórios e dos seus protagonistas, incluindo os mais vulneráveis. A iniciativa inscreve-se numa lógica de apoio técnico-científico à inovação das práticas de intervenção social municipal, nomeadamente no reforço da qualificação dos profissionais que atuam junto de pessoas em situação de vulnerabilidade.
O projeto “InSERvir” distinguiu-se por uma forte intencionalidade metodológica, baseada em fundamentos interdisciplinares da Psicologia Positiva, do Serviço Social, da abordagem sistémica e da política social crítica. Propôs-se não apenas intervir sobre as práticas existentes, mas cocriar, com os profissionais, um modelo de atuação centrado no reconhecimento das forças já presentes, no desenvolvimento de competências para a esperança e na afirmação de uma cultura organizacional apreciativa, reflexiva e colaborativa.
CMC | DG | TJ | LB
Cascais lança Plano Local de Saúde 2025-2030












Cascais apresentou, no dia 3 de setembro, no Centro Cultural de Cascais, o Plano Local de Saúde 2025-2030, um instrumento estratégico que define as prioridades do concelho nesta área para os próximos cinco anos. O documento resulta de um processo participado, que envolveu cidadãos, profissionais de saúde e instituições locais, conjugando a visão da comunidade com dados epidemiológicos e evidência científica.
O Plano identifica desafios prementes como as desigualdades no acesso aos cuidados de saúde, a falta de habitação adequada, os baixos rendimentos, a perda de poder de compra, bem como fenómenos de criminalidade e violência. Para responder a estas questões, foram estabelecidos eixos estratégicos que passam pela promoção da saúde e prevenção da doença, pela intervenção integrada nas situações de doença, pela redução das desigualdades, pela criação de ambientes mais saudáveis e sustentáveis e por uma governação participativa e intersetorial.
Entre as metas a alcançar até 2030, destacam-se a redução da mortalidade associada a doenças crónicas e a infeções evitáveis, o reforço da cobertura vacinal e dos rastreios oncológicos, a diminuição do excesso de peso e do consumo de tabaco, bem como a promoção da atividade física, em especial, entre as crianças.
Alinhado com o Plano Nacional de Saúde 2030 e com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, o PLS Cascais 2025-2030 afirma-se como uma ferramenta essencial para orientar políticas locais, reduzir desigualdades e promover o bem-estar da população. A sua construção foi possível graças ao trabalho conjunto da Unidade Local de Saúde de Lisboa Ocidental, E.P.E., do Hospital de Cascais Dr. José de Almeida, da Unidade de Saúde Pública Amélia Leitão e da Câmara Municipal de Cascais, reforçando o compromisso de todos em assegurar melhores cuidados de saúde para toda a comunidade.
CMC | TL | LB | BC
Procissão em homenagem a Nossa Senhora dos Navegantes
Por terra e por mar, a Procissão em homenagem a Nossa Senhora dos Navegantes, é um dos pontos altos das Festas do Mar. Ou não fosse Cascais terra de reis e pescadores.
Este ano, a festa religiosa decorre dia 7 de setembro, pelas 15h00, altura em que pescadores, varinas, familiares e amigos agradecem a Nossa Senhora dos Navegantes as graças concedidas e pedem ajuda divina por aqueles que na faina buscam o sustento de cada dia.
As sereias das embarcações engalanadas a preceito, cada uma com seu andor, anunciam a presença em força, por mais um ano, numa procissão que atrai centenas de crentes.
A procissão conta, como sempre, com o apoio das associações de pescadores de Cascais que, neste dia, disponibilizam as suas embarcações para navegar entre a Baía e a Guia, levando a bordo todos quantos manifestem o desejo de participar na procissão.
Saiba tudo sobre as Festas do Mar 2025 aqui.
Bárbara Bandeira ilumina noite de domingo nas Festas do Mar
























Bárbara Bandeira marcou o quarto dia das Festas do Mar 2025, num programa que tem enchido a Baía de Cascais de música, cultura e emoção. Foi um dia vivido intensamente, com atuações que celebraram o talento emergente da música portuguesa, numa paisagem única com o mar como pano de fundo.
Barbara Bandeira iluminou a noite na Baía
A noite deste domingo, dia 31, terminou com a atuação de Bárbara Bandeira, que encantou milhares de pessoas com os seus grandes êxitos e uma presença magnética. A cantora que atuou pelo segundo ano consecutivo no palco virado para o Atlântico deu ao concerto uma atmosfera única, onde a música, o mar e a energia do público se fundiram num espetáculo inesquecível.
“Para mim, cantar em Cascais é sempre uma alegria gigante. Não só porque tenho aqui os meus amigos todos, porque é um concerto perto, mas porque de facto o público é sempre maravilhoso e fiquei mesmo muito feliz. Já tenho vontade de voltar cá mais vezes”, disse a cantora em entrevista exclusiva para a Câmara Municipal de Cascais.
Após ser questionada sobre a possibilidade de viver neste concelho, a cantora respondeu: “gostava muito de ter uma casa aqui. É uma zona que me apaixona muito, e adoro o Guincho. No geral sinto me muito bem aqui, portanto, assim que houver a oportunidade tenho de procurar mais casas e ver se consigo vir para cá viver”, e ainda salientou que é a segunda vez que vem cantar neste palco, e mantem o desejo de cá voltar para uma terceira vez.
Os Vizinhos trouxeram o pôr do sol
Com o pôr do sol a pintar a Baía, os Vizinhos tomaram conta do palco Cascais e ofereceram um concerto vibrante, onde a proximidade entre a banda e o público foi o fio condutor. As canções da banda alentejana, “Pôr do sol” e “Pobre Ex-Namorado”, foram êxitos que embalaram os presentes num ambiente descontraído e festivo.
Com quase 10 milhões de visualizações nas plataformas digitais, a banda reuniu uma maré de gente para os ver, “Podemos descrever este concerto como inesquecível. As Festas do Mar é mesmo um mar de gente, e estamos muito contentes porque esperávamos, e estávamos com muitas expectativas que foram excedidas. Sem dúvida dos melhores concertos até agora”, segundo palavras dos próprios artistas.
Esta foi a estreia do conjunto de Évora, em Cascais, onde presentearam a plateia com dois novos singles ainda por sair, um deles chama-se “Casar é para esquecer” e após serem questionados se Cascais é para casar, os artistas disseram: “Cascais é para casar, e com certeza todos os dias”.
Sofia Hoffmann abriu o Palco Cascais
Às 19h, foi a vez de Sofia Hoffmann abrir o Palco Cascais, num concerto elegante e envolvente que cruzou o jazz, o pop e as sonoridades do mundo. A sua voz serena e interpretação sofisticada conquistaram o público num fim de tarde bastante tranquilo.
Estreia de Carlota Ulrich ao vivo no Palco Super Bock
A tarde arrancou com um momento especial: o primeiro concerto ao vivo de Carlota Ulrich, que subiu ao palco Super Bock às 18h. A jovem cantora apresentou o seu single, “Para Hoje Te Dizer Olá”, e ainda aproveitou o momento para apresentar a sua nova música “Não era por aqui”, que segundo a cantora irá sair em meados de setembro.
Carlota reuniu um vasto público, e contou com a participação de duas convidadas especiais para duetos em momentos distintos, entres elas Elisa e Carolina de Deus. Uma atuação emotiva e intimista que revelou o seu talento promissor.
As Festas do Mar continuam na próxima quinta-feira, dia 4 de setembro, com Richie Campbell, João Só e Bianca Barros a atuar no Palco Cascais, que prometem manter viva a tradição, a alegria e a partilha que fazem deste evento um dos mais emblemáticos do verão em Cascais.
Cascais convida toda a comunidade a continuar a celebrar a música e a cultura nestes dias de festa.
CMC | GN | RP | CT
Festas do Mar: 40.000 encheram a Baía de Cascais

























Neste terceiro dia das Festas do Mar, cerca de 40.000 pessoas assistiram aos concertos da dupla António Zambujo & Miguel Araújo e dos Capitão Fausto. Um sábado para criar memórias entre gerações.
Com a dupla Miguel Araújo & António Zambujo nunca se sabe o que vai acontecer. O duo que conquistou Portugal, quando realizaram o feito inédito de esgotarem 28 concertos nos Coliseus de Lisboa e Porto, torna cada espetáculo único e irrepetível. Com o fator surpresa na manga, as expetativas do público que também esgotou a Baía de Cascais, estavam ao rubro.
Foi o primeiro concerto ao ar livre do duo no seu registo intimista de duas vozes e duas guitarras. “Estavamos muito expectantes e com algumas dúvidas em trazer este espetáculo a Cascais, pois nunca o tinhamos feito num festival. Estamos habituados a salas fechadas e gente sentada, não sabiamos como iria correr. Erámos só os dois contra milhares. Mas, ainda bem que aceitámos o desafio. O público de Cascais surpreendeu”, afirmou Miguel Araújo, momentos após o concerto.
Logo de inicío, o público ficou, por momentos, em silêncio, surpreendido por um dos mais poéticos começos de concerto nas Festas do Mar. Aproveitando o cenário natural da Baía de Cascais, ao som do icónico fado "Foi Deus" de Amália Rodrigues, António Zambujo surgiu de barco vindo do mar. Enquanto isso, Miguel Zambujo tocava na varanda do Hotel Baía. Depois deste começo visual e musicalmente inédito, no Palco Cascais não houve cenários grandiosos, nem arranjos complexos. Apenas a música pela música. E foi nesse despojamento que aconteceu a beleza: cada acorde, cada palavra e cada silêncio encontraram eco num público que se deixou conduzir por duas das vozes mais amadas pelos portugueses. Entre êxitos próprios, canções que se tornaram parte da identidade conjunta de Zambujo & Araújo e versões inesperadas de clássicos do cancioneiro popular português e brasileiro, tudo soou íntimo, único e irrepetível.
Houve espaço para riso e emoção, para a delicadeza de uma balada e a energia de um refrão cantado em uníssono com milhares de vozes. Nesta noite mágica, a Baía inteira transformou-se num coro espontâneo. O público vibrou com esta cumplicidade tão rara, feita de humor, improviso e autenticidade, que transforma cada espetáculo num encontro íntimo entre artistas e ouvintes. Num tempo em que estamos rodeados de estímulos e grandes produções, o reencontro com o essencial emocionou o público: duas guitarras, duas vozes, e a emoção partilhada. “Nem o sabemos fazer de outra forma”, confessou António Zambujo.
Para Bernardo Corrêa de Barros, presidente do Turismo de Cascais, a aposta em Cascais e no público de Cascais está ganha, ao desafiar o António Zambujo e o Miguel Araújo a trazerem o seu espetáculo. concebido para salas fechadas, para o ar livre. “Ainda bem que eles aceitaram. Estão de parabéns as 40.000 pessoas que assistiram e fizeram deste concerto um dos melhores em mais de 20 anos de Festas do Mar”, acrescentou o mentor da versão mais recente do festival cascalense que começou por ser a "Festas dos Pescadores de Cascais", com primeira edição em 1964.
Muito depois do concerto terminar, muita gente na rua ainda cantarolava icónicas canções como “Vem Comigo Ver os Aviões”, “O Pica das Sete” ou “Cabecinha no Ombro”. Um sábado à noite que ficará, assim, gravado na memória de quem esteve presente, porque ninguém saiu dali igual a como entrou.
Cascais ficará para sempre na “Boa Memória” dos Capitão Fausto
Ainda era cedo, e a Baía de Cascais já mostrava sinais da enchente que viria a criar uma impressionante moldura humana nesta terceira noite do festival mais próximo do Atlântico. Naturais de Lisboa e a tocar para os seus “vizinhos”, os Capitão Fausto puseram o público a cantar e a dançar, e terminaram a sua estreia nas Festas do Mar a admitir que se sentiam a tocar em casa. “Cascais chamou muito, e chamou bem! Foi um concerto muito divertido, sentimos que as pessoas estavam muito próximas,” garantiu Domingos Coimbra, baixista da banda.
As expectativas da banda eram elevadas, mas, após o concerto, rapidamente perceberam que esta noite seria para repetir: “A expectativa era alta e foi superada e, portanto, gostávamos de agradecer à Câmara Municipal, gostávamos de agradecer às Festas do Mar por nos convidarem. Esperamos ser bem-vindos mais vezes,” expressou o vocalista Tomás Wallenstein.
Com um concerto que passou pelos vários discos do grupo, foram êxitos como “Santa Ana”, “Amanhã Tou Melhor” e “Amor, A Nossa Vida” que puseram sorrisos na cara de quem assistia entusiasmadamente a esta estreia no festival.
Cascais tem “Boa Memória”, e o concerto dos Capitão Fausto nas Festas do Mar será difícil de esquecer, tanto para o público, como para a banda: “Ficamos com uma memória incrível deste sítio, uma Baía incrível, tocámos naquele momento que gostamos muito, que é o pôr do sol e acabamos de noite. Foi muito bonito, muita gente a cantar as músicas, e ficámos muito contente,” confirmou Manuel Palha, guitarrista.
Filipe Gonçalves leva energia e carisma à Baía de Cascais
Neste terceiro dia de festival, coube a Filipe Gonçalves, a abertura do Palco Cascais. O artista português, conhecido pela sua carreira multifacetada e pela fusão de soul, funk e R&B, trouxe ao público uma atuação intensa e cheia de personalidade, que combinou o seu repertório de sempre com novos temas que celebram duas décadas de carreira.
Desde cedo, a Baía começou a encher-se e Filipe Gonçalves não dececionou, cativando os presentes com a sua energia contagiante, a versatilidade vocal e o carisma que o têm destacado na música portuguesa contemporânea. Entre temas do seu álbum A.M.O.R. e canções que marcaram a sua trajetória, o concerto foi uma verdadeira viagem musical que combinou emoção, ritmo e boas memórias para várias gerações.
Os MANILA levaram a sua sonoridade única ao Palco Super Bock
A banda portuguesa MANILA subiu este sábado ao Palco Super Bock, na Cidadela de Cascais, e conquistou o público com a sua mistura singular de soul, R&B, jazz, indie pop e funk.
“Este convite para vir a um grande festival como as Festas do Mar, é um passo muito importante para os Manila porque queremos conquistar novos públicos e crescer enquanto banda. Este foi o maior palco em que já atuámos e foi uma experiência fantástica. Não consigo eleger um só momento alto do concerto. Adorei aqui estar do princípio ao fim”, referiu Carmo Braga da Costa, momentos após sair do palco e ainda com a emoção a brilhar no olhar.
Formados em 2022, a partir de um trio nascido na escola de jazz Luís Villas-Boas, os MANILA apresentam-se hoje como um quinteto composto por Carmo Braga da Costa (voz), Gerard Torres (teclados), Ricardo Pedrosa (baixo), Zé Lobo da Costa (bateria) e João Serra (guitarra). No concerto, em Cascais, mostraram a força do seu primeiro trabalho, o EP “Domingo à Tarde”, editado em novembro de 2024, que já lhes valeu reconhecimento pela originalidade das composições e pela intensidade interpretativa da vocalista.
Entre temas como “Estas Ruínas”, de ritmo contagiante, e a introspetiva “Dalila”, dedicada à bisavó de Carmo, o público foi levado numa jornada musical onde o existencialismo, o amor e a solidão se transformam em histórias cantadas com alma.
Com um som que alia nostalgia e frescura contemporânea, os MANILA confirmaram em Cascais porque são uma das propostas mais promissoras da nova música portuguesa.
Rui Veloso pôs a Baía de Cascais a cantar nas Festas do Mar























Noite de regressos na Baía de Cascais, com três concertos no Palco Cascais de artistas que já bem conhecem a moldura humana das Festas do Mar. Nesta sexta-feira, 29 de agosto, Rui Veloso, Carolina de Deus e os Duque Província pisaram o Palco Cascais, e Simão Correia estreou-se no Palco Super Bock.
Rui Veloso transforma Baía numa sala de karaoke a céu aberto
Rui Veloso já conhece bem o palco das Festas do Mar, tendo marcado presença no festival mais próximo do Atlântico várias vezes. Desta vez, o regresso a este palco foi rápido, uma vez que fez parte do cartaz da edição de 2024, mas, para o artista, é sempre um prazer tocar na nossa Baía.
“Eu gostei mais do espetáculo este ano. Este ano recompensou-me o ano passado. Acho que foi um concerto ótimo, adorei estar aqui, foi maravilhoso, correu muito bem, a voz, o som, estava tudo ótimo,” disse Rui Veloso.
Com um alinhamento todo conhecido do público, há momentos especiais entre quem está na plateia e quem está em cima do palco. “Realmente, há momentos extraordinários, como “A Paixão”, é um momento incrível de comunhão. Ali é que é mesmo como se eu estivesse no meio deles [do público], e eles estivessem todos em cima do palco,” revelou.
Temas como “Chico Fininho”, “Não Há Estrelas no Céu” e “Primeiro Beijo” colocaram o público da Baía de Cascais, que se estendia do palco até ao Palco Super Bock, enchendo as ruas por completo, a cantar em uníssono todas as palavras, mostrando que “muito mais é o que nos une, que aquilo que nos separa.”
As músicas e canções, apesar de serem já clássicos, continuam a despoletar diferentes sentimentos e emoções nas pessoas que acompanham o artista nos seus concertos. “Isto é muito recompensador para mim (…) todos estão a viver as letras estão, então, como dizes e muito bem, cada qual a ter a sua interpretação da música, que é uma coisa maravilhosa,” concluiu o artista.
Carolina de Deus regressa às Festas do Mar num concerto cheio de emoção
O segundo concerto do Palco Cascais ficou à responsabilidade de Carolina de Deus. Também ela uma repetente deste palco, a sua ascensão enquanto artista permitiu-lhe trazer um espetáculo diferente e, com isso, uma plateia ainda maior.
“Foi inacreditável. Eu acho que já tinha uma suspeita de que ia ser mesmo bom, porque trago um formato novo. A primeira vez que cá vim ainda estava a começar,” confirmou a artista lisboeta, que explicou o significado especial de ver o público crescer: “Eu acho que ver uma multidão outra vez e deu me assim uma força para confiar naquilo que ando a fazer depois dos outros anos.”
“Talvez” e “Lembras-te de Mim?” foram algumas das canções que o público, que já ia enchendo a Baía de Cascais, cantou em conjunto com a artista, num concerto emocionante. Uma ajuda que, a par do mar, Carolina de Deus revelou ser imprescindível para um bom concerto. “Torna tudo muito mais fácil. É isso e é a energia do espaço, do sítio, das pessoas, o palco também é incrível, portanto é o sítio perfeito.”
“Prata da Casa” abre o Palco Cascais na segunda noite do festival
Tocar em casa é sempre uma experiência única, e os Duque Província que o digam. Já o tinham feito em 2022 e, neste segundo dia de Festas do Mar, voltaram a pisar o palco mais próximo do Atlântico.
Desta vez, o público também cresceu, dando uma energia diferente às canções que a banda cascalense tinha para apresentar. A banda passou por temas antigos, sempre num registo de muito boa onda e boa disposição, antes de fechar o concerto com o mais recente êxito “Linkedin”, que pôs o já composto público a cantar e a dançar.
Com músicas como “Tempo sem ti” e “Prata da Casa”, os Duque Província voltaram a fazer seu o Palco Cascais, mostrando mais uma vez a qualidade dos novos talentos musicais que vão nascendo em Cascais.
Histórias de Simão Correia animam o Palco Super Bock
O palco dedicado aos jovens talentos e nomes emergentes da música nacional, voltou a contar com uma atuação bem-disposta e com uma energia contagiante. Desta vez, foi Simão Correia que aproveitou este início do segundo dia do festival para apresentar autênticas histórias cantadas ao público que se reuniu junto à Cidadela de Cascais no Palco Super Bock.
“Primavera” e “Hipnopedia” são os dois singles já lançados pelo cantautor, mas canções como “Dondocas” e “Nota Sol” vão rapidamente fazer parte das playlists do público.
Para o jovem artista, este concerto foi uma estreia em várias formas: “Nunca tinha tocado junto ao mar, e acho que é um privilégio que poucos têm. Gostei imenso, o público aderiu imenso. Conhecia algumas caras, outras não eram conhecidas, fiquei satisfeito. Estava cheio.”
As Festas do Mar continuam amanhã, num dia em que a Baía de Cascais se vai transformar num Coliseu ao Ar Livre.
Saiba tudo sobre as Festas do Mar 2025 aqui.
CMC | DCG | BN | JM
Vindimas continuam no Mosteiro de Santa Maria do Mar














O Mosteiro de Santa Maria do Mar, em Carcavelos, recebeu esta sexta-feira, dia 29 de agosto, a segunda vindima deste ano. O relógio marcava 08h00, quando os 80 voluntários participantes iniciaram a colheita das castas Galego Dourado e Arinto, que resultou em cerca de 3,5 toneladas de uvas para a produção do tradicional e generoso Vinho de Carcavelos.
“Eu sou residente aqui no concelho de Cascais e tenho aqui as hortas no Mosteiro e achei engraçada a iniciativa. Daí querer experimentar e ver como é que é isto de fazer as vindimas”, explicou Luciana Monteiro, umas das voluntárias que participou na colheita de hoje. Já José Maria, outro dos voluntários, afirmou que a razão de participar nesta vindima, para além do gosto pela atividade e pelo produto final, é o convívio. “Está tudo alegre, está tudo feliz, parece-me que anda tudo contente”, afirmou.
Além dos voluntários, esta iniciativa contou com a participação de Nuno Piteira Lopes, vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, Frederico Nunes, vereador da autarquia, e Luís Capão, diretor municipal de Ambiente e Sustentabilidade e presidente do Conselho de Administração da Cascais Ambiente.
A vinha do Mosteiro de Santa Maria do Mar, com 2,7 hectares, é explorada em modo biológico e regenerativo e tem registado um crescimento anual na produção. Desde 2021, já foram colhidas mais de 20 toneladas de uvas, transformadas em mais de 16 mil litros de vinho em barrica.
“Nestas vindimas, destacamos a identidade de abertura à população que é, efetivamente, o mais importante”, sublinhou Nuno Maranha, das Terras de Cascais.
CMC | DG | RP | AG
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